segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Malaysia Airlines soma prejuízo de US$ 2 milhões por dia com voos vazios

Aumento na comissão de agentes de viagens e promoções de passagens para os clientes apontam que a situação financeira da Malaysia Airlines piora a cada dia; nas redes sociais, clientes postam fotos de voos vazios


Após protagonizar dois dos piores desastres aéreos de 2014 – em um dos quais a aeronave ainda está desaparecida – a Malaysia Airlines está somando prejuízos diários de US$ 2,16 milhões por voos zarpando com boa parte das poltronas desocupadas. A cifra foi apontada pelo professor da Universidade de Howard, Oliver McGee. Segundo ele, apenas as operações representam US$ 1,6 milhão por dia em perdas.

“Linhas aéreas internacionais operam de forma viável na indústria como um negócio de cinco dias de dinheiro disponível para os trabalhos. Com essa enorme taxa de prejuízo, a transportadora aérea da Malásia luta para sobreviver, enquanto as reservas continuam a cair”, escreveu o professor em seu perfil no LinkedIn.

Em março, o voo 370 da Malaysia Airlines que ia de Kuala Lumpur para Pequim desapareceu com 12 tripulantes e 227 passageiros a bordo. Até hoje o que aconteceu com a aeronave é um mistério, já que não foram encontrados vestígios ou destroços no oceano.

Em julho, o voo 17 foi alvejado por um míssil enquanto sobrevoava uma região da Ucrânia que vive um conflito separatista com a Rússia. Ao todo, 283 passageiros e 15 tripulantes morreram no ataque.

De acordo com o site de notícias australiano News.com.au, a Malaysia Airlines aumentou a comissão para agentes de viagens de 6% para 11% para que eles conseguissem reservar mais assentos nas aeronaves.

Os descontos para os clientes também estão mais agressivos: um voo entre Kuala Lumpur e Pequim, por exemplo, custa cerca de US$ 500 em outras companhias aéreas, enquanto a MA vende assentos por apenas US$ 238.

No início de agosto, a empresa de investimentos Khazanah Nasional, que detém parte da Malaysia Airlines, anunciou que tem planos de ampliar a participação na companhia para 31%. Apesar de nada ter sido divulgado oficialmente, o plano seria mudar o nome e promover uma completa reestruturação da marca.




Fonte: Administradores


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