quinta-feira, 30 de junho de 2016

4 características dos milionários que você deveria aplicar na sua vida




1. Frugalidade

Uma das características mais importantes de vários milionários é a frugalidade (simplicidade) como estilo de vida. O megainvestidor da Bolsa de Valores americana, Warren Buffett, vive na mesma casa desde 1958 (mesmo não sendo nenhuma mansão) e seus pratos favoritos são hambúrguer, pipoca e sorvete de chocolate acompanhado de Cherry Coke (Coca-cola sabor cereja, não é vendida no Brasil). Champagne e caviar não constam da lista.

William Danko e Thomas Stanley, autores do livro “O Milionário Mora ao Lado”, dedicaram um capítulo inteiro do livro à simplicidade de hábitos e costumes dos milionários, destacando que menos de 1% dos milionários americanos gasta com roupas, carros ou outras coisas caras. A maior parte deles usa roupas baratas, compradas em lojas de departamentos, e não tem sequer carro do ano.

Dessa maneira, podemos ver que a frugalidade é uma das características mais relevantes de um milionário: eles jamais gastam mais do que ganham, valorizam o dinheiro e não gastam com coisas supérfluas. E essa é, felizmente, uma qualidade relativamente fácil de ser incorporada por qualquer pessoa.

2. Trabalhar muito

Valorizar o que fazem e trabalhar demais, esta é a segunda característica dos milionários. A não ser que se tenha muita sorte para apostar na loteria e ganhar ou uma bela herança para desfrutar, o candidato a milionário conseguirá juntar seu dinheiro através do trabalho duro. E tanto para ganhar o dinheiro, como para fazê-lo render, é necessário muita dedicação e perseverança. Milionários geralmente trabalham de 10 a 12 horas por dia. Aquela ideia de uma rede na praia, sombra e água fresca até que é possível, mas apenas durante alguns dias do ano: no período de férias.

Mas é preciso ressaltar que o trabalho está longe de ser um fardo para as pessoas ricas: elas costumam fazer aquilo que realmente gostam, se sentem felizes e realizadas. E se sentindo realizado, não há outro caminho que não seja atingir a excelência, consequentemente ocorre a geração de dividendos, a curto, médio e longo prazo.

Outro detalhe é que mesmo após conseguir deixar a conta bancária cheia de dinheiro, os ricos continuam trabalhando e bastante. Vários deles ainda acham tempo para se dedicar a atividades voluntárias – Bill Gates é um dos exemplos mais famosos.

3. Aprendizado constante

Não adianta ganhar muito dinheiro, se você não souber administrá-lo. Aprender a investir é fundamental, de modo a sempre gerar mais renda, pois é isso que determinará o resultado final na conta bancária.

As pessoas ricas têm sim consultores, mas a decisão final de como aplicar e onde investir o dinheiro é somente delas – elas têm o entendimento de que devem ser precisas em suas decisões, para obterem lucros e minimizarem as perdas. E esse conhecimento é adquirido somente através de muitas horas de dedicação aos estudos. Cercar-se de pessoas bem-sucedidas também faz parte do processo, para aprender com elas.

4. Maturidade

Por fim, a quarta e última característica dos milionários estudados no livro “O Milionário Mora ao Lado”, é que a maioria deles, quando chega a esse patamar, está em torno de 40 a 50 anos. Logo, não é exatamente algo comum que as pessoas consigam ficar ricas ainda jovens.

Portanto, evite o pensamento de se sentir velho demais para começar a aplicar essas máximas em sua vida. Com esforço e dedicação você conseguirá atingir a tão sonhada independência financeira e poderá ter uma vida segura, mais livre e realmente focada naquilo que lhe dá satisfação.

Momento do Administrador, Victor Leitão - 30 de junho 2016.


quarta-feira, 29 de junho de 2016

10 segredos para se tornar uma mulher bem sucedida

Ser uma mulher bem sucedida pode ser, muitas vezes, assustador, pois envolve conflitos pessoais e decisões das quais nem sempre estamos preparadas para lidar.



Desde a adolescência, meu sonho sempre foi ser executiva, dessas que usam tailleur [terninho feminino] e salto alto, tomam muitas decisões em seu dia a dia e vivem com a agenda abarrotada de reuniões. Em minha cabeça, profissionalmente, não poderia existir mulher mais importante do que uma executiva, afinal, esta mulher estaria no topo do “Everest” profissional, mostrando-se assim uma vencedora na vida. 

O tempo passou e com muito empenho e dedicação acabei de certa forma me tornando aquilo que sempre sonhei, no entanto, de um jeito completamente diferente do que imaginei. Troquei o salto pelas botinas e a grande sala com vista panorâmica pelo canteiro de obras. Sou uma executiva da construção civil, o que muito me orgulha.

Talvez se alguém contasse para mim como o meu sonho seria realizado seria bem provável que eu soltasse uma sonora gargalhada e dissesse: Você só pode estar louco! Mas o fato é que nem sempre tudo ocorre exatamente como planejamos e, às vezes, isso é a melhor coisa que poderia nos acontecer.

Se antes em meus pensamentos uma executiva era aquela mulher que decidia tudo sozinha, hoje posso dizer que aprendi nos bastidores da vida que não é bem assim que a banda toca. Uma mulher solitária no ambiente profissional não vai muito longe, por isso é preciso contar com as pessoas ao seu redor. Também é importante ser a base para o sucesso profissional de outras pessoas, pois na vida profissional a reciprocidade é o melhor caminho para o sucesso.

E engana-se quem pensa que a vida de uma executiva é um mar de rosas. Se você acredita nessa história, sinto muito em ter de mostrar a você uma outra realidade. Se por um lado existe alguns fatores que podem ser bem atraentes, como status, ganhos financeiros e realização profissional, por outro lado tudo isso pode ter um alto preço que nem todas estão dispostas a pagar. E isso inclui sacrifício de tempo, disposição para estudar e muitos problemas internos e externos a serem resolvidos.

Vale lembrar também que na vida de uma executiva existe pouco espaço para glamour ou tudo aquilo que a gente vê em revistas, filmes ou novelas. Ser uma mulher executiva é, muitas vezes, assustador, pois envolve conflitos pessoais e decisões das quais nem sempre estamos preparadas para lidar.

Mas saiba que não existe satisfação maior na vida de uma pessoa do que aquela de olhar para si mesma e saber que você chegou exatamente no lugar em que gostaria de estar. 

Para te inspirar, compartilho a seguir alguns aprendizados que adquiri ao longo da minha carreira e que fazem a diferença no dia a dia. Vamos lá?   

Quem constrói sua carreira é você, não se convença do contrário

Pode ser que você escute muitos conselhos sobre qual caminho seguir, mas é preciso deixar claro que a palavra final é sua.

Tenha em mente que ninguém pode decidir algo por você, especialmente sobre sua carreira, pois é algo que você fará durante boa parte da sua vida.

Ter consciência de que você é responsável pelo seu próprio futuro evita que caia em belas enrascadas e que viva infeliz esperando sempre pelo próximo final de semana.

Foco no que importa

Sua vida profissional pode, muitas vezes, te oferecer mais distrações do que um parque de diversões.

São projetos sem retorno, ajuda sem propósito e tantas outras coisas que podem fazer com que você fique perdido no meio do caminho.

Por isso, ter foco no que importa para você torna-se não somente algo essencial, mas também vital para sua carreira. Saber o que faz e por que faz é a bússola que te norteia para resultados positivos.

Afinal, se tudo é importante, então, nada é importante, concorda?

Às vezes, você vai ser provada. Nessa hora, mostre o seu valor!

Ao longo da sua vida profissional você será testada. Mas não se assuste, é justamente neste momento que você deve mostrar seu valor para que possa crescer. Grandes executivas, muitas vezes, foram testadas, afrontadas e até mesmo contrariadas.

Adotar um posicionamento seguro e autoconfiante, cercando-se de bases e dados confiáveis são boas maneiras de mostrar o que pensa sem deixar espaço para que duvidem de seu potencial.

Acredite em você mesma! 

Vista-se como você gostaria de ser vista

Sei que este é um tema delicado, afinal, poderia soar até um pouco superficial dependendo da forma como for tratado. Mas antes que você possa tirar qualquer conclusão precipitada, deixe-me explicar.

Desde menina sempre procurei vestir-me de maneira muito próxima às executivas que idealizava. Mas sempre tive a consciência de que existem inúmeras possibilidades de se vestir bem sem ter que gastar muito dinheiro para isso.

O fato é que seu guarda-roupas pode, sim, dizer muito sobre você. E pensar sobre a mensagem que se quer passar torna-se fundamental em vários sentidos. Pode até ser que sua roupa não fale tudo sobre você, mas com certeza de uma forma ou de outra emite uma mensagem.

Portanto, esteja consciente de como quer ser vista e comece a investir também em seu guarda-roupas, afinal, ele é a expressão de você mesma. 

Seu ambiente de trabalho deve ser levado a sério, mesmo que de maneira leve

É preciso que você saiba que lugar de trabalho é lugar de trabalho. 

A afirmação parece óbvia, mas por incrível que pareça nem sempre é levada a sério. Ter consciência de que por mais informal que um local de trabalho possa parecer, mesmo assim deve ser considerado da maneira mais profissional possível. Faz uma grande diferença em sua vida.

E isso não significa que você deva se transformar em uma pessoa que não sorri e leva tudo ao pé da risca. Saiba que você pode e deve levar suas obrigações profissionais de maneira leve, até porque não há quem aguente tanta seriedade assim.

Saber que local de trabalho não é parque de diversões é crucial para que se consiga formar uma imagem coerente com a executiva que você pretende ser.

Você quer ser feliz ou ter razão?

Pode ser que nem tudo saia exatamente como você gostaria e aí cabe a você decidir: você quer ser feliz ou ter razão?

Tudo depende da análise que se faz da situação e do que você espera receber em troca. Pode ser que em alguns momentos valha a pena você deixar para lá e ser feliz, mas em outros talvez valha insistir naquilo em que acredita.

Tudo depende do quão resolvida a história ficará para você e se está disposta a aceitar as consequências de sua escolha. Afinal, não existe almoço grátis, espero que você saiba disso. 

Ajudar outras pessoas também faz parte de suas responsabilidades

Não é porque você tem um objetivo profissional que deve agir como um trator e passar por cima dos sonhos de outras pessoas. Ajudar o próximo em sua jornada profissional, além de fazer bem, te dá a oportunidade de se colocar no lugar da outra pessoa. A isso damos o nome de empatia.

Talvez agindo assim você possa ver a vida de outro ângulo e isso contribua para o seu crescimento, afinal, como dizia o "Tio Ben", do Filme O Homem Aranha: “com grandes poderes também surgem grandes responsabilidades”. Comece desde agora.

Siga em frente

É possível que ao longo do seu caminho você possa tropeçar algumas vezes.

Pode ser ainda que desses tropeços venham alguns tombos, isso é perfeitamente natural e você não será a única a levar uma rasteira da vida.

O grande segredo é a maneira com que você encara o que lhe acontece. Ficar lamentando pode não ser a melhor saída, choramingar aos quatro ventos as tragédias também não resolve muita coisa.

Arregace as mangas, utilize os insucessos como aprendizado e siga adiante. Independentemente das circunstâncias, não deixe que as pedras no caminho te impeçam de chegar até aonde você deseja.

Este é o segredo de mulheres que alcançaram o topo das suas carreiras.

Faça o que tem de ser feito

Sim há muito para ser feito e, justamente por isso, você deve arregaçar as mangas. Deixe de lado esse medo bobo de que não é capaz, isso se chama autossabotagem e é a pior coisa que poderia fazer a si mesma.

Talvez nem sempre o que precisa ser feito é algo que você goste de fazer, no entanto, tenha consciência de que isso te levará a um objetivo maior. Quando se sabe o que deve ser feito, você já tem meio caminho andado.

Seja uma mulher que abre passagem

Não é porque você chegou ao topo que deve olhar todo mundo de cima. Lembre-se sempre de onde veio e de todos os 'perrengues' que passou até chegar onde está hoje.

Seja grata a vida e retribua sendo uma mulher que ajuda outras mulheres. Abra passagem, ensine, forme sucessoras, acredito que esta seja a melhor maneira de demonstrar respeito a outras mulheres que virão depois de você. Seja ponte e não rochedo.

Eu acredito em você.

Momento do Administrador, Gisele Meter - 29 de junho 2016.


terça-feira, 28 de junho de 2016

4 motivos para não deixar seu dinheiro parado




1- Desvalorização

Com certeza, este é o principal motivo de deixar seu dinheiro parado ser algo extremamente insalubre para as suas finanças: a desvalorização. É claro que estamos em um período melhor do que aqueles em que as pessoas juntavam notas e moedas em potes, baús, e até embaixo de colchões. O que normalmente acontecia é que anos depois a moeda tinha mudado e aqueles papéis e peças metálicas já não possuíam valor algum.

Atualmente, o que ocorre é que mesmo o seu dinheiro estando em uma conta bancária, os rendimentos ao longo do tempo não acompanham os índices da inflação. Isso faz com que o seu dinheiro sofra perda de valor real após determinado período. O que, inclusive, passa despercebido para muitos poupadores, principalmente os mais inexperientes e conservadores.

2- Dinheiro parado na conta é sinônimo de prejuízo

Para citar um exemplo, em 2015 a poupança que é uma das principais formas do brasileiro guardar seu dinheiro em bancos, alcançou um rendimento de 8.07%, enquanto a inflação no período foi de 10,67%, fazendo com que o poupador perdesse 2,35% do seu poder de compra. Motivo mais do que suficiente para buscar formas mais eficazes de investir.

Atualmente, dinheiro na poupança = dinheiro parado.

3- Não gera oportunidades de lucro

Deixar de monitorar as melhores formas de investir faz com que você deixe de aproveitar algumas chances de fazer com que seu dinheiro renda através das opções mais adequadas para aquele momento, e de acordo com o seu perfil de investidor.

Para citar alguns exemplos, é comum que a poupança tenha seus dias de glória assim como os de decadência de tempos em tempos, que o mercado de ações tenha seus períodos de altos e baixos, que os fundos multimercados se demonstrem boas opções de acordo com as previsões, assim como exista negativismo dos economistas quanto ao futuro em determinados períodos, entre outras situações do mercado financeiro.

Isso demonstra que o dinheiro não deve ficar parado, mas sim acompanhar tendências de maneira bem estudada, para que ele se mantenha sempre rendendo.

4 – Capital investido em imóveis também pode ser dinheiro parado

Esta dica é principalmente direcionada aos novos investidores. Segundo o quadro atual, o valor dos aluguéis residenciais e comerciais têm sido reajustados abaixo do valor da inflação há algum tempo. Ainda existe o agravante da deterioração que o imóvel sofre em função do tempo, o que na maioria dos casos é de responsabilidade do proprietário.

Portanto, neste cenário, esta é mais uma forma de dinheiro parado que deixa de gerar lucro, sendo melhor que fosse investido em outras formas existentes no mercado, mais rentáveis e tão seguras quanto.

Como encontrar a melhor opção?

Primeiramente, o ideal é que você defina qual é perfil de investidor, levando em consideração a quantidade de dinheiro a ser investido e por quanto tempo poderá abrir mão daquele valor. Ou seja, você precisa pensar se realmente não precisará daquele capital em um período curto e também do quanto está disposto a se arriscar em mercados menos seguros, como o de ações, por exemplo.

Definidos esses parâmetros, o negócio é acompanhar com atenção os indicadores econômicos ou até contar com alguma consultoria profissional, de forma a escolher as aplicações certas e fazer com que seu dinheiro passe a “se mexer” e trabalhar para você da forma devida.

Momento do Administrador, Victor Leitão - 28 de junho 2016.


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como a paixão empreendedora pode acabar com seu negócio

Porque somente a paixão não sustenta um negócio por muito tempo.



Existem textos que são capazes de nos fazer pensar nas mais improváveis analogias e assim promover insights que talvez jamais seriam desencadeados de outra forma, foi isso que aconteceu comigo e é por esta razão que este texto foi escrito.

Recentemente li um texto de Ana Freitas, intitulado: “Como o mito do amor romântico pode arruinar sua vida amorosa” e é nesta leitura que me inspirei para trazer a você a reflexão sobre paixão e empreendedorismo.

E já que estamos no mês dos namorados, nada mais justo do que falar de amor. Talvez não aquele amor entre duas pessoas, mas aquele que se cria quando você decide empreender e transformar em realidade o projeto que nasceu de um sonho cultivado com tanto empenho. E justamente por isso, o que você vai ler agora, pode não ser algo tão romântico quanto se imagina, mas pode abrir sua mente para cultivar um relacionamento saudável, positivo e acima de tudo realista entre você e seu negócio.

Hoje se vê muito por aí, o discurso de empreendedores de palco que propagam que o melhor é ter paixão pelo seu negócio. Mas será mesmo? Se analisarmos a coisa de uma maneira mais crítica, sabemos que paixão é aquela coisa avassaladora que tem começo, meio e fim. Depois disso meu amigo, é preciso que você se vire nos trinta para dar conta de transformar aquilo em amor. É aquela hora que chamamos de “ou vai ou racha”. Quem tem um negócio, seja ele do tamanho que for, sabe do que estou falando.

E quando falo de amor ao negócio, não me refiro em sempre amar o que faz, muito menos ainda sobre aquela coisa romântica que vemos por aí, mas de algo que se pudéssemos traduzir de outra forma, no mundo dos negócios, chamaríamos de propósito.

Para explicar melhor o que digo, vou contar a você a experiência realizada pelo psicólogo Artur Aron, em 1997. Este psicólogo social, da Universidade Estadual de Nova York desenvolveu e publicou um estudo afirmando que seria possível fazer com que duas pessoas se apaixonassem uma pela outra em poucas horas, e assim, formulou um questionário com 36 perguntas direcionadas, onde bastando apenas responder a tais perguntas e: Shazan! Nasciam dois novos apaixonados.

O estudo ganhou a mídia em 2015 quando a colunista Mandy Len Catron do jornal The New York Times publicou uma matéria afirmando ter seguido o roteiro de perguntas em um encontro e se apaixonado pela pessoa.

Mas e o que esse estudo tem a ver com empreendedorismo? Tudo! Quer ver só?

A cada dia mais vemos discursos e mais discursos inflamados por aí, dizendo sempre as mesmas coisas... mude sua mente, sonhe alto, apaixone-se pelo seu negócio, você é capaz de realizar tudo o que deseja e assim por diante. Existem pessoas que até formularam perguntas para te ajudar a encontrar a sua paixão empreendedora (seria mera coincidência?)

Toda essa coisa meio circense me lembra aquele vídeo da música “The Wall” do Pink Floyd onde crianças entravam em uma máquina de lavagem cerebral e saiam como robôs pré-formatados sentados em carteiras escolares e com máscaras no rosto.

Não seriam estes discursos inflamados também scripts da paixão enlatada para o empreendedorismo, uma fórmula pronta que é martelada todos os dias via redes sociais, e-mail marketing e se duvidar até por sinal de fumaça?

Já estamos cansados de saber da importância da criatividade, da automotivação, do sonho e da dedicação naquilo que se faz, mas sabemos também que somente com isso um negócio não se sustenta. Palavra de quem já quebrou algumas vezes. É preciso ir além, pensando de maneira administrativa e gerencial.

Se você seguir os passos certos, chegará ao sucesso empreendedor! Eles dizem. Mas será mesmo? E quem disse que os passos certos para mim são os mesmos que podem dar certo ao seu empreendimento? E assim se cria a cultura do empreendedorismo romântico propagado em massa, baseado numa paixão avassaladora, quase uma droga que vicia e faz sentir como se o próprio negócio fosse o melhor de todos os tempos, o único a fazer você e seu cliente feliz. Que responsabilidade hein?

Não que este não deva ser o propósito de um negócio afinal, empresas são abertas para ganhar dinheiro oferecendo um produto ou serviço de valor, caso contrário não duram muito tempo. Mas será que você deve ir com tanta sede ao pote sem antes ter uma estratégia bem definida, traçada por você mesmo e com os pés na realidade? Algo com menos firulas e mais profissionalismo, menos frases motivacionais e mais foco no resultado.  

E quando falo em adequar a realidade ao seu negócio, não pense que estou falando em conformismo, mas de ver o tamanho da faca que se tem antes de colocar na bota e sair desbravando o mercado por aí.

Afinal, neste mundo não há mais espaços para amadores, muito menos para paixão momentânea sendo vista como duradoura o que bem sabemos, não é verdade.

Estudos científicos mostram que a paixão se trata de um fenômeno neuroquímico, influenciado por adrenalina, dopamina e serotonina que atuam no cérebro, trazendo essa sensação de euforia e contentamento. Sabe-se também que esse fenômeno pode durar no máximo até dois anos. Seria coincidência tanta empresa fechar as portas no mesmo período de tempo? Acho que não.

O fato é que se você começa um negócio por paixão, deve ter consciência e algumas doses de realidade para transformar isso em algo maior, que você pode chamar de amor ou de propósito pois, assim terá uma visão clara do que realmente tem nas mãos e o que pode fazer para que seu negócio dê certo.

Mas lembre-se: esse amor no mundo dos negócios não é aquela coisa romântica cheia de coraçõezinhos fofos, deixe isso para outro aspecto de sua vida, o amor ao negócio, está relacionado a propósito de fazer acontecer, mesmo que para isso seja preciso fazer coisas das quais não gosta ou tenha que ceder um pouco para conseguir aquilo que quer pois, assim como nos relacionamentos é o amor que sustenta o presente e dá esperanças para visualizar um bom futuro e isso no mundo empresarial, chamamos de sustentabilidade, algo que garante uma relação duradoura entre você e seu negócio. Pense nisso.

Momento do Administrador, Gisele Meter - 27 de junho 2016.


domingo, 26 de junho de 2016

Atitudes Assertivas no Planejamento




Que causas levam um grande número de profissionais a lidar de forma não assertiva no planejamento de seu trabalho?

É comum no cotidiano empresarial, a presença de situações onde o acumulo de tarefas leva à procrastinação (hábito de deixar para amanhã, o que pode ser feito hoje). Metas importantes e decisivas, ligadas ao negócio da empresa, são relegadas a segundo plano.

A justificativa para tal fato, quase sempre é a “falta de tempo”. Para alguns o dia deveria ter 26 ou 30 horas!

É angustiante e desgastante, para qualquer ser humano, chegar ao final da tarde e perceber que quase nada de produtivo foi realizado. Perguntas tais como “O que fiz hoje?” Ou “O que deixei para amanhã?”, sempre incomodam àqueles que têm como responsabilidade gerar resultados.

Como transformar a procrastinação em ação?

Antes de tudo, é necessária uma boa dose de humildade para reconhecer que precisamos aprender e mudar. E, ainda, a conscientização de que podemos e somos capazes de rever hábitos e atitudes.

A ação de planejamento inicia com a pré-disposição e o esforço diário na organização e priorização de tarefas a realizar.

Uma pessoa determinada a mudar hábitos leva, pelo menos, seis meses para adquirir um novo comportamento. Pesquisas indicam que um bom percentual dos que tentam mudar acabam voltando à forma anterior de conduta.

Acredito que nada é impossível quando há vontade. Meu desafio vai para aquelas pessoas que, como eu, desejam parar de reagir e passar a agir frente às situações que exigem planejamento pessoal.

CRIANDO NOVOS HÁBITOS 

ETAPA I

A lista abaixo contém 40 atividades que fazem parte da rotina empresarial.

Dentre elas, marque as 15 que tomam mais seu tempo.

01. Atendimento a telefonemas
02. Emissão de telefonemas
03. Atendimento a profissionais de sua empresa
04. Atendimento a clientes externos
05. Redação de correspondências internas
06. Uso do correio interno do computador
07. Emissão da fax ou e-mail
08. Pesquisas na internet
09. Redação de propostas de negócio para clientes externos
10. Elaboração de projetos
11. Despacho de correspondências
12. Planejamento e balanços financeiros
13. Pesquisa de preços de fornecedores
14. Orçamentos para clientes
15. Organização de seu armário
16. Organização de sua mesa de trabalho
17. Organização de seu arquivo
18. Leituras técnicas
19. Leitura de revistas e jornais periódicos
20. Criação de novos produtos
21. Criação de novos instrumentos de controle internos
22. Criação de novos serviços
23. Participação em treinamentos externos
24. Participação em treinamentos internos
25. Participação em palestras
26. Controle diário da agenda (pela manhã)
27. Controle diário da agenda (final da tarde)
28. Visitas a outros setores da empresa
29. Negociação com sindicatos 
30. Negociação com sua equipe de trabalho
31. Parada para o cafezinho
32. Orientação de trabalho a colegas
33. Almoço com clientes
34. Viagens pela empresa
35. Atendimento a jornalistas (mídia em geral)
36. Permanência em fila de Bancos ou caixa eletrônica
37. Consulta de saldo pelo telefone ou computador
38. Permanência em consultórios médicos ou dentários durante o horário comercial
39. Permanência em oficinas mecânicas no horário comercial
40. Reunião de pais e mestres na escola freqüentada por filhos (horário comercial)

ETAPA II

Priorize sua marcação, indicando os números de cada item, de acordo com o tempo destinado a cada atividade.

MAIS TEMPO 

MENOS TEMPO

ETAPA III 

Analise cada item priorizado, de acordo coma as categorias:

URGENTES = são aquelas atividades/tarefas que devem ser resolvidas logo pela manhã ou no início da tarde, permitindo mais tempo de dedicação às importantes. 

IMPORTANTES = são aquelas ligadas às metas e ao negócio. Estas devem merecer atenção especial, pois delas depende a sobrevivência de sua empresa no mercado. 

Agora, verifique como você se posicionou nas atividades. Em quais conjuntos de tarefas você está centrado(a)? Nas urgentes ou nas importantes? 

Há uma tendência em nos apegarmos àquilo que mais gostamos de fazer, deixando para depois o que nos desagrada. Se você está incorrendo nesta atitude, ela poderá ser modificada se você começar a usar um instrumento especial: a agenda. 

O hábito de usar controles pessoais (agenda ou outra forma específica) é indispensável. Costumo me referir a ela como “minha vida registrada em papel” (ou eletronicamente conforme a disponibilidade de cada um). 

A manhã é o horário crucial para a organização do dia, onde estabelecemos as prioridades de acordo com urgência e importância. Ao final da tarde é necessário verificar o que foi cumprido e registrar o que ficou para o dia posterior. 

O simples ato de visualizar um trabalho realizado já traz satisfação e estimula a automotivação para a superação de metas pessoais. 

No caso de você perceber que está acumulando muitas atividades, poderá lançar mão de outra estratégia: a delegação. 

COMO DELEGAR? 

O processo de delegação é muito confundido com repasse de responsabilidade para outras pessoas. Na realidade, é necessário estabelecer critérios e observar alguns cuidados ao delegar. 

Princípios básicos servem de elementos norteadores para a delegação: 

1º - Lembre-se: a responsabilidade final pelos resultados é sempre de quem delegou. 

2º - Verifique se a pessoa escolhida sabe fazer o que foi solicitado. Caso contrário, ela deverá ser orientada. 
3º - Profissional motivado apresenta melhores resultados e maior comprometimento. Passe as tarefas em forma de metas-desafio, estimule e qualifique o potencial da pessoa escolhida. Dê as informações necessárias para o bom desempenho.
4º - Coloque-se à disposição para ajudar, se necessário. 
5º - Avalie os resultados e dê feedback. 
6º - Mantenha sua equipe informada sobre o andamento das metas. 

O trabalho em equipe é uma realidade hoje. A maximização do esforço coletivo dependerá da forma como você forma sua imagem junto aos seus colaboradores. 

O grande desafio, o desafio maior que se apresenta a todos nós, profissionais na era da qualidade, diz respeito a mudanças atitudinais. Ninguém questiona a importância do planejamento e organização do trabalho. É necessário, sim: SAIR DO PAPEL E PARTIR PARA A PRÁTICA - AGIR NO LUGAR DE REAGIR.

Momento do Administrador, Maria Rita Gramigna - 26 de junho 2016.


sábado, 25 de junho de 2016

Assédio Moral




Em meio a um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, em que garantir a empregabilidade é uma das atitudes mais condizentes, surge uma pergunta bastante comum na esfera empresarial: 

“Quais são os sacrifícios válidos para se garantir o emprego?” Em alguns casos, não é percebido pelo assediado, deixando para lá, para não criar confusão.

A resposta é consenso geral quando tratada pelos especialistas de RH: nenhum. Por definição, sacrificar-se é privar-se em benefício de outrem. Uma coisa é o esforço, o desafio; a outra, é o sacrifício, o sofrimento. Em se tratando de relações trabalhistas, sofrer não deve ser condição, nem muito menos conseqüência, ainda mais quando é resultado de situações de humilhação, constrangimento e submissão. Situações estas que caracterizam o assédio moral.

O conceito, bem como a idéia, não é tão recente assim. O assédio moral no trabalho é um fenômeno antigo, mas que vem recebendo destaque pela mídia nos últimos tempos devido à tendência de tornar as relações de trabalho mais transparentes e justas. É um fenômeno mundial, que consiste em degradar as condições de trabalho por meio de ofensas, pressão e críticas excessivas das autoridades sobre seus subordinados.

O assédio moral acontece devido ao abuso do poder, provocando um cenário de discriminação dentro da empresa. As fases são: isolamento, desqualificação.

O medo do desemprego é uma das principais causas desse fenômeno. Para garantir seu emprego, o funcionário sujeita-se a atitudes antiprofissionais; o chefe, por seu lado, transfere toda a insegurança para sua equipe mediante atitudes autoritárias. "Quando o funcionário está com a auto-estima rebaixada, ele não se reconhece como profissional, ficando predisposto a qualquer tipo de assédio". Mas essa situação só prolifera quando favorecida por ambas as partes: chefes autoritários buscam funcionários submissos e vice-versa. A situação só irá perpetuar-se se o funcionário permitir”.

Investir em uma cultura estratégica de desenvolvimento humano como forma de substituir a competitividade de negócios diminui as chances de surgirem comportamentos negativos isolados, que tanto propiciam o assédio moral. Outro aspecto que devemos introduzir é a cultura de aprendizado, no lugar da punição, e a desmistificação das relações de poder, como soluções para o problema.

Enquanto não existir a gestão participativa, cooperativa, o cenário estará mais favorável à gestão pelo medo, propiciando atitudes típicas do assédio moral.

Em empresas onde o profissionalismo é ação prioritária, cria-se uma resistência a atitudes desse tipo. E se mesmo assim o assédio moral persistir, o funcionário terá armas suficientes para se livrar dele ou impedi-lo, pela denúncia ou pela busca dos responsáveis pela área de RH da empresa, que terão um posicionamento estratégico em relação ao problema.

Devemos garantir o emprego, desde que os esforços envolvidos estejam ao nosso alcance. Ser perseguido pelas injustiças de um chefe tirano, além de ser uma falta de respeito, compromete a dignidade de um profissional e o seu direito como cidadão.

Podemos entender o assédio moral como uma degradação deliberada das condições psicológicas do trabalho, em que prevalece uma relação de poder por parte da chefia e acarreta em baixa produtividade, falta de envolvimento, motivação e stress dos demais profissionais.

Como identificar

Há muitas formas de identificar características de assédio moral.

Algumas podem ser destacadas:

  • a liderança autoritária, de opressão, que funcione na base do “faça o que estou mandando”, “você é feito para fazer o que determino”, a filosofia de que “o gado engorda, pelos olhos do dono”;
  • as reuniões em que as pessoas são expostas a seus erros, tendo ignorados e desmerecidos seus acertos;
  • as broncas em público que ressaltem suas deficiências, com todas as pessoas conhecidas e desconhecidas fazendo parte da cena. Há casos em que são ressaltadas as “deficiências” do chefe diante de seus subordinados;
  • o excesso de trabalho, impossibilitando os acertos ou até mesmo a realização de projetos, que acabam expostos em público;
  • a falta de condições de trabalho, tanto físicas como psicológicas, recaindo em erros, colocando o executor à prova e, posteriormente, a punições;
  • o clima constante de fofocas, que denigrem a imagem das pessoas da empresa ou de terceiros;
  • as ameaças e as humilhações constantes;
  • a falta de ética para com clientes internos e externos;
  • as graves falhas na comunicação;
  • a ignorância ao isolar pessoas no ambiente de trabalho.


Como perceber as características do assediador e do assediado

  • Assediador- comportamento de prepotência , autoritarismo, sedução, ou aquele do tipo “raposa com pele de cordeiro”.
  • Assediado- em alguns casos pessoas com baixa estima ou os provocadores do assédio. Na maioria das vezes, as pessoas agem de acordo com o que lhe permitimos.
  • Pode-se perceber também, constantemente, um cenário de complementaridade - há chefes que buscam funcionários submissos e o inverso também ocorre.
  • Há empresas que buscam pessoas submissas para utilizar de seu poder, embora a grande maioria destas empresas apresentem baixos resultados, afinal, a improdutividade e a rotatividade são aparentes.
  • Da mesma forma, há pessoas que buscam na empresa uma proteção, que acabe favorecendo uma possível troca de favores.
  • A vítima escolhida, em alguns casos, passa a ser “bode expiatório”: seu comportamento é de isolamento, hostilização e ridicularização.


Como identificar os prejuízos

  • Desmotivação, falta de comprometimento, isolamento pessoal, stress são os prejuízos práticos e emocionais para o profissional, que comprometem sua identidade, dignidade, relacionamento e podem, até mesmo, ocasionar doenças físicas e mentais, inclusive por sintomas não aparentes.
  • Recentemente conheci um caso, em que a Diretora de uma grande empresa, em reunião com sua equipe, ressaltou a importância da dedicação exclusiva para a empresa, mesmo que tivesse que “abrir mão” da própria família, caso contrário seria passível de punição.
  • Pesquisas apontam que o assediado poderá chegar ao suicídio, fato este que acomete mais homens que mulheres.
  • Geralmente, um funcionário que se posiciona de maneira diferente da chefia, passa a ser isolado do grupo e rotulado.
  • A empresa não deve ter uma postura paternalista, mas deverá, sim, preservar a sanidade do trabalhador, evitando qualquer forma de comportamento que beire à humilhação.


O que deve ser feito

  • Palestra Informação para prevenção.
  • Investimento em uma cultura estratégica de desenvolvimento profissional e humano e não somente estratégia de negócio. Pessoas saudáveis; negócios saudáveis.
  • Gestão participativa e menos competitiva, pois é fácil identificar uma competição interna muito grande entre as pessoas da empresa, minimizando esforços para competição externa. Distribuição das bases de poder.
  • Formação de líderes, favorecendo melhoria nas relações interpessoais.
  • Substituição da cultura do medo, da punição pela confiança do desenvolvimento e da ética.
  • Empresas que privilegiam o profissionalismo enfraquecem a possibilidade de qualquer tipo de coerção e assédio.
  • Busca da complementaridade, não tendo como base o mais forte e o mais fraco e sim a formação de equipes multidisciplinares, em que cada um possui sua especialidade e seu valor.
  • Busca da profissionalização pelo trabalhador, elevando sua capacitação e agregando valor aos negócios, enaltecendo sua auto- estima, seu valor pessoal e impossibilitando qualquer tentativa de assédio. Colocar limites é bom para ambas as partes e em todo lugar.


Como fazer

  • Refletir acerca de todo o cenário acima e verificar a possibilidade de mudança do cenário da organização.
  • Reavaliar-se, fazendo uma auto-análise, ponderando até que ponto está provocando tal situação.
  • Decidir, frente a isso. Agora, muitas vezes é preciso mudar o comportamento para que isso não ocorra novamente na vida do trabalhador.
  • Analisar o grau de sofrimento envolvido. O trabalho não é lugar para sofrer.


Momento do Administrador, Maria Inês Felippe - 25 de junho 2016.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Arte e Expressão Desenvolvendo Competências Pessoais




Gostaria de relatar para você vivências da arte desenvolvendo pessoas.

Você nem imagina o quanto é rico!

Quantas vezes vamos a uma exposição de arte e não entendemos “nadica”.

Os profissionais hoje inseridos no mercado vivenciam as fortes exigências de responder, cada vez mais prontamente, com o conhecimento específico de sua área às necessidades que este novo tempo nos apresenta. No entanto, e curiosamente, percebe-se cada vez mais manifesto, o movimento crescente de abrir espaços ao auto-conhecimento, ao corpo, saúde, espiritualidade, as relações interpessoais, a arte... Que movimento é este?

É o retorno aos princípios e valores importantes para o homem e humanizar o ser significa recolocá-lo dentro do equilíbrio de sua integridade física, emocional, racional e espiritual. É fazer despertar a consciência para valores essenciais, fazendo perceber-se como ser criador e único, importante para a transformação do contexto histórico e cultural ao qual pertence.

Tenho trabalhado intensamente nas empresas com desenvolvimento de competências desde as mais singelas como trabalho em equipe até as mais sofisticadas: Orientação Estratégica, Foco no Cliente, Resultados, Liderança, etc.

A cada ano percebo a evolução e a criação de novas competências que o profissional deverá ter, por vezes desconsiderando sua essência, sua dominância cerebral, colocando o homem como um ser faltante e não com sua força, história, integridade, moral e ética.

Como percebo um discurso interessante de qualidade de vida, só para você ter uma idéia uma grande empresa na área da comunicação solicitou uma palestra de Criatividade e Inovação, que seria inserida no programa de qualidade de vida e que aconteceria durante o almoço,exatamente naquela hora em que estômago gostaria de receber somente, alface, tomate, etc e tal. Não é incrível? Que belo discurso de qualidade de vida, não sei, mas acho algo contraditório. O que você acha? Tenho a impressão que é preciso respeitar o ser humano para ser respeitado, caso contrário não há reciprocidade.

Mas como acessar essa essência, o núcleo do ser humano, resgatando suas crenças, potencialidades e todos os aspectos acima destacados que por vezes desconsiderados pelas empresas?

A resposta está na arte como uma manifestação criadora do homem que constrói a sua história e contribui para a construção da cultura de seu tempo. Não é difícil perceber como a arte ocupou função indispensável desde os primórdios da civilização e continua presente no cotidiano das pessoas. Conhecer arte hoje é participar melhor da vida. É buscar a qualidade de vida do ponto de vista emocional, mental aumentando sua cultura e sensibilidade. Pinturas, desenhos, esculturas e todas as modalidades de arte são formas expressivas que dizem sem falar, contam histórias sem palavras, pois utilizam outros códigos, outra sintaxe. É linguagem que expressa o que as palavras não alcançam explicitar, por isso tão importante para o homem e para a comunicação entre os homens. Fazer arte é experimentar o universo da criação, que de certa forma, nos aproxima da essência de sermos humanos. Fazer arte é correr os riscos da criação, é estar disponível e aberto para um olhar singular sobre os fenômenos, capturá-los, reordená-los para chegar a formas originais.

Nossa experiência com a arte como ferramenta para o desenvolvimento de competências, têm trazido não somente respostas para as empresas, mas para os seres humanos que trabalham nelas, como também para a humanidade, despertando talentos, autoconhecimento o suficiente para entender o que não conseguimos compreender nas exposições de artes.

“Sentir, perceber, fantasiar, imaginar, representar fazem parte do universo infantil e acompanha o ser humano por toda a sua vida”. ( Ferraz e Fusari)

Minha missão é treinar as pessoas para uma nação melhor.

Momento do Administrador, Maria Inês Felippe - 24 de junho 2016.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Arte de liderar num mundo globalizado




Estamos diante de uma conjuntura com guerras, aumento da violência urbana, crescimento populacional acelerado, concentração de renda e empobrecimento da população. Como conseguir vencer esses desafios? Como motivar os colaboradores a buscarem qualidade, produtividade e ainda trabalharem na velocidade que os clientes exigem? Como reter os melhores profissionais nas organizações? Que mudanças precisam ser implementadas? Só através de líderes que queiram e gostam de lidar com pessoas, conseguiremos chegar a bons resultados.

Antigamente, existia o modelo de gerenciamento através do modo “comando e controle” de dirigir uma organização. Atualmente, na maioria das organizações, nós não obedecemos mais ordens, pelo menos sem que haja uma boa razão para isso. “Comando e controle”, baseado na mentalidade militar eram apropriados até os anos 80, num clima social diferente e num ambiente empresarial estável. Hoje essa estabilidade acabou e o que existe é um ritmo frenético de mudanças.

Líder é aquele que mantém pessoas que acreditam nele, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a organização, podemos dizer que líderes são aqueles que conseguem os bons resultados esperados, através de outras pessoas. O que diferencia uma organização de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão existente, porque a tecnologia, a qualidade e os preços praticados são praticamente iguais. Por isso, os líderes precisam tomar as decisões dentro de vários contextos e para tanto precisam usar o máximo de informações para minimizar os erros. O bom líder não dá ordens, controla ou pune. Ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de seus liderados. Para ele, as pessoas são o que de mais importante existe em seu trabalho.

Para vencer, as organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Portanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para saírem de onde estão e como, juntos, se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações. Liderança é uma arte. É a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade.

Líderes antevêem os problemas e diligenciam soluções. Para ser um bom líder é necessário ter conhecimento sobre a própria função, ter um bom relacionamento interpessoal, aceitar as responsabilidades do cargo e ser aberto a mudanças. Líderes conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhes autoridade para que possam ter suas próprias idéias e agir de acordo com elas. O líder será bem-sucedido se souber comportar-se adequadamente de acordo com as diversas situações, ou seja, se conseguir perceber cada contexto e adaptar o melhor método de liderança em função das circunstâncias . A liderança é uma característica a ser desenvolvida. O líder não nasce pronto.

Os líderes conseguem tocar o coração das pessoas antes de pedir ajuda. Eles devem estar dispostos a se tornarem mais sensíveis e compreensivos quanto às diferenças culturais, sociais, étnicas e de sexo, no local de trabalho, e a demonstrarem essa sensibilidade e compreensão, para que esse local seja uma expansão significativa da cultura empresarial. Existem líderes que, diante de um grupo de pessoas, só vêem o grupo. Mas os grandes líderes, diante de um grupo, enxergam pessoas distintas, com suas aspirações, querendo viver e querendo mostrar suas competências.

Quem quiser ser um bom líder precisará desenvolver diversas características pessoais, qualidades ou virtudes, muito importantes. Entre elas: integridade, entusiasmo, firmeza, auto-motivação, empatia, imparcialidade, humildade, sensibilidade, criatividade, iniciativa, flexibilidade, e dinamismo.

É necessário também que o líder tenha credibilidade e bom humor, saiba ouvir, influenciar e se relacionar com as pessoas, seja observador e tenha estabilidade emocional. Precisa também ter habilidade para equilibrar a razão e a emoção.

Ser líder não é fácil e ninguém consegue ter todas as virtudes necessárias. O ideal é buscar ter o máximo possível de qualidades entre as citadas e saber as características que precisam ser trabalhadas, buscando tornar-se a melhor pessoa possível. Trabalhe e melhore suas qualidades, sem se esquecer que é muito importante querer ser líder. Conheça seus pontos fortes e fracos para ir se superando e crescendo como pessoa. O profissional que reúne boa parte das características acima vale ouro no mercado de trabalho.

Um dos maiores líderes da humanidade foi Jesus Cristo. Ele tinha algumas características que todos os líderes deveriam procurar ter. São elas: ser muito compreensivo e inspirador; ter o dom da oratória, seu discurso era simples e claro; ser um grande conselheiro; possuir humildade e compaixão. Mas, sobretudo, era detentor da confiança de seus discípulos, acessível e comprometido e, além de tudo isso, tinha fé. É impossível sermos um líder como ele, mas podemos imitá-lo em suas qualidades de liderança para sermos líderes melhores.

Momento do Administrador, Sonia Jordão - 23 de junho 2016.


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Aposentar-se, e depois?




Vejo muitas pessoas que imaginam que aposentar-se significa não fazer nada, ficar olhando o tempo passar e preparar-se para a morte. Hoje, pode ser o ponto de partida para uma nova fase na vida. Se você estiver preparado, pode ser emocionante. Nossa expectativa de vida aumentou e muito.

Se hoje você tem vontade de mudar de profissão, de seguir uma segunda carreira, é hora de se preparar para isso, não importa com quantos anos esteja. Muitos podem ser os motivos que nos levam a querer fazer uma coisa diferente, entre eles: o cansaço físico que uma profissão nos proporciona, o surgimento de novas oportunidades, profissões que nos atraem mais ou, ainda, a necessidade de se complementar a renda. Outro motivo que nos leva a querer mudar é descobrirmos que escolhemos uma profissão que não é a mais adequada para o nosso perfil. Isso acontece também quando nos aposentamos e queremos continuar trabalhando, porém em algo que nos dê mais prazer do que a atividade que executamos durante vários anos.

Viver até mais de noventa anos está cada vez mais fácil. Pesquisas mostram que aposentados que continuam com atividades profissionais têm 51% menos possibilidades de morrerem do que aqueles que simplesmente param de trabalhar. Não podemos nos deixar morrer em função do ócio, da falta de perspectivas e de projetos de vida. Sem objetivos de vida a depressão e outras doenças podem ser as realidades de quem não se prepara para a aposentadoria. Aos cinqüenta anos podemos começar uma nova carreira que pode durar trinta anos ou mais. Aposentar pode ser a oportunidade de experimentar o novo, pôr para fora o que se tem de melhor. Não mais trabalhar para sobreviver e sim trabalhar por prazer.

Sabemos que são as nossas escolhas de hoje que trarão os resultados de amanhã, portanto precisamos fazer as escolhas certas. Não importa o motivo, o que vale é a regra de que é preciso planejar uma segunda carreira, pois assim nossas decisões serão mais fáceis de serem tomadas quando precisarmos decidir que rumo seguir.

Você pode também precisar mudar de carreira de maneira mais rápida, sem ter tempo para se preparar. Eu passei por várias mudanças na área profissional, mas sempre tentava me preparar para o que viesse. Formei-me engenheira mecânica, fui professora universitária, no curso de engenharia, durante muitos anos. Em determinado momento assumi a área comercial de uma empresa e deixei o magistério. Com o tempo, fui me envolvendo, também, com a área administrativa, o que me levou a necessitar de conhecimentos especiais de liderança. Comecei a gostar do tema e hoje boa parte do meu tempo é gasto em leituras e pesquisas sobre o assunto. Atualmente estou na minha segunda carreira, trabalho com treinamentos e consultorias e escrevo livros e artigos.

Experimente começar a planejar a sua segunda carreira, a pensar o que quer fazer quando não estiver mais na profissão que está exercendo atualmente. Não importa se você tem somente vinte e poucos anos. Você pode querer ter seu negócio próprio e para isso pode, por exemplo, começar a economizar. Você pode, futuramente, querer atuar em outra área de conhecimento e para tanto precisa começar a pesquisar e estudar o assunto em suas horas de folga.

Estamos em um processo muito dinâmico e todo momento podemos adquirir novos conhecimentos e repensar tudo o que planejamos. Porém, se você nem iniciou seu planejamento, não poderá aperfeiçoá-lo. Ao longo da vida é preciso trabalhar pensando na autonomia e independência financeira. Viva o dia de hoje, mas planeje o dia de amanhã!

Momento do Administrador, Sonia Jordão - 22 de junho 2016.


terça-feira, 21 de junho de 2016

Ambiente Favorável à Criatividade




É possível superar metas quando confiamos nos talentos de nossos colaboradores.

O tempo do gerente-todo-poderoso-e-infalível cede lugar à força dos times.

No momento em que as tecnologias estão cada vez mais acessíveis, contribuindo na dobradinha “qualidade e preço”, o grande diferencial das empresas passa a ser a criatividade de seus talentos.

Sabe-se que o maior valor que uma empresa possui é o seu capital humano. Para colher seus frutos faz-se necessário cultivar um clima fértil e trabalhar para a formação de ambiente adequado.

Os gerentes líderes são elementos-chave neste processo.

Um time se sente mais confiante e seguro para sugerir inovações e gerar idéias de melhoria, quando seus líderes acreditam no seu potencial e o demonstram através de ações.

UM CASO

A gerente “M”, responsável na região nordeste, pela distribuição e vendas de uma grande linha de produtos destinada ao público feminino, viu-se às voltas com um grande desafio provocado pelo diretor de negócios: aumentar o faturamento mensal em 25%.

O cenário sinalizava ser quase impossível cumprir aquele desafio. As vendas vinham caindo e a clientela parecia adormecida para compras.

Senhora “M “ resolveu colocar em prática o que vinha lendo a respeito de “valorização das pessoas” : reuniu sua equipe, expôs a situação e as dificuldades que vislumbrava para atingimento de tal meta. Afirmou que confiava no potencial de cada um e pediu que pensassem em soluções naquele final de semana. Segunda-feira seria o dia “ D” , quando todos deveriam trazer sugestões.
Adivinhem o resultado?

As pessoas passaram o sábado se comunicando, organizaram um churrasco no domingo para facilitar o encontro e chegaram na segunda com um plano de emergência, cujas ações eram simples, diretas, objetivas e viáveis. Com o plano aprovado por todos, a senhora “M” constatou com agradável surpresa que seu time era imbatível. Motivação, garra, comprometimento e muito trabalho fizeram com que a região nordeste batesse o record em vendas sobre as outras regiões. O aumento do faturamento foi de mais de 40%.

PARA REFLETIR:

  • Você tem compartilhado sucessos e fracassos com sua equipe?
  • Consegue estimular as pessoas a gerar idéias e planos?
  • Coloca-os em prática e obtém resultados positivos?


DICAS PARA CRIAR UM AMBIENTE FÉRTIL:

  • Dê espaços e liberdade para criar. A liberdade implica em aceitar pequenos enganos e promover a aprendizagem a partir deles. Lembrem-se: os grandes inventores, antes de chegar à sua criação fizeram inúmeras tentativas sem sucesso!
  • Cultive o bom humor e demonstre coragem frente aos desafios. Nada mais desalentador do que um líder “baixo astral” .
  • Estude a viabilidade das sugestões que chegam às suas mãos e dê uma resposta ao autor, mesmo que seja negativa.
  • Cuidado com as frases assassinas: “Já fizemos isto antes”; “Isto custa muito caro”; “Não vai dar certo!”; “Nossa cultura não aceita este tipo de ação”.
  • Institua um dia especial no mês ou na semana e coloque em prática com sua equipe: “dia de observar”; “dia das pequenas idéias”; “dia de vestir-se de forma diferente”, “dia do sim “, “dia do churrasco”. Lembre-se: o que vale é estimular as pessoas a sair da rotina e criar um clima lúdico.
  • Encoraje sua equipe a seguir a estratégia CIA - Conhecimento, Inspiração e Ação.


Momento do Administrador, Maria Rita Gramigna - 21 de junho 2016.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Chefe: Um Ser em Extinção!




Vivemos em um novo século que está sendo chamado de era da informação e do conhecimento. Todavia, fico extremamente impressionado com o fato de como um ser jurássico, chamado chefe,  remonta-nos  ao início do século passado e,  ainda perdura firme e imponente em nossas organizações.

O fato é que o mundo mudou, mas a figura do chefe permanece cultuada e parece que as pessoas ainda não perceberam isso. Eles estão em todos os lugares, sempre autoritários, mandões, arrogantes, egocêntricos e vaidosos.  São sempre os donos da razão, não admitem ser contrariados e ouvem apenas aquilo que lhes interessam. E tem mais: são centralizadores, não estimulam a inovação e a criatividade de seus funcionários, estão sempre prontos a desferir frases feitas do tipo “time que está ganhando não se mexe”. Ganhando o que? É a pergunta que fazemos; se os funcionários nunca ganham um elogio sequer, tampouco um simples agradecimento quando merecem. Pensam os chefes: eles (as) não fazem mais que a sua obrigação, ganham para isso. Ah, íamos esquecendo: seus funcionários ganham sim, cobranças e mais cobranças! Não é por acaso que 70% dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresse, segundo números do psicólogo (Floriano Serra), especialista em recursos humanos.  

É tempo de despertar.

Propomos que nossas empresas façam uma varredura de chefes e os substitua por comandantes capazes de desenvolverem uma liderança situacional compartilhada, disposta a promover um novo ambiente de trabalho; muito mais saudável.  Um local onde as pessoas trabalhem com prazer, onde o líder é visto como alguém ético e  seus subordinados confiam na sua honestidade; um dirigente educador e treinador, capaz de estimular seus colaboradores a trabalharem voltados para a missão da organização; alguém que não ostenta, que aceita as pessoas como elas são e procura tirar o máximo de seu potencial, relegando a um segundo plano os seus pontos fracos; um ser humano que sabe ouvir quando temos problemas, que não impõe o seu ponto de vista, mas coloca-se sempre à disposição para ajudar naquilo que for possível.

É tempo das nossas organizações pensarem em termos de líderes e times.  

Nossa proposta pode parecer até certo ponto utópica- neste momento-, pois sabemos que a existência de chefes é uma questão cultural e que eles ainda continuarão existindo por muito tempo. Mas, sabemos também que vivemos tempos de mudança e o que sugerimos é um novo caminho para que as empresas possam trilhar, ou seja, um ideal a ser perseguido.

As empresas que fizerem esta trilha passarão a ser muito mais competitivas e vencedoras, diferenciadas pelo fator humano, afinal seus colaboradores terão encontrado solo fértil para oferecer seus serviços com uma qualidade superior à concorrência que porventura insistir no velho modelo de gerenciamento de pessoal. 

Momento do Administrador, Adm Idacil Santos do Amarilho - 20 de junho 2016.


domingo, 19 de junho de 2016

ABC da Liderança no Cotidiano




A – ATUAÇÃO

O âmbito de atuação da gerência permeia toda a organização. As decisões tomadas junto à sua equipe afetam o resultado global, de forma positiva ou negativa.

B – BOTÕES DE ARRANQUE

Ao assumir a função gerencial, o profissional estará alavancando uma série de competências essenciais que, colocadas a serviço da organização, tornar-se-ão sua base profissional.

C – COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

Capacidade para planejar, organizar, coordenar, monitorar e controlar processos constituem as competências essenciais para os novos líderes.

D – DELEGAÇÃO

É o ato de transferir para os colaboradores a responsabilidade pelo desempenho de uma tarefa. Cabe ao gerente, verificar se a pessoa que vai executá-la possui as competências para tal, orientar e acompanhar resultados, de forma a garantir que a tarefa seja realizada com efetividade.

F – FUNÇÃO

Gerenciar é obter algum tipo de resultado através do esforço da equipe. Há uma diferença fundamental no trabalho operacional e o gerencial. Enquanto no primeiro existe a responsabilidade pela execução, na função gerencial a responsabilidade maior é auxiliar a equipe a trabalhar com mais eficácia, provendo a mesma dos recursos necessários ao atingimento de resultados.

G – GERENCIA DE REUNIÕES

As reuniões são ferramentas que precisam ser bem administradas. Devem conter:

  • Pauta: indicando objetivos, quem participa, horário de início e término e temas a serem discutidos. A pauta deve ser conhecida pelos participantes antes da realização da reunião.
  • Memória: registro das decisões tomadas e responsabilidades pelas mesmas.


H - HORÁRIOS

O gerente que faz hora extra, passa o fim de semana resolvendo problemas de trabalho e só atua em seu papel profissional já não é bem visto pelas organizações. Tal comportamento indica dificuldades pessoais com o planejamento e nível insuficiente de qualidade de vida. Atenção à administração do tempo!

I – INJEÇÃO DE ÂNIMO

Não estamos difundindo a idéia do gerente como um super homem, porém é ele o responsável pela energização de sua equipe. Ao assumir o cargo, ele também assume os encargos.

J - JUSTIÇA

Cabe ao gerente definir quem merece promoções, distinções e qualquer tipo de bônus em vigor na empresa. Da mesma forma, oferecer feedback de realinhamento de posturas é de responsabilidade gerencial. Usar de ponderação, bom senso, ética e justiça é fundamental.

L – LIDERANDO PESSOAS

Coisas devem ser gerenciadas e pessoas lideradas. Aliada às práticas efetivas de gerenciamento, a habilidade em liderar pessoas faz parte da cartilha gerencial. Por ser o elo de ligação entre a alta direção e os colaboradores, precisa ouvir, orientar e informar, mantendo um clima de trabalho positivo, onde as pessoas se sintam respeitadas e qualificadas.

M – METAS

Passos para a definição de metas, segundo Peter Cusins:

  • Assegure clareza em todas as metas gerais de seu departamento/setor.
  • Delimite metas individuais.
  • Discuta e negocie as metas com as pessoas envolvidas.
  • Descreva cada meta em termos de ação (o que cada um deve fazer), resultados (o que se espera ao final das ações) e padrões (o que será avaliado)


N – NEGOCIAÇÃO

Uma das competências exigidas na função gerencial é a negociação. A todo momento as oportunidades surgem e devem ser aproveitas. Ao contrário do que pensam algumas pessoas, a negociação não está presente somente quando estão envolvidos valores financeiros. O cotidiano é feito de diversos espaços negociais que, se bem aproveitados, contribuem para as boas relações profissionais e interpessoais.

O – ORIENTAÇÃO

Sempre que um novo empreendimento for lançado (ou um novo empregado for contratado):

  • Certifique-se de que as pessoas possuem as informações necessárias para desenvolver o trabalho.
  • Informe o tempo necessário para demonstrar resultados.
  • Aborde cada questão relevante ao contexto, reforçando a compreensão global.
  • Peça feedback e verifique se há dúvidas.
  • Coloque-se disponível para auxiliar e reorientar, caso haja necessidade.


P – PLANEJAMENTO

Os itens básicos do planejamento:

  • Traçar objetivos (onde quero chegar).
  • Definir metas (transformar os objetivos em ações quantificáveis que respondam às perguntas: Quanto? Quando? Com quê? ).
  • Criar instrumentos de acompanhamento de metas.
  • Verificar resultados.


Q – QUALIDADE

Garantir a qualidade dos produtos e serviços, bem como um ambiente favorável a tal, faz parte da rotina gerencial. Adotar a filosofia KAIZEN (melhorar sempre) e usar as ferramentas e metodologias voltadas para a qualidade total dão o tom de efetividade às ações do cotidiano.

R – RESULTADOS

O foco das ações gerenciais deve estar nos resultados e não nas pequenas tarefas e atividades do dia a dia.

S – SENSIBILIDADE

Agir com sensibilidade na identificação e administração de conflitos torna o gerente um ponto de referência para sua equipe. O conflito geralmente surge quando contratos são quebrados. Logo, é necessário manter uma boa comunicação e ações coerentes com os tratos (formais ou informais).

T – TRATOS

Os tratos são pequenas negociações informais ou formais, onde gerente e colaboradores ajustam suas necessidades às necessidades organizacionais, de forma que não afetem os resultados de trabalho.

U – URGÊNCIA

O tempo não para. O gerente precisa acompanhar a velocidade das mudanças, agindo com flexibilidade e ajudando sua empresa a fazer o diferencial. A lei do marketing – o primeiro é sempre lembrado – orienta o gerente no processo de inovação.

V – VISÃO DE FUTURO

O gerente precisa manter um pé no presente e outro nas tendências que poderão influenciar o futuro da empresa na qual atua. Cabe a ele buscar formas de ampliar sua percepção e buscar informações que o auxiliem na leitura dos diversos ambientes que fazem interface com o seu trabalho.

Z – ZIPANDO O ABECEDÁRIO

Uma forma de trilhar os caminhos da gerência é zipar as dicas acima e colocá-las em prática.

Momento do Administrador, Maria Rita Gramigna - 19 de junho 2016.