sexta-feira, 31 de julho de 2015

Conheça o 'Etico', primeiro hotel do mundo administrado por jovens com Síndrome de Down

O 'Albergo Etico' é responsável por inserir jovens com síndrome de Down no mercado de trabalho italiano




Todos os dias são apresentadas novidades que aprimoram o atendimento de hotéis e pousadas ao redor do mundo. A maioria delas regadas ao luxo e tecnologia, é verdade, mas nenhuma que substitua um atendimento gentil e humanitário.

O 'Albergo Etico' - nome oriundo da Associação de mesmo título, é responsável por inserir jovens com síndrome de Down no mercado de trabalho italiano e existe desde junho, contando atualmente com 26 quartos, 60 camas e um restaurante com capacidade para 50 pessoas.

Classificado com 3 estrelas, o lugar é totalmente coordenado por pessoas com a síndrome, mas que não se abalam diante as dificuldades e empreenderam em busca de seus sonhos. Segundo o Hypeness, a ideia surgiu quando Nicolás - um dos jovens atendidos pela instituição - participou de um estágio em um restaurante. Encantado com a experiência, o jovem incentivou os amigos especiais a também participarem de desafios e, com isso, nasceu o hotel na província de Asti.

Abaixo você pode conferir uma série de fotos que mostram o trabalho exemplar dos jovens do Albergo Etico:










Fonte: Administradores


Novo livro mostra como Steve Jobs virou Steve Jobs

Todo o material foi criado pelos jornalistas Brent Schlender e Rick Tetzeli, através de entrevistas com amigos, familiares, parceiros e até concorrentes de Jobs




No próximo dia 11 de agosto a Editora Intrínseca lançará no Brasil o livro 'Como Steve Jobs virou Steve Jobs'. A obra conta a história do ex-CEO e fundador da Apple, Steve Jobs, falecido em outubro de 2011. O livro aborda toda a vida de Jobs, principalmente o seu lado empreendedor, responsável por salvar a Apple do fracasso e levá-la a patamares jamais pensados.

Todo o material foi criado pelos jornalistas Brent Schlender e Rick Tetzeli, através de entrevistas com amigos, familiares, parceiros e até concorrentes de Jobs. Brent Schlender foi o responsável por acompanhar Steve Jobs por mais de 20 anos para a Fortune e o Wall Street Journal. Rick Tetzeli, editor-executivo da Fast Company, dedicou três anos às entrevistas e pesquisas que deram origem ao título.

Segundo os autores, as páginas relatam um retrato íntimo sobre o empresário, passando pelos anos de NeXT, a compra da Pixar e o retorno de sucesso à Apple, acompanhado dos lançamentos dos iMacs, iPods, iPhones e iPads. A fidelidade da biografia é tanta que a própria Apple disse, em nota oficial, que este é o “único livro sobre Steve que quem o conheceu de verdade realmente recomenda”.

“O livro conseguiu revelar com maestria a evolução e a complexidade de uma pessoa realmente extraordinária. Espero que seja reconhecido como o livro definitivo sobre Steve Jobs.”, disse Ed Catmull, presidente da Walt Disney e da Pixar Animation Studios.



Entenda o que é depressão pós-férias e saiba evitar esse mal

Pesquisa revela que mais de 20% dos brasileiros sofrem de depressão pós-férias




Faltam poucos dias para o mês terminar e com ele as férias de muitos trabalhadores. É hora de voltar ao trabalho com muita disposição, certo? Errado! O retorno à rotina laboral tem causado estresse e levado vários profissionais a sofrer de depressão pós-férias. Segundo pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), esse mal aflige 23% dos brasileiros.

O estudo ouviu 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos. A pesquisa mostrou que os trabalhadores que sofrem com depressão pós-férias apresentam dores musculares, cefaléia, cansaço, angústia e a ansiedade. A maioria, 68%, afirmou usar medicamentos e 52% recorrem ao consumo de bebidas alcoólicas para aliviar esses sintomas.

Mas, afinal, o que vem a ser depressão pós-férias? De acordo com o presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Adm. Sebastião Luiz de Mello, os sinais começam a aparecer quando o funcionário volta ao trabalho. Nessa fase, é comum o desânimo, a descontração, mal-estar e falta de vontade para realizar as tarefas. “Esses sintomas costumam ser passageiros para a maioria, mas se eles persistirem por mais de duas semanas é hora ligar o alerta vermelho e procurar um especialista”, explica.

O presidente conta que a depressão pós-férias é um indicativo de que o funcionário está insatisfeito com o trabalho. A sua afirmação é comprovada pela pesquisa da Isma-BR. O estudo revelou que 93% das pessoas vítimas desse mal estão descontentes profissionalmente. “Pressão, falta de perspectivas de ascensão profissional ou conflitos frequentes com colegas são alguns dos fatores que contribuem com este sentimento de insatisfação”, diz o presidente do CFA.

Para evitar que o desânimo transforme-se em depressão, o funcionário precisa rever seus objetivos profissionais. Um dos caminhos é mudar de emprego. “Essa é a melhor saída para quem está descontente. Esta atitude deixará o profissional livre para buscar um emprego que proporcione mais satisfação”, afirma Sebastião Mello. Outra opção apontada pelo presidente é tentar se adaptar a rotina. “O funcionário que está insatisfeito, mas não quer abrir mão do emprego precisa buscar compensações para a falta de motivação. Essa compensação pode ser um trabalho voluntário ou a prática de um hobby prazeroso”, sugere.

Quem deseja reduzir as chances de sofrer de depressão pós-férias pode, ainda, fracionar as férias caso haja acordo prévio com a empresa. Além disso, recomenda-se que o profissional não protele o período de descanso. “Ficar muito tempo sem tirar férias pode prejudicar a saúde e comprometer, inclusive a produtividade dentro da empresa”, finaliza o presidente do CFA, lembrando que a depressão pós-férias é grave e exige cuidado médico. “A pessoa precisa se submeter a um tratamento com terapias ou, até mesmo, com remédios”, alerta.



quinta-feira, 30 de julho de 2015

A relação dos milleniuns com o home office

Pesquisa aponta que modalidades improvisadas de home office não oferecem a estrutura ideal para o trabalho e podem gerar consequências para a saúde




O trabalho remoto está se tornando cada vez mais um hábito moderno diário, com os funcionários e a geração millenium alimentando a demanda por mais liberdade para escolher o seu próprio local de trabalho. No entanto, com muita frequência, o trabalho remoto é simplesmente sinônimo de home-office, independentemente de o espaço ser profissional o suficiente ou equipado adequadamente para realizar funções básicas de trabalho. Uma pesquisa realizada pela Regus revelou que as modalidades de home office improvisadas, muitas vezes, não fornecem a infraestrutura necessária para os trabalhadores (21%) e, mais importante, os deixa em posições desconfortáveis ​​por longos períodos de tempo (20%), com o risco de causar lesão por esforço repetitivo e desconforto.

Além disso, outra pesquisa recente da Regus mostra que muitas empresas deixam os trabalhadores criarem o seu próprio espaço e mantê-los, incluindo medidas de saúde e segurança. De fato, enquanto 61% dos trabalhadores dizem globalmente que eles têm um escritório em casa, apenas metade (51%) relatam que o mesmo é um espaço profissional totalmente funcional e bem equipados. Isto se confirma visto que o home-office não é o ideal para a concentração e produtividade.

Daqueles que têm a sorte de informar que seu escritório em casa é totalmente profissional, apenas um terço (34%) dizem que a sua entidade patronal fez o investimento para montar o espaço. Esta é uma economia significativa para os empregadores. Um quinto dos trabalhadores relata que a criação de um escritório profissional em pleno funcionamento custa aproximadamente o equivalente a um salário mensal. Além disso, fazer funcionar e manter este espaço supostamente representa uma despesa de 3.400 dólares por ano. Não é de estranhar, portanto, que 49% dos trabalhadores acha que as empresas que incentivam equipe a trabalhar em casa estão apenas tentando transferir os custos para os funcionários.

Mas o que muitas empresas não percebem é que esses escritórios improvisados ​​podem se transformar em um passivo, uma vez que a legislação de muitos países afirma que a segurança dos funcionários é de responsabilidade do empregador quando eles estão realizando tarefas de trabalho, independentemente da localização. No Brasil, a lei diz que acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa.

Mais de 75% dos inquiridos confirmam que a maioria das empresas que incentivam seus funcionários a trabalhar em casa não cobrem todos os custos da criação e manutenção de espaço de trabalho; e 77% dizem que eles não têm a cobertura do seguro apropriado no ambiente doméstico. A responsabilidade representada por não regulamentar este espaço de trabalho é enorme e apenas um pequeno investimento no fornecimento de trabalhadores com acesso a espaços de trabalho totalmente equipados, mais perto de casa, pode ajudar as empresas a reduzir os seus custos e fornecerem um ambiente totalmente compatível para os trabalhadores que precisam reduzir seu trajeto. O acesso a um local de trabalho profissional pode ajudar a melhorar a produtividade, oferecendo aos trabalhadores a flexibilidade que eles exigem.



5 razões pelas quais você não deveria tentar zerar sua caixa de entrada do e-mail

Responder as mensagens imediatamente pode acarretar em respostas rasas ou "acaloradas" pela emoção




Algumas pessoas sentem necessidade de deixar suas caixas de entrada extremamente organizadas, respondendo os e-mails que chegam o mais rápido que conseguem. No entanto, a prática de "zerar" seu e-mail pode acabar atrapalhando mais do que ajudando no dia-a-dia do trabalho.

Confira algumas dicas compartilhadas pela jornalista Natasha Burton em um artigo publicado no Levo:

1. Você ficará mais focado

Se você parar para checar o e-mail todas as vezes que receber uma notificação, vai acabar "quebrando" a concentração muitas vezes durante o dia. Em vez disso, feche a aba com seu e-mail quando estiver fazendo algo que requer mais atenção e deixe para checar as mensagens recebidas quando terminar o que está fazendo.

2. Você vai revisar melhor

Quanto mais rápido você trabalhar em algo, mais sujeito à erros estará o resultado final. Se você responde rapidamente seus e-mails, eles estarão mais propensos a conter erros ortográficos e de formatação que poderiam ter sido evitados se houvesse mais tempo para revisar o que você escreveu.

3. Você vai resistir em mandar uma resposta muito emocional

Algumas vezes você vai receber um e-mail que vai te deixar irritado. Antes de levar para o lado pessoal, pare para pensar que talvez essa mensagem não deva ser respondida dessa maneira. Tente deixar o e-mail de lado e tente acalmar-se. Depois, volte para responder a mensagem de forma mais racional.

4. Você será capaz de pensar criticamente sobre sua resposta

Ao se permitir mais tempo para responder um e-mail, você dá mais espaço para o seu cérebro pensar sobre alguma ideia, pergunta ou problema, em vez de escrever o que primeiro vem à sua mente.

5. Você vai evitar enviar e-mails desnecessários

Quando você tenta, ao máximo, limpar sua caixa de entrada, pode se ver enviando respostas com apenas um "obrigado" que vai apenas lotar a caixa de entrada de quem enviou a mensagem. Se você demora mais um pouco para responder, pode ser que tenha algo a mais para dizer.



O marketing e as verbas: investir com eficiência ou sumir

"Grandes organizações precisam controlar grandes verbas, alcançar de forma mais constante e eficiente seu público-alvo, fazer mais com menos"




Ao iniciarmos o segundo semestre, o cenário econômico não dá sinais de melhoria. O ano parece que veio mesmo para desafiar gestores e empreendedores a se reinventarem. Verbas enxutas, competitividade acirrada, ambiente hostil para os negócios e para as vendas, soma-se ainda uma tendência de conservadorismo nas áreas de Marketing - mesmo nas grandes organizações -, e a forte ameaça de cair no esquecimento do consumidor, caso a marca se retraia demais.

Não há caminho fácil para o gestor neste ano. Se exagerar nas demissões, não terá mãos para semear e, consequentemente, não terá o que colher quando a tempestade passar. Se minguar totalmente as verbas, vai abrir espaços para a concorrência se mostrar mais facilmente e ela pode conquistar seu consumidor. Uma gestão inteligente, com processos bem desenhados, inovação e foco parecem ser as melhores armas para se vencer a batalha que 2015 nos trouxe.

Em anos como executivo nesse mercado de serviços, não me lembro de viver um momento como este: sim, está difícil para todos. Grandes organizações precisam controlar grandes verbas, alcançar de forma mais constante e eficiente seu público-alvo, fazer mais com menos. E tudo isso brigando para ser entendido pelas áreas de Compras, que por não conhecer a linguagem e as atribuições de Marketing, não alcançam os níveis desejáveis de agilidade e nem de especificações que são exigidos para muitas ações e campanhas.

Descobri há alguns anos que poder contar com um guardião das verbas de Marketing faz toda diferença. Quando cada um se concentra no que faz bem, o resultado final é outro. É fundamental contar com os recursos que a tecnologia e a inovação permitem para alinhar processos, criar padrões de serviços, formar uma rede diferenciada de fornecedores e contar com assessoria profissional para selecionar serviços e recursos mais eficientes, trazendo inteligência à dinâmica de execução das campanhas de Marketing.

É possível agregar tecnologia e indicadores de eficiência à execução das campanhas e ações desenhadas pelas agências e ajudar o Marketing a atingir seus objetivos com maior otimização de recursos. Não se trata de promover leilões ou nivelar por preço, mas executar com mais conhecimento técnico, agilidade, portfólio de soluções diferenciado e poder de negociação.

O mundo globalizado nos exige mais a cada dia. Mais competência, mais transparência e mais disponibilidade para oxigenar processos e ideias. O dinheiro está caro e o mercado não espera por decisões lentas. Chegará melhor em 2016 quem conseguir respeitar seu próprio caixa e entender os valores de sua marca e os anseios de seus clientes e parceiros. Sair de cena pode custar um preço muito alto futuramente; gastar muito além do que se tem para dispor, também. Bom senso parece ser o único caminho.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

7 perguntas para descobrir o que é importante para você

“Um dia tem 24 horas, e você não pode colocar mais horas nesse dia. Porém, é possível adicionar mais vida nos seus dias” (Fernando Rosa)




Hoje, mais do que nunca, fala-se muito em gestão do tempo. Mas qual será o motivo? Será que as pessoas realmente não possuem tempo para fazer as coisas que gostam?

O problema é que o nosso ritmo de vida atual, totalmente frenético, sempre focado em resolver as coisas urgentes, nos impede de ter tempo para fazer as coisas que realmente gostamos e também nos impede de analisar aquilo que é realmente importante para a nossa vida. É como se as pessoas passassem pela vida sem perceber… e quando se dão conta, já foi.

A disciplina da gestão do tempo vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas pelo fato de ajudar na identificação do que é importante, urgente e circunstancial. Quanto maior o foco nas coisas importantes, maior a tranquilidade e serenidade na vida. Quanto maior o foco nas coisas urgentes, mais frenética será a vida das pessoas. Além disso, a gestão do tempo é totalmente beneficiada nos casos onde as pessoas sabem seu real propósito de vida. 

Poderíamos dizer, então, que uma das grandes sacadas é começar por analisar o que é realmente importante na sua vida. Isso pode exigir algumas mudanças internas quando você se permitir e responder algumas perguntas, como por exemplo:

  • Qual é sua missão de vida?
  • Como você gostaria que sua vida estivesse daqui a 15 anos?
  • Se hoje fosse o seu último dia de vida, você estaria bem consigo mesmo? Fez tudo o que tinha que fazer?
  • Como você conduziria a sua vida de hoje em diante, se não tivesse mais nenhuma fonte de renda?
  • Se você tivesse tempo disponível, o que você gostaria de fazer?
  • O que você mais gosta de fazer na sua vida e que hoje você não está fazendo?
  • Qual o motivo pelo qual muitos dos seus projetos são entregues atrasados?


Ao responder essas perguntas, você poderá fazer um retrato da sua vida atual e assim identificar se está caminhando de forma inteligente, rumo às suas metas e objetivos de vida. Percebe que colocar muito esforço e energia no que não é importante por vezes pode te fazer desviar daquilo que você realmente quer para a sua vida? 

Esse é então o primeiro passo: descobrir o que é importante para você. Após isso, virá a ação, ou seja, ajustar a sua vida, reorganizar as coisas para que você consiga reduzir ao máximo aquilo que é urgente e circunstancial.

Como dizia meu grande amigo Master Coach Fernando Rosa:

“Um dia tem 24 horas, e você não pode colocar mais horas nesse dia. Porém, é possível adicionar mais vida nos seus dias”.

É isso pessoal. Torço muito para que esse artigo tenha sido útil, e que você encontre o seu coach, pois como disse Eric Schmidt, ex-CEO da Google: “Everyone needs a coach.”

Um fraternal abraço.



Alta do dólar: no que impacta?

A alta tem impacto para todos – investidores, empresários, viajantes e também às pessoas físicas, consumidores brasileiros –; para uns de maneira positiva, para outros, negativa




O dólar alcançou ontem (23) o patamar de R$3,29, maior cotação desde março. A alta tem impacto para todos – investidores, empresários, viajantes e também às pessoas físicas, consumidores brasileiros –; para uns de maneira positiva, para outros, negativa.

Aos que possuem certos tipos de investimento, a notícia é boa, pois aumentará seus rendimentos; para empresas e indústrias nacionais também, uma vez que a alta da moeda causa maior competitividade das vendas externas brasileiras, tornando-as mais baratas. Já para as que importam produtos, é ruim, pois terão que repassar esse aumento aos clientes, nesse caso, nós.

Àqueles que estavam planejando viajar ao exterior, o fato também desanima, pois a todos os gastos comuns de uma viagem dessas – passagem aérea, passeios, IOF do cartão de crédito, etc. – será acrescido o aumento da cotação do dólar, ultrapassando o valor planejado inicialmente. É preciso cautela! Para quem nem sequer se programou, é melhor deixar a viagem para outro momento.

A população brasileira no geral também é atingida, pois somos consumidores. Somada à inflação de mais de 7%, a alta da moeda americana reflete diretamente no preço de produtos e serviços de nosso cotidiano, encarecendo-os substancialmente e, consequentemente, diminuindo nosso poder de compra, ao passo que o salário mínimo sofreu um aumento de 8,8% neste ano.

Embora não seja motivo para pânico, há muitos cuidados a serem tomados nesse período. Por isso, o melhor a fazer é reunir a família, rever os custos diários e mensais, reduzir os excessos e supérfluos e fazer algo que parece óbvio, mas muita gente não consegue: garantir que o ganho sempre seja maior que as despesas. Não adianta ficar colocando a culpa no governo, nas instituições financeiras e no sistema capitalista.

É hora de assumir a responsabilidade, encarar a realidade e mudar os hábitos para passar por essa situação de maneira sustentável e consciente. A reeducação financeira é a grande solução para os novos tempos.



Converse modifica design do All Star após 98 anos

Novos modelos chegam ao mercado norte-americano próxima semana




Conhecido modelo clássico de tênis All Star, o icônico Chuck Taylor All Star, vai mudar de visual depois de 98 anos seguindo a mesma linha. Por fora, o design continua praticamente idêntico ao original. A maior mudança ocorre por dentro, já que a proposta do Chuck II, nome oficial do novo modelo, é oferecer mais conforto aos pés dos consumidores.

A avançada tecnologia Nike também será aplicada aos clássicos tênis. Isso porque em 2003, depois que a Converse declarou falência, a multinacional comprou seu nome e passou a administrá-lo. Desde lá, a Nike pouco modificou o estilo do calçado, realizando a primeira alteração relevante após 12 anos da aquisição da marca.

A grande novidade do Chuck II está no material de confecção. Os novos tênis serão produzidos com um material exclusivo, desenvolvido pela Nike, chamado Lunarlon, um tipo de espuma já usada em tênis esportivos. Já na parte estética, as mudanças são mínimas. A Nike anunciou a substituição da lingueta por uma não escorregadia e um forro de camurça perfurado, que ajudará com a circulação de ar.

Os primeiros modelos do lançamento chegam ao mercado norte-americano na próxima terça-feira (28) nas cores preta, vermelha, azul e branco. As novas versões serão vendidas por US$ 15 a mais, custando o modelo de cano baixo US$ 75, e o cano alto US$ 70.



terça-feira, 28 de julho de 2015

Ditador ou comandante? - Os malefícios do microgerenciamento

O microgerenciamento não só é irritante como também é extremamente ineficiente. Explicar cada mínimo detalhe não apenas faz as pessoas se sentirem menos importantes como chega a prejudicar a eficiência delas




As pessoas normalmente odeiam que lhes digam exatamente o que fazer. Quando um gerente fica em cima dos seus funcionários dizendo como determinada tarefa deve ser executada o tempo todo, além de ficar pressionando insistentemente sobre os seus prazos de término, chamamos isso na Administração de microgerenciamento.

O microgerenciamento é a ruína da existência de qualquer pessoa – se você for um profissional competente, nada é mais degradante do que alguém determinando e examinando o seu trabalho até os menores detalhes.

O microgerenciamento não só é irritante como também é extremamente ineficiente. Explicar cada mínimo detalhe não apenas faz as pessoas se sentirem menos importantes como chega a prejudicar a eficiência delas.

Nenhum conjunto de instruções, por mais detalhado que seja, é capaz de descobrir cada contingência. Quando algo inevitavelmente muda, o microgerenciamento fracassa.

Pense em como o dono de uma empresa que insistir no microgerenciamento inevitavelmente ficará sobrecarregado. Quanto mais pessoas trabalharem na empresa, mais orientações o dono deve dar para manter tudo funcionando. Se você tiver dez empregados, o microgerenciamento é um incômodo. Se tiver centenas é um pesadelo.

Em vez de pensar como um ditador, seria muito melhor se o dono de uma empresa tivesse o pensamento de um comandante.

Mas qual seria a diferença entre eles?

Bem, enquanto os ditadores mandam e desmandam de acordo com o seu humor, os comandantes preferem explicar por que uma tarefa deve ser feita ao atribui-la para alguém.

Acredite, esse é um método muito melhor de delegar tarefas.

Quanto mais os seus liderados entenderem o propósito por trás das suas ações, mais ele serão capazes de reagir apropriadamente quando a situação mudar.

Esse estilo de gerenciamento de comandante se originou no campo de batalha. Se um general disser a um comandante de campo exatamente como tomar um morro e a situação mudar, o comandante é forçado a se voltar ao general para receber novas ordens, o que é moroso e ineficiente.

Mas se o general explicar a estratégia ao comandante de campo e explicar por que esse determinado morro é importante e qual é a função do morro na estratégia geral, o comandante fica livre para utilizar seu conhecimento e as novas informações para agir da maneira que melhor sustentar a intenção original.

Ao esclarecer a intenção por trás de um determinado plano, um líder pode tornar a comunicação constante menos crítica para o sucesso da equipe como um todo. Se todos souberem e entenderem o propósito do plano, todos podem agir de maneira que sustentem a intenção sem demandar atenção constante.

Quando você comunica a intenção por trás dos seus planos, permite que as pessoas com as quais trabalha reajam com inteligência às mudanças que ocorrem.

Não seja como um ditador, pense como um comandante.



Que tipo de líder você gostaria de ser?

7 passos simples para você conquistar a liderança e se destacar no mundo do trabalho. Chegar ao topo é fácil, difícil é conquistar o respeito do grupo. Os líderes conseguem o comportamento que demonstram e toleram, portanto, comece por você.




“Os líderes conseguem o comportamento que demonstram e toleram”, afirma Ram Charam, em seu livro Execução, o qual eu recomendo com frequência durante as minhas aulas, palestras e treinamentos.

Pode-se dizer que é um bom livro embora existam outros mais abrangentes como Liderança de Alto Nível, de Ken Blanchard, Liderança Ética, de Emiliano Gomez e Metamanagement, de Fredy Kofman.

Na prática, quando um líder tolera a deslealdade, a sacanagem, a conspiração no corredor, a discórdia e o corpo mole, não pode exigir muito da equipe, isso é fato, e não adianta transferir a culpa para as pessoas. Nesse aspecto, Charam foi mais incisivo: “os líderes conseguem o comportamento que demonstram e toleram”.

Você já leu e ouviu de tudo sobre liderança, até mesmo os conselhos utópicos de James Hunter, em O Monge e o Executivo, difíceis de serem praticados ao pé-da-letra no mundo competitivo e intolerante em que vivemos.

Liderança exige uma qualidade fundamental que poucos se dispõem a conquistar e aperfeiçoar: a arte de lidar com pessoas, algo tão complexo que não se aprende da noite para o dia. Contudo, todo mundo tem um conselho para dar a respeito.

Basta olhar para dentro de si mesmo e avaliar o quanto torna as coisas difíceis, por mais simples que pareçam, o quanto é intransigente e, por vezes, individualista ao extremo, afinal, somos humanos, carregados de imperfeições.

Qual é a fórmula, então, ou o segredo da boa liderança? Quando alguém descobrir isso, pode estar certo de que nunca lhe faltará trabalho até o fim da vida, mas a realidade é outra, portanto, trata-se de uma eterna busca pelo melhor que você pode fazer quando se trata de lidar com pessoas.

Liderança é um conceito misterioso e ilusório, dizia Stephen Covey, autor de Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. É uma competência específica, formada por uma série de outras competências menores, não menos importantes, difíceis de serem dominadas ao mesmo tempo por uma única pessoa.

Que tipo de líder você gostaria de ser? Que tipo de líder você gostaria de ter? Quais as razões para o desânimo ou a desconfiança em relação aos líderes de hoje? Como o líder deve tratar seus liderados? Quais são suas crenças sobre liderança? Por que alguém deveria ser liderado por você?

Não existem fórmulas prontas nem respostas para todas as dúvidas, porém existem insights, exemplos e experiências compartilhadas com base na experiência de quem já conviveu com centenas de líderes e já exerceu o cargo em diferentes níveis hierárquicos.

Deixo aqui alguns pontos que considero fundamentais para a construção do seu estilo de liderança. Ser líder requer aprendizado constante, dedicação ao extremo e uma vontade inabalável de ser uma pessoa melhor para se transformar num líder melhor. Chegar ao topo é fácil, difícil é conquistar o respeito do grupo. Vejamos:

Defina o seu próprio estilo de liderança: esclareça as expectativas, imponha o seu próprio ritmo, delegue, monitore os resultados, confie, avalie e reposicione as pessoas sempre que necessário; você é o maestro, quem dita o ritmo é você.

Pense estrategicamente: saber pensar estrategicamente faz toda diferença em termos de produtividade. O que é isso? Arranjar tempo para planejar, pensar na estrutura organizacional, estabelecer uma boa matriz de responsabilidades, definir processos corretamente, prestar feedback realista e positivo, monitorar resultados, treinar funcionários e ter um mínimo de planejamento. Quanto mais operacional, menos estratégico e vice-versa.

Exponha e compartilhe desafios: pare de bancar o super-herói e de querer o mérito apenas para si mesmo; aprenda a ouvir, a delegar, a confiar mais nas pessoas e, acima de tudo, a dividir o mérito, entretanto, seja claro em relação às metas e objetivos. São os desafios que movem o ser humano e isso não é diferente no ambiente corporativo.

Administre conflitos: pare de empurrar a sujeira para debaixo do tapete; não quer lidar com conflitos, nunca assuma um cargo de liderança; as organizações são fontes inevitáveis de conflitos e o ser humano é, por natureza, competitivo.

Imprima sentido ao trabalho: as pessoas não se sentem frustradas por terem sido demitidas; a frustração maior está na ausência de feedback, na falta de reconhecimento, na desvalorização do conhecimento, na falta de oportunidade para desenvolverem suas habilidades; autômatos produzem, mas não engajam.]

Pratique o senso de justiça: haja o que houver, pratique o senso de justiça e para isso é necessário conhecer profundamente as habilidades, as deficiências, os objetivos e os resultados de cada membro da sua equipe; quando as crises surgirem, fica mais fácil saber o que fazer em vez de privilegiar puxassacos e dissimulados.

Seja você mesmo: não tente ser tudo para todos; lembre-se de que você ganha para atingir resultados, não para agradar as pessoas embora isso não lhe dê o direito de ser cruel. Quem quer ser tudo para todos acaba não sendo nada para ninguém, portanto, concentre-se no resultado sem esquecer que as pessoas são fundamentais para o alcance deles.

Por fim, esqueça essa bobagem de ficar comparando o chefe e o líder. Não importa se você é chefe ou líder. Durante a reunião você é o líder; no banheiro, na mesa do bar e no refeitório você será sempre o chefe e ninguém vai se referir a você como o líder, faz parte do jogo e não sofra com isso.

O que importa de fato é que, na condição de chefe ou de líder, esse papel oferece ônus e bônus, portanto, não desperdice energia tentando provar aos outros que você é líder e não apenas um chefe. São as ações, os exemplos, os resultados e, acima de tudo, o caráter que farão de você um líder mais efetivo e digno de admiração.

Pense nisso e faça sempre o seu melhor!



Está procurando experiência profissional? Que tal o terceiro setor?

A primeira experiência profissional que você procura pode estar exercendo sua cidadania




Passar no vestibular, ingressar no Ensino Superior, concluir todas as matérias e fazer trabalho de conclusão de curso. Passamos por todas essas etapas até chegarmos efetivamente no mercado de trabalho, mas depois que saímos com nosso diploma na mão atrás do nosso primeiro estágio, trainee ou emprego efetivo, nos deparamos com uma difícil ausência: experiência profissional.

Crescem as empresas que preferem jovens sem nenhuma experiência profissional para ingressarem em um estágio ou trainee, visto que estes não possuem nenhum “vício” profissional e são mais facilmente moldados pela cultura organizacional da empresa. Mas ainda assim, conseguir um primeiro emprego sem experiência prática alguma, principalmente nesse cenário instável da economia e produção brasileira, continua sendo de grande dificuldade.

Para conseguir essa almejada experiência, surge para os universitários uma boa oportunidade: o terceiro setor. Ele cresce absurdamente todos os anos e está ávido por profissionais de qualidade, com conhecimento e vontade de transformar uma realidade social. Visto que os trabalhos são voluntários, o ingresso no terceiro setor acaba se tornando muito mais fácil do que conseguir uma bolsa de estágio ou trainee em uma empresa privada. Também devido ao trabalho ser voluntário, a flexibilidade de horários pode ser mais facilmente adquirida, possibilitando uma organização para não atrapalhar sua rotina de aulas e estudos.

Se você está procurando uma primeira atividade profissional prática para realizar, pense em como você pode ajudar uma ONG de sua cidade com seu conhecimento e apresente sua proposta. Isso enriquecerá você de duas maneiras: seu currículo ficará muito mais interessante para futuros empregadores e você estará exercendo sua cidadania, auxiliando uma causa social. Benefício duplo.



segunda-feira, 27 de julho de 2015

Por que compra parcelada sem juros não existe

Quem compra paga os juros




Diariamente vemos em diversos veículos de comunicação uma série de propagandas mostrando produtos que podem ser comprados em "N" parcelas sem juros, como se fossem ofertas imperdíveis.

O fato é que esse tipo de parcelamento, embora pareça real, não existe e eu vou te mostrar por quê.

Vamos pegar o caso de uma loja que vende uma TV de LED de R$ 2.000 em 10 vezes “sem juros” de R$ 200,00. No mesmo local que diz ser sem juros, oferece um desconto de 10% para pagamento à vista. Esse caso é o mais simples, pois percebemos claramente que quando a loja oferece desconto para pagar à vista, o parcelamento “sem juros” está com juros embutidos no valor. Fiz um cálculo usando a calculadora HP 12 C, para demonstrar:

Preço a vista: R$ 1800,00 CHS PV
Parcelas: 10 N
Valor da parcela: 200,00 PMT
Taxa de juros: 1,96% ao mês

Como pudemos ver nessa situação, estaríamos pagando juros de 1,96% ao mês, taxa quase 4 vezes maior que a rentabilidade da poupança.

Algumas lojas vendem produtos à vista e à prazo pelo mesmo preço e não fazem negociação de preço independente do prazo e forma de pagamento. Nesse caso o melhor a se fazer é procurar outro estabelecimento que dê a alternativa de pagamento à vista com desconto. Em uma rápida busca pela internet é possível encontrar. Caso o preço do local realmente seja imbatível e o preço não mude pagando à vista ou à prazo, a melhor opção é comprar à prazo. Nesse intervalo você pode manter o dinheiro aplicado e ir resgatando mensalmente o valor da parcela para pagar o lojista.

O essencial para você, neste caso, é ter essa consciência de que não existe compra parcelada sem juros e que a loja que está te vendendo algo não está pagando juros para vender para você. Você precisa estar ciente de que no preço que está pagando estão incluídas todas as despesas do parcelamento mais o lucro da loja, mesmo que o valor não se altere ao final. De qualquer forma, como já disse, compre sempre a prazo se o valor for o mesmo e o preço da loja for o menor. Você fará o melhor negócio.

Há algum tempo fiz um vídeo que deu origem a este artigo, para desmistificar isso e ajudar outras pessoas a tomarem a melhor decisão.



Fonte: Administradores


Os elementos de uma reunião produtiva

O parte triste é que a maioria das reuniões são descartáveis. A parte alegre é que todas elas podem ser tornar extremamente úteis




Em um vídeo no Youtube, Abílio Diniz declarou sua aversão às reuniões. Segundo ele, a reunião é um evento que serve para dividir a responsabilidade de quem não sabe muito bem o que fazer. Acredito que o executivo está coberto de razão. Basta olharmos a forma com que as reuniões são conduzidas nas organizações. Mas, apesar disto, é possível sim tornar uma reunião produtiva e eficiente, desde que seja voltada para os resultados, do início ao fim.

As pessoas não estão acostumadas a fazer reuniões mas sim se reunir para tratar de assuntos irrelevantes. Quantas pessoas você vê se preparando para uma reunião? Piorando um pouco, quantas pessoas você vê felizes em irem para uma reunião?

Para tornar uma reunião eficiente, precisamos observar alguns elementos ou, caso contrário, o evento vira uma festa do caqui.

Toda reunião tem que ter um dono: é preciso de alguém para conduzir a reunião, frear quando as pessoas estiverem indo na direção errada ou até mesmo provocar quando as pessoas estiverem mornas ou céticas quanto ao assunto. Isto faz com que a reunião não vire um velório ou uma feira livre.

Reunião planejada é meio caminho andado: como exigir que as pessoas participem ativamente de uma reunião se elas não tiveram acesso a pauta com antecedência? As pessoas têm que saber de forma clara quais os objetivos, pontos a serem abordados e quem serão os presentes, afinal, é o tempo delas que está em jogo e, pelo amor de Deus, teste o data show.

Não deixe a reunião ficar longa: ninguém é capaz de manter o foco em determinado assunto por muito tempo e, cá entre nós, o assunto que não for resolvido em uma hora não vai ser resolvido em três. Estabeleça horário de início e término e torne-se escravo dele, nunca ultrapasse este tempo e trabalhe a condução dos assuntos de acordo com o tempo restante.

Menos é mais: uma reunião não pode ter 20 integrantes, isto torna o ambiente propenso a conflitos inúteis, exclusão de integrantes, assuntos paralelo e constante desvio de atenção. É importante que tenha uma quantidade de pessoas na qual todas possam falar. Isto torna a reunião mais eficaz, democrática e fácil de gerenciar.

Todos devem sair com algo para fazer: na maioria das reuniões saímos sem nem saber qual será o próximo passo. Fuja destas reuniões, pois elas não servem pra nada! Uma ótima opção é utilizar os 10 minutos finais para delegar as tarefas, fulano você pode fazer isto? Cicrano, acredito que você é o melhor para executar esta parte do projeto, ok? É importante que todos os pontos abordados na reunião sejam traduzidos para ações práticas.

Mudar a forma de fazer reunião nas empresas não é tarefa fácil mas, pelo menos, livre-se das reuniões inúteis. Já é um começo para a sua produtividade individual. Pergunte-se se sua participação é realmente necessária e fique tranquilo, pois participar de reuniões não o torna mais importante.

Sucesso!



Como as pessoas utilizam os aplicativos ao redor do mundo?

Interesse por aplicativos visuais entre os jovens, como o Snapchat, tem aumentado em relação ao interesse pelo Facebook




A sociedade já está conectada. No mundo todo, o uso de aplicativos está cada vez mais inserido no dia a dia da população, em todas as faixas etárias e níveis sociais. Para entender um pouco mais sobre esse cenário, a Ericsson preparou o estudo “Comunicação no mundo dos aplicativos”. Elaborado pelo ConsumerLab, área da Ericsson que há mais de 20 anos estuda o comportamento do usuário de internet, o relatório analisa como os usuários interagem com os aplicativos de seus smartphones ao redor do mundo e como pode ser o futuro à medida que a tecnologia evolui.

O material também traz análises das variações culturais com a utilização dos aplicativos e como os vários perfis do comunicador foram surgindo com base na maneira como as pessoas utilizam seus smartphones. O relatório é baseado na análise dos dados medidos diretamente pelos dispositivos. Os dados foram coletados de usuários de smartphones na Índia, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Apesar de os smartphones terem uma ampla variedade de funções, tais como entretenimento, jogos e câmera, a comunicação continua sendo a principal atividade. Mais de 30% do tempo que as pessoas passam utilizando seus smartphones é para se comunicar por meio de voz, mensagens instantâneas, VoIP (Voz sobre IP, protocolo de Internet), como Skype, correios eletrônicos e redes sociais. Os aplicativos de comunicação dependem muito da utilização de banda larga móvel, devido ao seu status de “sempre ligado”.

André Gualda, especialista do ConsumerLab da Ericsson na América Latina, comenta: “Descobrimos que de 40 a 50% do consumo de dados por aplicativos de comunicação utilizam a banda larga móvel, enquanto a porcentagem correspondente a vídeos é de apenas 20%”.

O relatório também mostra que a cultura e o idioma influenciam os padrões e a adoção dos aplicativos de comunicação. Os usuários de smartphones no Reino Unido e nos Estados Unidos efetuam mais chamadas de voz, enquanto no Japão e na Coreia do Sul, eles preferem enviar mensagens de texto e utilizar aplicativos de comunicação desenvolvidos na região.

Além disso, o interesse pelos aplicativos visuais está aumentando, tais como o Pinterest e o Instagram, que tiveram um crescimento significativo nos últimos doze meses. Da mesma forma, a popularidade crescente do Snapchat mostra que os usuários mais novos preferem os aplicativos visuais com funções de privacidade aprimoradas. Isso representa a queda na utilização do Facebook entre os usuários mais jovens, que não querem que os pais vejam suas publicações.

No relatório, também foram observadas as futuras formas de comunicação, como a comunicação com tecnologia wearable (vestíveis) e com robôs. Em outro estudo realizado em 10 grandes cidades, metade dos usuários de smartphones acreditam que os assistentes inteligentes, com os quais é possível falar para pedir um conselho ou fazer reservas, podem virar uma tendência nos próximos doze meses. Resta saber o quão significativa será essa nova tendência.



domingo, 26 de julho de 2015

5 ideias do "banqueiro dos pobres" para tornar o mundo um lugar melhor

Muhammad Yunus, criador do Grameen Bank, recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2006




Há dois meses, o economista Muhammad Yunus marcou sua passagem pelo Brasil ao falar em uma palestra para mais de 70 estudantes e empreendedores: "não chore por estar desempregado, crie seu emprego". Ele esteve pelo país para promover a Yunus Negócios Sociais, tipo de investidora de ideias para empreendimentos sociais.

Yunus inovou ao aplicar e disseminar internacionalmente o conceito de microcrédito por meio do Grameen Bank, fundado em 1983. É por meio do banco que oferece oportunidades a pessoas muito pobres, que jamais tiveram e nem conseguiriam ter acesso ao sistema bancários, e concede empréstimos sem garantia e sem contratos. Atualmente, o Grameen Bank tem unidades na Malásia e nas Filipinas, além da sede em Bangladesh.

A iniciativa fez com que Yunus ficasse conhecido mundialmente como o "banqueiro dos pobres", o que também o tornou vencedor do Nobel da Paz em 2006. Seguindo a filosofia de resolver problemas sociais através de projetos que combatam a pobreza e beneficiem o desenvolvimento social sem visar o lucro, o Administradores.com separou 5 ideias de Yunus que podem transformar o mundo em um lugar melhor. Confira:

1- Colocar as pessoas acima do capital

Yunus defende a criação de um novo tipo de capitalismo, em que a renda seja melhor distribuída e as pessoas sejam mais valorizadas do que o capital. Ele acredita que o novo modelo poderia minimizar os impactos causados pelas disparidades sociais, que geram problemas que afetam o desenvolvimento de famílias que vivem em países pobres. Enquanto 85 pessoas detêm mais da metade de toda a riqueza do planeta, metade da população mundial sofre diariamente com falta de alimento, água e assistência social básica. A luta do banqueiro vai contra essa estrutura, que, em sua opinião, enquanto existir, não resolverá os problemas da humanidade.

2 - Buscar soluções para problemas reais

Alguns dos grandes problemas mundiais poderiam ser evitados a partir de simples iniciativas. Principalmente nos países mais pobres, famílias sofrem de anemia devido à ausência de ferro na alimentação ou de cegueira noturna, causada pela falta de vitamina A. Esses casos poderiam ser resolvidos com medicamentos que suprissem a falta de nutrientes, ou com a oferta de uma rica em vegetais. Oferecer sementes para essas pessoas seria uma solução para o caso, e para que isso ocorra é necessário um empreendedor que investa na ideia e se torne, por exemplo, um fornecedor de sementes para produção local.

3 - Empreender em negócios sociais

A ideia anterior de Yunus nos traz ao terceiro ponto: negócios sociais. Ele questiona a atual a definição de lucro sustentado pelo modelo capitalista, o que leva muitas pessoas a entenderem que um negócio só é verdadeiro quando há lucro. Entretanto, o banqueiro defende que o lucro é apenas uma consequência, ficando a opção do investidor tê-lo ou não. Algumas das maiores empresas do mundo, como Danone e Coca-Cola, investem em projetos meramente sociais, sem visar o lucro. A questão é humanizar o capitalismo e pensar no próximo, honrar valores.

4- Favorecer a coletividade

A ideia de desenvolvimento e de países emergentes pode significar muito economicamente, mas, para Yunus, o desenvolvimento não pode ser real quando existem pessoas que sobrevivem com apenas uma refeição ao dia, ou não tem roupas para vestir. O desenvolvimento não existirá enquanto os bancos recusarem empréstimos mínimos para famílias comprarem alimento enquanto são realizados diariamente empréstimos milionários aos governos de países desenvolvidos - que, às vezes, tornaram-se devedores. No Grameen Bank, Yunus conta que o primeiro empréstimo realizado foi inferior a US$ 30, e as pessoas nunca deixaram de devolver a quantia dentro do prazo.

5 - Aplicar teoria à realidade

Para que todas essas ideias possam se tornar reais e de conhecimento geral, elas precisam ser repassadas. E não há melhor lugar para discutir essas questões do que na sala de aula. Para Yunus, o problema da educação é que, em diversas vezes, limita-se às teorias. Quando exercia a profissão de professor, a ideia de ensinar economia dentro da sala de aula enquanto havia diversas pessoas morrendo de fome em seu país era dolorosa. A questão vai além do simples investimento em educação, mas também aplicar o conhecimento na prática para que as mudanças possam ser realizadas.



Tabela Price: legislação pode confundir e prejudicar o financiamento

Essa desinformação gera uma instabilidade que eleva o risco do crédito e consequentemente o preço dos imóveis




Anatocismo ou legalidade? Entender como funcionam os sistemas de amortização é essencial para saber fechar o negócio

Diversas demandas judiciais por todo o País, decisões controversas e a polêmica, é legal a utilização da Tabela Price nos financiamentos imobiliários? Sustentam muito operadores do direito que a Tabela Price contempla a capitalização composta de juros, ou como se costuma dizer a cobrança de juros sobre juros, ou, ainda, o anatocismo.
Pelo sistema chamado Tabela Price, você paga os juros do financiamento durante os primeiros ¾ do prazo contratual e só no último ¼ do prazo contratual é que você amortiza o saldo devedor. Ou seja, vão lhe dar maciças doses de veneno durante um longo tempo e, se você sobreviver a elas, atingirá a cura (quitação do financiamento). Mas existe ou não anatocismo no calculo da Tabela Price? Primeiramente devemos tratar de alguns conceitos para melhor esclarecimento:

O que é Tabela Price? Tabela Price é um sistema de amortização. Sistema de amortização nada mais é que modelo matemático desenvolvido para operações de empréstimos e financiamento, envolvendo desembolso periódico do principal e encargos financeiros, objetivando quitar a dívida ao final do prazo contratado. Não se deve confundir Sistema de Amortização com Sistema de Capitalização, pois o ultimo nada mais é do que a forma como adicionamos os juros ao capital ao longo do tempo. O sistema de capitalização pode ser simples ou composto.

Anatocismo é palavra de origem grega (ana = repetição, tokos = juros), e significa a cobrança de juros sobre os juros.

O Vocabulário Jurídico ensina: “anatocismo é vocábulo que nos vem do latim anatocismus, de origem grega, significando usura, prêmio composto ou capitalização.

Desse modo, vem significar a contagem ou cobrança de juros sobre juros” e o Novo Dicionário Jurídico Brasileiro, que “anatocismo é a capitalização de juros, vencendo novos juros. É a contagem de juros sobre juros já produzidos pelo capital empregado”.

O Dicionário de Administração defende: “anatocismo é o pagamento de juros sobre juros, isto é, a capitalização de juros segundo o critério de juros compostos, definidos pela fórmula (1+i)n. Os juros não pagos no final do período são capitalizados e sobre eles incidem novos juros”; É espantosa a quantidade de discussões sobre o tema, haja vista, tratar-se de um tema ligado à matemática financeira, um ramo da ciência exata.

Os críticos da Tabela Price afirmam que este sistema é perverso e que prejudica o mutuário, em virtude de direcionar menos recursos para amortização, quando comparados ao Sistema de Amortização Constante. Que a Tabela Price é o grande responsável pela capitalização de juros, o que o tornaria impróprio para ser aplicado em financiamentos imobiliários. Afirmam, ainda, que o Decreto nº 22.626/33, Lei de Usura, proíbe “contar juros dos juros”, ou seja, proíbe a prática do anatocismo. Defende também que se deve alterar o sistema de amortização para o Sistema de Amortização Constante – SAC.

Ocorre que o critério de calculo dos juros é idênticos tanto para o SAC e a Tabela Price, isto é, incidem sempre sobre o capital, sem qualquer acréscimo de juros, os quais são quitados e não incorporados ao saldo devedor, sendo a base de cálculo decrescente, em função da quota de amortização e, referidos juros se reduzem exatamente pelo valor que deixa de incidir sobre o capital amortizado.

A Tabela Price, no que pertine ao cálculo dos juros, da apuração da quota de amortização e da evolução do saldo devedor obedece, literalmente, os mesmos princípios aplicáveis a qualquer outro sistema de amortização que utilize o mecanismo de quitação periódica dos juros e amortização parcial do capital, termos matemáticos, a única diferença entre estes sistemas se restringe ao cálculo da prestação.

Qualquer que seja o sistema de amortização em que os juros são quitados mensalmente, sem serem incorporados ao saldo devedor, inexiste, o fenômeno denominado ‘juros sobre juros’ e a única hipótese disso ocorrer é quando a prestação torna-se inferior à parcela de juros, produzindo a denominada amortização negativa.

Logo, conclui-se que a capitalização de juros não existe nos contratos imobiliários, quer com a aplicação da Tabela Price ou qualquer outro sistema de amortização, pois, a prestação que se paga todo mês, uma parte dela já é destinada a pagar os juros mensais e a outra é utilizada para amortizar a dívida. Tanto é verdade que a Lei 11.977/2009, permite a capitalização mensal de juros e autoriza expressamente a utilização da Tabela Price como sistema de amortização.

Essa desinformação gera uma instabilidade que eleva o risco do crédito e consequentemente o preço dos imóveis. A regulamentação será positiva, pois ira reduzir o risco de perda de capital com discussões judiciais que refletira numa melhor oferta de crédito.



5 tendências tecnológicas móveis para 2015

Dispositivos móveis e aplicações estão no centro da transformação digital




Na era da transformação digital, dispositivos móveis e aplicações inovadoras, que promovam uma experiência positiva do consumidor, serão essenciais para o sucesso do negócio. Tendo em foco a evolução digital e o relacionamento com o consumidor, a Capgemini, provedor global de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, elaborou uma lista com as cinco tendências tecnológicas com foco em mobilidade que devem guiar o mercado nos próximos anos. Confira as previsões:

1 - Transformação móvel nas lojas - será um passo importante para os varejistas e expositores - formação de clientela, promoções personalizadas, check-out assistido, pontos de venda móveis e gestão de inventário desempenharão papel fundamental. Localização e aplicações com base em big data - análise inteligente de dados - também ganhará mais destaque.

2 - Haverá um aumento da adoção de pagamentos móveis - Enquanto tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite a troca de informações sem fio e de forma segura entre dispositivos compatíveis que estejam próximos um do outro, não se mostra ainda atraente o suficiente, com o lançamento da Apple Pay e integração NFC, pagamentos móveis terão uma tração significativa. Veremos uma enorme quantidade de novos meios de pagamento sendo lançados. Haverá um aumento na adoção de plataformas concorrentes, como o Google Wallet e PayPal.

3 - Mobilidade vs. Desktop - A "lacuna de aplicações" vai encolher - com uma força de trabalho mais móvel, surgiu uma diferença notável entre desktop e dispositivo móvel.Haverá um crescimento dos novos tipos de aplicações eficientes para a empresa - especialmente utilizado para a priorização inteligente de tarefas, que as localiza com agilidade e elege as mais importantes. Isso inclui inteligência embarcada, que analisa e prevê o comportamento do usuário e suas preferências, a fim de personalizar a experiência única do profissional.

4. Segurança - A segurança móvel pós-Snowden continuará a ganhar força - devido ao aumento da mobilização empresarial. O amadurecimento das ofertas de Enterprise Mobility Management (EMM) também será impulsionado, à medida que mais empresas migrarem de formatos pilotos para a implantação em larga escala.

5 - Mobilidade e Convergência da Internet das Coisas - Esses decolarão como os sistemas preferenciais para os executivos de gestão de inventário e de vendas. A procura de soluções móveis baseadas em dispositivos vestíveis, tais como Google Glass e Apple Watch, começará a ser mais intensa no próximo ano. Aplicativos vestíveis de cuidados com a saúde terão maior aceitação. Carros conectados e Automação Predial também terá uma adoção mais ampla.