quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Confira três sinais de que sua empresa está prestes a falir

Especialistas da Naxentia alertam que é preciso estar atento ao dia a dia da empresa para perceber os sinais de que as coisas não vão bem, e dão dicas para evitar o pior




Antes de falir, toda empresa apresenta sinais claros que apontam que as coisas não estão tão bem assim. Esses “alertas” podem ser percebidos facilmente, mas dependem de um controle diário e semanal das movimentações da empresa, pois, do contrário, o alerta vermelho pode passa batido, o que gerará mais dificuldade de recuperação.

Especialistas da Naxentia alertam que estar atento ao dia a dia da empresa faz toda a diferença para perceber os sinais de que as coisas não vão bem. “Quando um cliente nos procura para reestruturar a empresa ou prestar assessoria financeira, na maioria dos casos, o endividamento é alto e ao efetuar um diagnóstico profundo da situação percebemos que a falta de controle e clareza dos dados é a principal causa para que o sinal vermelho surja”, explica Vincent Baron, diretor executivo da Naxentia.

Baron orienta que uma renegociação das dívidas e uma nova opção de financiamento a longo prazo são ações imediatas para “limpar” os débitos e mostrar que a empresa está buscando saldar passivos. Além disso, outra opção é buscar investidores para empresas sem caixa, mas têm muita força para expandir os negócios.

De todo modo, o especialista orienta que é preciso uma intervenção em toda a gestão, e não só na parte financeira da empresa.

Confira os 3 sinais básicos de que sua empresa caminha para a falência, segundo especialistas da Naxentia:

1. Alto nível de endividamento, superior a 2 vezes faturamento mensal:

É normal a falta de conhecimento, de controle e principalmente  da qualidade das dívidas feitas pelas empresas. Claro que nem sempre elas são perigosas, mas a falta de noção e de controle administrativo podem fazer das pequenas dívidas grandes problemas, levando a empresa ao naufrágio, principalmente, quando a dívida está superior a duas vezes o faturamento mensal.

2. Dívidas concentradas no curto prazo

Se as dívidas forem adquiridas como complemento de capital próprio visando expansão, por exemplo, elas até podem ser saudáveis, porém, se o montante do endividamento está a curto prazo o alerta é vermelho. Existem empresas que recorrem ao financiamento para pagar dívidas que já estão vencendo, firmando o pagamento a curto prazo. Com isso, muitas delas não conseguem aliviar a saída de valores para pagamentos de dívidas, o que vira um círculo vicioso. Por isso é importante ter clareza da composição do endividamento, mas na prática o que ocorre é justamente o contrário: a falta de controle e perda da noção da situação, gerando descontrole total e endividamento progressivo.

3. Rentabilidade abaixo do setor e falta de controle básico (orçamento, fluxo de caixa projetado):

Bater metas de vendas e verificar que no caixa não houve mudanças é, no mínimo, motivo para realizar um grande um balanço sobre fatores como a precificação do produto, a comissão dos vendedores, a margem de lucro e os descontos promocionais desproporcionais. Controle é a palavra chave para identificar os sinais de crise e também para sair do vermelho.



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