domingo, 31 de maio de 2015

O que não fazer na hora de tomar decisões

Aprendemos muito sobre como fazer escolhas estudando os tipos de gestores que fracassam




Quem está à frente de uma equipe, empresa ou projeto sabe que é muito angustiante ter de tomar decisões difíceis, ainda mais quando as opções disponíveis não o confortam a ponto de saber que uma delas realmente vai levá-lo ao resultado esperado. Aliás, liderar é ter de tomar muitas decisões rotineiras de pouco impacto, algumas com reflexos medianos e outras pouquíssimas que são capazes de mudar os rumos da companhia e da própria carreira – para o bem ou para o mal. E são exatamente estas últimas que tornam o trabalho de dirigir uma empresa algo difícil. 

A literatura de gestão sobre processo decisório, por isso mesmo, tem procurado detalhar o que todo líder eficaz leva em conta na hora de fazer escolhas. Particularmente, penso que aprendemos muito a respeito do tema ao analisarmos os tipos de gestores que costumam tomar péssimas decisões. São eles: 

- Os procrastinadores. Dirigentes que adiam as decisões o máximo que podem por temerem o ônus de uma escolha equivocada ou não terem a mínima ideia do que fazer naquele momento em que todos ao seu redor questionam: “O que faremos agora?”.

- Os prudentes em excesso. Líderes que escolhem opções demasiadamente acanhadas e depois veem suas decisões se tornarem inócuas porque o ritmo das microdecisões não foi suficiente para que os resultados aparecessem ou o concorrente agressivo agiu mais rápido.

- Os intempestivos. Aqueles que não pensam duas vezes para alterar os rumos da companhia como um todo sem ao menos refletirem o tipo de impacto e os efeitos colaterais de suas escolhas no curto, médio e longo prazo. Líderes que decidem primeiro e pensam nas consequências só depois.

- Aqueles que decidem não decidir. Pessoas que acreditam que os problemas difíceis se resolverão naturalmente com o passar do tempo e praticam o “isto não é comigo”.

- Aqueles que jogam para a galera. Gestores que buscam opções mágicas que não arranhem sua imagem ou popularidade perante as outras pessoas ou aceitam que a organização perca, se este for o preço a pagar para que a sua reputação se mantenha intacta.

- Os gladiadores de departamento. Líderes que tomam decisões que sempre atendem os interesses específicos de determinada área porque fazem parte de uma forte coalizão, ignoram o jogo político que existe dentro da empresa ou são manipulados por lideranças ocultas.

- Os sabichões. Indivíduos que acreditam serem talentosos o suficiente para tomar todos os tipos de decisão – mesmo aquelas de alta complexidade – e por isso não costumam se aconselhar com terceiros. Quando erram, sua resposta-padrão é: “Não tive sorte desta vez”.

- Os exageradamente democráticos. Querem escutar todo mundo antes de bater o martelo e, confusos com a diversidade de opiniões e pontos de vista levantados, demoram a escolher um caminho. Ou seja, esquecem que consultar muita gente de modo aleatório nunca será a melhor coisa a fazer.

- Os escravos do sucesso passado. Aqueles que tomaram algumas decisões acertadas anos atrás e continuam a replicá-las sem levar em conta que a eficácia daquela resposta já não é a mesma há algum tempo. Insistem em utilizar o mesmo remédio para novos problemas.

- Os equivocados. Gente que faz opções com base em princípios frágeis ou informações falhas que receberam de alguém e não foram checadas com atenção. Fazem certo as coisas erradas. 

- Os apaixonados pela opção inicial. Líderes que resistem a buscar outras opções porque já estão muito apegados à primeira alternativa que surgiu em suas cabeças e agora preferem fracassar a mudar de ideia. 

Se a capacidade de tomar boas decisões é, reconhecidamente, aquilo que separa dirigentes de sucesso de líderes medíocres; então, não incorrer nas falhas acima é a melhor coisa que um gest​or​ pode fazer para se tornar cada vez mais eficaz.​



Pense andando, pratique aprendendo! Sabe por quê?

Entenda porque não só a prática é capaz de mostrar como tudo funciona




Quem me acompanha nesses últimos 10 anos, sabe que eu digo e oriento a colocar em prática o que aprendeu, de preferência enquanto aprende, ou seja, durante o período de aprendizado é importante testar como tudo funciona enquanto pode experimentar, errar, refazer e recomeçar.

Não vou entrar no mérito e na polêmica acadêmica sobre Teoria x Prática, simplesmente porque acredito que uma coisa não deve ser dissociada da outra, apesar de ser extremante crítico com o “método decoreba” com foco apenas no papel Diploma, que ainda temos hoje na Educação Brasileira.

O fato é, se você é treinado na prática para realizar uma determinada atividade, você vai conseguir fazer, mas precisa saber porque está fazendo, qual o conceito, qual a base daquilo, se não souber isso, você estará apenas no automático, fazendo o que foi treinado. Entendeu? A verdadeira segurança em fazer bem feito e com qualidade vem com o profundo conhecimento agregado à prática. Por outro lado, o mercado não espera muito o modelo: “aprender para depois fazer”. Exatamente por isso, sou adepto do fazer enquanto aprende ou aprender enquanto fazemos. Isso, lógico, se a sua profissão e a Lei permitirem. Se quiser produzir, trabalhar ou empreender, ponha em prática o que está aprendendo na teoria, você vai ver que o seu diferencial competitivo estará ampliado no curto prazo, além de, é claro, adquirir vivência no ramo. Go, go, go!

Pois bem, apesar de toda a minha experiência prática adquirida, de ter começado a trabalhar muito cedo, eu ainda me considero um eterno aprendiz. Sabe por quê? Porque tive que voltar a estudar e entender a base, a teoria e conceitos de como se fazia cada coisa, dos porquês. Simplesmente durante muito tempo da minha vida, negligenciei isso, achava que somente a prática e o treinamento eram suficientes para vencer na vida. Não eram! Hoje compreendo que as duas vezes que me dei mal, foi por conta dessa postura de deixar em segundo plano o aprendizado teórico e o planejamento. Achava que sabia de tudo. Foi aí que comecei a entender Sócrates: “Só sei que nada sei”. Ou seja, aquele que pensa que sabe tudo, na verdade não sabe é de nada.

“A teoria na prática é outra coisa” Se experimentar esse ditado popular, convergir de forma proporcional e inteligente esses dois pontos, o resultado será surpreendente! Com certeza você será um profissional mais eficaz, assertivo e preparado para os desafios da atualidade, atuando com menos custos e menor risco.

É isso, por conta desse entendimento, hoje sou uma pessoa que ouço mais do que falo, leio muito mais do que escrevo e aprendo mais do que ensino. Esse é meu ponto de equilíbrio e os meus motivos para mostrar porque é importante pensar andando e praticar aprendendo.



2 características do medo de falar em público que ajudarão você a superá-lo

Uma das maiores dores dos profissionais que estão em crescimento da carreira é o medo de falar em público. Este, tem características próprias e conhecê-las tem sido redentor para muitas pessoas. Por este motivo falo aqui de 2 delas. Caso haja interesse posso discorrer sobre as outras 3




As pesquisas mostram que o medo de falar em público é um dos mais imobilizadores que há. Sempre em meus cursos o desejo da maior parte das pessoas é saber como vencê-lo. Lembro-me de um gerente que perdeu a promoção para gerente geral, apesar de ter melhores qualificações técnicas. Ele foi vencido pelo medo, mas seu concorrente levantou e falou na hora certa.

Para ajudar os que querem maiores conquistas profissionais e pessoais, dentre outras técnicas, falo sobre as 5 características do medo de falar em público. Certamente, conhecer o inimigo é boa estratégia de guerra e de fato, já acalma a maior parte das pessoas. Então, veja quais são as 2 primeiras características:

1 - Ele é normal: pense comigo, ter olhos azuis é normal ou é doença? Acertou, é absolutamente normal. Desta forma, não faz sentido alguém que os tenha ficar neurótico tentando mudar esta característica.

O mesmo se aplica ao medo de falar em público. Isso significa que quem o tem não é anormal, doente ou mais desqualificado que os demais. É normal sentir medo de falar em público. Muitos se martirizam e se sentem de todo desqualificados por terem este medo. Mas calma, é normal sentir medo.

2 – Ele é comum: agora, pense comigo, quantas pessoas de olhos azuis você viu nos últimos 2 dias? É provável que não muitas e isto ocorreu porque embora tê-los seja normal, não é comum. Ou seja, é uma característica presente em poucas pessoas.

Já o medo de falar em público tanto é normal quanto é comum. Ou seja, está presente na maior parte das pessoas. Ousaria dizer que todo mundo que tem conhecimento de causa e é sincero, admite ter medo de falar em público.

Por tanto, se você às vezes treme, transpira em excesso, tem um ‘branco’ durante uma apresentação, não consegue ver o que está nas anotações ou tem qualquer outro sintoma deste medo, você é normal! Além disso, tenha certeza, você não é a exceção!

Por favor, lembre-se agora de 3 oradores que você admira. Pois, saiba com toda a certeza que estes oradores têm medo assim como você e que chegaram a ter destaque nesta habilidade apesar do medo. É isso mesmo, o que faz a diferença não é se você tem ou não tem medo de falar em público. O que faz a diferença é quem manda em quem!

Então, pare hoje de se sentir o pior dos piores por saber que tem esse medo e decida ir à frente com ousadia apesar dele. A oratória é um dos maiores fatores de destaque de um profissional, não deixe seu concorrente ganhar de você só porque ele está disposto a vencer o medo enquanto você se encolhe e fica para trás.

Se você quer saber as outras 3 características deixe seu comentário. Obrigado.



sábado, 30 de maio de 2015

Gerencie seu tempo e venda mais

As vendas externas possuem uma peculiaridade: os vendedores que aprenderam a gerenciar seu tempo ganham muito mais que os demais




As vendas externas possuem uma peculiaridade: os vendedores que aprenderam a gerenciar seu tempo ganham muito mais que os demais. Quando vislumbramos essa realidade, os mais jovens costumam relacionar esse rendimento superior a “um maior tempo de casa” e a “um relacionamento consolidado” deste vendedor sênior junto a seus grandes clientes.

Estamos diante de uma meia verdade. Para consolidar a teoria do “tempo de casa” precisamos considerar que o vendedor sênior passou muitas horas em salas de espera, repetiu incontáveis visitas a inúmeros clientes até que, por seleção natural, estes se tornaram excelentes clientes.

Se você conhece um vendedor que conta essa história de sua trajetória, saiba que está diante de um profissional obstinado, porém não necessariamente virtuoso.

Eu pessoalmente gosto de uma segunda análise: o motivo para que este vendedor sênior ganhe mais é que ele aprendeu o valor do seu tempo.

Vamos analisar o caso inverso, do vendedor inexperiente: quantas horas ele despende por mês atendendo a clientes que rendem um mínimo de comissão ao mesmo tempo em que exigem tratamento equivalente a um grande cliente da carteira da empresa? E fazendo cotações, batalhando descontos para clientes que entram em contato com frequência e raramente efetivam uma compra?

Será que o vendedor sênior trabalha da mesma maneira que o inexperiente? Obviamente não. O vendedor sênior aprendeu a administrar seu tempo.

O primeiro desafio da administração de tempo é saber quanto ele vale. Proponho que você calcule seu salário + comissões e divida por semana, dia e hora. Vamos lá: quanto vale uma hora do seu trabalho?

Segundo passo: calcule as horas que você despende para atender cada um de seus clientes mais frequentes. Para isso passe a anotar o horário em que você inicia o deslocamento até o cliente, assim como o horário em que volta para sua base ou chega para sua próxima visita. Podemos incluir variáveis como tempo atendendo ligações, e-mails ou mesmo buscando soluções dentro da sua empresa ou junto a fornecedores para cada cliente.

O tempo do vendedor deve ser planejado de acordo com as necessidades envolvidas na execução do seu trabalho. Se você investir mais tempo na assistência a clientes estará diminuindo o tempo na venda ou prospecção e vice-versa. Equilíbrio é a chave do planejamento.

Temos um tempo aproximado investido em cada cliente? Terceiro passo: compare a sua remuneração/hora com o tempo que você investiu junto a cada cliente. Normalmente nossos melhores clientes não são os que pagam mais. São os que exigem tempo de qualidade!

Perceba: o diferencial está em ganhar mais por hora de trabalho.

Se você fez os cálculos propostos acima, percebeu que o bom cliente é aquele que remunera seu tempo acima da sua remuneração/hora média. Você ganha mais atendendo este perfil de cliente que atendendo a outros. Seu tempo é mais bem remunerado.

Segue o passo-a-passo para a segmentação de sua carteira de clientes:

Clientes Valiosos: clientes com excelente relação entre tempo investido e remuneração/hora. Este perfil de clientes já compra praticamente a totalidade do que poderia estar comprando de você rotineiramente. Seu papel aqui é focar sua estratégia no relacionamento e manter sempre a qualidade no fornecimento de seus produtos/serviços.

Clientes Potenciais: clientes com boa relação entre tempo investido e retorno financeiro. O Cliente Potencial compra de você, assim como de alguns concorrentes da sua empresa, sempre exigindo um investimento de tempo enxuto. Você pode vender mais para ele, mas para tanto deve provar que sua empresa pode ser uma parceira valiosa para o negócio dele. Faça propostas customizadas, apresente diferenciais e busque aumentar sua participação dentro de sua estrutura. Invista mais tempo nele.

Clientes Transacionais: o típico cliente que sempre faz cotações. O foco deste cliente é o preço que vai pagar. Se você não tem o melhor preço, ocasionalmente terá o melhor prazo de entrega. Se a questão for prazo de entrega cobre sempre o preço de tabela (nem cogite dar desconto) e lucre o máximo possível com ele.

Clientes Lucro Zero: muitos clientes investem um bom valor na empresa, porém exigem muito tempo do vendedor. E tempo é dinheiro caro leitor! Se este cliente exige demais e após o cálculo de remuneração/hora versus horas exigidas ele dá prejuízo para você, busque torna-lo transacional. Como? Não faça mais todas suas vontades e ajuste os valores para o preço de tabela.

Agora você tem a clara noção do gerenciamento de carteira de um vendedor sênior. Perceba: ele foca seu trabalho em clientes Valiosos e Potenciais. E quando ele parte para uma prospecção, ele busca clientes que possam satisfazer um ou outro perfil. Clientes transacionais são foco de vendedores jr, que ainda não fazem uma leitura correta de sua carteira.

Finalizando: melhore sua gestão de carteira de clientes e o aproveitamento do seu tempo amigo vendedor. Se fizer isso você será mais lucrativo para sua empresa e, consequentemente, terá uma remuneração maior.



Mulheres, mães e empreendedoras

Pesquisa e análises sobre empreendedorismo na Região Sul do Brasil e dicas para as mães empreenderem




Conciliar trabalho e tempo para a família tem sido um dos maiores desafios da mulher moderna. Em busca de mais qualidade de vida e também retorno financeiro, muitas mães têm se reinventado como empreendedoras, no mercado formal e informal no Brasil.

O empreendedorismo feminino ganhou força desde a inserção da mulher no mercado de trabalho porque muitas mulheres encontram na maternidade um estímulo adicional para abrir uma empresa aliando criatividade, dedicação e flexibilidade para participar mais de perto da educação dos filhos.

O desejo

Pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor – GEM sobre Empreendedorismo, considerando a população da Região Sul na faixa etária de 18 a 64 anos, aponta que o número de empreendedores na Região Sul é de 6,8 milhões de pessoas, 35,08% da população nesta faixa etária.

Os entrevistados foram perguntados sobre qual seria o sonho em 2014. Ter o seu próprio negócio apareceu em terceiro no ranking, ficando atrás somente do desejo de comprar a casa própria e da vontade de viajar pelo Brasil. 

Dado interessante desta pesquisa também é que o sonho de fazer carreira numa empresa e o sonho de casar ou formar uma família estão em sétimo e nono lugar.

A motivação

Nesta mesma pesquisa da GEM foi mitigada a motivação da abertura do negócio dos empreendedores da Região Sul, se foi por oportunidade ou por necessidade e 82,2% responderam que foi por oportunidade, a maior média observada dentre as regiões brasileiras e expressivamente superiores a do Brasil (70,6%), representando maior planejamento do negócio e mais assertividade na escolha da atividade a ser explorada. 

Em relação aos ramos de atividade escolhidos pelas empreendedoras, o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas publicado pelo Sebrae em 2014 constatou maior concentração nos serviços ligados a alimentação, comércio de roupas e calçados, serviços de beleza e comércio de produtos alimentícios.

A localização

Curitiba comparada com outras capitais do Brasil tem uma condição favorável para o empreendedorismo. A Endeavor criou o Índice de Cidades Empreendedoras que mede o potencial de empreendedorismo nas capitais baseado em sete premissas e em 2014, a capital paranaense foi qualificada como a quarta melhor capital para empreender no Brasil, ficando atrás de Florianópolis (SC), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Curitiba ficou dentro do ranking das melhores dez posições em todos os quesitos, com destaque para o primeiro lugar em infraestrutura, terceiro lugar para acesso a capital e quinto lugar para ambiente regulatório e inovação.

O perfil

Ainda segundo pesquisa da GEM, dos 6,8 milhões de empreendedores da Região Sul, 3,3 milhões estão no estágio inicial, com até 42 meses de atividades e 3,5 milhões estão em estágio estabelecido, com mais de 42 meses e compõem o seguinte perfil:

Empreendedores em estágio inicial

  • 50,1% são homens e 49,9% são mulheres
  • 52,8% tem de 18 a 34 anos
  • 36,8% tem de 35 a 54 anos
  • 10,3% tem de 55 a 64 anos
  • 48,1% tem escolaridade de ensino médio ou mais
  • 47,1% possuem renda familiar superior a 3 salários mínimos
  • 58,5% são casados ou vivem em união estável
  • 87,7% são brancos


Empreendedores em estágio estabelecido

  • 56,7% são homens e 43,3% são mulheres
  • 24,7% tem de 18 a 34 anos
  • 55,6% tem de 35 a 54 anos
  • 19,7% tem de 55 a 64 anos
  • 43,4% tem escolaridade de ensino médio ou mais
  • 62,4% possuem renda familiar superior a 3 salários mínimos
  • 67,6% são casados ou vivem em união estável
  • 88,7% são brancos


Como conciliar

Para facilitar a vida das mulheres que pretendem ter o seu negócio sem que haja perda de qualidade da sua vida pessoal e familiar, seguem algumas dicas com base em diversas fontes e na experiência em consultoria:

Apoio da família: antes da futura empreendedora pensar em montar seu negócio é importante o apoio e aprovação da ideia pela família porque todo tipo de mudança gera conflito, medo, angústia e insegurança.
Planejamento: antes de pensar em abrir uma empresa, planeje, faça um plano de negócios definido o que é o negócio, qual o mercado, qual seu diferencial, estrutura de custos, despesas, como será feita a divulgação, dentre outros. Prefira gastar tempo afiando o machado do que cortando lenha.
Mobilidade: invista em celulares com pacote de dados que podem te manter atualizada ou adiantar alguma coisa do trabalho em qualquer lugar como na fila de um banco, na sala de espera de um médico, na escola enquanto espera os filhos, etc. 
Delegue funções: a mulher precisa definir prioridades para conseguir fazer todas as atividades, então é necessário delegar algumas funções com o esposo ou outros integrantes da família, como por exemplo, as tarefas domésticas, levar os filhos na escola ou fazer as compras de supermercado.
Disciplina e organização: a empreendedora precisa organizar todas as atividades diárias, semanais e mensais, estabelecendo horário de início e término de cada atividade em uma agenda ou calendário do computador ou celular e cumpri-la.
Local apropriado: toda empresa, mesmo home office, deve possuir um local apropriado para não misturar as coisas da casa com as do trabalho. Separe um cômodo, deixe-o limpo e organizado e isso facilitará a concentração no trabalho e trará maior profissionalismo.
Descanso: não é porque a empreendedora não tem chefe ou um dia de folga determinado que deve esquecer de descansar. Os momentos de lazer são tão importantes para que o negócio dê certo porque corpo e mente andam juntos, e se um adoece o outro também sente.
Cuidado com a culpa: com a maternidade vem a culpa, então é raríssimo encontrar uma mãe que não fique se perguntando se está tomando as decisões certas. O importante é não deixar a culpa interferir nas decisões da empresa que devem ser tomadas sempre com a razão.
Busque apoio profissional e tenha networking: entidades como o Sebrae e Endeavor e o site da Administradores disponibilizam gratuitamente um grande acervo de materiais para conhecimento e capacitação empreendedora. O Movimento Empreenda, ligado a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios tem aplicativo gratuito para celular para construção de Plano de Negócios. Existem também consultorias especializadas e grupos específicos para apoio a mulheres empreendedoras para capacitação, troca de experiências e networking como o Rede Mulher Empreendedora, Maternarum, Mãe Empreendedora, Jogo de Damas, além de grupos para mulheres empresárias em igrejas como o Lidera Mulher na Igreja Batista do Bacacheri em Curitiba, que foca no desenvolvimento pessoal, profissional e espiritual das profissionais e empreendedoras.

E se não der certo?

Se você é mulher e mãe e está terminando de ler este artigo e está pensando que apesar de estar na cidade certa, ter os recursos e aptidões necessárias e o perfil, só que não tem motivação para iniciar ou já percebeu que não vai dar certo empreender e que prefere fazer carreira em uma organização ou até mesmo curtir o momento sendo somente mãe, fique tranquila, não tem problema algum nisso. Com toda certeza é ali que você estará feliz porque quando uma mãe está feliz, toda a família está feliz.

Tem uma frase de autor desconhecido que deveria ser o lema da mulher que é mãe e empreendedora que é "Não desista fácil nem insista para sempre".

Nunca é tarde demais para começar, recomeçar ou simplesmente empreender no negócio "Ser Mãe", investindo no desenvolvimento da autoestima e autoconfiança dos filhos para que se tornem adultos preparados para relacionamentos, para as dificuldades da vida e para o mercado de trabalho.



Clima organizacional versus humanismo

Nos dias atuais podemos perceber grande necessidade das organizações em atentar-se ao conceito de Clima Organizacional. O que seria esse Clima Organizacional? Qual a sua importância? Quais as principais dificuldades de um Clima Organizacional?




Nos dias atuais podemos perceber grande necessidade das organizações em atentar-se ao conceito de Clima Organizacional. O que seria esse Clima Organizacional? É um conjunto de valores, atitudes e padrões de comportamento, formais e informais existentes em uma organização. É a qualidade do ambiente, que é percebida por todos os envolvidos, e que influencia diretamente em seu comportamento. 

Qual a importância do Clima Organizacional? O Clima Organizacional auxilia as empresas a identificar falhas e principalmente perceber o quanto à mudança afeta diretamente à organização. Influencia diretamente no comportamento, na motivação, na satisfação e também na qualidade do trabalho de toda a equipe. 

Uma cultura organizacional eficaz produz comportamentos construtivos, e consequentemente aumenta a produtividade. Uma cultura organizacional depravada produz comportamentos destrutivos, desgastando a equipe, seus relacionamentos e consequentemente diminui a produtividade, gerando prejuízos para empresa.

Quais as principais dificuldades de um Clima Organizacional? Sem dúvidas, a atitude negativa e instabilidade emocional dos colaboradores, pois influenciam no relacionamento entre os membros da equipe, gestores, líderes e também subordinados. 

A harmonia, a ética, e o respeito entre as pessoas no ambiente de trabalho, é algo bastante desafiador. Isso devido ao crescimento da individualidade, da centralização do poder e principalmente da valorização dos produtos, do negócio, em lugar do indivíduo. A substituição da mão de obra humana, pelas máquinas, tem causado grande transformação nas relações sociais. As pessoas são consideradas meros recursos, que contribui para o alcance dos objetivos da organização.

Num mundo em que a tecnologia é um sinônimo de progresso, é de suma importância não esquecer que o elemento humano é parte integrante da sociedade.

Uma empresa de sucesso reconhece que o maior bem de uma empresa é o seu capital intelectual. Segundo Abraham Maslow, muito do comportamento do ser humano pode ser explicado de acordo as suas necessidades. E essas necessidades determinam o que passa a ser importante para o individuo. 

Maslow desenvolveu uma pirâmide que representa uma divisão hierárquica, a respeito das necessidades humanas, e dentre essas necessidades está a de estima, ou seja, a necessidade do ser humano em ser aceito, respeitado e valorizado por todos. A ausência destes elementos influencia negativamente no ambiente de trabalho.

Partindo deste pressuposto, acreditamos que para que haja qualidade no ambiente de trabalho, e consequentemente aumento da produtividade e também dos lucros, precisamos aprender a valorizar aquilo que a empresa tem de mais importante, as pessoas. E como fazer isso? Humanizando o ambiente de trabalho, ou seja, respeitando o colaborador, enquanto pessoa. 
Essa, sem dúvida é uma atribuição do líder, pois é dele a responsabilidade de atrair, conduzir e motivar a equipe.

MEYERSON apud MASLOW (2000:40), é extremamente claro, dizendo que “se não lidarmos com o funcionário como um todo, ou com a vida do funcionário, estamos lidando somente com parte do poder ou da criatividade da pessoa.”

Uma empresa só será bem sucedida, se houver pessoas competentes, capazes, sérias e motivadas para o trabalho. Pois o sucesso de qualquer empreendimento está condicionado ao fator humano. E os líderes precisam estar atentos a este detalhe. É de suma importância que a empresa invista no ser humano, respeitando-o, valorizando-o, motivando-o, oferecendo-lhe um ambiente de trabalho digno, onde o colaborador possa oferecer ao público os produtos e serviços esperados. Sem as pessoas, uma empresa não tem negócio.

O sucesso de uma equipe depende da sinergia entre os membros da mesma e para alcançar esta sinergia, é preciso que haja sucesso nas relações humanas.

Para construir um relacionamento que conquiste e envolva as pessoas no ambiente de trabalho é necessário aprender a entender as necessidades de cada um. Precisamos compreender que as emoções do individuo, se faz presente em todas as suas atitudes, e se manifestam de forma isolada ou em conjunto. 

Isso é necessário? Sim, a partir do momento que o líder compreende que a alegria, a ansiedade, o medo e o prazer interferem negativamente ou positivamente no desempenho da equipe, aprende a gerenciá-la de maneira que as emoções possam ser vistas como diferencial competitivo e possam ser usadas a favor dos objetivos organizacionais.

Estamos numa época em que as pessoas, suas crenças e valores, são determinantes para o sucesso ou fracasso de um negócio.

“...Tudo começa com as pessoas, embora uma organização não possa ser simplesmente caracterizada como uma reunião de pessoas ... por isso se explica porque um processo de mudança deve contemplar o desenvolvimento do ser humano e da empresa em todos os níveis: de identidade, relações, processos e recursos. De fato, uma organização, somente se desenvolve se as pessoas que a compõem também se desenvolverem e vice- versa.” (Pereira e Santos)



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Líderes mentalmente fortes

Tanto no campo profissional como no pessoal, abraçar as próprias fraquezas é sinal de força e maturidade. Grandes líderes sabem que ninguém é perfeito e são os primeiros a confessar esse fato. Além de tudo são autoconfiantes em seus pontos fortes, e não têm medo em deixar o mundo ver que eles são humanos




Coloque a pessoa errada em um papel de liderança e a pessoa irá se auto-destruir. Coloque a pessoa certa e ela vai se destacar. Admirados por toda a sua equipe, estes indivíduos em destaque estão sempre no centro das atenções e servem de modelos de liderança. Mas há um traço que separa os líderes medíocres dos incríveis, a inteligência emocional. Um pool infinito de talentos muitas vezes não compensa essa qualidade central, pois a inteligência emocional é intimamente ligada a mentes fortes e empoderadas.

Há diversas características que explicam tal fenômeno. A primeira seria a destreza e capacidade que um líder mentalmente forte tem em dar e passar confiança. Enquanto medianos gastam grande parte de suas energias controlando sua equipe, fornecendo instruções excessivamente maçantes e detalhadas, e são relutantes em aceitar ideias de seus colaboradores, o grande líder não perde tempo perseguindo detalhes, mas busca pessoas participativas e competentes para montar uma equipe de alta performance onde possa confiar plenamente a execução de um grande trabalho. O resultado disso é que toda a equipe irá brilhar em sua própria luz e trilhar novos desafios com mais chances de sucesso.

Outra característica, é que esse tipo de profissional, na maioria das vezes é dono do seu poder e controla seu próprio destino. Líderes de mente forte, uma vez confrontados com um chefe intragável, um cliente irritado ou com um dia horrível de trabalho, vão se preservar, pois têm o comando de suas emoções e sabem disso.

Tanto no campo profissional como no pessoal, abraçar as próprias fraquezas é sinal de força e maturidade. Grandes líderes sabem que ninguém é perfeito e são os primeiros a confessar esse fato. Além de tudo são autoconfiantes em seus pontos fortes, e não tem medo em deixar o mundo ver que ele é humano. Assumem suas fraquezas sem pestanejar e usam inteligentemente seus pontos fracos para se tornarem líderes mais fortes. Esta manobra faz com que eles estejam constantemente se movendo para frente. 

O grande professor da FGV, Luiz Fernando Silva Pinto, o LF, já dizia que para ser um líder de sucesso é preciso fazer um “resgate inteligente do passado”, mas não se debruçar sobre ele. Grandes líderes tem boa memória e aprendem com erros, mas estão totalmente focados em mover seus projetos para frente. Não importa se a maré está boa ou ruim, o importante é se adaptar, buscar mudanças de direção, e fazer com que a equipe continue navegando preparada e posicionada para o próximo grande desafio. Eles sabem que falhas são lapsos momentâneos e uma lição de vida de valor inestimável.

Por fim, liderança requer prática e resulta da experiência de vida. E uma maneira de se tornar um líder é aprender com os profissionais que estiveram lá antes de nós. Tendo em mente que a liderança é uma qualidade que transcende o cargo, salário e título. Não importa em que dragrau de liderança você está, é sempre tempo de começar a agir.



6 passos para sobreviver em tempo de crise financeira

O mundo tem sido abalado por sucessivas crises, que têm afectado a economia mundial e a doméstica. No presente artigo, apresentamos 6 (seis) dicas que podem ajuda-lo a sobreviver em épocas difíceis




A economia internacional tem registado sucessivas crises que têm obrigado diversos Estados e Nações efectuarem contenções de despesas ou gastos e consequentemente aumentar as políticas de angariação de receitas, que quando excessivas acabam por levar os países a um nível de austeridade. Ninguém gosta de ouvir o termo “austeridade”, mais é o termo da actualidade, com o que, muitos países terão de conviver durante o século XXI.

Em face a este período conturbado e difícil urge a necessidade dos agentes económicos efectuarem um uso correcto dos rendimentos disponíveis, nesta diversidade de oferta de bens e serviços em que a necessidade mantém-se constantes e os rendimentos cada vez mais ilimitados.

No presente artigo apresentamos 6 passos, que no nosso entender, são relevantes para sobreviver em tempos de crise:

1 – Identifique aonde e como gasta os seus rendimentos

Várias vezes pronunciamos a seguinte frase “não sei aonde vai o meu dinheiro”, a utilização do dinheiro electrónico, tornou-se mais usual no tempos de hoje, acabando praticamente por substituir o dinheiro físico. A falta de controlo nos pagamentos efectuados pelos consumidores e clientes tem levado muitos ao endividamento, sobretudo quando se trata de cartões de crédito.

O ideal seria levantar ou ainda utilizar o dinheiro físico e no final de cada compra ficar com os recibos ou comprovativos dos pagamentos efectuados, elaborar uma planilha no Excel para acompanhar as despesas efectuadas ou ainda possuir uma caderneta em que regularmente anotamos as despesas efectuadas. Tal acto nos permitiria identificar os gastos e reflectir se tais despesas fazem parte das despesas prioritárias ou essências.

2 – Liberta - se de coisas ou bens que já não usa

Conheço colegas e amigos que possuem centenas de pares de sapatos e roupa que não usam. E mesmo assim continuam a comprar!

O consumismo e a influência da publicidade nos torna muitas das vezes em consumidores compulsivos, acabando por não distinguir que bens ou serviços são mais importantes.

O ideal seria identificar as coisas importantes ou essenciais e as não forem, repassa-lás ou revende-lás. Desta forma estaríamos a nos libertar de muito fardo e ainda ganhar algum dinheiro.

3 – Faça uma listagem das despesas que realiza e prioriza as mais urgentes

Caímos muita das vezes não discussão entre o prioritário e o urgente, muitas coisas são urgentes, mais nem todas são prioritárias e vice – versa.

O que queremos com isso dizer, é em função das nossas necessidades, identificar aquelas mais prementes, sobretudo alimentação, saúde e educação.

No caso da alimentação o ideal seria junto de alguém com conhecimento mais profundo sobre a matéria elaborar um menu semanal, e, em função do mesmo, elaborar um plano de compras de modo a evitar desperdícios obtendo proveito dos rendimentos.

Esteja atento, nem tudo o que a mídia publicita é importante para você!

4 – Faça poupança quando possível por causa de situações de emergências

Quando a situação financeira permitir o correcto seria possuir uma poupança para fazer face a situações de emergências.
Ou mesmo caso haja disponibilidade financeira faça aplicações de maneira a rentabilizar o seu capital.

5 – Evite gastar mais do que ganha

Este geralmente tem sido o problema se não de todos de uma boa parte dos agentes económicos, geralmente motivados por situações diversas acabamos por gastar mais do que recebemos, acabando por gerar um endividamento que, quando não controlado tende atingir proporções alarmantes.

6 – Crie, inove e sobreviva

Diz – se que em tempos de crise ou dificuldades que, as pessoas tornam-se mais criativas. Albert Eistein dizia que “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”, por isso aproveite para reflectir o que você sabe fazer bem, e que de facto pode tirar proveito, olhe ao seu arredor e identifique a oportunidade e escolha a hora para agir.

Lembre – se, nunca é tarde para começar uma nova etapa da sua vida.



Dicas para valorizar sua página corporativa do LinkedIn

Confira dicas para valorizar sua página corporativa do LinkedIn e torne a rede um bom cartão de visitas para alavancar o sucesso da sua empresa




Já dei dicas para turbinar o seu perfil profissional no LinkedIn, agora vamos falar das páginas de empresas nessa rede social. Qualquer empresa pode criar uma página para o seu negócio e começar a construir sua reputação nas redes sociais e, assim como um profissional precisa zelar pela sua imagem, a empresa também precisa tomar alguns cuidados para ter sucesso no LinkedIn.

Gere conteúdo relevante para sua audiência

O marketing de conteúdo é a principal alavanca que a empresa pode utilizar no LinkedIn, assim como em outras redes sociais, para conquistar notoriedade. Crie conteúdos relevantes e compartilhe com os seguidores da sua página. Fomente o debate sobre temas interessantes e esteja sempre atento ao que as pessoas estão falando.

Envolva seus funcionários na construção da imagem da sua empresa no LinkedIn

No LinkedIn apenas perfis profissionais podem interagir em grupos de discussão, sendo assim, selecione alguns funcionários estratégicos para interagirem nas redes sociais como representantes da empresa. A empresa pode pagar perfis premium para eles e dar maior liberdade para que possam emitir opiniões e se transformarem em disseminadores da sua cultura e seus valores nas redes.

Tenha uma página de produtos e serviços de qualidade

A página de produtos e serviços da sua empresa é a vitrine do seu negócio no LinkedIn, portanto cuide bem dela. Insira fotos de qualidade e descrições detalhadas, deixe sempre dados para contato do setor de vendas e fique à disposição para sanar dúvidas dos visitantes.

Lembre-se, sempre, uma página bem produzida no LinkedIn é o “cartão de visitas” que contribui, e muito, para o sucesso da sua empresa, então não perca tempo e turbine a sua hoje mesmo!



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Liderança engajada: garantia de funcionários motivados

Uma gestão envolvida e disponível potencializa o trabalho da área de comunicação e corrobora com o quão estratégica a área é, refletindo no quão importante é cada funcionário para o sucesso dos negócios




De acordo com a pesquisa do site Love Mondays de janeiro de 2015, o item ‘melhorar a comunicação com os funcionários’ aparece como segundo conselho mais dado aos líderes pelos entrevistados. É claro que esse dilema não se estende (e nem deve se estender) exclusivamente para a área de Comunicação Interna, pois não há canais, campanhas ou ações que resolvam problemas de falta de comunicação face a face e escassez de diálogo entre líder e liderado. 

Esse dado aponta para uma interessante e real necessidade de que é preciso que gestores estejam alinhados com suas equipes e que ainda não há melhor forma para isso do que o diálogo franco e esclarecedor entre as partes, o que requer falar e ouvir com atenção o que cada um tem para contribuir. Caso se trate de uma instituição em que até então o diálogo não faz parte da cultura organizacional, é preciso que aja um trabalho prévio entre as áreas de RH e Comunicação Interna com as lideranças para a implantação de ações que estimulem essa interlocução até que se visualize uma mudança cultural.

Na contramão das empresas que não se deram conta da importância estratégica da comunicação, principalmente da interna, empresas como o Magazine Luiza mostram como aplicam em seu dia a dia o mote, por vezes clichê, ‘as pessoas em primeiro lugar”. Essa semana, mais precisamente no dia 11, saiu no Valor Econômico matéria que ilustra bem como o fato da rede de varejo nunca descuidar da comunicação com os funcionários, desde a inauguração da primeira loja [há 58 anos], até seu atual momento com 756 lojas, faz da rede um caso de sucesso que se traduz em resultados palpáveis: faturamento de R$ 11,5 bilhões em 2014, crescimento de 18,7% em relação a 2013 e mais do que o dobro de 2010.

Pode-se dizer que a conquista de resultados positivos se deve ao uso de 11 diferentes canais de comunicação com empregados ou a disseminação de valores e metas por tais canais. Contudo, o que mais chama a atenção é o envolvimento e disponibilidade da própria presidente que uma vez por semana fala com seu público interno e disponibiliza o Disque Presidência, o qual qualquer funcionário pode ligar para ela que ela mesma atenderá, além é claro de transparência e coerência em tudo o que é comunicado.

O exemplo de como foi feita a divulgação interna do assalto à rede de distribuição da rede, primeiramente para os colaboradores, para em seguida ser comunicada à imprensa, demonstra como na prática o valor disseminado de que eles vêm em primeiro lugar, não é apenas ‘da boca para fora’, mas realizado dia a dia por meio de atitudes.

Assim, pode-se notar que para o sucesso dos negócios é impreterível valorizar a comunicação com os funcionários, mas o investimento na comunicação interna deve refletir os valores organizacionais na prática e vir acompanhado de transparência, coerência e disponibilidade das lideranças para o diálogo. Além disso, uma gestão engajada e disponível potencializa o trabalho da área de comunicação e corrobora o quão estratégica a área é, refletindo no quão importante é cada funcionário.



Voto do cidadão brasileiro. Direito ou dever?

Se o que nós conquistamos entre 1983 e 1990 foi a democracia, precisamos que exercê-la, lembrando também que democracia não é simplesmente o ato de votar, mas vai muito além do voto




Em 1983, quando eu ainda arriscava minhas primeiras palavras, tentando montar minhas primeiras frases, havia um numeroso e seleto grupo de jovens que reivindicavam pelo retorno das eleições diretas para presidente da república.

Após quase vinte anos da instauração do regime militar, o Deputado Federal Dante de Oliveira (PMDB-MT) elaborou uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que levou o nome de Emenda “Constitucional Dante de Oliveira”, que tinha como objetivo reinstaurar as eleições diretas para Presidente da República no Brasil. O então Senador Teotônio Vilela que viria a falecer meses depois, levou a público esta proposta através do programa “Canal Livre” da Rede Bandeirantes de Televisão o que impulsionou várias manifestações públicas no Brasil inteiro, e em Janeiro de 1984, mais precisamente no dia 25, aniversário da cidade, houve uma das maiores manifestações de apoio ao movimento já conhecido como “Diretas Já”, que contou com mais de 1,5 milhão de pessoas.

Estas manifestações que contaram com apresentações gratuitas de Fafá de Belém, (cantando entre outros temas, o Hino Nacional Brasileiro), contou também com apoio político, sindical, civil, artístico, como também de estudantes e jornalistas. Este movimento teve uma vitória parcial em 1985 quando foi extinto o regime militar e foi eleito pelo Colégio Eleitoral o presidente Tancredo Neves, que viria a falecer antes de sua posse, dando lugar ao seu vice José Sarney, o que gerou temor público pois este fazia parte do então Partido Democrático Social, o partido dos militares, que mais tarde formaria o Partido da Frente Liberal (Atual Democratas).

Apenas em 1989 após promulgada uma nova Constituição em Outubro de 1988, o Brasil voltou a ter o “direito” do voto direto para Presidente da República, onde foi eleito o Presidente Fernando Collor de Melo. Mas vejam, a palavra direito significa “faculdade legal de praticar ou não praticar um ato”. Uma vez que recebemos medidas coercivas, de modo que somos penalizados caso não exerçamos o “direito” de votar, este ato deve ser chamado dever. Alguns jornalistas apoiam que a penalização monetária por não votar é tão irrisória que podemos considerar até, que o voto não é obrigatório. Mas esta afirmação trata-se de uma falácia, pois não devemos pensar apenas na questão monetária, mas nas consequências que nos traz o fato de não justificarmos nossa ausência nas urnas como por exemplo não poder emitir um passaporte, documento de identidade, adquirir financiamentos, entre outros.

Algo que ainda não ficou entendido pelos brasileiros é que, quem comanda o país são os cidadãos, que por questões de logística, devem selecionar os seus representantes para estar no comando. Isso ficou visível na época das Diretas Já, onde o poder da massa democrática conseguiu trazer de volta algo que já era nosso por direito, porém como direito, o ato de não o fazer, não deveria acarretar coerções. Se o que nós conquistamos entre 1983 e 1990 foi a democracia, precisamos que exercê-la, lembrando também que democracia não é simplesmente o ato de votar, mas vai muito além do voto. É votar e acompanhar os trabalhos daqueles que escolhemos para estar em nosso lugar dirigindo esta nação. Verificar se realmente realizaram o que foi falado em propagandas políticas, debates, comícios e etc.

Quando analisamos os melhores argumentos dados pelas pessoas em favor do dever de votar, elas dizem coisas como: “Você deve votar para exercer seu dever cívico” ou “Você deve votar porque tem que ser responsável pela promoção do bem estar da sociedade” ou até mesmo “Deve votar porque tem uma dívida para com a sociedade e deve pagá-la”, o que estes argumentos realmente nos mostram é que não necessariamente devemos votar, mas dar alguma contribuição social, encontrar algum jeito de promover o bem comum. Mas o que faz o voto ser algo assim tão especial? Existem outras maneiras de contribuir com a sociedade, ajudando pessoas, sendo benevolentes, trabalhando voluntariamente em causas sociais, abrindo negócios para gerar emprego, sendo bons pais, bons educadores, até sorrindo para as pessoas na rua. Há inúmeras maneiras de pensar na sociedade, e retribuir, e o ato de votar é apenas uma delas.



O que será do Brasil em 2018?

Apesar de 2015 ainda estar chegando à metade, uma análise objetiva do que o cenário político-econômico nacional nos reserva a médio prazo serve de guia acerca do que o futuro nos reserva e o que devemos fazer para viver nele com segurança e tranquilidade




Para todo aficionado pela Administração, pensar no futuro e se preparar para ele representam posturas tão essenciais quanto o alimento que nos nutre e o sangue que circula por nossas veias. Afinal de contas, se não planejarmos (e nos planejarmos), alguém fará isso por nós, para nós ou contra nós.

Isso posto, e por sugestão de alguns colegas, este que lhes escreve resolveu projetar alguns cenários político-econômicos para o Brasil em 2018. O cenário mais provável, ceteris paribus, segue descrito abaixo:

1. Considerando que o país está passando por um ajuste fiscal, com vistas à correção dos fundamentos macroeconômicos, o quadriênio 2015-2018 começará com retração do produto interno bruto (PIB) e terminará com um crescimento econômico modesto. Não seria surpresa alguma se o PIB tivesse ao longo desse quadriênio variações anuais, respectivamente, de -1%, 0%, +1% e +2%.

2. Quanto à inflação, tudo converge para que ela fique acima do limite superior da meta, atualmente em 6,5% ao ano, em 2015 e 2016. Nos dois anos subsequentes, espera-se uma inflação anual entre 6 e 6,5%.

3. Quanto à taxa de desemprego média anual, desconsiderando aquela parcela da população economicamente ativa que está desocupada e não busca emprego, a tendência é de aumento até 8% antes de se estabilizar. Isso se deve a duas causas: a primeira, o desemprego estrutural que tende a crescer com o avanço da automatização no campo e na indústria e com a internacionalização de postos de trabalho; a segunda, deve-se ao crescimento do contingente de pessoas que estavam desocupadas e não procuravam emprego e que passarão a procurá-lo, como consequência da estagflação econômica que afetará o país em 2015 e 2016.

4. Quanto à política partidária, e tendo em vista o atual equilíbrio de forças que governam o país, tudo indica que as eleições presidenciais terão, além dos candidatos de partidos nanicos e sem chances de vitória, quatro fortes concorrentes. Um desses é o do grupo do PT e seus “exércitos” (CUT, MST, militância partidária, etc.). O segundo é o do PSDB, que conta com alguns nomes expressivos e com grande apoio dos segmentos mais conservadores da sociedade. O terceiro candidato é do PMDB, que ainda precisa buscar consenso interno em prol do apoio de um dos seus três postulantes à candidatura à Presidência da República: o articulador Michel Temer, o pragmático Eduardo Cunha e o paisagista Eduardo Paes. Por fim, o quarto concorrente virá da bancada evangélica, composta por diversas igrejas que professam um mesmo Deus, mas que ainda carecem de consenso entre elas em torno de um mesmo discurso. Porém, como o eleitorado dessa bancada é fiel e suas lideranças são pragmáticas, carismáticas e articuladoras, o projeto do grupo evangélico de lançar um candidato a Presidente com chances de vitória parece próximo de se concretizar.

5. Quanto ao ambiente político, e observando os movimentos e as barganhas que os partidos políticos vêm realizando com o Governo, tudo conspira para que mais um escândalo ganhe destaque na mídia muito em breve. Afinal de contas, a fonte da corrupção reside na ambição humana por poder e dinheiro, não importando a quem se corrompe se o poder e o dinheiro virão das empresas estatais, das agências reguladoras, da educação, da saúde ou dos esportes.

 Enfim, ficam as ponderações acima e o desejo de que o Brasil e os brasileiros mostrem que são maiores e melhores do que quaisquer prognósticos negativos e que façam a diferença.

Um forte abraço a todos, sobretudo aos que contribuíram com este trabalho, e fiquem com Deus!



quarta-feira, 27 de maio de 2015

A importância de ser você mesmo

Conquiste as pessoas através da simplicidade e da honestidade, evitando cenários demagógicos e fictícios que somente servirão para destronar sua credibilidade perante a sociedade




Muitos seres humanos usam máscaras propositalmente para esconderem suas verdadeiras faces, ocultando vorazmente suas genuínas identidades para confundirem as mentes alheias. Em termos simplificados, eles possuem uma ambiguidade portentosa no caráter, ostentando uma vida híbrida onde moldam suas personalidades de acordo com a situação vislumbrada, objetivando criar uma postura sagaz que beneficie seus desejos e necessidades intrínsecas por meio das manipulações e das atmosferas puramente fantasiosas.

Esses indivíduos são hipócritas nas profundezas máximas de suas essências, pois fingem veementemente ser aquilo que não são e não raramente representam uma existência pautada na mentira e na dissimulação, atuando como verdadeiros atores sociais na desenfreada busca por convencer ridiculamente o alienado público a crer fielmente em suas demagogias e heresias plantadas. Logo, podemos concluir categoricamente que essas criaturas não possuem traços de hombridade, honradez, dignidade, índole, integridade, respeitabilidade e decoro, porquanto existem para fazer a antítese suprema dessas esferas enobrecidas, amando pifiamente toda sorte de mentiras, dominações, farsas, embromações, engodos e ilusões, fazendo da teatralidade o atributo mais ávido de suas fétidas e enojadas pessoalidades.

Seguramente, esses “interpretes” são totalmente infelizes, tendo em vista que ninguém pode se realizar fora do divino painel da verdade. Assim, essas raposas abanam suas caldas sem se darem conta de que estão pateticamente acertando o próprio focinho, pelejando contra os princípios excelsos da dignidade humana em suas mais elevadas instâncias e sofrendo desnecessariamente por isso. Foi constatando exatamente essa veracidade inexorável que o filósofo Platão sabiamente disse: “Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.”

Então, é fatídico que inteligência não é ser esperto, astuto e tampouco ardiloso, mas sim ser honesto, leal, autêntico e justo, fomentando fazer da legitimidade o pilar soberano da orbe humana e de suas efígies e magnificas subdivisões para que as representações terrenas tenham o privilégio vasto de transitar em um ambiente tangível/palpável, longe das pontes fantasiosas e das estradas imaginárias criadas pelos dedos demoníacos dos falsos terráqueos que trafegam entre nós.

Como essa automação maligna se desenha na pratica

O carpinteiro mais reverenciado do planeta nos ensinou simplificadamente às astutas estratégias que brotam no coração dessas evasivas e oblíquas criaturas por meio de um simples ingrediente culinário. Ele comparou essas perniciosas doutrinas a um punhado de fermento inserido sorrateiramente na aludida massa, fazendo toda a estrutura do alimento sofrer anomalias e ramificações pela toxina espirrada para dentro do material de maneira precipitada e absolutamente malévola. Em outras palavras, o que ele quis defender é que se você introjeta uma mescla entre verdades e mentiras você cria indubitáveis heresias que fazem com que o degustador experimente comidas saudáveis e mortíferas ao mesmo tempo (sem se dar conta disso), gerando uma intoxicação mórbida por misturar objetos insalubres no cardápio da criatura que confiou no cozinheiro que prometera nutri-lo de forma pura e absolutamente salutar.

Esses indivíduos heréticos são exatamente assim: eles aparentam ser nobres tutores, mas não passam de charlatães e vivem propagando falsas premissas para ceifar estultos, vestindo uma capa invisível para ocultar suas verdadeiras intensões e colher as joias douradas dos seres ingenuamente desatentos que transitam despreocupadamente aos seus redores. Como se isso não bastasse, esses vampiros desalmados ainda executam a inacreditável façanha constituir numerosos discípulos para perpetuarem ainda mais os seus sórdidos e abjetos desejos, causando grandes complicações para a sociedade que definha nas mãos pesadas desses diabinhos perfeitamente camuflados.

Certamente, o motivo dessas ações ultrajantes e apequenadas é a vaidade desenfreada do homem em buscar poder e autoridade para realizar seus objetivos pessoais e narcisistas - custando o preço que definitivamente custar -. Contudo, no meio dessa loucura faraonicamente egocêntrica, ele derrapa nas escadas da ignorância humana em seus mais elevados tronos, pois a felicidade do ser não está condicionada ao ajuntamento de bens tangíveis (mundo exterior), e sim na criação de uma excelsa consciência, dotada de virtudes nobres e intimamente justificadas (mundo interior).

Resumindo, esses espertalhões vivem andando em círculos e jamais chegam ao destino final (alvo traçado), porque escolheram a estrada que os levará para a maligna escuridão eterna de onde jamais poderão sair, ainda que caminhem laboriosamente por ininterruptos um milhão de anos.

A importância da humildade para o crescimento intelectual de uma pessoa

Uma pessoa humilde não tem medo algum de demonstrar suas limitações e qualificações, suas alegrias e frustrações, seus regozijos e insatisfações, seus planos e desmotivações, suas esperanças e desilusões, seus destroços e construções, pois aprendeu a dividir sua vida com o próximo sem temer julgamentos e sentenças, aceitando viver em um tabuleiro sincero e fidedigno independentemente das consequências a serem colhidas pelo preço de ser transparente em uma sociedade que existe sob véus e cortinas meticulosamente planejadas, dotadas de maquiagens e numerosas ilusões de ótica.

Seguramente, ninguém pode criar argumentos plausíveis para sobrepujar o ente franco, porque toda sorte de acusações cai por terra imediatamente pela característica blindada existente no coração de tal criatura, que faz anjos acamparem ao seu redor pela peculiaridade de ser visceralmente manso e puro nas camadas mais profundas de seu núcleo, fazendo com que as interações interpessoais e intrapessoais se tornem um universo cheio de trocas genuinamente reais pela singularidade de não haver enigmas ou mistérios para rodearem o referido lugar.

E executar esse ato simples e banal, é um segredo precioso que a maioria das pessoas escolhe negligenciar ou procrastinar, preferindo burramente apanhar atalhos incertos a adentrarem uma trilha mais longa, porém com garantia absoluta de sucesso. É como costumo dizer sempre aos meus amigos mais próximos: raríssimas são as pessoas que caminham para a luz, a maioria fica com medo de ascender e extinguir a escuridão.

Na verdade, o que todos nós devemos aprender é o quão importante cada singularidade terrena é para o nosso agraciado e estimado planeta. Reflita comigo: cada pessoa possui voz, traços, gestos, molduras, pensamentos, vontades, volições, intenções e qualidades ímpares, isto é, diferentes integralmente de todas as outras entidades existentes nesse mesmo globo. Com toda certeza, esse entusiasmante fato faz com que cada participante desse reino seja uma criatura especialíssima para a galáxia, mostrando piamente que o mundo merece gozar dessas contrariedades para que a criatividade seja um monstro imortalmente indestrutível.

Que possamos então, ter esse espírito: de paz, verdade e unidade, materializando acreditar em nossas competências para que o planeta possa nos recompensar de acordo com as nossas referidas escolhas. Decerto, se envergonhar de ser quem definitivamente somos é algo que destruirá sedentamente nossas competências e dilacerará vorazmente nossas aptidões, cabendo nós, seres inteligentes, valorizar com destreza e convicção as esferas presentes em nosso âmago, fazendo da nossa personalidade um motivo de orgulho e total aprazimento em todas as premências enraizadas em nosso ser.



A arte de deixar para amanhã

O que nos leva a deixar para amanhã o que podemos fazer hoje? Como a procrastinação limita nossa performance




Famosa “arte de deixar para amanhã”, a procrastinação é um mal que aflige a vida de muitas pessoas ao redor do mundo. O Wikipedia traz a seguinte definição para este termo:

"Procrastinação é o adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos".

Quando procrastinamos, adiamos algo que, no futuro, se tornará uma urgência, com os atenuantes de menos tempo, menor planejamento e maior pressão. É um dos grandes vilões para a gestão do tempo, quesito fundamental para a vida moderna.

Um estudo realizado pela Universidade do Colorado publicado neste ano, mostrou que o hábito de adiar pode ter um componente genético. De uma perspectiva da evolução humana, a procrastinação seria um subproduto da impulsividade visto que, para o homem primitivo, fazer planos de longo prazo não era tão importante quanto saciar as necessidades básicas e instantâneas de sobrevivência. Aqui pode estar a chave do adiamento: a pessoa perde a concentração na atividade que está fazendo para se preocupar com uma perturbação. O urgente acaba superando o importante.

Diferente da preguiça, que está relacionada à falta de vontade em realizar uma determinada tarefa, a procrastinação é um atraso irracional de uma ação pretendida, segundo definição do psicólogo Piers Steel, da Universidade de Calgary. Segundo o psicólogo, os principais motivos pelos quais adiamos as coisas são:

  • Falta de confiança
  • Desprazer ou desinteresse em realizar a atividade
  • Distração provocada pela impulsividade

Outros fatores que propiciam a procrastinação:

  • Síndrome do estudante (deixar tudo para a última hora)
  • Falta de alguma competência ou habilidade específica
  • Perfeccionismo (estar sempre à espera do momento ou da ferramenta/método perfeitos)
  • Medo de fracassar

Após levantar essas informações, podemos compreender que há uma solução para este hábito. Aliás, como todo hábito, se a procrastinação pode ser aprendida e desenvolvida, também pode ser substituída por um hábito mais saudável, que traga resultados mais positivos para nossas vidas pessoais e profissionais.

Aprender técnicas sobre gestão do tempo e, mais que isso, aplicar com disciplina essas técnicas, pode mudar nosso relacionamento com o que talvez seja um dos mais preciosos bens da atualidade: o tempo.

Se você está cansado dos resultados que a procrastinação tem conferido a você, fique atento e acompanhe nosso trabalho. Nas próximas publicações abordaremos o tema “Gestão do Tempo”, trazendo mais informações relacioadas  e compartilhando ferramentas simples e eficazes que, quando bem utilizadas, liberam tempo na sua agenda. Sendo assim, sugerimos a seguinte reflexão: o que você faria se tivesse mais tempo?

No link a seguir você poderá visualziar um mindmap bastante interessante sobre procrastinação: