quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Gente, conhecimento e a busca pelos resultados!




Quem está certo ou o que é certo? Na verdade não existe uma linha correta para nada, o que vale é sempre conseguir fazer coisas que de alguma forma sejam aceitas, aprovadas e se inteligentemente trabalhadas, continuadas. O fato comum de tudo que soma e pode valer a pena ser feito, é que obrigatoriamente se passa pelo que chamamos de dificuldades, ou seja, nascemos e vamos evoluindo ganhando pontos pelo fazer o fácil bem feito, mas é na procura das coisas que sentimos obstáculos aos outros, onde vamos ter que mergulhar pelo aprofundamento e desenvolvimento de soluções que realmente facilitem o reconhecimento.

Esse é o mundo por onde temos que trilhar, é típico de quem todo dia terá que atravessar rios de pedras, onde o limo e a correnteza, nunca demarcarão os caminhos certos e seguros para nossas passagens. De tudo sabe-se que ser criativo, inovador e conhecedor já nos ajuda muito, mas lembrando do estilo “Pereirão da Globo”, é sempre bom saber organizar e usar bem a caixinha de ferramentas, já que ter talento é ser a resposta que damos quando ofertamos resultados.

Na realidade, as coisas estão soltas por ai, dependem do nosso foco em saber juntar as peças, do poder de recriá-las para pintar novas coisas, e que possam representar com diferentes significados, o bom uso e proveito dos compradores, que quando na dúvida devem ser complementados com técnicas e negociações persuasivas pela criação dos desejos e convencimento pelas necessidades que temos que transformar como prioridades.

Para um futuro coerente, antes de tudo vem o crédito interno que valida de seguranças ao que visualizamos, planejamos e animamos a fazer. Do mercado, quando organizado internamente, saberemos obter os recursos necessários, evoluindo a capacidade de seleção do como e onde buscar os caminhos, e assim construir garantias de sucesso pela qualidade das origens e sustentação das atividades.

A regra é nunca se antecipar assumindo perdas quando ainda não tentamos de fato, e é por ai que vamos aprender a distinguir “um ninguém” pelo determinismo de quem busca ser “alguém”. Somos oportunistas por necessidade, idealistas quando lutamos pelo o que queremos, mas sofredores quando as tentativas de buscas não se encontram com os valores esperados.

O oportunismo deve impulsionar a persistência pelos encontros sucessivos, até que possamos montar, dentro de um seletivo quebra-cabeça, um conjunto de pessoas viáveis e interessadas pelo aprofundamento das relações, frente às possibilidades de produção ou até mesmo de fusão dos propósitos.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 30 de novembro 2016.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Quando a matemática se relaciona com a sua carreira...




Em um recente congresso de Recursos Humanos, um grupo de altos dirigentes de empresas se reuniram com profissionais de RH para discutir as grandes aflições que lhes faziam perder o sono.

Entre elas, estava a questão do desempenho das equipes.

Como cada empresa tem de manter na alça de mira entregar mais e melhor que seus concorrentes, esse assunto não podia ficar de fora. Na ocasião, visando trazer mais luz sobre a discussão que se seguiria, foi usada uma metáfora da matemática, o tal do MMC.

Você se lembra dele? O mínimo múltiplo comum trata-se de um conceito que aprendíamos nas aulas de matemática básica. Para acha-lo, tínhamos de calcular qual seria o menor número que era múltiplo de outros dois ao mesmo tempo. De 6 e 9, por exemplo, seria 18.

Nunca entendi bem qual era a utilidade disso (como em muitos outros conceitos matemáticos), mas aprendi a fazer a conta rapidinho. Era fácil.

Porém, como ali não se tratava de uma sala de aula e a finalidade não era simplesmente passar de ano, os gestores falavam sobre o MDA, ou menor desempenho aceitável.

O que é isso?

Ora, é o desempenho mínimo que alguém tem de demonstrar para não ser mandado embora do emprego, para não receber uma reclamação do cliente ou para deixar tudo exatamente como está.

Não é de tirar o sono?

Com frequência vemos o MDA sendo praticado por aí. É uma filosofia dos medíocres. Gente que faz o menor esforço só para cumprir tabela, sem a preocupação com o surpreender, superar, evoluir.

Uma legião de acomodados no destino que eles mesmos construíram, que vão levando a vida esperando que algo melhor aconteça algum dia, por sorte. Aquele tipo que sempre passou de ano com média 6, a menor nota suficiente. Bem, você conhece…

Esse é o tipo de comportamento que assassina carreiras, e que não cabe mais no mundo competitivo em que estamos.

Nas empresas, vivemos a era da excelência, da qualidade, da preocupação com os detalhes e do aprimoramento contínuo. Definitivamente, não podemos fazer só o mínimo, pois o cliente é mais exigente e o concorrente está preparando o bote.

Nesta hora, talvez seja conveniente recordar-se de outro conceito da aritmética: o máximo divisor comum (MDC). Lembra-se?

Trata-se do maior número inteiro que pode dividir outros dois. Eu também não percebia sua aplicação, mas gostava da palavra “máximo”. E ainda gosto.

No trabalho e na construção de carreiras profissionais, não podemos nos esquecer do maior desempenho possível (MDP), que é um índice inconstante, pois muda todos os dias, para cima, é claro.

Felizmente, a filosofia do MDP também é adotada por muitos, em todos os lugares, e salva o nosso dia. Gente que sabe que dá para melhorar o desempenho sempre, e não se contenta em ficar como está. Aliás, ninguém se mantém igual – ou melhora ou piora.

Ficar igual é ilusório porque você sempre está sendo comparado com a média, e esta continua subindo. É que vivemos, atualmente, em um mundo mais exigente (MME).

E quem vai se sair melhor no MME? MDA ou MDPS?

Reposta fácil de dar, mas condição difícil de atingir em uma equipe com pessoas que têm níveis diferentes de capacitação, motivação e integração.

Nada, claro, que não possa ser resolvido com uma boa Gestão de Pessoas…

Momento do ADM, Diego Andreasi - 28 de novembro 2016.


domingo, 27 de novembro de 2016

Eu odeio meu emprego

"Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário." (Steve Jobs)



Estes dias estava em uma das empresas onde presto serviços e ouvi esta frase de um funcionário. Fiquei pensando, no caminho de volta pra casa, em quantas pessoas que conhecemos profere esta frase todos os dias. E ainda mais: Quantas pessoas com as quais convivemos estão insatisfeitas com seu trabalho?

Fiquei pensando um bom tempo nestas duas questões por ter vivido isso na pele por alguns anos. Sei o quanto pesa sob os ombros e o quanto é frustrante acordar todos os dias e ir pra um local que você não quer e fazer algo do qual você não gosta.

O grande alento foi quando descobri que isso só perdura em nossos dias se realmente nos acomodarmos e ficarmos presos em nosso labirinto de reclamações. Descobri o que eram e como influenciam em nossas vidas algo chamado de CRENÇAS LIMITANTES.

Você já ouviu falar de crenças limitantes? Como o próprio termo sugere, são crenças que adquirimos no decorrer da vida que limitam as nossas ações e nos impedem de construir uma vida mais plena e feliz. Esse impedimento vem por acreditarmos que não somos dignos ou capazes de aproveitar muitos benefícios que podemos construir e conquistar ao longo da vida. Tais crenças se apresentam por meios de pensamentos limitantes.Dentre vários, um desses pensamentos é justamente o que deu título a este post.

Com relação a estes pensamentos limitantes, é necessário que identifiquemos e passemos e tomar atitudes no que tange à eliminação destes pensamentos. A alteração destes pensamentos limitantes pode nos fazer mudar o rumo das nossas vidas caso queiramos ter resultados acima da média.

Todos nós, em algum momento, temos ou tivemos pensamentos limitantes. A grande questão é que muitas pessoas aprenderam a dominar e expurgar estes pensamentos do seu cotidiano conseguindo, desta forma, uma qualidade de vida bem maior em virtude do aumento de sua performance no desenvolvimento dos seus projetos.

Especificamente com relação ao seu trabalho, podemos pensar em duas questões iniciais: O que te leva a permanecer neste trabalho? O que te impede de tomar uma decisão que te leve a fazer algo que realmente goste?

Não sei o que te levou ao seu trabalho atual, mas estou certo de que você não precisa permanecer nele pelo resto da vida, a menos que prefira fazer da sua vida um cotidiano de lamentações e, desta forma, não conseguir uma vida plena e feliz. Se for assim saiba que foi uma escolha inteiramente sua.

Mas se, de outra forma, você pretende alterar a sua rota e tomar as rédeas de sua vida, precisa tomar uma atitude que te garanta algo mais prazeroso que eleve o seu nível, seja ele financeiro, pessoal, familiar, etc...

Posso garantir que odiar o seu trabalho não é um problema. O problema é permanecer no mesmo trabalho por anos, mesmo o odiando e jamais modificar este cenário. Tenha certeza de uma coisa: Reclamar não vai fazer com que você passe a gostar do seu trabalho.

O que pretende fazer pra mudar a situação? Qual preço está disposto a pagar para conseguir uma vida mais plena? O que fazer: Procurar uma nova colocação no mercado ou empreender de forma própria?

Responder estas perguntas pode fazer com que descubra respostas extraordinárias. Pode fazer com que você descubra que merece obter muito mais do que tem atualmente. Muitas das nossas limitações nós mesmos criamos. Às vezes, as pedras que encontramos em nosso caminho são postas lá por nós mesmos. Foi libertador descobrir isso. E pode ter certeza: a cada dia aprendemos e retirar mais pedras do nosso caminho quando vamos identificando novas crenças limitantes. 

Independentemente do caminho que siga, saiba que qualquer um dos dois exigirá que saia da sua zona de conforto. Assim, escolha de forma que a atividade se aproxime, da melhor forma possível, do que você gosta. Assim, como diria Steven Jobs: “Você tem que encontrar o que você ama!”

Forte e fraterno abraço.

Momento do ADM, Ricardo Normando - 27 de novembro 2016.


sábado, 26 de novembro de 2016

Seres que se fazem especiais




Ser especial é nunca desistir quando em tempestade, e nem pensar que tudo acaba em datas pré-fixadas tipo: início, meio e fim.

Datas simbolizam o encerrar dos ciclos, mas o que são os ciclos se não sinais de que as coisas voltam e devem ser acompanhadas por mudanças e renovações.

Nessas horas, as quais doutrinaram como anos, é que devemos analisar se os feitos equivaleram ao que pretendíamos e se valeu à pena.

O que passamos já se foi, mas, mal ou bem, pedirá por uma revisão do comportamento, que sempre será o principal estimulador das ações, pois é no dia seguinte que a execução deve ser recheada pelos segredos das evoluções.

Muitas coisas que fizemos, ficaram sem os efeitos esperados, enquanto outras, que não eram os planos traçados, aconteceram e trouxeram novidades positivas.

Mas é isso é que faz da vida, um orquestrar que compõe a própria sinfonia...

Que quando com medo, diz para fazer.

Que na indecisão pede para tentar acima do sonhar.

Chorar, pelos momentos que valeram.

Sorrir, mesmo se for para disfarçar o que deu errado.

Ser especial não é somente aplausos ou reconhecimentos.

Ser especial é estar dotado de algo interior que te faça sentir que buscou.

E é dentro dessas doações pelas buscas que às vezes superamos nossos limites, antes tidos como impossíveis.

É por ai que temos que trilhar pelas evoluções, pelo que podemos e tentamos, e pelo acreditar que ainda vamos mais longe.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 26 de novembro 2016.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Não fique onde você não se encaixa




Se eu fosse elaborar um ranking com as perguntas mais frequentes da área de negócios, essa com certeza estaria encabeçando a lista:
"Por que tantos incompetentes são promovidos em empresas, enquanto os competentes são passados para trás?"
Pesquisando a resposta, eu posso dizer que isso acontece porque existem basicamente existem duas definições de competência. Uma é a definição da empresa, e a outra é a definição dos empregados.

Um subordinado acha que seu chefe deve ser um líder estilo Geração de Valor, ou seja, aquele que desenvolve pessoas, que sabe delegar responsabilidades, que é humilde, que sempre fornece feedbacks, que acredita em seus subordinados, que compra pão francês para o café da tarde, e que ainda publica todas essas maravilhas em seu Instagram pessoal.

Já a empresa pode não pensar nada disso.

Para ela, o chefe eficiente é aquele que sabe mandar, nem que seja no grito, é centralizador, não escuta ninguém, que chega de manhã sem dar bom dia e que só pensa nos resultados imediatos, mesmo que para isso tenha de esfolar seus subordinados.

Uma empresa que pensa assim está errada, pelo menos sob o ponto de vista dos manuais de Recursos Humanos que copiamos dos americanos. Mas ela também pode estar certa se o seu foco for a sobrevivência de curto prazo, principalmente em um país cheio de solavancos como o Brasil.

Para o subordinado, um chefe incompetente é um atraso de vida. Para a empresa, ele é um troglodita com uma causa.

Existem muitas empresas que realmente acreditam em fatores positivos como motivação, cooperação, ambiente saudável, dialogo e orientação, e tentam coloca-los em prática. Mas pelo fato da Administração se enquadrar na área de Ciências Sociais, e não de Exatas, a soma de tudo não significa necessariamente sucesso, assim como a empresa que tem chefes ignorantes não será necessariamente um fracasso, se sucesso e fracasso forem medidos apenas pelos resultados financeiros.

Portanto, tudo depende da filosofia da empresa.

Logo, se você quer ser chefe, deve começar avaliando muito bem o comportamento e o estilo dos chefes da empresa na qual você trabalha. Isso porque, se um dia você for promovido, terá de agir como eles agem.

Se o modelo de chefia de sua empresa nada tem a ver com você, não espere para ver se um dia conseguirá mudar a empresa, pois pouquíssimos líderes conseguiram fazer isso na história da Administração.

Dessa forma, em vez de se desgastar querendo causar uma revolução na cultura da organização, talvez o mais sensato para sua carreira é mudar o quanto antes para uma empresa cujos chefes se pareçam com o que você quer quando se tornar chefe.

Pense nisso.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 25 de novembro 2016.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Os loucos da teoria e pratica - 24 x 7




Andamos atrás dos processos, às vezes usando pessoas numa versão ultra descartável, exigindo um tempo "24 por 7", conectado por mar, terra e ar.

São os sinônimos dos vento...s da produtividade e competitividade, que inclui os contatos da madrugada, as urgências dos fins de semana, e uma seleção de imposições que tornam escassos os momentos de recuperação física e mental. Você nunca mais poderá ficar sem celular, já que o relógio se encontra dentro dele!

Os sistemas poderiam ser diferentes, mas somos peças de um jogo de gente grande, que também são obrigadas a empurrar e a convencer que até o supérfluo pode ser algo indispensável.

Lamento muito o fato de que o perfil desejável inclui o incansável, pois essa é uma das variáveis de busca pela superação. Lamento também, que o tempo não permita paradas, pois o mundo foi desenhado em forma de pirâmide, de probabilidades “democráticas” para se atingir o topo. Gostaria da existência de um sofá para uma acomodação temporária, um tempo que permitisse reflexão do “o que e porque” para que pudéssemos entender sobre as importâncias das conquistas e suas relações positivas para o enriquecimento da própria condição de vida.

Mas ainda existem as sextas feiras, e mesmo que normalmente tenham um sentido de “Ufa... conseguimos sobreviver por mais uma semana!”, já somam. Quem sabe alguém não consegue criar algo melhor para a quarta, pois a vida é o que deve ser valorizada pelos meios por onde passamos.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 24 de novembro 2016.


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Planejamento - Reflexão sobre o processo criativo

Uma análise resumida sobre planejamento e como pode ser desenvolvido com facilidade.



O primeiro passo para se entender como realizar um planejamento, é entender o que significa e como funciona o processo de planejar.

A palavra PLANEJAR vem do latim PLANUS – que significa “achatado, nivelado”, que tem a mesma etimologia que a palavra PLANUM, que significa “superfície lisa”. Ambas nos transmitem o sentido de organizar uma atividade em uma superfície, de forma que possamos enxergar seu objetivo sob uma perspectiva privilegiada.

As discussões recentes sobre planejamento têm como objetivo definir o processo envolvido entre uma ideia criativa e uma realização inovadora. Esse processo todo envolve diversas ferramentas gerenciais, de avaliação e de diagnóstico traduzidos por metodologias amplamente conhecidas como análise SWOT, PDCL, avaliação 360º, entre outros. No entanto a simplicidade do projeto visa responder simples perguntas que norteiam absolutamente qualquer projeto: Quem, O quê, Como, Porque e Quando.

Quando trazemos para a nossa realidade e pensamos sobre algum projeto que queremos desenvolver, o processo de planejamento exige necessariamente informações e conhecimento realistas do momento em que estamos, para onde queremos ir e o que esperamos que aconteça durante todo o processo de execução.

Essa consciência vai nos permitir o desenvolvimento de estratégias e a criação de uma metodologia de manutenção de estratégias por meio de índices que poderemos acompanhar a execução de nosso projeto. Esses índices podem ser relacionados às receitas, despesas, prazo ou qualquer outra que possa refletir com realidade a situação de seu cronograma.

Uma vez reunidos todos esses fatores em um cronograma, é possível responder todas as questões que citamos a pouco: Qual a situação atual, Qual problema quero solucionar, quem pode resolver, como vai resolver, quando pode começar, quanto tempo vai levar, quanto vai custar, quando vai acabar e o que pode acontecer até que se resolva?

No entanto, durante a preparação do planejamento é necessário se atentar para alguns erros facilmente adotados.

1º - Tentar prever erros ou eventos muito distantes - Em virtude da alta probabilidade de alteração no cronograma do planejamento, devemos esperar que ele não seja linear. Muitas questões podem influenciar seu planejamento - sejam eles fatores internos ou externos. Por isso é importante prever a manutenção estratégica, ou seja, a capacidade de incluir, excluir ou alterar qualquer característica do seu planejamento.

2º - Planejar muitos detalhes – Envolve muitos custos e altamente trabalhoso tentar controlar absolutamente todos os aspectos do seu projeto. Alguns detalhes simplesmente não precisam ser considerados no seu planejamento se eventualmente eles não forem capazes de influenciar seu resultado.

3º - Utilizar o planejamento como metodologia comportamental coercitiva - Prever e permitir as características e particularidades de todos os envolvidos é muito mais fácil do que exigir um comportamento altamente engessado no modelo previsto. Isso pode provocar reações negativas ou até atritos entre os envolvidos. Alguns comportamentos que se desviem do modelo ideal podem ser corrigidos pontualmente.

4º - Oposição – Literalmente o contrário de harmonia. O planejamento perfeito é a união entre execução do cronograma com flexibilidade das circunstâncias e dos envolvidos. Permitir que o cronograma sofra alterações em função dos envolvidos ou de diversos fatores, efetivamente é mais eficaz do que tentar compensar esses desvios num cronograma sem espaço para ajustes.

Se associar essas considerações no momento de criar seu planejamento, vai notar que a possibilidade de executa-lo e acompanhar sua execução vai ser uma tarefa muito mais fácil.

Momento do ADM, Gliferson Cleber - 23 de novembro 2016.


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

E quando o que parece certo dá errado?




Esta é uma história real.

Certo dia, uma empresa de médio porte, algo em torno de 30 funcionários, visando aumentar a produtividade dos seus colaboradores, resolveu contratar um profissional para montar sua área de Recursos Humanos.

“Mas como assim? Ainda existem empresas desse porte que não têm essa área?”

Sim, e bem mais do que você imagina.

Pois bem, o profissional botou logo a mão na massa e começou implantando um programa de benefícios, coisa que a empresa jamais tivera. Tudo indicava que essa ação é a que mais geraria resultados em um curto espaço de tempo.

Acontece que os funcionários enxergaram a situação pelo lado inverso. Eles esperavam que tudo o que não havia sido feito em 20 anos fosse feito em 20 dias. Porém, até por uma questão de verba, a implantação teve de ser feita gradualmente.

Conclusão: seis meses e, em vez de reconhecimento, o profissional estava recebendo críticas dos funcionários.

E o pior era que os diretores da empresa começaram a dizer que o funcionário é assim mesmo, ingrato, e que talvez fosse melhor não conceder mais benefício nenhum.

Aparentemente, o profissional estava bem-intencionado e era competente. Então, o que faltou?

Duas coisas: planejamento e comunicação.

No caso do planejamento, aparentemente o profissional não perguntou o que os funcionários queriam. Apenas usou a própria experiência para deduzir o que achava que eles precisavam.

Já no caso da comunicação, a chegada do profissional gerou uma expectativa que não foi devidamente explicada. Faltou dizer aos funcionários, de maneira bem clara, que a implantação seria gradual, em função da verba disponível.

E o que esse profissional poderia ter feito?

Finalmente a pergunta que não quer calar.

No meu ponto de vista, a primeira coisa seria providenciar uma pesquisa para descobrir quais eram as prioridades mais imediatas dos funcionários. Em seguida, ele calcularia o valor de cada benefício, revelaria a verba disponível e poderia até convidar os funcionários para decidir a ordem da implantação, por meio de uma votação democrática.

Se o benefício mais caro fosse escolhido para ser implantado antes e consumisse toda a verba do ano, já ficaria claro que os demais benefícios ficariam para o ano seguinte.

A vantagem da votação seria a de transformar os funcionários em cúmplices, e não em críticos.

Finalmente, todo chefe precisa entender (e nem todos entendem) que os funcionários não são ingratos. Como qualquer ser humano normal, eles sempre tendem a dar mais valor ao que ainda não têm do que ao que já têm.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 21 de novembro 2016.


domingo, 20 de novembro de 2016

Como adaptar-me às mudanças?

A mudança é algo disruptivo. Muitos não aceitam o risco diante do novo e do desconhecido, por isso a adaptação leva tempo pois as pessoas temem a perda muito mais do que mudança em si.



A mudança é algo disruptivo. Muitos não aceitam o risco diante do novo e do desconhecido, por isso a adaptação leva tempo pois as pessoas temem a perda muito mais do que mudança em si.

Seja positiva ou negativa, a mudança é inevitável. Saber lidar com as mudanças e adaptar-se a elas é imprescindível. Para nos ajudar a refletir sobre a adaptabilidade, Peter R. Garber, escritor do livro “Mais Mudanças Turbulentas, Não Basta Sobreviver – Aprenda a Prosperar em Tempos de Mudanças” nos apresenta algumas dicas:

Espere para ver – A sua reação inicial diante da instabilidade pode ser emocional, mas para o seu bem não reaja rápido demais. Utilize uma estratégia bem mais saudável: “espere para ver”. Respire fundo, feche os olhos e conte até 10 ao invés de dar vazão a sua raiva. Você tem o direito de se sentir insatisfeito, mas expresse a sua opinião de forma construtiva, sem arranhar seus relacionamentos

Cuidado com o que fala e para quem e onde expressa as suas opiniões – Não ataque as pessoas e tenha cuidado com fofocas. É quase impossível manter algo confidencial em pleno processo de transição. Não declare que nunca vai concordar com as mudanças propostas. Emoções negativas são muito comuns, mas a forma como as expressa talvez não.

Não faça um protesto silencioso – Não ignore as novas configurações tampouco se torne um mártir em nome dos resistentes à mudança. Você não pode desfazer as transições que chegam de surpresa. Siga em frente.

Proteja a sua autoestima – Não permita que essas mudanças afetem a imagem que você tem de si mesmo, pois é essa mesma imagem que você projeta para os outros. Aprenda a identificar também os vários empecilhos que surgem no seu caminho que lhe impedem de avançar, tais como indivíduos tóxicos ou mesmo os seus próprios medos.

Melhor Ficar ou Sair? – E se as mudanças radicais forem na empresa em que você trabalha? Você tem duas escolhas para o bem da sua carreira: ficar e vestir a camisa ou sair. Caso opte por vestir a camisa, assuma essa posição. Aprenda o máximo que puder sobre a transformação iminente para agir com proatividade na organização. Desapegue-se dos hábitos anteriores à mudança. Deixe o passado de lado. Caso você decida sair, bata o martelo somente depois de ter um plano nas mãos. Não dê um passo a menos que possa suportá-lo. Talvez o seu plano B permita uma carreira alternativa como iniciar o seu próprio negócio.

Momento do ADM, Marcelo de Elias - 20 de novembro 2016.


sábado, 19 de novembro de 2016

A fabrica dos sonhos profissionais




Na vida real produzir sonhos é conseguir ampliar ao máximo nossa capacidade de criar formas de transferências com o que temos de bom em relação ao que podemos fazer frente aos outro...s, elevando seus níveis de satisfação pelo prazer de receberem algo acima do esperado.

Como chegar à chave de um riso sério? Como produzir algo acima das expectativas? Às vezes nos deparamos por situações onde nem todo o estudar, o pesquisar podem estabelecer o que desejamos, às vezes temos o produto certo, aquele absolutamente comprovado como necessário, mas que não emplaca, pois falta algo que faça o elo certo para aceitação do mercado.

Tudo vale na produção dos sonhos, e às vezes mais do que a lógica de estar tudo certinho, soma muito a capacidade de sermos observadores, do retirar também do cotidiano as observações que podem pesar nas nossas construções, somando em detalhes para que estejamos em linha direta com os objetivos, com os investimentos.

O desejo mais precioso de um trabalho é que seja parte da fantasia dos outros, e a maior satisfação de resposta vindo de um mercado via cliente será: Vocês descobriram exatamente o que eu estava procurando! 

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 19 de novembro 2016.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Um hotel, um hóspede e uma funcionária sem autonomia




– Desculpe-me incomodar, mas meu cartão magnético não está mais abrindo a porta do meu apartamento. Será que você poderia fazer o favor de abri-la para mim?

Eu estava hospedado em um hotel de arquitetura horizontal. Daqueles com longos corredores onde o hóspede não tem alternativa senão preparar-se para caminhar um bocado até chegar às suas acomodações, muitas vezes adiando seu merecido descanso, bem ao estilo do filme “O Iluminado”.

Era sábado, por volta da primeira hora da tarde; eu tinha terminado de conduzir um seminário e estava louco para voltar para casa. Minha ambição pessoal era simplória, mas urgente: fechar a mala e correr para o aeroporto.

Mas, para meu desalento, a porta recusou-se a abrir, pois as chaves magnéticas esgotam seu poder de Sésamo ao meio dia ou, no máximo, meia hora depois.

Desolado, eu me preparava para enfrentar uns trezentos metros de corredores e escadas quando percebi que havia uma funcionária do hotel saindo do quarto ao lado, então lhe fiz a solicitação para que abrisse a porta para mim, a qual ela respondeu, com a superioridade pretensiosa das pequenas autoridades:

– Lamento, senhor, mas terá de ir até a recepção pedir que seu cartão seja recarregado.

– Entendo, mas você não pode me ajudar? Sou um cliente do hotel e estou com um problema! – Argumentei, esperando, como resposta, uma atitude de solidariedade e de competência. Vã esperança!

– Não, não posso fazer nada, é uma norma do hotel, e não está ao meu alcance resolver esse tipo de problema. Meu trabalho é verificar o consumo do frigobar.

A funcionária era uma seguidora de normas. OK. Não há nada de errado em seguir normas: ao contrário, pois lugares sem leis, normas ou regulamentos são desorganizados, anárquicos e ferem os princípios mais básicos da civilização.

Entretanto, a absoluta incapacidade de interpretar a norma e adaptá-la a uma situação particular demonstrava que tal funcionária era uma pessoa limitada. Era alguém que só obedece às ordens e às determinações de seus superiores, sem nenhum alcance, sem liberdade de pensamento, sem opção. Sem autonomia!

Uma pessoa assim é conformada, ou seja, foi colocada em uma forma que definiu seu molde, e assim ela o será, até que alguém, eventualmente, a coloque em outro recipiente delimitador.

A autonomia e responsabilidade

É claro que se ela simplesmente abrisse a porta, sem se certificar de que eu era mesmo o hóspede do hotel daquele quarto, estaria desrespeitando uma norma de segurança, correta e necessária.

Mas, convenhamos, ela tinha opções. Podia, por exemplo, solicitar-me um documento, consultar a recepção pelo telefone e resolver a questão em um minuto, deixando um hóspede aliviado e satisfeito.

Mas não. Ela achava que não podia fazer isso porque seu trabalho era verificar geladeiras, e não ajudar hóspedes em dificuldades.

Essa limitação é extremamente comum em ambientes de trabalho que privilegiam a obediência em detrimento do pensamento. Uma política que desconfia das pessoas.

Uma empresa assim não acredita que seus funcionários sejam comprometidos e responsáveis. Trata seus colaboradores como peças de máquina, partes de uma engrenagem mecânica que têm funções específicas e não podem ultrapassar seus limites, mesmo que isso não colabore para o funcionamento ideal do todo, do conjunto harmônico da organização.

É melhor não tentar do que se arriscar a errar, reza essa cartilha ultrapassada, cujo bolor só poderia ser espalhado pela lógica alegre da educação moderna.

Obviamente, eu me queixei ao recepcionista do hotel a quem tive de recorrer após caminhar pelos infindáveis corredores. Ele, por sua vez, comunicou o gerente do hotel, que depois me procurou, dizendo:

– Professor, soube que o senhor teve um problema com uma funcionária do hotel.

– Não, eu tive um problema com o hotel – argumentei, deixando-o perplexo, pois, aparentemente, não se havia dado conta de que, naquele momento, a funcionária “era” o hotel.

– Pois é, professor – retrucou o gerente -, temos dificuldade de contar com bons funcionários nesta cidade, apesar de todo o treinamento que recebem.

Resolvi, então, ajudar o desconsolado e desorientado gerente:

– Esse é o problema, meu caro. Você não deve apenas treinar, deve educar. Treinamentos desenvolvem habilidades específicas; educação ensina a pensar. O treinamento faz obedecer a ordens cegamente e gera, como consequência, pessoas dependentes. A educação desenvolve pessoas pensantes, responsáveis, autônomas.

Disse isso e me despedi, deixando para trás um gerente atônito com essa nova visão de gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Cumpri com minha missão de educador, que não é a de dar respostas prontas, como o senso comum acredita, mas sim a de semear a dúvida, a curiosidade e o inconformismo.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 18 de novembro 2016.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Como o coaching te ajuda a realizar sonhos, metas e objetivos

Quer saber como o Coaching pode mudar a sua vida? Neste artigo explicamos e exemplificamos como o processo acontece e impacta a vida de seus clientes.



Já aconteceu com você?

Você teve uma ideia brilhante e/ou um sonho, mas parecia complicado demais e você acabou desistindo?

Ou então você até começou bem, mas surgiram diversas situações que você não tinha previsto e você foi obrigado a adiar mais uma vez seus planos?

Saiba que você não é o único.

Certa vez atendi uma cliente que era bem resolvida, decidida, extremamente inteligente e que estava abrindo seu primeiro negócio. Ela veio até mim para planejar os próximos passos da empresa e logo percebeu que o projeto tinha muito mais pontas soltas do que imaginava. Quais eram as chances do negócio dela dar errado?

Muitas vezes mergulhamos de cabeça em um projeto, mas sem analisar com calma a situação e, portanto, não enxergamos em 360°, enxergamos apenas aquilo que queremos ver ou que está ao nosso alcance enxergar.

O coaching é um treinamento que foca no desenvolvimento interno e na própria auto realização do indivíduo, evidenciando os pontos cegos, positivos ou de atenção e também crenças limitantes. Às vezes, precisamos desenvolver habilidades e competências específicas antes de realizarmos um sonho. E quem poderá te ajudar com essa tarefa é o coach.

Também conhecido como life coaching, o coaching de vida tem por objetivo promover autoconhecimento para o cliente. Ele deve aprender mais sobre quem ele é, quais são seus pontos de atenção que devem ser desenvolvidos, seus pontos fortes, seus reais objetivos e metas e também sobre as transformações que ele quer ver em sua própria vida.

O coaching mostrará ao indivíduo que ele é o único e maior responsável pela sua realização e satisfação. Para isso, mergulhará em um processo que visa potencializar os seus conhecimentos e habilidades – de modo a tornar as suas conquistas muito maiores e mais frequentes. 

O coachee (ou seja, o ‘cliente’) descobrirá, criará e sustentará aquilo que ele realmente quer para a sua vida e o mais importante, sabendo balancear carreira, família, hobbies, vida social e tudo mais que seja necessário para que o coachee tenha uma vida plena e extraordinária de fato.

Sendo assim, se você sempre sonhou em empreender, em criar o seu próprio portal na internet e viver dele, ou se sonhou em sair da casa dos pais, viajar para o exterior, trabalhar com algo totalmente diferente do que você faz agora, o coach é o profissional indicado para te ajudar a parar de procrastinar, se sabotar e consequentemente, de adiar os seus sonhos.

Atendi um empresário que estava com algumas dúvidas relacionadas a sua carreira. Ele tinha uma empresa promissora e rentável, porém não era o que ele amava fazer. Ele queria trabalhar em outro nicho e estava pensando em abrir outra empresa porque queria fazer algo pelo qual fosse apaixonado.

Após algumas sessões de coaching, ele conseguiu elucidar que o melhor caminho seria expandir a empresa atual ao invés de começar do zero uma nova empresa. Isso porque compreendeu que para ele era mais importante ter segurança financeira, do que se aventurar em algo que poderia dar muito errado e acabar consumindo os ganhos que teve com a empresa atual. 

 A partir do momento em que você iniciar um processo de coaching, você verá desenvolvimento pessoal em suas mais variadas dimensões: espiritual, social, familiar, física, intelectual, profissional, psicológica, financeira e tantas outras que se encaixarem na sua necessidade.

O coach trabalhará diferentes estratégias e ferramentas com você, com foco 100% no cliente e com ferramentas que irão variar de pessoa para pessoa, sempre definidas de acordo com a necessidade do momento. O andamento das sessões será definido com base em suas particularidades, seus sonhos, metas e objetivos.

E aí, já se sente preparado (a)?

O coaching lhe ajudará a sair da sua zona de conforto para explorar aquilo que você sempre sonhou para sua vida. Esse processo fará com que você pare de procrastinar, ou seja, que pare de perder tempo apenas sonhando quando você tem a chance de transformar as suas metas e sonhos em realidade.

Uma vida satisfatória, equilibrada, cheia de felicidade e bem planejada é o que o processo de coaching trará para você. Isso inclusive fará com que os seus relacionamentos na vida pessoal, amorosa, profissional e familiar se tornem muito mais intensos e profundos. 

Tem uma vida extraordinária te esperando. Tudo o que você precisa fazer é realizar o primeiro passo. Você está preparado para realizar sonhos, metas e objetivos que jamais imaginou que conseguiria? Essa é a sua oportunidade! Pare de procrastinar: vá em frente e conheça o trabalho de coaching. 

Momento do ADM, Carolina Vieira - 17 de novembro 2016.


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Buscando seus caminhos




Se tivesse que ensinar algo a alguém, talvez dissesse que tudo tem a ver com o formatar da direção, completando-a com o que se pode adicionar para os avanços (força pessoal, treinamento intelectual e vontade) e assim reforçar seu sentido de execução tática até que tudo seja incorporado dentro do que você pretende.

O que poderia valer mais: Saber dirigir de fato ou ser o melhor teórico conhecedor das leis (que regulamentam a boa condução do que fazemos)? Nesse caso se tivesse que optar por um dos dois, iria ser aquele que na prática aprendeu a dirigir pela persistência até que a evolução me conduzisse por antecipação à sensibilidade e conhecimento do saber desviar, do brecar e do acelerar para distanciar-me dos problemas. Por outro lado teria a consciência contínua pela necessidade de acrescentar os acessórios faltantes para completar as garantias de seguranças e desenvolvimento ao já que vem sendo feito.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 16 de novembro 2016.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Temor ou Argumento? Qual dos dois reflete o seu estilo de liderança?




Apesar de não figurar entre as matérias que lideram a preferência dos estudantes na educação escolar, eu particularmente sempre me interessei pelos estudos referentes a nossa História.

Sabe por quê?

Ora, no mínimo porque ela nos ensina a não repetir erros.

Aliás, considerando que ela não mente, a História é uma das fontes mais confiáveis de ensinamento. A não ser que ela seja contada por mentirosos, é claro.

Mas este não é o caso, por exemplo, de Platão, que descreveu o pensamento e os costumes de uma época em seus mais de trinta diálogos, sempre tendo Sócrates como personagem principal.

Quando se começa a estudar liderança, um bom início é seu livro A República, em que pela primeira vez são discutidos temas ligados ao exercício da política e do poder.

E já na primeira página da obra encontramos uma situação que mostra como as pessoas podem ser convencidas a fazer alguma coisa. Confira.

Diga ao povo que…

Após ter participado de uma festividade em homenagem a uma deusa na localidade de Pireu, Sócrates estava voltando para Atenas quando foi alcançado por um grupo de rapazes que queriam que o sábio permanecesse mais um pouco na cidade, com a finalidade de se beneficiarem de sua inteligência.

Um deles, o arrogante Polemarco, lhe disse:

– Sócrates, parece que você está indo embora da cidade, mas, a menos que seja mais forte que nós, terá de ficar aqui.

– Existe a possibilidade de convencê-los a me deixar ir? – Perguntou Sócrates.

– Será que você consegue nos convencer, mesmo se não quisermos ouvir seus argumentos? – respondeu Polemarco.

– Aí fica difícil…

Nesse momento, outro jovem, Adimanto, interveio:

– Sócrates, você sabia que hoje à noite haverá uma corrida de archotes a cavalo, em honra à deusa, e também uma festividade noturna digna de ser vista, a qual gostaríamos que viesse?

– Bem, nesse caso, ficarei!

Parece que existem duas maneiras de conseguir que as pessoas façam alguma coisa. Simplesmente obrigando-as a fazer, ou obtendo sua colaboração espontânea. E ambas exigem algum tipo de força.

No primeiro caso, a força do temor; no segundo, a força do argumento.

A República nas Organizações atuais

A República, de Platão, tem mais de vinte séculos, mas continua atual na maioria dos conceitos, que tratam de assuntos da natureza humana, sendo, portanto, universais e eternos.

O tempo passa, a tecnologia avança, o conhecimento se avoluma, a sociedade se aperfeiçoa, mas o homem continua o mesmo em sua essência.

Nas empresas, ainda hoje, encontramos gerentes Polemarcos e gerentes Adimantos.

Empresas são lugares em que sempre tem alguém mandando e alguém obedecendo. Isso é próprio de conjuntos humanos em que há hierarquia e em que as tarefas são definidas em função de uma estratégia previamente estabelecida.

Se existe alguém que sabe o que fazer, alguém tem de saber como fazer. E o primeiro tem de informar o segundo – a estratégia de mãos dadas com a operação.

Sempre que você necessitar de alguém para uma tarefa, terá duas alternativas: ou a pessoa entender por que tem de fazer aquilo ou terá de ser simplesmente mandada.

Você tem dúvida sobre em qual das duas situações o resultado do trabalho será melhor?

Você obedece apenas porque tem mais poder ou porque as pessoas reconhecem que merece tal poder?

As pessoas sentem que você sabe exatamente aonde quer ir e como fazer para chegar lá? Ou não?

A resposta a essas perguntas é importante para entender como você está exercendo sua liderança. A não ser que as pessoas que você lidera não sejam dadas a pensar.

Nesse caso, tanto faz, porque com tal equipe você dificilmente chegará a algum lugar.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 14 de novembro 2016.


domingo, 13 de novembro de 2016

Fui promovido, e agora?




Finalmente, seu sonho se realizou. Você foi promovido a chefe se seus antigos colegas. Uma dúzia deles.

No momento em que recebeu a notícia, você pensou que aquilo era uma maravilha, mas aos poucos está mudando de ideia.

Acontece que seus ex-colegas e agora subordinados começaram a cobrar alguma coisas que você vivia falando quanto todos tinham funções iguais. Por exemplo, você não se cansava de dizer que o grupo ganhava pouco. Logo, não é de estranhar que seus subordinados esperassem que a primeira coisa que você fosse fazer como chefe seria conceder um aumento geral.

Você também comentava que a empresa não pagava cursos para os funcionários, e, dois dias após a promoção, todo mundo foi lhe pedir um curso.

Mas, como chefe, você já percebeu que essas e outras reivindicações não são tão fáceis assim se conseguir. Resultado: os subordinados estão ficando frustrados e você está ficando estressado porque não sabe como conseguir que todos se dediquem ao trabalho e deixem de incomodá-lo a toda hora.

Você foi promovido por alguns motivos…

Em primeiro lugar, tenha em mente que a empresa não promoveu você para defender o ponto de vista dos funcionários. Você foi promovido para defender o ponto de vista da empresa. Em segundo lugar, você não teria sido promovido se a empresa não visse em você alguém capaz de se comportar como chefe. E isso significa que você tem de parar de pensar com subordinado e começar a pensar como chefe.

Tente fazer o melhor pelos seus funcionários e, se não conseguir, não coloque a culpa na direção da empresa. Quem faz isso é líder sindical, e não chefe.

Finalmente, aprenda a exercer sua autoridade. Se algum subordinado lhe disser: “Mas não era isso que você dizia antes”, explique você não mudou. O que mudou foi a situação. Você continua achando tudo o que achava antes, mas não pode colocar o carro na frente dos bois.

Primeiro os resultados

Primeiro, você precisará mostrar resultados como chefe para depois, conseguindo a confiança de seus superiores, poder apresentar a eles suas reivindicações, uma de cada vez.

Se você for firma, mas justo, em três meses tudo voltará ao normal. Ou seja, você passará a ser respeitado, porque agora é chefe. E não deixará de ser criticado, porque agora é chefe.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 13 de novembro 2016.


sábado, 12 de novembro de 2016

Pelos valores que fazem a motivação...




Nota do Autor: Nossas citações e frases são frutos de pensamentos extraídos dos artigos e textos que editamos. Somos uma seqüência dos aprendizados, treinamentos, persistências e resultados práticos. (Sérgio Dal Sasso)

- Muitas vezes é melhor viver errando, pois isso é quase sempre sinônimo de quem tenta fazer. A grande formação é derivada da quantidade e valorização diante dos obstáculos desafiados, enfrentados e que persistentemente poderão ser superados e vencidos.

- Estar em evolução é se sentir mudado e conectado, mantendo o que a atividade física propícia e compensando-a com um entendimento evolutivo e mental cada vez mais atual. 

- Se o mundo foi contaminado pelo individualismo quando das oportunidades, classificando-se em blocos, de ricos e pobres, desenvolvidos e em desenvolvimento, resta-nos um caminho que não depende tanto do se enquadrar nesse ou naquele sistema, mas do se adequar unindo o que se quer com o que de melhor pode se fazer para ser parte disso no plano real.

- O exercício da lógica, enriquece a produtividade e por conseqüência a qualidade evolutiva das nossas ações, fazendo-nos dar credibilidade e confiança aos próprios objetivos, que se iniciam sempre quando criamos manobras para solucionar ou contornar obstáculos.

- O que tem importância no cenário empresarial, não é mais ter a visão de um grande produto a ser lançado, mas dispor de uma grande potencialidade humana no sentido de construí-lo e demonstrá-lo nos mínimos detalhes em relação as suas qualificações e diferenças adicionais.

- Não vivemos pela quantidade imediata dos acertos, mas pela capacidade de entendermos aonde estamos errando, transformando as falhas em ajustes consistentes, feitos no tempo adequado para a manutenção das direções, métodos e pessoas. 

- Um bom treinamento deve quebrar barreiras, extraindo do potencial individual, a forma coletiva para que seja convertida em ações criativas, inovadoras, de consenso pelo próprio envolvimento, preparando pessoas para que vençam seus desafios, melhorando e acreditando na sua capacidade, necessidade, visão e integração.

- Não importa o que façamos ou com quantos façamos, o que vale é a relação do nosso próprio nome com a qualidade da recepção que obtemos por onde atuamos.

- Tudo que somos vem de uma combinação do que conseguimos traduzir em instrumentos facilitadores e os resultados dessa construção. Cada um de nós tem um estilo próprio, mas num caminho onde estratégias, planos, metas e legislação sempre estabelecerão as regras do como seguir os passos para os resultados.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 12 de novembro 2016.


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

7 habilidades sociais que estão em alta no mercado de trabalho

Aprenda como desenvolver as características que um profissional deve ter e que são cada vez mais valorizadas atualmente.



Você já parou para pensar por que algumas pessoas conseguem chegar ao topo de suas carreiras e outras, no entanto, não chegam sequer a subir alguns degraus da vida profissional? Muitos podem ser os fatores para que essa evolução não aconteça e estão também relacionados a eventos externos, dos quais não se têm o controle.

Mas há que se considerar que boa parte dessa estagnação não está relacionada a outras pessoas, e nem a empresa que você trabalha ou até mesmo a profissão que você escolheu. A culpa, se é que podemos dizer assim, está associada a maneira como você se comporta e se posiciona frente às situações.

Hoje, talvez um dos maiores diferenciais de um profissional não esteja somente voltado para sua habilidade técnica, mas também para suas habilidades sociais e inteligência emocional para se adaptar ao meio ao qual está inserido. Basta analisar um pouco que você também chegará a esta conclusão. Fazer tecnicamente o que você faz, muitas pessoas podem fazer, mas ter habilidades para se relacionar, atitude para tomar decisões que beneficiem você e sua equipe, saber se comunicar e ser criativo, são características pessoais difíceis de se copiar, mas possíveis de se desenvolver.

Todo profissional que deseja alcançar sucesso no que faz deve, antes de qualquer coisa, ter para si um plano de carreira que seja claro, realista e bem definido. O segundo passo é buscar identificar quais habilidades serão necessárias desenvolver para se conquistar aquilo que foi planejado. Feito isso, o terceiro passo é buscar livros, cursos e informações para desenvolver tais habilidades. A ajuda de profissionais da área de desenvolvimento pessoal pode ser bem-vinda nesses casos.

O quarto passo para se desenvolver socialmente, e assim alcançar maiores resultados em sua carreira, é analisar sua personalidade. Dentre todas as características que acredita ser importante, qual delas te causam maior desconforto? Talvez falar em público seja algo assustador para sua personalidade introspectiva (mais tímida), mas entender quais são as maneiras de fortalecer essa habilidade pode afastar esse pavor e fazer com que você supere esta barreira.

O quinto passo caracteriza-se por treinar essas habilidades. Não tenha medo de errar, saiba que ninguém nasceu pronto socialmente. Desde o começo fomos aprendendo e treinando até chegar a ser como somos hoje. E se você aprendeu muitas habilidades desde a infância, pode muito bem desenvolver tantas outras agora, depois de adulto. Afinal, nunca se deve parar de aprender.

Às vezes, algumas habilidades são mais fáceis de serem desenvolvidas, outras no entanto, podem exigir um pouco mais de atenção e empenho. Mas saiba que todas elas são possíveis de ser aprimoradas com um pouco de dedicação e esforço.

E para te ajudar a dar este passo importante em sua vida profissional, compartilho a seguir cinco habilidades sociais (conhecidas no mundo corporativo como “soft skills”) que estão em alta no mercado de trabalho. Aproveite e aprenda em cada dica como desenvolver cada uma delas para alcançar maiores resultados em sua carreira!

Comunicação - Já dizia o saudoso e irreverente Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica"! E ele tinha toda razão.

Nunca houve tanto estímulo à comunicação como hoje. No entanto, também nunca existiu tanta falha ou falta de entendimento como ocorre atualmente.

Saber se comunicar não implica somente decidir por qual meio fazer, mas principalmente como fazer isso de maneira clara, objetiva e sem deixar interpretações erradas sobre aquilo que se falou.

Só assim você vai evitar um mal entendimento, por exemplo, brigas e até mesmo ressentimento por algo que foi dito de um jeito e entendido de outro.

Por isso, antes de decidir se sua comunicação será verbal, escrita ou até mesmo apresentada para mais de uma pessoa, pense sobre a melhor forma de comunicar isso.

Escolha bem as palavras e saiba colocar cada uma delas no contexto adequado para a situação. Outra dica importante é usar a linguagem corporal a seu favor. Entenda que o corpo fala, e ele deve dizer o melhor sobre você e suas intenções. 

Liderança - Talvez você não tenha a intenção de liderar uma grande equipe ou de chegar a um cargo que necessite de grande tomada de decisão.

Mesmo assim, saiba que desenvolver sua liderança pode ser imprescindível para alcançar o sucesso profissional. Existe um erro em pensar que liderar é somente comandar pessoas e exigir que elas façam o que precisa ser feito.

Isso está mais para o lado de imposição do que de liderança.

Ser líder implica em desenvolver habilidades sociais e cognitivas, como ajudar colegas de trabalho, potencializar seu pensamento estratégico, ser apoio para empresa, agir com diplomacia quando necessário, ser autoconfiante e ajudar outras pessoas a fazer o mesmo.

Além disso, e, principalmente, ter atitude para alcançar os resultados que a empresa precisa. Neste caso, vale a máxima: "são suas atitudes e não somente o que você fala que te levarão ao sucesso que você deseja".

Influência - Muita gente pensa que influenciar pessoas é algo negativo, e se você é uma delas, leia esta dica com bastante atenção, pois ela pode mudar sua forma de pensar sobre isso.

Por mais que nem tenha consciência, você está a todo momento tentando influenciar pessoas, sejam elas amigos, familiares e até mesmo desconhecidos. Quer ver só?

Quando você faz um pedido a um amigo para te acompanhar a uma festa, ou solicita um encaixe na agenda apertada do seu médico, com certeza usa de seu poder de influência para que a pessoa a quem foi feito o pedido, faça o que você está solicitando.

Influenciar não significa somente persuadir, por mais que tenha uma boa parcela disso. Mas também implica em vender uma ideia, inspirar ações, motivar comportamentos e negociar o que quer que seja. Qualquer semelhança com habilidades de liderança não é mera coincidência.

E já que isso é algo tão presente e importante em sua vida, por que não fazer isso de maneira consciente? Arrisque, você só tem a ganhar.

Habilidades interpessoais - Esta é uma habilidade fundamental para se destacar em sua carreira e implica no relacionamento direto com outras pessoas, muitas delas desconhecidas ou em situações nem sempre confortáveis para as partes.

As habilidades interpessoais são aquelas que englobam networking, ou seja, capacidade de estabelecer uma boa rede de contatos profissionais.

Resolução de conflitos, mas sabendo como mediar uma situação que nem sempre será favorável para os envolvidos. Também diz respeito a habilidades de desenvolvimento de marketing pessoal que podem ser resumidas em "como você é visto pelas pessoas".

Desenvolver esses aspectos da vida podem fazer com que você se saia muito melhor em situações e lugares novos e que, muitas vezes, podem parecer desafiadores.

Habilidades pessoais - Do mesmo modo que desenvolver habilidades interpessoais são de suma importância, aprimorar suas habilidades pessoais é fundamental para ter uma vida profissional plena e de qualidade.

E neste item, enquadram-se comportamentos como: inteligência emocional, gestão do estresse, adaptabilidade ao meio e uma grande capacidade de resiliência, que é saber aguentar a pressão e manter-se firme em momentos de crise.

Aposte nesses comportamentos e saiba que eles podem ser aliados contra depressão, estresse, esgotamento físico, mental e emocional.

Esses são alguns dos fatores que, atualmente, mais têm afastado profissionais do mercado de trabalho.

Criatividade - Dizem que "criatividade é a inteligência se divertindo", e de fato isso é verdade. Uma das grandes vantagens competitivas hoje em dia é ser criativo.

Saiba que esta habilidade está muito mais relacionada a estratégia do que a qualquer outra citada nessa lista.

Ser uma pessoa criativa é saber como resolver problemas, ter um pensamento crítico desenvolvido, ter atitude para inovar e contribuir com ideias trazendo soluções nunca antes imaginadas.

E isso, com certeza, é algo cada vez mais valorizado na maioria das empresas. Portanto, confie em sua criatividade e saiba que ela pode te trazer bons resultados.

Desenvolvimento profissional - Outra característica bastante notada e valorizada no mundo corporativo é a capacidade de se desenvolver profissionalmente.

O mundo muda com uma rapidez impressionante e justamente por isso, aprender não deve ser algo destinado somente a escolas ou ao período acadêmico, porque não implica somente no desenvolvimento de conhecimentos técnicos. Implica também em habilidades que melhoram e facilitam o seu dia a dia, fazendo com que sua produtividade e desempenho aumentem.

Dentro do desenvolvimento pessoal estão atitudes como organização, capacidade de planejamento, gestão do tempo, conhecimento de tendências, etiqueta e ética empresarial. Todas são características de pessoas que estão sempre em busca de novos conhecimentos para ser cada vez melhor.

Saiba que se você procurar desenvolver cada uma dessas habilidades vai ter grandes chances de alcançar melhores resultados não somente profissionais, mas também pessoais.

Isso porque tanto o lado pessoal quanto o lado profissional estão interligados. E para ter uma vida plena é necessário que exista cuidado em todos esses aspectos pois, a vida não é uma balança, mas com certeza deve ser levada com equilíbrio.

Momento do ADM, Gisele Meter - 11 de novembro 2016.