terça-feira, 19 de maio de 2015

Saiba quem são as 10 pessoas mais criativas do mundo

A lista traz empreendedores, líderes e personalidades da mídia que foram audaciosos ao apostar em grandes projetos




A Fast Company elegeu 100 pessoas que considera as mais criativas do mundo. A lista traz empreendedores de diversas partes do mundo, além de personalidades da mídia, ativistas, representantes políticos, fotógrafos, cineastas, entre outros.

Conheça os feitos de 10 líderes e empreendedores considerados os mais criativos do mundo:

1 - Rajan Anandan - Vice-presidente e diretor da Google na Índia e Sudeste Asiático

"Ao chegar no mundo da internet, a vida das pessoas muda", afirma Rajan Anandan, que encontrou maneiras criativas para oferecer internet a um preço acessível a mais de 500 milhões de usuários que vivem entre a Índia e o Sudeste da Ásia. Ele vem incentivando fabricantes de smartphones a produzirem aparelhos baratos utilizando o hardware do Android One, sistema operacional de baixo custo da Google. Isso tem levado empresas indianas a reduzirem o valor de planos de dados a um quinto, como também ocasionado a tradução de produtos e serviços Google para idiomas diferentes.

Anandan também foi responsável por convencer a empresa a disponibilizar conteúdos offline do YouTube, permitindo que usuários da região façam o download enquanto têm acesso a Wi-Fi e tenham o conteúdo disponível no celular durante 48 horas - sem taxas adicionais. Atualmente o vice-presidente e diretor da Google trabalha em conjunto com o primeiro-ministro da Índia em um programa de inclusão digital e preservação de patrimônios históricos, como o Taj Mahal, disponível no Google Street View.

2 - Dao Nguyen - Editora do BuzzFeed

Depois de quintuplicar o número de acessos ao site BuzzFeed, chegando a 200 milhões de visitantes em menos de 2 anos, Dao Nguyen foi promovida. Hoje ela assume o cargo de editora e é responsável pelo desenvolvimento e crescimento da empresa. A grande sacada de Nguyen foi perceber que os compartilhamentos por e-mail eram a segunda opção dos usuários, ficando atrás apenas do Facebook.

Isso a levou a realizar mudanças revolucionárias no tráfego de dados, simplificando ao máximo a ferramenta de compartilhamento de conteúdo. Resultado: dentro de uma semana as interações via e-mail aumentaram em 100%. Além disso, a editora também está por trás do projeto da nova BuzzFeed Distribuidora, que irá produzir conteúdo para Tumblr, Instagram, Snapchat, e Vine.

3 - Greg Hoffman - Vice-presidente da Nike de Design Brand & Communications

Liderar uma equipe global responsável por transmitir o conceito da marca Nike ao consumidor não é uma tarefa fácil. No ano passado, Greg Hoffman supervisionou os dois projetos de marketing mais ambiciosos e complexos já realizados pela marca: um deles, uma série de vídeos sobre a Copa do Mundo 2014, onde mais de 100 pessoas de variados locais produziram vídeos em tempo real durante todos os dias do evento (projeto que rendeu mais de 400 milhões de visualizações); e outro utilizando displays digitais, que levou pessoas comuns a viverem digitalmente a experiência de participar do NBA All-Star Weekend 2015 em Nova York e, com a ajuda da realidade imersiva, disputar um jogo em uma quadra com renomados nomes do basquete, como Michael Jordan.

4 - Ertharin Cousin - Diretor-executivo do Programa Alimentar Mundial

A tecnologia também pode ser utilizada para a importante tarefa de combate à fome no mundo. Sob a liderança de Ertharin Cousin, o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas chegou a alimentar mais de 80 milhões de pessoas no mundo em 2014. O diretor-executivo foi o responsável por modernizar o projeto desenvolvido, introduzindo um sistema de SMS e de chamadas de voz que permite gerenciar a distância e de maneira instantânea (sem haver a necessidade de enviar voluntários até o local - o que economiza tempo e dinheiro) comunidades que vivem em condições de miséria.

Esse sistema foi extremamente importante para atender áreas afetadas pela Ebola na África, onde o PAM agiu de imediato. Outra iniciativa comandada por Cousin foi a de oferecer a pessoas carentes vouchers (espécie de moeda local) que podem ser utilizados para comprar mercadorias de fornecedores locais, ajudando a injetar dinheiro e movimentar economias que passam por dificuldades.

5 - Jerome Jarre - Estrela do Vine e Snapchat

Com mais de 8 milhões de seguidores nas redes sociais, o francês Jerome Jarre já fez ações junto a Ben Stiller e Beyoncé, e hoje é um parceiro desejado por grandes marcas, como MTV, GE e Pepsi - que recentemente o contratou para viajar o mundo em nome da Liter of Light, projeto social que reutiliza garrafas pet para criar luminárias naturais. Sua carisma conquistou o público da internet e ele investiu em sua habilidade - ou dom natural. Jerome Jarre cria micro-conteúdos (de poucos segundos) para grandes empresas e os divulga em seus canais do Vine e Snapchat.

6 - Linda Boff - Diretora-executiva de Marketing da General Electric

O trabalho realizado por Linda Boff é apresentar ao público o material vendido pela General Eletric. O que poderia ser algo entendiante é feito de maneira revolucionária pela diretora-executiva. Dentre seus trabalhos está uma música composta pelo produtor musical Matthew Dear, que desvendou o "som da ciência" produzido pelo GE; e um passeio de realidade virtual pelas instalações de petróleo submarino e gás. A tarefa comandada por Boff é manter a empresa, que existe há mais de 120 anos, como uma das mais poderosas no ramo da tecnologia ao longo do século.

7 David Eun - Vice-presidente executivo do Centro Global de Inovação da Samsung

O trabalho de David Eun é nada menos que fazer a conexão entre a Samsung, uma das maiores multinacionais do planeta, e as startups do Vale do Silício. Com experiências na AOL e Google, hoje Eun é responsável por facilitar parcerias, para que empresas desenvolvam os melhores produtos do mercado e, futuramente, passem a fornecer sua tecnologia para a Samsung - e assim consiga manter seus produtos sempre atualizados e entre a lista dos mais modernos e inovadores.

8 - Dinesh Bhatia - Co-fundador e CEO do TradeHero

Softwares que simulem negociações de ações não é algo novo, mas Dinesh Bhatia encontrou uma maneira de torná-lo mais social, educacional, competitivo e global. O TradeHero foi criado em 2013 em Cingapura e já possui mais de 3 milhões de assinantes no mundo todo (principalmente na China).

Os usuários do aplicativo gratuito podem construir carteiras de moeda virtual e disputar entre si para conquistar prêmios em dinheiro dos patrocinadores. É possível pesquisar empresas em bolsas de diversos continentes, seja na América, Europa ou Ásia, e não é preciso se preocupar com as barreiras línguitas, pois o app oferece um software de tradução real. Apesar de não oferecer um canal para que os usuários abram contas reais para exercerem a prática da corretagem, as instituições financeiras que fazem parceria, anunciam e se comunicam com usuários do TradeHero são reais.

9 - Sree Sreenivasan - Diretor digital do Metropolitan Museum of Art

Um dos maiores e mais importantes museus do mundo, o Metropolitan Museum of Art, localizado em Nova York, contratou em 2013 seu primeiro diretor digital: o jornalista Sree Sreenivasan, ex-reitor e diretor digital da Universidade de Columbia. Seu primeiro feito foi disponibilizar no SoundCloud os 2.600 arquivos de aúdio do museu e fazer uma parceria junto a ONG Khan Academy para oferecer aulas e tutoriais gratuitos sobre arte através da plataforma de uma plataforma de e-learning.

Sreenivasan também realizou, com o apoio do Facebook, um projeto-piloto que fornece informações relevantes, fotos e mensagens utilizando a localização do usuário dentro do Met. Esse conjuntos de ações inovadoras o levou a criar uma espécie de escola de social media, onde oferece aulas sobre Instagran e leva os alunos a passeios do #EmptyMet, onde podem produzir conteúdos para as redes sociais. O Met recebeu o prêmio Webby Award 2014 devido suas inovações de mídia social.

10 - Jeremy Johnson - CEO da Andela

Na África subsariana, são poucos os jovens que podem pagar ensino superior, e os que podem sofrem com o restrito número de vagas. A segunda opção seria se inscrever em um curso a distância, mas a mensalidade de um programa como esse seria inviável para a família classe média da região. Jeremy Johnson, que fundou em 2008 a 2U, empresa de educação online, ao dar uma palestra na África foi afrontado pela questão: como ter educação de qualidade quando as pessoas não podem pagar por isso?

A solução: em vez de cobrar taxas de matrícula, ele iria oferecer um sistema educacional onde os estudantes seriam pagos para aprender. Assim criou a Andela, escola especializada na formação de desenvolvedores de softawares, onde os alunos, após os seis meses iniciais, dividem seu tempo entre o trabalho acadêmico e projetos desenvolvidos junto a empresas internacionais de tecnologia. A lógica é a seguinte: as empresas pagam a Andela para fornecer profissionais qualificados, e a Andela paga seus alunos pelo trabalho desenvolvido nas empresas. As primeiras aulas foram realizadas na Nigéria em 2014 e os 28 alunos atualmente trabalham em empresas como Microsoft e Segovia.

Confira aqui a lista completa.



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