sexta-feira, 31 de março de 2017

Terceirização e modernização: contra a vanguarda do atraso

Esse Projeto de Lei vai na direção correta, vai contra a vanguarda do atraso, a marcha da insensatez representada pelos interesses de tantos quantos pretendem manter o passado presente, o status quo eternizado



Vocês me perguntam: este Projeto de Lei está na direção correta ou apenas é um ataque aos direitos e garantias ao trabalho, tão bem insculpidos na nossa CLT? Eis aí uma questão reiteradamente colocada em todos os cantos. 

Eu lhes respondo: em verdade, esse Projeto de Lei vai na direção correta, vai contra a vanguarda do atraso, a marcha da insensatez representada pelos interesses de tantos quantos pretendem manter o passado presente, o status quo eternizado.

Há uma esdrúxula, extravagante e bizarra aliança no Brasil hoje em favor de bloquear a modernização da nossa economia, que precisa ir a favor do progresso, em direção aos conceitos e às práticas atuais da gestão e da economia do mundo desenvolvido.

Precisamos passar a praticar, fazer e a tratar gerencialmente e legalmente em nosso país o que já é o feijão com arroz da vida econômica globalizada: como bem disse Peter Drucker, “não há país subdesenvolvido, há país subadministrado”. A nova lei finalmente propiciará uma nova forma de gestão dos trabalhadores terceirizados em nosso país.
Como ficará o PL transformado em lei pelo Congresso? Bem, isso eu não sei, mas o conceito básico inscrito no PL está na direção correta. É um passo essencial.

Quando avalio os resultados previsíveis de qualquer projeto de lei em tramitação numa casa legislativa, sempre me socorro da velha máxima de Bismarck: “se o povo soubesse como são feitas as salsichas e as leis, não comeriam salsichas nem acreditariam em leis”.
Vamos ver como vai se transformar este projeto, efetivamente, em lei, mas não há dúvidas de que estamos na direção correta, daí porque tanta reação contrária daqueles que querem manter a situação vigente.

É evidente que a nossa profissão não pode ficar ausente deste debate. A CLT, que à época, em 1943, era muito progressista e avançada para o Brasil daquele tempo, hoje não mais atende às nossas necessidades, pior do que isso, atravanca o desenvolvimento. A nossa realidade econômica e social 80 anos depois impõe novos conceitos e práticas, novas leis e novas regras, necessariamente contemporâneas com o mundo da globalização em que vivemos.

Novas circunstâncias, novas realidades precisam ser atendidas e consideradas nos regramentos protetivos e facilitadores do trabalho. Dentre estes se destaca proteger e desprecarizar o trabalho terceirizado.

Se considerarmos hoje o Brasil como a 7ª economia do mundo, que abrigamos uma população de mais de 200 milhões de habitantes vis-à-vis à época da edição da CLT em que tínhamos apenas cerca de 30 milhões de habitantes e uma economia incipiente, agrária e monocultora de café, pode-se facilmente compreender que aquele Brasil há muito não existe mais. Mas essa quimera passadista é permanentemente revisitada numa CLT que teima em se manter inalterada, dando vida ao que não mais pode existir. É preciso contemporizá-la aos tempos presentes.

Manter a atual realidade das relações de trabalho significa congelar o passado-presente, manter à margem das leis protetivas do trabalho as imensas legiões de trabalhadores terceirizados, cuja precariedade clama por um brado de libertação e de cidadania.O trabalhador terceirizado é o novo pária das relações de trabalho no Brasil. É preciso desprecarizar com as devidas proteções o trabalho terceirizado.

Então, você me pergunta: “O Brasil precisa realmente regulamentar as relações do trabalho terceirizado? É realmente necessária uma lei de regulação da terceirização? Não seria melhor esperar um pouco mais para ver quais rumos vão ser naturalmente tomados?”

A terceirização é uma realidade presente em todo o mundo, e também no Brasil, obviamente. É claro — não poderia ser diferente também aqui:

- Existem em nosso país mais de um milhão de empresas de prestação de serviços terceirizados e até de quarteirização;

- Estimam-se de 12 a 15 milhões de trabalhadores terceirizados atualmente existentes.
Não reconhecer esta realidade e adotar as regras adequadas de proteção para tantos trabalhadores terceirizados, e também de adotar regramentos de funcionamento e até a imposição de limites e de constrangimentos para tantas empresas terceirizadas, é continuar a incidir no despropósito e na desfaçatez.

Alerto ainda: parcela substantiva dessas empresas tem em seu objeto social a obrigatoriedade de registro em nosso Sistema CFA/CRAs, o que alavanca ainda mais as nossas responsabilidades e compromissos de engajamento e envolvimento na mudança do atual quadro de circunstâncias.

Há muita gente apresentando o status quo da existência, nos termos atuais, do trabalho terceirizado como uma das nossas vantagens competitivas, como se tal fosse uma de nossas virtudes. Foi assim também com a escravatura: era importante para manter o equilíbrio da economia agrária do Império ativa e forte por meio da exploração do braço escravo. Por isso, Brasil e Cuba foram os últimos países a libertar os escravos africanos em todo o mundo. É assim também hoje com diversas formas de exploração do trabalho indecente, do trabalho do menor, da mulher, do idoso, do portador de deficiência, e, por que não, também do trabalho terceirizado. Estamos sempre a reboque da história! 

Não há justificativa para tratamento tão desigual com os trabalhadores da prestação de serviços terceirizados em nosso país. O empregado da contratante e o da terceirizada devem ser parceiros, receber tratamento equitativo, de mesma natureza. Apenas o que os distingue é a natureza jurídica das relações de trabalho que mantém com o contratante.

Avançamos bastante em relação às regras da família: casamento do mesmo sexo, adoção de crianças, relações monoparentais. Mas reagimos no mundo do trabalho à contextualização do Brasil com o que se faz há décadas nos países desenvolvidos. Resistimos a nos incorporarmos à sociedade globalizada.

Esta é uma questão que não se discute no 1º mundo desde os anos 1950/1960, logo após a II Guerra Mundial. Está resolvida.

Paradoxalmente aqui entre nós, aqueles que defendem os avanços, com razão, no campo da família, mesmo nos sindicatos e nos movimentos sociais, são os mais fervorosos opositores à desprecarização do trabalho terceirizado.

É claro que há muitas organizações de terceirização de serviços que são sérias e respeitadoras da legislação básica do trabalho. Mesmo assim, ficam à mercê dos despropósitos de uma atividade não regulamentada, portanto sempre afeita a toda sorte de aventureiros, picaretas e ilicitudes.

É preciso garantir, repito, aos empregados terceirizados o mesmo tratamento dado aos empregados da contratante. É preciso desprecarizar através da edição de uma legislação protetiva própria. É nesta linha que precisa se dirigir o projeto.

Momento do ADM, Wagner Siqueira - 31 de março 2017.


quinta-feira, 30 de março de 2017

Administração Pública, corporativismo político e feudalização nacional

Quem não escuta cuidado, escuta coitado!



No dia, 26/03/2017, diversos movimentos sairam às ruas em defesa de pautas que envolvem o apoio ao combate da corrupção e a moralização do sistema político atualmente vigente no Brasil.

Será a primeira manifestação com grande repercussão e divulgação após o impeachment de Dilma Rousseff, servindo como indicador tanto para avaliar o grau de envolvimento da população em relação às pautas propostas pelos movimentos quanto para avaliar o conformismo com as forças políticas que vêm governando o país.

Acerca do combate à corrupção, este que lhes escreve já discorreu inúmeras vezes: ele é essencial não só para corrigir as irregularidades que vinham ocorrendo no aparelho estatal, mas também para prevenir que projetos suprapartidários de perpetuação no poder sejam postos em prática, transformando o Brasil numa ditadura, dissimulada ou velada.

Por fim, não podemos esquecer da necessidade de um amplo conjunto de reformas estruturais para recolocar o país nos eixos do desenvolvimento econômico-social. Afinal de contas, o que se viu até aqui da gestão Michel Temer foi mais do mesmo que o lulopetismo vinha fazendo, o que nos levar a suspeitar se o impeachment de Dilma não vem servindo como “ponte” para o retorno de Lula ao poder e, por conseguinte, à venezuelização do país. Basta pensarmos que:

1. A reforma administrativa só serviu para redistribuir cargos entre novos aliados, preservar privilégios de antigos aliados e expurgar e perseguir alguns desafetos;
2. A reforma da previdência inicialmente proposta foi esvaziada e, ao que tudo indica, não alcançará as elites políticas e administrativas da Administração Pública, repassando a conta do rombo da previdência para o trabalhador assalariado;
3. A reforma trabalhista, da forma como vem sendo costurada nos bastidores de poder, preservará privilégios de sindicatos e favorecerá grandes grupos de empresários ligados a ramos que contam com as bênçãos de políticos, tal é o caso da terceirização de serviços;
4. A reforma tributária simplificará o cumprimento de obrigações do contribuinte, mas não reduzirá a carga sobre este, talvez até surgindo novos tributos para cobrir o rombo gerado pela incompetência técnico-gerencial de gestões anteriores e da atual de se fazer mais e melhor com cada vez menos recursos do cidadão; e
5. Quanto à reforma do sistema político, ela servirá tão somente para blindar as cúpulas dos partidos e para avançar sobre o dinheiro do cidadão, via fundo partidário custeado com recursos públicos.

No mais, desejo um ótimo dia 26 de manifestações populares pacíficas e em defesa do Brasil que ainda nos resta.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

Momento do ADM, Pedro Papastawridis - 30 de março 2017.


quarta-feira, 29 de março de 2017

Os caminhos para o sucesso da Liderança Feminina

Quando se trata de Liderança, seja ela feminina ou masculina, é que quase tudo se trata de um jogo mental, onde você é seu próprio e maior adversário e neste nível do jogo vencer ou perder, só depende de você.



Engana-se quem pensa que não há um caminho a se trilhar, no que se refere a Liderança Feminina. No entanto, este caminho não é uma estrada pronta, e mais do que isso, para chegar onde deseja, você vai precisar abrir passagem, desbravar terrenos e construir sua trilha rumo ao sucesso mas antes, precisa saber se tem as ferramentas certas para pavimentar brilhantemente seu caminho.

A primeira coisa que se deve saber quando se trata de Liderança, seja ela feminina ou masculina, é que quase tudo se trata de um jogo mental, onde você é seu próprio e maior adversário e neste nível do jogo vencer ou perder, só depende de você. Algo que sempre repito quando se trata de liderança é: Para liderar os outros, antes é necessário liderar a si mesmo, e isso implica em se conhecer, saber como age e o que quer para si. Outro ponto importante, é fundamental ter para si uma palavra que reúne tudo – Comprometimento.

Quando você decide se comprometer com algo, escolhe cruzar uma linha invisível entre ser uma pessoa para quem as coisas acontecem para se transformar em uma pessoa que faz as coisas acontecerem e isso significa assumir as rédeas das circunstâncias de sua carreira, de sua vida e muitas vezes da vida de outras pessoas.

Assumir um compromisso exige muita coragem e vontade de lutar por aquilo que quer, mesmo que essa luta seja contra o próprio medo. Comprometer-se é decidir seu desenvolvimento, aproveitar oportunidades e enfrentar seus medos mais profundos e justamente por isso é uma das primeiras coisas que se deve ter em mente quando decide fazer algo, seja ele o que for.

Mas não basta apenas se comprometer, é preciso ficar de olho no termômetro da persistência. De nada adianta se comprometer e faltar o combustível da persistência, te fazendo desistir no meio do caminho, gerando aquela sensação de frustração e incapacidade.

Algo que você precisa saber é que persistência nada tem a ver com teimosia. Persistir é encontrar caminhos alternativos para conseguir o que se quer, enquanto teimosia é fazer sempre do mesmo jeito esperando resultados diferentes.

Saiba que a tríade autoconhecimento – comprometimento – persistência, são a base para a construção de sua liderança e consequentemente do seu sucesso, mas isso não é tudo.

Uma armadilha que pode te levar ao fracasso na jornada, é não ter sua própria definição de sucesso. Saber que sucesso não é aquilo que os outros dizem, que a TV mostra ou que as redes sociais compartilham é de suma importância para se ter resultados satisfatórios pois, afasta você de comparações desnecessárias. Cada pessoa, deve ter para si sua própria definição de sucesso e se orientar pelo que acredita. Por exemplo: Existem pessoas que acham que sucesso é ganhar muito dinheiro, outras acreditam que é ter qualidade de vida, existe ainda as que afirmam que sucesso é fazer o que se gosta.

Independente de qual seja sua definição, busque por aquilo em que crê e não pelo que os outros dizem. Afinal de contas, é o seu futuro que está em jogo.

E por falar em jogo, tenha consciência de que fazer escolhas é como uma aposta que implica em riscos, ou seja, quando você decide o que quer e faz essa escolha de maneira pensada, deve saber também que esta oportunidade vem com riscos, é quase como um combo. E vamos ser francos, carreiras e vidas se constroem sobre decisões que envolvem riscos, basta olhar para a sua própria trajetória e colocar um “e se” em muitas das experiências que viveu, na certa descobrirá que correu mais riscos do que pode imaginar, e muitos ainda estão por vir e não há nada de errado nisso, desde que seja baseado no que você conhece de suas forças, no que gosta de fazer e no que lhe traz significado - é assim que se traça o caminho da autorrealização.

Outros pontos importantes para o sucesso na liderança feminina, são o otimismo a autoconfiança e a percepção profissional sobre si mesma em relação ao meio, pois, de nada adianta se desesperar ou manter uma postura negativa diante das situações, principalmente no que se refere aos seus talentos e habilidades. Uma pesquisa conduzida por Linda Babcock e Sara Laschever denominada Women don’t ask mostrou que a autoestima de uma mulher, varia mais em relação a um feedback do que a de um homem. Essa diferença se dá ao fato de as mulheres serem mais propensas a um locus de controle externo – e acreditam que não podem controlar o que ocorre com elas. Quando acontece algo como uma crítica negativa, elas acham que não há nada que possam fazer para mudar isso e se sentem péssimas. Já uma pessoa com locus de controle interno, não se sente tão mal porque acredita que pode mudar a situação e isso está muito relacionado a maneira como se vê o mundo e também como se sente a respeito de si mesmo.

Por isso, trabalhar com pontos de equilíbrio emocional e percepção de realidade, também são fundamentais para se trilhar um caminho de sucesso. Fantasiar demais, sobre fatos percebidos pelo que se acha e não pelo que é pode colocar tudo a perder e isso é uma das piores coisas que pode acontecer com sua carreira. Ser cegado pelas emoções é como trair a si mesmo e isso não é bom.

Existem ainda, outros fatores que favorecem e até mesmo aceleram seus passos rumo a liderança e isso tem a ver com sua criatividade para resolver problemas, postura flexível para ouvir outras opiniões, adaptabilidade frente a situações adversas ou uma mudança súbita de rota, quando menos se espera.

E para finalizar, se eu pudesse te dar apenas um conselho, antes ou até mesmo durante sua jornada de liderança, este conselho seria - “Cuide de sua fonte de energia”. E quando falo isso, me refiro aos 4 fatores que impactam diretamente em seus resultados, e são eles: sua energia física pois, sem saúde e disposição não se vai muito longe, sua energia emocional que diz respeito a manter bons sentimentos e cultivar emoções positivas acerca de si mesmo, das situações e do meio em que está inserido, sua energia espiritual que está relacionada a encontrar significado para a vida e por fim sua energia mental que te ajudará a ter foco durante todo o processo. Tudo isso contribui para algo chamado atitude, e esta é a pedra fundamental para se trilhar um caminho de sucesso – O seu caminho de sucesso.

Momento do ADM, Gisele Meter - 29 de março 2017.


terça-feira, 28 de março de 2017

Momento do ADM Concursos Públicos - Direitos e deveres do servidor público civil e militar




Ao ser nomeado para um cargo público, os servidores públicos passam por um estágio probatório de três anos, no qual serão avaliados em seu desempenho e só então serão efetivados no cargo. 

Isso não significa que os servidores sejam intocáveis e não possam ser demitidos. 

Se cometer falta grave, terá direito a se defender em um processo administrativo. Poderá ainda ser demitido se houver sentença judicial transitada em julgado (quando não cabe mais recurso), no caso de algum delito. Duas novidades, para o serviço público, foram criadas com a avaliação periódica dos servidores públicos e o corte de despesas, para se obter maior eficiência. Se o desempenho for considerado de forma negativa e o servidor não puder se defender justamente, poderá ser demitido, assim como quando houver necessidade de  cortar despesas com pessoal. 

Servidores civis e militares diferem em seu regime jurídico, cada um tem o seu. Isso porque a administração pública voltada para a sociedade civil é bastante diferente da administração militar e do serviço que esta presta à sociedade. São questões de segurança, preparação de jovens para defender a nação, proteção de fronteiras etc. 

Seus direitos e deveres são, por isto, diferentes, como é o direito de se organizar em sindicatos e participação em greves. Enquanto o servidor civil é livre para se associar aos sindicatos, ou participar de movimentos grevistas, mas dentro de lei que limita esta participação, o mesmo não ocorre com os militares. A greve é considerada uma  falta gravíssima no meio militar, porque coloca em risco a segurança pública. 

Acumular cargos remunerados é também proibido aos servidores civis, em qualquer tipo de empresa pública.  As exceções permitidas são nos cargos de médicos e professores, desde que sejam dois empregos de médicos, ou dois cargos de professores, ou no caso destes, houver acumulação com um cargo de natureza técnico-científica com a de professor, sempre considerando a compatibilidade de horários. 

A aposentadoria dos servidores públicos se dá por: tempo de serviço, voluntariamente, por invalidez ou compulsoriamente aos 70 anos.  A Constituição lhes assegura a possibilidade de acumular a aposentadoria do serviço público, dentro do Regime Próprio de Previdência Social, com outra, formada pela contribuição dos servidores ativos, aposentados ou pensionistas. São os Regimes de Previdência Complementar - conhecidos como Fundos de Pensão. 


Momento do ADM, Profª. Tânia Lúcia Morato Fantini - 28 de março 2017.


segunda-feira, 27 de março de 2017

10 comportamentos que prejudicam sua carreira

Saiba quais são os comportamentos que podem prejudicar sua carreira.



Você provavelmente já deve ter pensado inúmeras vezes sobre sua carreira. Deve também ter traçado planos ou ao menos sonhado com aquilo que gostaria de ser, ou ter. Todos nós já fizemos isso.

Quando criança, boa parte do tempo é destinado a imaginar sobre o que ser quando crescer. Você lembra qual era o seu sonho?

Talvez, seu desejo tenha se realizado, ou quem sabe ainda, a vida deu tantas voltas que te levou para caminhos que jamais pode idealizar.

O fato é que o passado já não importa tanto, e o que se deve considerar daqui pra frente é o que você pretende fazer com sua carreira para os próximos anos. Mas, cuidado, para não cair na cilada de se angustiar com o futuro, se comparando ou achando que não tem capacidade para conseguir o que quer. Neste caso, vale lembrar a máxima de Mario Quintana: “São os passos que fazem o caminho”. E isto significa que não basta apenas ficar matutando, ou enchendo a cabeça com pensamentos que não levam a nada. Para conquistar o que se quer, é preciso traçar o caminho, e acima de tudo, saber se você tem as condições de dar cada passo para trilhar seu objetivo. Desta forma, você não acaba tropeçando, se perdendo ou até mesmo dando o passo maior do que a perna.

Mas, para que isso aconteça, é fundamental saber exatamente o que quer e principalmente evitar alguns comportamentos que pode minar seu caminho. Confira quais são eles:

Se comparar – Acredito que um dos maiores ladrões da felicidade é a comparação. Quando você se compara a outra pessoa, deixa de despertar o melhor de si mesmo, isto porque a comparação gera dois tipos de sentimentos: Baixa autoestima ou ego inflado e nenhum dos dois casos há benefícios reais. Quando você se compara a uma pessoa e se sente inferiorizada, acaba sufocando toda a confiança que deposita em si mesmo. Mas, se você se compara e acaba supondo que é melhor que outra pessoa, acaba por adotar uma postura arrogante e assim deixa de ver aspectos que poderia melhorar. É preciso entender que cada pessoa é única, com suas características, dificuldades e particularidades. Pare de olhar para o lado, deixe de conferir se a grama do vizinho é mais verde do que a sua e trate de regar seu jardim. A vida fica mais leve e produtiva desse jeito.

Querer apressar as coisas – É claro que vivemos correndo contra o tempo, e a cada dia que passa, parece que os ponteiros do relógio estão cada vez mais acelerados.

Mas, uma coisa é fazer o melhor dentro de um prazo estipulado, com uma análise crítica, racional e estratégica, outra coisa é bancar o ansioso e querer que tudo aconteça quando e como você quer, simplesmente porque “deu na telha”. Existem acontecimentos, que necessitam de tempo para acontecer e isso deve ser respeitado.

Querer adiantar uma situação só porque você acha que deve, sem considerar outras perspectivas pode soar como despreparo, precipitação e até mesmo ansiedade, características que arranham sua imagem profissional. Perguntar a si mesmo por que você quer algo, se este é o momento certo e analisar toda a situação no presente e no futuro, podem ser fatores essenciais para que se tenha uma visão mais ponderada sobre o tempo. O que não pode é como dizia minha avó: “Colocar a carroça na frente dos bois”.

Desejar algo sem ter condições de realizar – De nada adianta sonhar ser uma mulher bem sucedida nos negócios, ou um empresário muito requisitado se você não está disposto a passar boa parte do tempo a trabalho e horas longe da família. Tudo tem um preço nessa vida e com seu lado profissional não é diferente. Antes de desejar o que quer que seja, é preciso pensar o que acontecerá depois. Coloque na balança o que de melhor e o que de pior pode acontecer em cada situação. Veja para que lado a balança pende e se mesmo assim estiver disposto a correr risco por achar que eles valem a pena, se jogue de cabeça, caso contrário, pise no freio e pense mais um pouco. O que não vale é depois da decisão tomada não conseguir realizar algo que se conquistou porque você viu que não era exatamente como imaginou. Vale lembrar que a vida não é sempre como idealizamos, ao ganharmos alguma coisa, inevitavelmente teremos que abrir mão de outras. Afinal, não se pode ter tudo – ainda bem.

Ser pessimista o tempo todo – Existe um desenho de Hanna Barbera que ficou muito famoso na década de 80, que se chama Lippy e Hardy. Neste desenho, Lippy o leão, muito otimista, sempre bolava planos mirabolantes, já Hardy uma hiena muito pessimista, criticava, achando que não poderia dar certo, nesta hora dizia seu bordão mais famoso: “Ó céus! Ó vida! Ó azar! Isto não vai dar certo!”. Na sua vida, você deve ter encontrado muitos leões e muitas hienas como Lippy e Hardy pelo caminho. Mas já parou para se perguntar com qual dos dois mais se parece? Viver ao lado de pessoas que adotam o pessimismo como estilo de vida, pode ser muito difícil pois, estão a todo momento criticando, desanimando e até mesmo desencorajando o sonho de outras pessoas. É claro que não podemos ser otimistas o tempo todo, existem dias em que o pessimismo pode tomar conta mas, o que não se pode é deixar que isso se torne rotina e atrapalhe sua vida. Se puder escolher entre o otimismo e o pessimismo, escolha ver a vida de um jeito mais positivo, seus resultados serão melhores, pode acreditar.

Procrastinar – Hoje um dos males que mais afeta a produtividade de um profissional, é a procrastinação.

Procrastinar, significa deixar algo para depois, de maneira consciente mas nem sempre pensada, ou seja, sem pensar nas consequências dessa atitude. Digo isso, porque muitas vezes procrastinamos algo por pura preguiça ou pelo que Freud chama de “Principio de prazer X princípio de Realidade” que de maneira bem simplificada, pode ser explicado como: canalizar energia para realizar coisas que gosta e evitar ou postergar ao máximo coisas que não trazem prazer imediato. Desta forma, uma série pode ser mais interessante que aquele relatório ou as redes sociais mais atraentes que o trabalho que precisa terminar. E assim ao invés de fazer algo que traz benefícios a longo prazo, você acaba por buscar pequenos prazeres imediatos mas que com o tempo podem custar caro. Por isso, antes de adiar o que quer que seja, analise quais foram os motivos que te levaram a essa escolha. Se a resposta estiver mesmo que minimamente relacionadas a coisas do tipo “porque é difícil”, “É chato” ou “não gosto de fazer isso” pode ser um caso de procrastinação. Fique atento.

Ruminar situações – O termo foi inspirado em como as vacas regurgitam o alimento que já mastigaram, para remastigá-lo. Quando se rumina situações, significa passar horas ou até mesmo dias refletindo sobre uma situação que deu errado e isso não é bom. Ao ficar muito focado em algo que aconteceu, pode se perder um tempo precioso que poderia ser ocupado com o pensamento de atitudes para resolver o problema. Ruminar, significa ficar preso ao passado e bem sabemos que passado não muda futuro, mas pode prejudicar e muito o seu presente. Foque em soluções, não em problemas – Isso para qualquer situação.

Não planejar sua rotina diária – Planejar não somente sua carreira, mas também sua rotina pode ser um diferencial de profissionais de sucesso, pessoas como Gisele Bündchen, Serena Williams e até Warren Buffett já declararam o quão importante é estabelecer uma rotina diária. Engana-se quem pensa que ter uma rotina é algo chato. Quando você planeja seus próximos passos (e os anota) deixa sua mente livre para ter outras ideias, por outro lado, ao cumprir seu planejamento você poderá perceber claramente e com argumentos bem embasados como tem evoluído e como anda sua qualidade de vida ao longo do tempo. É um erro imaginar que não precisa fazer planejamento para suas atividades diárias, por melhor que seja sua memória, é um verdadeiro desperdício utilizá-la em afazeres cotidianos, quando se pode aproveitá-la de maneira mais eficiente.

Acreditar que não precisa de apoio – Já dizia o ditado: “Ninguém é uma ilha” e isso significa que você não está sozinho e nem conseguirá grandes resultados se agir de maneira egoísta. Para se conseguir o que quer, muitas vezes é preciso a ajuda de outras pessoas, seja para poupar tempo, dinheiro ou para somar expertises. Por isso, desenvolver habilidades sociais é tão importante. Saber conviver em grupo além de ser estratégico, traz bem estar, não somente para você, mas para as pessoas que convivem ao seu redor. E mais, poder contar com pessoas no momento certo, é reconfortante e até mesmo muito recompensador. Pense nisso.

Se mostrar inseguro a todo momento – É claro que nem as pessoas mais confiantes do mundo são assim o tempo todo. É perfeitamente normal e até aceitável certa insegurança, seja para se proteger de perigos ou para se certificar que a decisão é a certa para o momento, mas o que não pode é adotar a insegurança como funcionamento padrão o tempo todo. Demonstrar insegurança constante, pode afastar oportunidades que seriam oferecidas a você afinal, quem daria um desafio a alguém que duvida até mesmo da própria capacidade? Nessa hora, se deve levar à risca aquele ditado: “E se der medo, vai com medo mesmo!”. Lembre-se, sua imagem profissional, depende muito de suas atitudes e manter uma postura insegura não é a melhor coisa que você pode fazer por sua carreira.

Levar tudo para os extremos – Um dos maiores ensinamentos budistas, diz respeito ao “Caminho do meio” e significa que os extremos da vida devem ser evitados. Este conselho é útil também para a carreira, isto porque quando vemos a vida como 8 ou 80, tendemos as ser mais impulsivos e deixar que as emoções tomem conta das decisões, podendo ser extremamente prejudicial em vários aspectos. Ao passo que, se você tiver o discernimento de em situações necessárias, afastar emoções e ter uma visão não distorcida da situação, poderá agir de maneira mais adequada. Mas isso tem muito a ver com o que você quer, com a linguagem que utiliza (se é agressiva ou muito passiva), com uma conduta condizente com o que você mesmo espera a seu respeito, além de ação e direcionamento de energia voltado para resultados. Se agir dessa maneira, não precisa se preocupar muito pois, o caminho do meio surgirá naturalmente.

E para você, existe algum outro comportamento que acredita ser prejudicial para a carreira? Contribua com sua opinião nos comentários.


Momento do ADM, Gisele Meter - 27 de março 2017.


domingo, 26 de março de 2017

Aqui jaz uma empresa

É claro que o esforço, a tenacidade e, principalmente, a paixão marcam o início de toda organização vencedora. Entretanto, o tempo de vida dela será determinado por fatores como visão, valores e, de forma pragmática, a gestão.



O que leva uma empresa a iniciar as atividades? Um desejo intenso de uma pessoa? A reunião de dois, três ou quatro amigos idealistas, empreendedores ou não, decididos a colocar ideias e criatividade em prática e resolvem iniciar a caminhada pelo “mundão empresarial”. Nos sonhos, os novos empresários acreditam na recuperação do capital investido em dois anos, ou menos, e vislumbram um panorama otimista para os próximos 10 ou 15 anos, algo como tornar-se uma multinacional ou, então, a chegada de algum mega-investidor antenado e alinhado com os objetivos que deram vida àquela organização.

Na prática, a realidade é outra. É claro que o esforço, a tenacidade e, principalmente, a paixão marcam o início de toda organização vencedora. Entretanto, o tempo de vida dela será determinado por fatores como visão, valores e, de forma pragmática, a gestão. Se estes três elementos estiverem (e se mantiverem) alinhados ao longo do tempo com a ideologia central, esta corporação estará apta a fazer parte do seleto e cada vez menor rol das “empresas centenárias”.

Os últimos sobressaltos do mercado, caracterizados como crise, mostraram o verdadeiro papel da gestão empresarial para a sobrevivência das empresas. E quando falo em “gestão”, quero dizer a combinação prática do binômio TI e pessoas. A organização só é sustentável a partir do momento em que consegue conciliar estes dois termos. Agora, imagino os mais apressados e incautos inquietos e ávidos por me perguntar “mas o foco no cliente não é a razão de tudo?” Também sou partidário desta tese! Porém, se o gerenciamento for ineficiente, o foco no cliente fica à deriva.

Metodologias para lá de conhecidas como BSC (Balanced Scorecard), BPM (Modelagem de Processos de Negócios, na sigla em inglês), Lean (sistema percussor do Toyotismo) e Seis Sigma são fundamentais para que as empresas possam conduzir pessoas e tecnologias de forma harmônica, com produtos focados inteiramente no cliente, afinal é ele (o cliente) quem decide se a corporação deve ou não continuar a existir. Porém, as metodologias podem apenas indicar as ferramentas certas para a manutenção da operação nos eixos, mas para indicar o caminho para sair-se bem no futuro, o Lidestor, ou seja, o empresário ou executivo que reúne as características de líder e gestor ao mesmo tempo, é essencial. Afinal, à exceção de motivos não éticos, as organizações começam a caminhar para um estado terminal quando seus dirigentes se afastam cada vez mais da figura e do comportamento do líder gestor.

Uma das características mais marcantes dos executivos das “empresas moribundas” é a soberba. Em geral, o quadro gerencial destas companhias demonstra um sentimento de altivez originado pelo sucesso de outros tempos e isso acaba corroendo os ambientes interno e externo. Os executivos imodestos ignoram os preceitos da boa gestão e buscam o crescimento de forma míope e indisciplinada, ignorando os riscos decorrentes de desvio do foco central e, quando os indicadores negativos começam a aparecer, eles tendem a colocar a culpa no mercado, na concorrência, na crise e até no azar.

Muitas empresas acreditam que com uma fusão estratégica ou a contratação de novos executivos será possível reverter a queda livre. Evidentemente, e se ainda houver vigor financeiro, essas ações podem vir a dar certo. Mas, na maioria das vezes, é tarde demais. Quando o distanciamento entre liderança e gestão é muito grande, pouco pode ser feito em curto prazo. Não é viável uma companhia ter sucesso sem que haja uma disciplina no cumprimento das regras de negócio, inclusive com fluxo de caixa sólido, e, por que não dizer, alegria de se trabalhar nela. Essas duas vertentes são as molas propulsoras para garantir a sustentabilidade e a vivência das organizações.


Momento do ADM, Dieter Kelber - 26 de março 2017.


sábado, 25 de março de 2017

A meta e os homens das cavernas

Existe um mnemônico que diz que uma meta tem de ser Smart (em uma alusão ao adjetivo “inteligente”, em inglês): Específica, Mensurável, Atingível, Relevante e com Tempo determinado para ser batida.



Existe um mnemônico que diz que uma meta tem de ser smart (em uma alusão ao adjetivo “inteligente”, em inglês): específica, Mensurável, Atingível, Relevante e com Tempo determinado para ser batida. Apesar de reconhecer que todos são atributos desejáveis para uma boa meta, é necessário ajudar um pouco mais as pessoas do que apenas utilizar palavras bonitas. Encontro erros freqüentes na definição de metas que nada tem a ver com palavras e siglas de efeito. É a realidade nua e crua da rotina. Vejamos: Muitos gestores definem metas anuais. Ok, sem problemas, mas estas metas anuais devem estar segmentadas por mês (ou até por um período menor, nunca maior).

A segmentação deve respeitar sazonalidades. Um erro grosseiro encontrado habitualmente é dividir-se o número anual por 12. A segmentação mensal das metas deve estar conectada com eventuais planos de ação em execução. Erro grosseiro e freqüente: o gestor até escalona sua meta desenhando, por exemplo, uma curva ascendente de produtividade, mas ignora os efeitos do plano de ação que elaborou sobre o escalonamento. Se o plano só começa a fazer efeito a partir de junho, como as metas de produtividade prevêem saltos do indicador já a partir de março ou abril? Meta NÃO PODE ser igual a zero ou a 100 por cento. Quando não se admite variação, o indicador deixou de ter meta e passou a ser um padrão. Exemplo: se uma empresa não admite atrasar em um dia que seja a folha de pagamento dos seus profissionais, não há sentido em se criar um indicador de atrasos e se colocar meta = zero. Não atrasar a folha passa a ser um padrão e é intolerável a falha, logo não há meta, há padrão. A empresa deve estruturar seu processo de pagamento de forma a ter gorduras e controles que evitem o atraso.

Outro exemplo clássico são metas para acidentes. A empresa se constrange em colocar meta diferente de zero. Sendo assim, o número de acidentes não é um bom indicador. Usar o número de quase acidentes (situações inseguras) ou o tempo perdido com afastamentos por acidentes é muito mais adequado.

Nas áreas administrativas, encontro gestores definindo metas para atrasos na entrega dos balanços, atraso na entrega de um relatório de uma área para outra etc. que são ridículas. Entregar o balanço (ou o DRE) no prazo e outros relatórios também é obrigação e não pode ser uma meta. É um padrão.

Falei com um gestor de RH que me mostrou um indicador: cumprimento do programa de treinamento. Eu disse a ele: “...cumprir o programa de treinamento é sua obrigação e não deveria ser tolerado qualquer desvio. Apenas é um padrão. Cumpra-se”. Qualquer meta, neste caso, é tola: “cumprir 97 % do programa de treinamento”. Ridículo! Se é importante o treinamento, então o padrão (e a obrigação) é cumprir integralmente e ponto final.

Meta pode (e deve) ser revisada sempre. Mas para o lado melhor. Para o lado pior, nunca. Por isto, sempre aviso os gestores: “pense bem antes de definir uma meta. Depois ela é imutável para o lado pior. Você vai ter que atingi-la”. Uma meta deve ter memória de cálculo. Uma meta não pode ser chutada... Alguns gestores me dizem: “Mubarack, mas meu diretor me impôs esta meta, o que vou fazer?”. Parecem crianças choronas! Seu diretor tem todo o direito (e o dever também) de sonhar alto. Mas se você faz os cálculos e prova para ele que não é possível, ou melhor, que só será possível mediante mais alguns recursos, ele vai negociar.

O problema é que muitos gestores, de forma medrosa, baixam a cabeça, não fazem contas e fazem “de conta” que obedecerão ao chefe. Resmungam pelos corredores mas não são suficientemente profissionais para calcular a possibilidade de atingir a meta e pedir recursos. Alguns me dizem: “o patrão impôs, eu sabia que não dava, mas acabei atingindo”. Certo está o “patrão” em apertar o gestor. Ele, o patrão, sabe que o gestor é mediano e que tem gorduras para queimar. Este é um estágio primitivo do planejamento. Os homens das cavernas já trabalhavam assim.

Quando a meta não for batida, uma profunda análise das causas deve ser feita. Um diretor comercial, certa ocasião, me perguntou se ele deveria fazer esta análise porque não bateu a meta de vendas. “a isso 9001 exige, Mubarack?”. Eu respondi que jamais esqueceria o nome dele. Por quê? Porque eu sabia que cedo ou tarde ele perderia o emprego e porque eu não iria jamais recomendá-lo para outras empresas. Dito e feito!


Momento do ADM, Paulo Ricardo Mubarack - 25 de março 2017.


sexta-feira, 24 de março de 2017

A mente tem um poder imenso...

Através do pensamento podemos passar da pobreza para a abundância, da tristeza para a alegria, do fracasso para o sucesso, da doença para a saúde. 



O nosso subconsciente tem um poder impressionante. Se ao acordar você disser “Que dia lindo! Como estou bem!” ou “Que dia horrível... Não estou me sentindo bem” saiba que o seu dia será um reflexo desse pensamento. Portanto, ocupe sua mente com pensamentos harmoniosos, saudáveis, alegres, prósperos e sábios.

A lei que rege a nossa mente é a fé. Para obter tudo o que deseja, é preciso saber pedir. Pense que você é o jardineiro de sua vida, portanto procure plantar continuamente bons pensamentos. Tenha cuidado com o seu pensamento, pois ele pode gerar um efeito. Se você desejar mal a alguém, este mal pode voltar para você. Ao invés de dizer não se esqueça, diga lembre-se. Vigie seus pensamentos para que sejam positivos.

Através do pensamento podemos passar da pobreza para a abundância, da tristeza para a alegria, do fracasso para o sucesso, da doença para a saúde. Através da mudança do pensamento, podemos mudar a nossa vida. Quando você diz repetidamente que é capaz de alguma coisa, sua mente aceita isso ao pé da letra e providencia para que você consiga alcançar o que deseja.

Ao mudar o nosso pensamento, podemos mudar a nossa vida. Saiba que o maior poder que temos é o da escolha. Por isso:

  • Escolha a saúde, a abundância e a vida!
  • Escolha o amor e a felicidade!
  • Escolha a cordialidade.
  • Seja prestativo, alegre e simpático.


Quando escolhemos ser prestativos, alegres e simpáticos teremos um melhor retorno das outras pessoas.

O que você forma em sua mente é tão real quanto qualquer parte do seu corpo. Seu subconsciente amplia tudo o que nele é depositado, quer sejam idéias de riqueza ou de pobreza. Pense o bem para os outros e estará, na verdade, pensando o bem para si próprio. Os chineses já diziam que “um quadro pode valer mais que mil palavras”.

Temos diversos exemplos de pessoas que acreditaram que algo lhe aconteceria com tanta fé que viu seu pensamento se realizar. Quantas vezes ouvimos alguém dizer: imaginei isso desse jeito, aconteceu do jeito que sonhei, era assim mesmo que eu queria. Quantos atletas chegam à vitória e declaram que imaginaram o momento? Quantos jogadores fazem um gol e declaram que foi do jeitinho que pensaram? E você? Quantas vezes viu acontecer uma coisa que imaginou?

Uma das palavras mais fortes da bíblia é fé. Portanto, acredite! Tenha fé que as coisas mudarão para melhor na sua vida!


Momento do ADM, Sonia Jordão - 24 de março 2017.


quinta-feira, 23 de março de 2017

A Melhoria Contínua deve ser o maior desafio

As pessoas jovens ou velhas podem responder a qualquer desafio, a qualquer mudança, desde que lhes seja oferecido o apoio e a liderança de que precisam para usar seus talentos da maneira mais eficaz. É fascinante observar as pessoas de uma hora para outra desabrocharem e assumirem a liderança.



“Todos nós somos ignorantes, só que em diferentes assuntos” (Will Rogers).

As pessoas jovens ou velhas podem responder a qualquer desafio, a qualquer mudança, desde que lhes seja oferecido o apoio e a liderança de que precisam para usar seus talentos da maneira mais eficaz. É fascinante observar as pessoas de uma hora para outra desabrocharem e assumirem a liderança.

Em um ambiente onde precisamos extrair cada boa idéia de cada membro da organização, não devemos aceitar estilos gerenciais que oprimam e intimidem. Podemos convencer esses líderes a mudar ou podemos afastá-los caso não consigam fazê-lo. Esse deverá ser o compromisso com a transformação da organização na busca da melhoria contínua. Com isso será determinado o futuro da confiança e do respeito mútuos que estamos construindo. Sabemos que sem líderes que praticam o que pregam todos os nossos planos, promessas e sonhos para o futuro serão apenas isso – uma pregação no vazio.

O grande desafio do líder é responder às seguintes questões:

  • Sua competência é suficiente apenas para arrumar o que está quebrado?
  • Você é competente para melhorar o que já está bom?
  • Você é suficientemente competente para melhorar o que está ótimo?


Foi feita uma pesquisa e detectou-se o que os líderes ensinariam para seus filhos como sendo muito importantes. Veja se você também faria o mesmo:

  • Cultivar um bom relacionamento com as pessoas é essencial.
  • Transformar problemas em oportunidades é meta vital.
  • É fundamental saber qual é o seu negócio.
  • Duas cabeças pensam melhor do que uma.
  • O sucesso é uma oportunidade aproveitada.
  • Em time que está ganhando também se mexe.
  • Trabalha-se para o futuro.


Da ascensão profissional à vida esportiva, da liderança de projetos à vida familiar. Técnicas de liderança constituem-se como conhecimento e ferramentas indispensáveis, não só porque agregam valor a vida de cada um, mas também porque auxiliam no pleno desenvolvimento das potencialidades e da própria personalidade.

Busque constantemente a melhoria em todos os setores de sua vida. Esta busca nunca deve terminar. Você só pára de aprender quando morre. Lembro-me de uma história de um velho que dizia que estava sempre aprendendo. Um dia, no seu leito de morte, não achavam uma vela para colocar-lhe na mão. Então, uma senhora foi até o fogão a lenha, pegou um pedaço de pau em brasa e o colocou na mão do velho. Ele viu aquilo e disse: – Não preciso de uma vela, só preciso de uma luz, e até na hora de morrer aprendo mais alguma coisa; e morreu... Então, se está vivo, não perca tempo!


Momento do ADM, Sonia Jordão - 23 de março 2017.


quarta-feira, 22 de março de 2017

A chave na contratação de talentos

As atividades, tarefas e rotinas de uma empresa ou equipe são preenchidas pelos nossos comportamentos e por isso mesmo requerem o exercício de características comportamentais específicas.



As atividades, tarefas e rotinas de uma empresa ou equipe são preenchidas pelos nossos comportamentos e por isso mesmo requerem o exercício de características comportamentais específicas. Por exemplo, uma função de vendas requer persuasão, empatia, verbalização, foco em objetivos e adaptabilidade. Já uma função de controle de qualidade requer aptidões muito diferentes, tais como perfeccionismo, atenção a detalhes, concentração, agregação a regras e procedimentos.

Nesse contexto, perfil comportamental é a linha de comportamentos que cada um de nós apresenta no dia-a-dia. Por exemplo, algumas pessoas são meticulosas, cuidadosas, perfeccionistas. Outras são audaciosas, empreendedoras, voltadas a resultados. Outras ainda são verbais, comunicativas, voltadas à popularidade. Todos esses tópicos são características comportamentais que temos, em diferentes intensidades e é isso que forma o perfil comportamental de cada um.

As características comportamentais são em sua grande maioria inatas nos indivíduos e um gestor competente precisa estar atento em reconhecer esses tópicos nas pessoas que ele pretende contratar. Na verdade, o perfil comportamental pode representar cerca de 70% das variáveis que irão compor o sucesso e o fracasso no exercício da função.

Mas porque o perfil comportamental é tão importante? Vamos colocar as coisas assim: você é um técnico de vôlei e vai escalar um time para o clube em que trabalha. Você tem cerca de 50 candidatos, rapazes todos entre 19 e 23 anos de idade e alturas variando entre 1,60m e 2,10m. Um detalhe: nenhum deles jamais jogou vôlei na vida, e a única informação que você tem é o que você está vendo, ou seja, a idade e altura deles. Você tem que escolher 5 para titulares e mais 5 para reservas e não pode fazer simulado algum. Tem que decidir só com essas informações. Quais candidatos você vai escolher...?

A resposta óbvia: os mais altos. Por quê? Porque eles são altos, tem a característica física ideal para jogar vôlei. A chance de se darem bem nesse esporte é maior, porque já têm a aptidão física para isso.

Isso é garantia de que o time será bom? Não, mas é garantia de que, estatisticamente falando, você fez a melhor escolha possível, porque aptidão ou perfil físico para serem jogadores de vôlei eles têm, portanto terão também muito mais chances de produzirem resultados nesse tipo de jogo.

Não queremos dizer que pessoas de estatura mais baixa não podem jogar vôlei. Podem, mas vão ter que se esforçar muito mais, pois terão que suprir uma deficiência que é exatamente a sua baixa estatura.

Nas funções profissionais é a mesma coisa. Se você contrata uma pessoa para ser um vendedor e ele é tímido e calado por natureza, ele vai ter essa dificuldade adicional para superar em seu processo de desenvolvimento na área de vendas. O conceito se aplica em todas as atividades profissionais. O indivíduo pode até ter alguma experiência prévia na função, mas e se não tiver perfil adequado?

No caso de vendas, por exemplo, você admite um novo vendedor porque ele tem experiência no ramo. Entretanto ele não tem perfil comportamental adequado. Muito provavelmente ele era um vendedor infeliz e malsucedido onde trabalhava e quando vier para você, vai continuar sendo infeliz e mal sucedido, porque a despeito da experiência que tem, ele não gosta da tarefa, não se encaixa nela.

Há casos em que a experiência profissional é importante, por vezes imprescindível mesmo, mas considere o seguinte: até que ponto as funções sob seu comando requerem efetivamente experiência prévia? O quanto é importante que seu pessoal tenha perfil adequado? Lembre-se: conhecimento técnico pode ser ensinado, mas perfil comportamental é inato às pessoas e representa a matéria-prima na qual você vai investir.

Parece complicado, mas não é. Você não precisa entender de características comportamentais para usar esses conceitos em seu processo de recrutamento e seleção de pessoas. Existem tecnologias disponíveis no mercado que o ajudam a identificar quais são os perfis adequados à sua empresa, ao seu departamento, às funções sob sua responsabilidade, de modo a que você maximize seu processo de escolha das pessoas ideais para concretizarem resultados. A grande recomendação, portanto é: familiarize-se com essas tecnologias e use-as. Isso lhe será de enorme benefício em seu processo de gestão de pessoas.


Momento do ADM, Edson Rodrigues - 22 de março 2017.


terça-feira, 21 de março de 2017

Momento do ADM Concursos Públicos - Servidores Públicos e Administradores Públicos




Já esboçamos na Introdução as diferenças e características de ambos. No entanto, é bom nos aprofundarmos nesta questão, para compreendermos os limites da Administração Pública. 

Existem as expressões cargo, emprego e função pública, mas elas não são sinônimos.  

Os cargos públicos não podem ser criados aleatoriamente. Eles são criados por leis específicas. Pode-se ocupar um cargo por concurso ou por recrutamento direto (se for cargo de confiança).  

Empregos são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e são temporários ou podem ser transformados em estáveis, por lei. Assim, um concurso pode estar recrutando para cargos públicos e para empregos.  

Os servidores públicos são aqueles que seguem uma carreira já definida, com planos de carreira, promoções e aumentos salariais de acordo com essas promoções. Além disso, são regidos por sistema jurídico próprio, e não pela CLT, ao contrário dos empregos. Há, portanto, servidores e empregados públicos, participando da administração pública, mas regidos por contratos diferentes.

O cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, com as características essenciais de criação por lei, denominação certa, número certo, pagamento pelos cofres públicos e provimento em caráter efetivo ou em comissão. Cargos em comissão são os cargos de confiança.  

Os cargos públicos só vagam quando o servidor se afasta por algum motivo (aposentadoria, morte, exoneração, promoção etc.) e, neste caso, pode ser substituído por outro servidor. Os pagamentos são chamados vencimentos ou remuneração (vencimentos mais vantagens permanentes ou temporárias) e têm um teto.

Portanto, o servidor público ocupa um cargo público e está sob um regime especial de trabalho, juridicamente definido. Esse regime pode ser nacional, estadual ou municipal. 

Quem são os servidores? São todos aqueles que trabalham para os níveis de governo (federal, estadual, municipal), incluindo  os militares e funcionários administrativos dos poderes legislativo e judiciário, ocupando determinado cargo e submetendo-se a um regime de leis específicas em sua conduta como funcionário, podendo sê-lo por concurso ou nomeação em confiança. 


Momento do ADM, Profª. Tânia Lúcia Morato Fantini - 21 de março 2017.


segunda-feira, 20 de março de 2017

A aceleração do tempo

Nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. 




O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Então... Quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... ou anos. Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia.

Para que não fiquemos loucos, o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais.

Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. 

E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados de sua noção de passagem do tempo...

Porque estou explicando isso? Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo.

A primeira vez que isso me ocorreu foi quando passei três meses nas florestas de New Hampshire, Estados Unidos, morando em uma cabana. Era tudo tão diferente, as pessoas, a paisagem, a língua, que eu tinha dores de cabeça sempre que viajava em uma estrada, porque meu cérebro ficava lendo todas as placas (eu lia mesmo, pois era tudo novidade, para mim). Foram somente três meses, mas ao final do segundo mes eu já me sentia como se estivesse há um ano longe do Brasil. Foi quando comecei a pesquisar a razão dessa diferença de percepção.

Bastou eu voltar ao Brasil e o tempo voltou a "acelerar". Pelo menos, assim parecia.

Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...... r-o-t-i-n-a. Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

O antídoto para a aceleração do tempo: "M & M"

Felizmente há um antídoto: Mude e Marque. Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia); Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe da formatura de sua turma, visite parentes distantes, vá a uma final de campeonato, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no natal, ou faça os enfeites com frutas da região e a participação das crianças, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor - faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... v-i-v-a. Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado (a) com alguém disposto (a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais... vivo.... do que a maioria dos livros da vida que existem por ai. Se você não tiver mais a esposa, ou o marido, cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, ritual e vida.


Momento do ADM, Antonio Ricardo Batista Lyrio - 2o de março 2017.


domingo, 19 de março de 2017

A diferença entre a pessoa vencedora e uma perdedora

Você não é a roupa que usa, o carro que dirige ou o emprego em que trabalha.



Uma perdedora é sempre parte de problema.

Uma vencedora é sempre parte da resposta.

Uma perdedora sempre tem uma desculpa.

Uma vencedora tem sempre um plano.

Uma perdedora diz não é minha obrigação.

Uma vencedora diz deixe-me ajudá-lo.

Uma perdedora enxerga um problema para cada resposta.

Uma vencedora enxerga pelo menos uma resposta para cada problema.

Uma perdedora diz: “Pode ser possível, mas é difícil”...

Uma vencedora diz: “Pode ser difícil, mas é possível e vou conseguir”.

Você não é a roupa que usa, o carro que dirige ou o emprego em que trabalha. Você é única e não existe mais ninguém como você em todo o mundo.

Todos os dias você tem a oportunidade extraordinária de ser você, por isso dedique-se a ser a melhor pessoa que pode ser.

Tome a decisão de viver as possibilidades extraordinárias que surgirem - hoje e todos os dias. Nada pode pará-las, se você fizer o que tem de ser feito com dedicação e persistência.

Você pode fazer isso hoje, amanhã – ou nunca. A escolha é sua. Lembre-se: “Atitude é uma coisa pequena que faz uma grande diferença”.


Momento do ADM, Raúl Candeloro - 19 de março 2017.


sábado, 18 de março de 2017

A conquista do sucesso

O sucesso é algo que não se ganha, ele é conquistado quando a sinceridade, humildade e perseverança mora dentro de nós.



Sucesso... O que é sucesso?

O sucesso é algo que não se ganha, ele é conquistado quando a sinceridade, humildade e perseverança mora dentro de nós.

No dicionário, temos como significado conclusão, resultado bom, acontecimento de grande êxito ou artista de grande popularidade. Mas sucesso é muito mais que isso.

Normalmente vemos a palavra sucesso ser muito associada à fama. Então apenas os famosos têm sucesso?

O sucesso também não é uma herança genética. Essa história de "filho de peixe, peixinho é" não é regra.

A interpretação de sucesso vai muito além de simples palavras e histórias.

Ninguém ganha sucesso. Ele é conquistado. E essa conquista é fruto de uma busca constante. A busca pelo sucesso deve vir de dentro da pessoa.

A conquista do sucesso é conseqüência de atos bem feitos. Pode ser em várias áreas, como pessoal e profissional, que são áreas onde a busca pelo sucesso é maior. Ao se decidir buscar o sucesso, a primeira etapa já está ganha, pois isso já faz seus atos serem mais corretos e melhores.

Como tudo o que acontece atualmente, vemos pessoas conquistando o sucesso de forma ilícita. No entanto, esse sucesso é passageiro.

A pessoa que conquista o sucesso de forma natural, não faz sacrifícios. E quanto mais natural a busca, mais longo será seu sucesso.

Para iniciar essa busca, primeiramente é preciso definir seus princípios e objetivos. Então, se você quiser conquistar o sucesso, busque-o primeiro dentro de você, para depois mostrá-lo ao mundo!


Momento do ADM, Regiane Moura Mendonça - 18 de março 2017.


sexta-feira, 17 de março de 2017

A importância da etiqueta empresarial

Empresas demitem por problema de conduta, pois não querem ter sua imagem abalada por profissionais inadequados.



O mercado de trabalho altamente competitivo tem como reflexo a exigência de maiores qualificações do profissional. As pesquisas revelam que 87% das empresas demitem por problemas de conduta, pois não querem ter sua imagem abalada por profissionais inadequados.

Por esta razão, atualmente, leva-se em consideração não só a capacitação, formação acadêmica, mas também as características pessoais, o temperamento, as atitudes dos profissionais. Espera-se que ele seja carismático, diplomata, que tenha bom humor, auto-controle, espírito de liderança e que, principalmente, se comporte de maneira adequada, o que significa seguir as regras básicas da boa educação e da ética profissional, e que, também, se vista adequadamente para o trabalho.

Ter e manter a etiqueta empresarial, pode significar não só a manutenção do emprego, mas o diferencial que poderá levar o profissional a se destacar em relação a todos os demais.

Alguns exemplos de falta de etiqueta empresarial:

Pessoas que têm o costume de rir alto e/ou falar alto, não respeitando o colega da mesa ao lado que está ao telefone ou com uma pessoa de fora da empresa. Pode existir algo mais inconveniente que isso?

Há, ainda, os profissionais que mentem, os impontuais, os que não têm compromisso com nada ou quase nada, os arrogantes que se julgam superiores e, por isso, humilham e fazem pouco caso de outros colegas, os fofoqueiros, os indiscretos que adoram fazer perguntas de caráter pessoal, os que primam pelo desleixo na aparência, incluindo aí, até a falta de higiene .

Pense bem em tudo isso e avalie se você corre o risco de não estar praticando a etiqueta empresarial.


Momento do ADM, Rosana Fa - 17 de março 2017.