domingo, 31 de março de 2013
Marketing: por que o Youtube é uma aposta que vale a pena?
Capacidade de dizer muito em pouco espaço é um dos atrativo
Você sabia que um minuto no Youtube equivale a 3.600 páginas
da web? É justamente por esse poder de dizer muito em pouco espaço, de forma
direta e simples, que a rede é o segundo maior buscador do mundo e um espaço de
inúmeras possibilidades para o marketing.
Em um infográfico divulgado nesta semana, a agência
Iinterativa apresenta por que o vídeo marketing é uma aposta que pode render
bem.
No info, a agência apresenta números que poucos usuários
conhecem e revela um mar de oportunidades sobre as quais vale a pena ter
conhecimento.
Veja abaixo o infográfico:
Fonte: Administradores.com.br
Empresa oferece quase R$ 4 mil para vaga de “bebedor de cerveja”
O cargo oferecido pela Guinness Portugal se chama “profissional da cerveja” e o contrato tem duração de seis meses
Para alguns, é o emprego dos sonhos: salário que varia entre
1,2 mil e 1,5 mil euros (R$ 3,2 mil a R$ 3,8 mil), horário flexível e celular
da empresa para apenas beber cerveja e relatar a experiência no Facebook. É
essa a oferta de emprego que a cervejaria Guinness está fazendo em Portugal.
O cargo se chama “profissional da cerveja” e o contrato tem
duração de seis meses. O candidato deve ter mais de 19 anos, disponibilidade
para viajar e pelo menos um ano de experiência bebendo cerveja “de forma
responsável”.
O selecionado terá que viajar à Irlanda para conhecer a
história da cervejaria e visitar bares.
As inscrições estão abertas, na fanpage da cervejaria.
Fonte: Administradores.com.br
O significado da Páscoa
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de
Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro,
onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo
foram reunificados.
É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as
pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos
festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou
Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário
judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito
durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual
de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra
Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua,
os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
A festa tradicional é associada à imagem do coelho, um
símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a
luz solar, dados como presentes.
A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos
são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é
renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!
A PÁSCOA NO MUNDO
Os festejos da Páscoa em todo o mundo possuem variações em
suas origens e significados.
NA CHINA
O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na
mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas
oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os
seus descendentes.
NA EUROPA
As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos
rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia - se em
março). Nesses lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos
cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los
ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
NOS PAÍSES DA EUROPA ORIENTAL: UCRÂNIA, ESTÔNIA, LITUÂNIA E
RÚSSIA.
A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais
serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem
bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de
tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses
"ninhos".
NOS ESTADOS UNIDOS
A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao
ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para
serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a
"caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública
para esconder os ovinhos.
NO BRASIL E AMÉRICA LATINA
O mais comum é as crianças montarem seus
próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de
palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e
ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao
cestinho" também é utilizada.
SÍMBOLOS DA PÁSCOA
Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão
para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os
cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o
Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".
Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa
é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e
culminando na Vigília Pascal.
Entre os seus símbolos encontram-se os Ovos de
Páscoa, o Círio Pascal, o Cordeiro Pascal, a Coelhinha da Páscoa, o Pão e o
Vinho e a Cruz da Ressurreição.
Fonte: Diversos sites e blogs da internte.
sábado, 30 de março de 2013
Veja 6 ações criativas de marcas no Facebook
Uma pesquisa da Gauge mostra que 61% das pessoas
compartilham conteúdo no Facebook para se divertir e divertir amigos. Pensando
nisso, as marcas precisam ter uma postura um pouco mais solta nas redes sociais
do que o normal.
No Brasil, exemplos como a fanpage do Ponto Frio mostram que
rede social é lugar onde a criatividade é essencial. Tanto que um site
norte-americano reúne grandes exemplos de como as marcas fazem bom uso do
Facebook. Os posts são comentados pelos fundadores do site. Entre eles, estão
criativos da Droga5.
O Adnews selecionou seis exemplos de posts criativos que o
site separou.
Confira (as imagens são de divulgação):
A AT&T aproveitou o dia dos Pais para mostrar um de seus
aparelhos dando os parabéns ao seu "pai".
Resultado: Quase 2 mil compartilhamentos.
Agência: BBDO
A Pantone, conhecida por seus sistemas de cores utilizados
na indústria gráfica, montou este guia de Cores para homenagear a rainha
Elizabeth.
Resultado: 220 compartilhamentos
Agência: Leo Burnett
"Curta a gente no Facebook para que possamos,
legalmente, te encher de spam com anúncios". Simples e direto. Post da
cerveja Newcastle.
Resultado: 62 compartilhamentos
Agência: Droga5
"Aquele estranho momento que você percebe que você não
consegue alcançar as batatinhas". Post da Pringles.
Resultado: 1.091 compartilhamentos
Agência: Possible Worldwide
A Oreo, sempre ela, brinca com os biscoitos e os transforma
em bicicletas. Em amarelo, o biscoito que representa Bradley Wiggins, vencedor
do Tour de France 2012.
Resultado: 706 compartilhamentos
Agência: 360i, Draftfcb
E como estamos falando de redes sociais, nada melhor do que
aproveitar o que os usuários fazem na sua fanpage. Bem como a Adobe fez neste
post que mostra uma usuária que é bastante fã de Photoshop. Ao ponto de tatuar
a barra de funções do programa na pele.
Resultado: 42.691 compartilhamentos
Agência: Edelman
Fonte Administradores.com.br
Estudo: 88% das maiores empresas do Brasil estão nas redes sociais
Levantamento aponta que o Twitter cresceu e ultrapassou o Facebook na preferência das empresas; índice está acima da média da América Latina, de 65%, e global, de 87%
O número de empresas brasileiras engajadas nas redes sociais
aumentou 25% em relação a 2010, chegando a 88%. É o que aponta o estudo Latin
America Social Media Check-up, realizado pela consultoria Burson-Marsteller. No
levantamento foram consideradas as principais redes sociais para o
relacionamento com o consumidor, como Twitter, Facebook, YouTube, blogs e
Google Plus.
O estudo aponta que 88% das companhias brasileiras utilizam
pelo menos uma das mídias sociais analisadas como plataforma de comunicação. O
índice está acima da média da América Latina, de 65%, e global, de 87%. O
Twitter se destacou como a plataforma que mais cresceu, sendo utilizado por 53%
das empresas analisadas na América Latina, contra 50% do Facebook. Desde 2010,
a média de seguidores por perfil corporativo analisado saltou de 19.023 para
66.958.
“O estudo mostra não só o aumento da presença das empresas
nas redes sociais, mais um crescente engajamento das organizações com seus
stakeholders”, afirma Ramiro Prudencio, CEO da Burson-Marsteller para a América
Latina.
“Mais da metade das organizações conversa com seus
seguidores através das respostas e retweets. O número de “Likes” por página no
Facebook cresceu exponencialmente. Hoje, as empresas não divulgam conteúdo, mas
estabelecem diálogo com suas audiências”, diz.
Além do crescimento no uso das mídias sociais como
plataforma de comunicação corporativa, o estudo aponta que as empresas têm
desenvolvido perfis diferentes para suas várias marcas, o que permite que elas
dialoguem com públicos específicos em mercados bem definidos.
“As organizações têm usado as redes sociais de maneira mais
estratégica, criando conteúdos direcionados para cada um de seus públicos”,
afirma Cely Carmo, Estrategista de Mídias Digitais para a América Latina.
“Conteúdo e linguagem são formatados para cada tipo de público”.
O Latin America Social Media Check-up 2012 analisou as 25
maiores empresas em faturamento na Argentina, Colombia, Chile, Mexico, Peru,
Porto Rico, Uruguai e Venezuela, além do Brasil.
Outros dados
- O uso do Twitter pelas empresas analisadas cresceu 53%;
- 52% das maiores empresas brasileiras estão no Facebook;
- As empresas brasileiras têm, em média, mais de 515.000 seguidores;
- 28% têm blogs corporativos;
- 40% das empresas brasileiras pesquisadas já estão no Google+
Fonte: Administradores.com.br
sexta-feira, 29 de março de 2013
Heineken faz seleção de estágio nada convencional
Em vez de perguntar experiências, pretensões, habilidades, a Heineken decidiu testar os 1.734 candidatos à vaga.
A ideia era simplesmente contratar um estagiário para atuar
em eventos patrocinados pela marca. Nas entrevistas, entretanto, as respostas
tradicionais de sempre não seriam suficientes para revelar os atributos que a
companhia realmente procurava. A solução, então, foi fazer uma seleção um tanto
quanto fora do comum.
Em vez de perguntar experiências, pretensões, habilidades, a
Heineken decidiu testar os 1.734 candidatos à vaga de estágio. Como eles
reagiram às situações tensas a que foram expostos?
Veja no vídeo abaixo as três melhores reações, eleitas pela
própria Heineken para disputar a vaga.
Jovem milionário dos apps aconselha: se tiver uma ideia, ponha em prática
O dinheiro está lá, à espera de ideias novas e espertas,
disse Nick D'Aloisio, 17, que tem entre os investidores em seu app Summly gente
conhecida como Yoko Ono e Rupert Murdoch.
SÃO PAULO, 26
Mar (Reuters) - Você tem uma ideia de tecnologia e quer ganhar uma fortuna
ainda na adolescência? Coloque-a em prática, aconselha o estudante londrino que
acaba de vender o seu aplicativo de notícias para smartphones ao Yahoo por
valor estimado em 30 milhões de dólares.
O dinheiro
está lá, à espera de ideias novas e espertas, disse Nick D'Aloisio, 17, que tem
entre os investidores em seu app Summly gente conhecida como Yoko Ono e Rupert
Murdoch.
"Se você
tem uma boa ideia, ou acredita que haja uma lacuna no mercado, aja logo e lance
seu produto, porque existem investidores em todo o mundo em busca de empresas
para investir", disse à Reuters em uma entrevista por telefone na
segunda-feira.
Os termos da
venda, acertada quatro meses depois do lançamento do app Summly para o iPhone,
não foram revelados, e D'Aloisio, que ainda está no segundo grau, não quis
falar a respeito. Mas o blog de tecnologia AllThingsD estimou o valor da
aquisição em cerca de 30 milhões de dólares. O adolescente vai se tornar o mais
jovem funcionário do Yahoo.
D'Aloisio
disse que detinha a maioria das cotas do Summly e que pretende investir o
dinheiro obtido com a venda, ainda que sua idade imponha limites legais a seu
acesso a ele.
"Estou
feliz que seja assim e trabalhando com os meus pais para resolver todo o
processo", disse.
D'Aloisio,
que mora em Wimbledon, um subúrbio endinheirado de Londres, enfatiza o apoio da
sua família e da escola onde estuda, que lhe concedeu um período de licença,
mas também destaca as ideias provenientes de seus entusiásticos investidores.
Ele
vislumbrou o aplicativo enquanto estudava para uma prova de História dois anos
atrás, e criou um protótipo de um app que resume artigos noticiosos em porções
de texto facilmente legíveis nas pequenas telas dos smartphones.
O que
inspirou, disse, foi a frustrante experiência de vasculhar resultados de busca
do Google e inúmeros sites a fim de obter as informações de que precisava ao
estudar para a prova.
A primeira
versão do app se chamava Trimit e resumia um artigo a cerca de 400 caracteres
por meio de um algoritmo. O projeto atraiu a atenção da Horizon Ventures,
companhia de capital para empreendimentos controlada pelo bilionário de Hong
Kong Li Ka-shing.
Esse
investimento atraiu outros investidores célebres, entre os quais os atores
Ashton Kutcher e Stephen Fry; a artista plástica Ono, viúva de John Lennon; e o
magnata da mídia Rupert Murdoch.
Fonte: Administradores.com.br
Significado da Sexta-Feira Santa
A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a
Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o
julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de
diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo
aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A
mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a
partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava
o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de
referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de
lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de
primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o
mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão
e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a
Eucaristia.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo
crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte
(Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de
joelhos.
No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no
rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem
alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere
essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais
importante parte da missa católica.
A celebração da morte do Senhor consiste,
resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da
Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes.
Fonte:
www.catolicismoromano.com.br
quinta-feira, 28 de março de 2013
O fim adiado do MSN
Os usuários do Windows Live Messenger, o programa mais
utilizado no Brasil para mensagens instantâneas, vão ganhar mais um tempo para
migrar para o Skype. A nova data anunciada, 30 de abril, é exclusiva para
usuários brasileiros, já que os de língua inglesa terão que fazer a migração no
dia 8 de abril. Parece haver, por parte do público brasileiro, umas certa
resistência em abandonar o MSN, ao qual já estava habituado, para passar a
utilizar unicamente o Skype, programa com mais recursos para ligações executadas
com vídeo. Na verdade, trata-se de uma operação de negócios da Microsoft, que
comprou o Skype em 2010 por 8,5 bilhões de dólares. Não interessava à empresa manter operacional dois programas
considerados concorrentes e o MSN foi considerado “decadente” — já teve 300 milhões de usuários em todo
mundo e, com a concorrência das redes sociais, não tem hoje mais do que 100
milhões. Já o Skype, com cerca de 280
milhões de usuários, oferece uma fonte de renda considerável por meio de suas
ligações pagas — no ano passado obteve 207 bilhões de conversas de voz e também
de vídeo, com um faturamento de 860 milhões de dólares e lucro de 207 bilhões.
A questão é que, apesar desses números, o MSN no Brasil tem muito mais usuários
do que o Skype, e a perspectiva de uma transição tem encontrado resistência em
nosso mercado.
Fonte: Roberto Amado
Os Gaúchos
O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito
diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul
entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e
portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha.
Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.
Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e
venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá
que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de
gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a
personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso
fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em
lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que
precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.
Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos
horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso
dos sulinos.
É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo
Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus
pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose,
tchê?"
Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a
postos para defendê- la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.
Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo
bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros
de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito
americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da
laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou
três.
Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se
emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o
CTG, criados para preservar os usos e costumes locais. Neles, os durões se
derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da
erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é
"Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes
como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu
chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o
machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).
Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de
imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do
País.
Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e
estatísticas.
O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de
desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de
analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América
Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo
a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País,
segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!! rss) Além do gaúcho, chamado de
machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de
prenda (que quer dizer algo de muito valor)?
Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal
às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.
Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!
Arnaldo Jabor
CRM: aliado do e-commerce no relacionamento com os consumidores
Sistemas ajudam empresas e entregar uma experiência cada vez mais customizada ao e-shopper e com isso aumentar as taxas de conversão e fidelização.
A correta utilização do CRM pode ser um dos caminhos para
que o comércio eletrônico entregue uma experiência diferenciada aos seus
consumidores. As marcas que vendem pelo ambiente digital podem usar estas
ferramentas para aumentar o diálogo com comprador e fortalecer o vínculo com
ele no momento em que visita a loja virtual. Integrar o e-commerce ao CRM
permite ainda uma maior personalização das ofertas para que os clientes sejam impactados por
estímulos compatíveis com o seu interesse.
As lojas virtuais têm a sua disposição um volume de dados
cada vez maior. Passados quase 10 anos desde que as estratégias de Customer
Relationship Management ganharam destaque dentro do planejamento de Marketing
das empresas. O desafio agora é implantar sistemas que sejam capazes de lidar
com o grande volume de informações disponíveis e a personalização proporcionada
por estes sistemas.
Boa parte das companhias, porém, ainda não consegue
aproveitar de forma efetiva todas as informações que os usuários disponibilizam
nas lojas virtuais e nos perfis das marcas nas redes sociais. “Nenhuma
companhia despreza a sua base. A questão é que faltava capacidade técnica para
processar toda esta informação. A empresa podia ter uma base enorme de
clientes, mas não tinha condições de extrair informações simples”, avalia Jorge
Toledo, Diretor de Produtos de CRM da Oracle para a América Latina, em
entrevista ao Mundo do Marketing.
Experiência no ambiente virtual deve ser customizada
Nas lojas virtuais, a experiência de compra tende a ser mais
fria. Não existe interação com os vendedores, nem mesmo com outros visitantes.
Por esta razão, as informações sobre o consumidor e sobre suas preferências são
ainda mais relevantes, pois permitem a customização da entrega. “A Netshoes é um case mundial neste aspecto.
O mínimo que uma pessoa espera ao entrar em uma loja virtual é ser reconhecido
e receber ofertas do seu interesse. A personalização tem que ser total. Esta é
a palavra chave. Quanto mais forte for a personalização, mais fidelização a
marca obtém”, explica o Diretor de Produtos de CRM da Oracle.
Esta experiência diferenciada deve ser a mesma em todos os
canais onde o e-commerce estiver presente, mas a integração do CRM com estes
meios ainda não é realidade em grande parte dos casos. “A loja deve estar
preparada para entregar a mesma experiência de compra independente do
dispositivo que o cliente usar: computador, tablet ou smartphone. Por isso os
mecanismos de CRM devem estar integrados a todos estes ambientes”, afirma Jorge
Toledo.
O CRM integrado ao comércio virtual tem também o objetivo de
unir as bases de dados que antes estavam separadas em grupos distintos. Como
estas bases não conversam entre si, a experiência personalizada na loja fica
comprometida. “Estes silos de informação dificultavam o atendimento. Por isso
todos os dados sobre os consumidores precisam estar guardados em um só lugar e
funcionar de maneira integrada. É o que o mercado chama da Master Data
Management. Quem tem a informação mais completa sobre quem é o cliente, o que
ele faz e onde ele está, tem uma grande vantagem competitiva. Hoje o empresário
tem mais ferramentas para fazer isso”, complementa o Diretor de Produtos de CRM
da Oracle.
Transformando a venda online em uma venda de balcão
No Mercado Livre, o CRM é utilizado para aproximar os
usuários e transformar as transações online quase em uma venda de balcão. A
plataforma para compra e venda reúne 5 milhões de vendedores e 14 milhões de
compradores apenas no Brasil. Em média, dois produtos são vendidos a cada
segundo dentro do site. No primeiro semestre de 2012, foram 31 milhões de itens
comercializados. As informações obtidas tanto de compradores quanto dos
vendedores a partir de todas estas transações ajudam a empresa a segmentar suas
ações e direcionar mensagens específicas para cada grupo.
A ideia de reproduzir no ambiente online a mesma experiência
de compra de uma loja física faz parte do DNA da companhia desde a sua
fundação. “Conseguimos entender a necessidade daquela pessoa e fazer uma ação
individualizada com cada um. Isso é o mais próximo da vida real, onde o lojista
interage com o visitante, e reflete na demanda, pois estamos sempre trazendo o
cliente para novas compras”, explica Leandro Soares, Diretor de Marketplace do
Mercado Livre, em entrevista ao portal.
Outro desafio para a empresa é fazer com que usuários do
sistema, sejam compradores e vendedores, que tenham interesses similares,
conversem entre si. Essas interações transformam o site quase em uma rede
social voltada para compra e venda. “Precisamos sempre de tecnologias mais
modernas para fazer tudo isso funcionar. Passamos 24 horas por dia e sete dias
por semana pensando em como melhorar nossos sistemas. Os dados estão
disponíveis, a informação existe, mas é a tecnologia que vai pegar tudo isso,
analisar, comparar com outros grupos e daí concluir sobre o comportamento de
diversos perfis. Isso não é trivial”, analisa o Diretor do Mercado Livre.
Integrando o CRM às redes sociais
Um desafio que as lojas virtuais têm pela frente é integrar
os seus sistemas de CRM às redes sociais. Embora o social commerce ainda não
tenha se massificado, a possibilidade de integrar a loja a plataformas como o
Facebook ou permitir mecanismos de recomendação de acordo com o perfil,
histórico e preferências de cada um contribui para customizar a experiência de
compra e melhorar o relacionamento com cada público alvo.
Além disso, a integração permite que a visita a um
e-commerce se transforme em algo que pode ser compartilhado e socializado, uma
característica que atende principalmente aos anseios da nova geração de
consumidores, que cresceu em contato direto com a internet e com a cultura do
compartilhamento. “Para este grupo, apenas ter um site na web oferecendo
produtos não quer dizer muita coisa. Isso é o básico. A dinâmica que eles
esperam das empresas é totalmente diferente de quando o CRM ganhou força. Por
isso é tão importante esta integração com as redes sociais. Isso permitirá às
marcas conhecerem de fato cada um dos seus clientes”, explica Jorge Toledo,
Diretor de Produtos de CRM da Oracle.
A união entre CRM e sites de relacionamento contribui para a
fidelização. “As empresas estão com dificuldade em criar um relacionamento
verdadeiro com seus consumidores. Elas começam a enviar uma série de e-mails
diariamente e com isso não criam relevância para o cliente. A estratégia é
criar relevância individualmente e reduzir a quantidade de mensagens que são
enviadas para cada um. Temos que romper com os velhos paradigmas sobre como
manter a base de dados fiel no ambiente digital”, avisa João Bernartt, CEO da
Chaordic, empresa que oferece plataformas de customização do relacionamento
para lojas virtuais como Saraiva, Compra Fácil e Ponto Frio, entre outros.
Garota de 1 ano aparece ‘grávida’ na China
Você já percebeu a quantidade impressionante de casos
curiosos que surgem pelo mundo? O mais recente, trata de uma garotinha de
apenas 1 ano que está ‘grávida’.
A pequena Kang Mengru foi abandonada ao nascer e adotada por
um casal sem filhos, em Luohe City, na província central chinesa de Henan.
Em poucos meses, a barriga da garotinha começou a inchar e
os vizinhos supersticiosos começaram a chamar a menina de “monstro” e insinuar
que ela estava grávida. Mais tarde, exames médicos revelaram que Kang realmente
carregava um feto dentro da sua barriga, mas tratava-se de uma irmã parasita,
que desenvolveu-se dentro dela.
Para agravar a situação, um médico que atendeu a garotinha
explicou ao jornal Daily Mail que sua vida está em perigo: “Ela vai morrer, a
menos que seja submetida a uma cirurgia, imediatamente”.
Infelizmente, como sua família não pode pagar a cirurgia e
depende de doações, a vida da pequena Kang realmente está em risco.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Senna: uma marca que permanece viva e forte 19 anos após sua morte
Trajetória de sucesso, escassez de ídolos esportivos no país e trabalho desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna mantêm imagem do piloto viva na memória das pessoas.
A morte de Ayrton Senna completa 19 anos em 2013, mas a imagem do piloto de Fórmula 1, que teria feito 53 anos na semana passada, continua viva na memória das pessoas. As conquistas e o carisma fizeram dele um herói brasileiro que se mantém em destaque devido ao seu sucesso nas pistas, à escassez de ídolos esportistas no país e ao trabalho desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna.
Os diversos fatores transformaram o atleta em uma marca que
remete a valores como garra, determinação e patriotismo. Além disso, a
organização que leva o seu nome tem como foco ações em prol da educação, o que
contribui para que sua figura também seja atualmente sinônimo de responsabilidade
social. Graças a isso, o Instituto Ayrton Senna funciona com doações de pessoas
físicas, de empresas e por meio do licenciamento de produtos relacionados ao
esportista. Hoje 55% do faturamento da entidade vêm de quase 700 produtos
licenciados com três marcas ligadas ao seu nome.
As marcas Ayrton Senna (assinatura do piloto), Duplo S (em
formato de pista de corrida) e Senninha (personagem em desenho) têm a função de
captar recursos para a organização, levar valor às empresas parceiras e marcar
presença entre os consumidores para reforçar a imagem do esportista. “Ao se
associarem a essas marcas, as empresas não só fazem uma ação de Marketing como
também realizam uma ação social”, destaca Irineu Villanoeva Júnior, Gerente de
Marketing do Instituto Ayrton Senna, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Valores e força
Ayrton Senna foi campeão mundial nos anos de 1988, 1990 e
1991, sendo o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1. O
recorde durou até 2012, quando Sebastian Vettel venceu por três anos
consecutivos. A relevância na modalidade de automobilismo em comunhão com sua
postura fora das pistas transformaram Senna em um exemplo de brasileiro. “Ele
foi um vencedor e tinha uma imagem muito boa. Por isso que até hoje está
associado à dedicação, persistência, foco e carisma. Ele mudou a forma como o
brasileiro acompanhava as corridas”, avalia Fabio Wolff, Sócio e Diretor da
Wolff Sports & Marketing, em entrevista ao portal.
Os poucos ídolos esportistas no país contribuem para que a
sua relevância nacional seja lembrada com ainda mais intensidade. Em comparação
com outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, o Brasil tem poucos
nomes que alcançaram tal patamar. Apesar de muitos terem tido certa
notoriedade, é raro que os atletas trabalhem suas carreiras de forma
profissional, com gestão, planejamento e criação de marca. “Uma coisa é estar
no auge e ser conhecido e outra é continuar querido pelas pessoas quase duas
décadas depois de morrer”, avalia Rafael Plastina, Diretor da Nielsen Sports,
em entrevista ao Mundo do Marketing.
Uma pesquisa desenvolvida pela divisão de esportes da
Nielsen, entre 2007 e 2011 mostra que Ayrton Senna não só aparece entre os
esportistas mais lembrados do país como a lembrança do seu nome cresceu mais de
60% e a admiração das pessoas por ele aumentou mais de 40% no período. “O
Ayrton marcou gerações e o instituto resolveu de uma forma muito acertada
trabalhar a imagem dele”, destaca Rafael Plastina.
Visão positiva e vínculo emocional
A imagem do tricampeão é trabalhada por meio das marcas da
organização e de ações que visam manter sua memória viva, como exposições,
filmes e eventos. Todos os negócios gerados são revertidos nos programas
educacionais do Instituto Ayrton Senna, o que agrega características como
cidadania e responsabilidade social à figura do piloto. Ao mesmo tempo, os
atributos do atleta, como determinação e garra, fazem parte do conceito e das
iniciativas da ONG.
A fusão entre os valores e a imagem de ambos é um dos pontos
fortes das marcas Senninha, Duplo S e Ayrton Senna e uma particularidade que
contribui para que o instituto seja um caso singular no mercado. “Quando
fazemos um estudo sempre analisamos outras marcas nas quais podemos nos
inspirar, mas nesse caso não encontramos outras personalidades no país e nem no
exterior que viraram marcas com esse peso”, conta Ana Moura, Sócia e Diretora
da FutureBrand, empresa que presta consultoria à ONG na área de branding.
Grande parte dessa força está na empatia que as pessoas têm
pelo piloto e pelo trabalho do instituto, o que influencia o diálogo com o
consumidor e com as potenciais empresas parceiras. “Tudo o que uma marca mais
quer é criar um vínculo afetivo com os seus públicos e o instituto já parte
disso construído. Nas nossas pesquisas, não houve nenhuma pessoa com a qual
conversamos que não tenha demonstrado uma prospecção positiva e uma ligação
emocional com a marca”, destaca Ana Moura.
Modernização das marcas
Essa predisposição ajuda o instituto a receber doações e a
negociar a inserção de suas marcas em produtos, colaborando para que os
licenciamentos representem 55% da arrecadação total. Hoje são mais de 680 itens
licenciados, que contribuem para que sejam investidos R$ 20 milhões anualmente
para impactar cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes do país por meio de
programas que identificam problemas na educação pública, desenvolvem soluções,
aplicam e disponibilizam conhecimento.
Por causa dessa importância, a consultoria da FutureBrand
pretende ajudar a organização a encontrar as melhores estratégias para
desenvolver ainda mais suas marcas. “Concorremos com muitas outras marcas que
são licenciadas e por isso precisamos nos atualizar e modernizar para
acompanhar a evolução do mercado”, analisa Irineu Villanoeva Júnior, do Instituto
Ayrton Senna.
Entre os pontos que precisam ser avaliados e talvez
reposicionados está a marca Senninha, que
perdeu força entre as crianças nos últimos anos. O fato de não ter uma
animação sendo exibida na televisão e de existirem muitos personagens
concorrentes são alguns dos motivos. Apesar disso, a figura tem como vantagem o
fato de conseguir dialogar também com o público adulto. “As pessoas que viram o
Senna correr veem no personagem uma continuação do piloto. Nós fazemos também
muitos eventos em que ele é o porta voz e vemos que funciona como uma forma de
um pai se conectar com seu filho contando quem foi o Senna”, explica Irineu.
Novas gerações e oportunidades
Além dos eventos e produtos com a marca Senninha, foi
recentemente relançada a revista em quadrinhos na versão passatempo. A
iniciativa é uma forma de se aproximar das crianças e faz parte das ações
voltadas para as novas gerações. Entre elas, as redes sociais são uma
importante plataforma de comunicação do instituto.
A fanpage, por exemplo, conta com mais de 1 milhão e 400 mil
fãs. “O Ayrton é uma forma de as pessoas se conectarem ao instituto e vice e
versa. Hoje os jovens estão muito ligados ao tema da responsabilidade social e
o fato da organização levar o nome do piloto faz com que eles tenham interesse
em conhecer sua história”, destaca o Gerente de Marketing do Instituto Ayrton
Senna.
As redes sociais, as ações de endomarketing, a publicidade
por meio do espaço cedido gratuitamente pelos veículos de comunicação e os
eventos são formas de divulgar a ONG e de relembrar as conquistas do piloto. Em
2014, quando o acidente que tirou a vida do atleta completa 20 anos, ocorrerão
uma série de iniciativas celebrando o legado deixado por ele e o aniversário do
instituto. “Será um momento muito interessante porque o mundo inteiro vai olhar
para o Brasil por causa da Copa e o Ayrton é um nome muito forte também no
exterior, como no Japão. Isso traz ainda mais oportunidades para nós”, opina
Irineu.
terça-feira, 26 de março de 2013
A Terra vista do Espaço: O Astronauta Chris Hadfield registra a cidade de Porto Alegre no Brasil
Porto
Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, foi fotografada do espaço pelo
astronauta Chris Hadfield, que está vivendo a bordo da Estação Espacial
Internacional (ISS, na sigla em inglês). É a primeira vez que o canadense
divulga uma imagem do Brasil em seu Twitter desde que chegou à ISS, em dezembro
de 2012. A foto mostra a Lagoa dos Patos, cujo nome "apropriado" foi
elogiado pelo astronauta
Foto:
Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Neuromarketing não cria um botão de compra automática no consumidor
Pesquisas desenvolvidas pelo Laboratório de Neuromarketing
da FGV mostram que as decisões de consumo são muito mais baseadas em aspectos
emocionais que nos racionais.
O neuromarketing precisa ser desmistificado. Mesmo baseando
suas análises nas mudanças fisiológicas e nas reações das pessoas diante de um
determinado estímulo, como uma nova embalagem, uma peça publicitária ou a
composição de um produto, ele não garante a compra. O Laboratório de
Neuromarketing da FGV Projetos é um dos primeiros a oferecer trabalhos de
pesquisa baseados na neurociência no Brasil e vem trabalhando com o desafio de
convencer o mercado sobre os benefícios gerados por estas novas ferramentas.
A complementariedade entre as observações neurométricas e as
pesquisas quantitativas e qualitativas tradicionais é outro ponto que precisa
ser esclarecido. Muitas empresas revelam uma preocupação com a integração entre
elas, acreditando que podem ser conflitantes. Uma das iniciativas para ajudar
neste processo de educação das organizações sobre a importância da nova
disciplina é a organização do II Fórum Mundial de Neuromarketing, que ocorre
entre os dias 6 e 8 de março em São Paulo.
Em segmentos mais competitivos, a tendência é que as marcas
usem o neuromarketing para aumentar o grau de acerto de suas decisões. “As
pesquisas nos revelam que embora os produtos sejam similares, uns têm uma
capacidade de emocionar maior que os outros. Não significa que estamos
apertando um botão de compra automática no consumidor. As ferramentas apenas
indicam em qual produto a probabilidade de sucesso é maior. O neuromarketing
não é uma panacéia”, explica Carlos Augusto da Costa, Diretor Adjunto de
Mercado e Coordenador do Laboratório de Neuromarketing da FGV Projetos. Leia a
entrevista:
Até que ponto conseguimos prever o sucesso de um produto a
partir das ferramentas de neuromarketing?
Carlos Augusto da Costa - Temos estudos de empresas que
atuavam em determinada área e pretendiam ampliar a sua atuação para outros
segmentos. Realizadas as tradicionais pesquisas quantitativas e qualitativas,
os resultados indicavam que não haveria problema. Porém, as pesquisas de
neuromarketing mostravam que havia sim algum conflito de valor ou de atributo
de produto. Estes produtos foram lançados e esta previsão negativa se
confirmou: as novas linhas não conseguiram obter sucesso. Por que o resultado
da neurociência foi mais preciso? Porque o grau de emoção que é gerado em um
consumidor a partir de um estímulo diz muito mais do que simplesmente perguntar
ao mesmo consumidor a sua opinião. As pesquisas nos revelam que embora os
produtos sejam similares, uns têm uma capacidade de emocionar maior que os
outros. Não significa que estamos apertando um botão de compra automática no
consumidor. As ferramentas apenas indicam em qual produto a probabilidade de sucesso
é maior. O neuromarketing não é uma panacéia.
E como está sendo a receptividade do mercado?
Carlos Augusto da Costa - A curiosidade é grande. Em 2012,
fizemos cerca de 100 apresentações mostrando para a iniciativa privada os benefícios
da aplicação das ferramentas da neurociência. A grande preocupação de muitas
empresas é sobre a integração das novas tecnologias com os métodos que as
organizações estão acostumadas a utilizar, como pesquisas qualitativas e
quantitativas. Temos feito um trabalho de formação, mostrando que a pesquisa
tradicional continua servindo. Nada vai substituir, pelo menos a curto e médio
prazo, perguntar a um cliente o que ele acha do seu produto. Porém, neste
método o respondente processa a questão e ao fazer isso, automaticamente coloca
um frame que vai nortear a sua resposta. No neuromarketing, não fazemos as
perguntas. Apenas observamos as reações fisiológicas e emocionais das pessoas.
Isso nos abre um novo leque de respostas.
O processo de tomada de decisão no momento do consumo é
difícil e acaba sendo pouco racional. As pessoas têm a sua disposição uma
variedade enorme de produtos e a escolha entre um e outro leva em conta
elementos que nem sempre são percebidos. Antes se dizia que os seres humanos
eram máquinas pensantes que tinham emoções. Hoje está mais do que claro que a
ordem é inversa: somos seres altamente emotivos que pensam. O pensamento
cognitivo vem correndo atrás das emoções. Quantas vezes compramos algo e depois
buscamos explicações racionais para justificar as nossas decisões? Está mais do
que claro que boa parte das decisões de consumo são emocionais e não racionais.
Como isso influencia o planejamento e execução do Marketing
dentro das organizações?
Carlos Augusto da Costa - O Marketing tem grandes desafios e
o mais importante deles é chamar a atenção do consumidor. De acordo com o
posicionamento das coisas no ambiente, muitos detalhes não são sequer
percebidos. O processo de fidelização na compra começa pela visão: o consumidor
precisa ver o produto. O segundo passo é emocionar de alguma forma. Muitas
vezes, um dos produtos traz memórias e lembranças, pelo cheiro, pelo tato, pelo
tipo, formato de embalagem e isso faz com que ele seja escolhido em detrimento
do outro. Por isso, monitoramos a atenção, a emoção e por fim, o potencial de
memorização. Isso significa que ao retornar no ponto de venda, a pessoa terá
uma memória do item em seu subconsciente e vai para a recompra. Muitas vezes,
ela não saberá nem explicar porque comprou novamente. Não será capaz de
racionalizar sua decisão e dará respostas como “comprei porque achei a
embalagem bonita”.
O mercado já confia na neurociência como balizadora de sua
tomada de decisão?
Carlos Augusto da Costa - Há uma curiosidade do mercado, mas
há também uma expectativa para ver como isso vai funcionar. Empresas que estão
em mercados muito competitivos estão adotando, enquanto outras ainda observam.
Mas este certamente é um setor que vai crescer muito nos próximos anos. Não há
um filme de Hollywood hoje que não passe por uma análise neurométrica. Antes
isso era feito com uma ferramenta chamada Perception Analysis, onde o
telespectador ficava com um dial e indicava, a cada cena do filme, se estava
gostando ou não. Hoje, o público usa sensores e todas as suas reações são
monitoradas a cada segundo de projeção. O diferencial da nova técnica é que se
estamos diante de um produto ou serviço e ele gera emoções positivas, a
probabilidade de consumo é maior. São estas sutiliezas que o neuromarketing
avalia. Estamos falando de percepções micro e de sistemas muito precisos. A
quantidade de erro é bem menor do que quando ouvimos a opinião verbalizada das
pessoas. No neuromarketing, não perguntamos nada e sim observamos suas reações
diante de algum estímulo. Com isso, temos um caminho indicado para a tomada de
decisão.
Em termos de avanço científico, o Brasil está no mesmo
patamar que os países mais desenvolvidos?
Carlos Augusto da Costa – Sim. Temos aqui a mesma tecnologia
que existe lá fora. A única coisa que não temos em nosso laboratório é a
ressonância magnética funcional, mas para isso temos hospitais parceiros que
nos ajudam quando precisamos fazer algum estudo neste sentido. A FGV pode oferecer uma solução completa para
qualquer empresa, em qualquer segmento.
O que falta para o neuromarketing se popularizar e sair da
teoria para uma atuação mais prática nas empresas?
Carlos Augusto da Costa – Acredito na especialização. Esta é
uma área que exige investimentos constantes, pois estão sempre sendo criadas
novas tecnologias. O recrutamento para este trabalho é mais complexo que nas
pesquisas tradicionais. Há todo um cuidado na seleção das pessoas que vão
conduzir tais pesquisas. E as empresas estão percebendo que a decisão do
consumidor está longe de ser racional. Acredito que o laboratório da FGV está
sendo indutor neste movimento e ajudará no desenvolvimento deste segmento no
Brasil. Queremos que nossas empresas entendam que elas têm condições de tomar
decisões com o mesmo nível de precisão que as marcas internacionais. Estas
ferramentas vieram para ficar e serão cada vez mais fundamentais para a
sobrevivência de um negócio
.
Que ferramentas e soluções são oferecidas às empresas?
Carlos Augusto da Costa - Criamos um grupo que não só
desenvolve pesquisas, como também estudos específicos. Estamos aptos a realizar
desde pequenos trabalhos, como a análise de um site para uma pequena empresa,
até pesquisas mais complexas envolvendo flexibilidade de preços, neurostore,
que estuda o posicionamento de produtos dentro do ponto de venda, entre outras
coisas. Caso uma companhia necessite de um estudo do mercado sob a ótica do
neuromarketing, temos condições de atendê-la. Podemos desenvolver tanto
pesquisas acadêmicas quanto trabalhos de rápidas respostas. Se uma marca quer
lançar um produto, temos como fazer o pré-teste. O número comumente citado em
países como Japão e Estados Unidos é de que a cada 100 lançamentos, apenas 15
logram êxito. O restante fracassa. Com a aplicação do neuromarketing, temos uma
melhora nestes índices. Usamos equipamentos de ressonância magnética,
eletroencefalografia, eye tracking, e conseguimos monitorar os batimentos
cardíacos, a abertura e fechamento das pupilas, a condutância da pela (com isso
percebemos o grau de excitação que um determinado produto ou serviço causa no
consumidor), entre outros aspectos que jamais seriam verificados em uma pesquisa
tradicional.
segunda-feira, 25 de março de 2013
O que as marcas precisam saber sobre os consumidores no Facebook
Uma pesquisa revelou como os norte-americanos se comportam
no Facebook em relação às marcas, inclusive o porquê de essas pessoas
“curtirem” as páginas. A maior parte dos usuários (58%) vira fã de uma empresa
por já ser seu consumidor, mas 57% deles só estão ali pois esperam receber
descontos ou participar de promoções.
E o nível de engajamento é alto, pois 78% disseram
participar de menos de dez fan pages, o que as deixa mais focadas. Os motivos
variam, mas é uma minoria que está presente nessas páginas para ter acesso a
conteúdo exclusivo (31%) ou para saber com antecedência as novidades sobre a
marca (31%).
O levantamento “10 fatos que você deveria saber sobre
comportamento dos consumidores no Facebook“, conduzido pela Constant Contact e
pela Chadwick Martin Bailey, ouviu 1.491 pessoas, todas maiores de 18 anos.
Os dados mostram que 52% dos entrevistados gastam pelo menos
uma hora por semana no Facebook. O site de Mark Zuckerberg é, disparado, o que
mais gera interação entre consumidor e marca, com índice de 34%. Depois
aparecem Twitter (4%), LinkedIn (1%) e MySpace (1%), além de comunidades online
(9%) e blogs (4%). 56% dos que ainda não completaram 35 anos conversam com as
marcas preferidas pelo Facebook.
A importância de se dar atenção às páginas também ficou
evidenciada. 77% leem os posts, acompanham as novidades e as ofertas divulgadas
pelas marcas e 17% compartilham experiências sobre elas com outras pessoas.
Além disso, 13% postam conteúdo relacionado às empresas.
Outro dado destacado é que a maioria (76%) nunca deixou de
seguir uma marca depois de “curtir” sua página no Facebook. 56% se sentem mais
confortáveis em fazer indicações depois de se tornar fã e 51% dos fãs ficam
mais inclinados a comprar após se vincularem à marca.
Fonte: Revista Exame
Unidade de Comando
Unidade de Comando:
Regra
da unidade de comando: “Para a execução de um ato qualquer, um agente deve
receber ordens somente de um chefe.”
O organismo social não se adapta à dualidade de comando.
Quando dois chefes exercem autoridade sobre um mesmo homem ou serviço, aparece
um mal-estar.
Henri Fayol
Nova ação de marketing da Unilever pretende enviar consumidores ao espaço
Serão escolhidas 22 pessoas em uma viagem espacial, incluindo um brasileiro, para divulgar a marca de desodorante Axe. Essa é uma das mais ambiciosas ações de marketing da história.
Se você algum dia sonhou em ser astronauta, chegar mais
perto da lua ou gostaria de "mudar de ares" completamente, então,
provavelmente vai gostar da nova ação da marca Unilever.
Em uma das maiores ações de marketing já feitas na história,
a multi-nacional pretende enviar 22 pessoas em uma viagem espacial, incluindo
um brasileiro, para divulgar a marca de desodorante Axe. Os premiados farão um
voo sub-orbital, a 100 km de altura, ultrapassando a barreira do som, com o
veículo espacial SXC Lynx.
O processo de escolha começará pela internet a partir desta
quinta-feira (10). Todas as pessoas poderão se inscrever nesta primeira etapa
de seleção com votação em redes sociais.
Os oito consumidores brasileiros com maior número de votos,
segundo as regras da campanha publicitária, farão testes físicos e psicológicos
na Axe Apollo Space Arena, em São Paulo, no dia 18 de maio. Os dois com
melhores resultados serão enviados para Orlando (Flórida), no Global Space
Camp, onde será selecionado o grupo final para ir ao espaço, incluindo o
brasileiro.
Não são necessários muitos atributos para fazer a viagem.
Qualquer pessoa pode participar e o processo de escolha ocorrerá ao longo deste
ano, em 60 países. A empresa, inclusive, convidou o astronauta Buzz Aldrin,
segundo homem a pisar na Lua, para ser o garoto-propaganda do projeto
denominado Axe Apollo.
A campanha da Unilever se encaixa na atual política do
governo americano de incentivar a iniciativa privada a realizar viagens
espaciais.
Reportagem: Administradores.com.br
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