sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Homem usa passagem aérea de primeira classe para comer sem pagar durante um ano

Por 300 dias, Kwong Wah Yit Poh mudou a data de sua passagem e, por 300 dias, comeu de graça




Para a maioria das pessoas, aeroporto é um lugar de passagem. Quanto menos tempo perdido por lá, melhor. Mas, para o seleto grupo de viajantes de primeira classe, a espera pode ser vantajosa.

Quem viaja de primeira classe tem acesso livre aos lounges VIPs dos aeroportos, onde tudo, incluindo comida, é de graça. Sabendo disso, com apenas um único bilhete de primeira classe, um homem foi capaz de fazer refeições sem pagar durante um ano.

Na China, Kwong Wah Yit Poh soube aproveitar bem as regalias ofertadas nas salas VIPs. Ele reservou um lugar na primeira classe em um voo da companhia China Eastern Airlines e, após se deliciar com a comida servida para os viajantes de primeira-classe, em vez de embarcar, ele remarcou a data do bilhete.

Por 300 dias Kwong Wah Yit Poh repetiu o processo para comer de graça. E quando a equipe da companhia aérea começou a investigá-lo pelo número alarmante de remarcação de voos, ele simplesmente cancelou a passagem e recebeu um reembolso completo.



Brasil aparece em 84º lugar no ranking global de velocidade da internet

O país apresentou velocidade média de 2,7 Megabit por segundo (Mbps), crescimento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013




O Brasil ficou na 84ª posição no ranking global de velocidade de conexão de Internet no terceiro trimestre, tendo caído quatro posições em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta terça-feira o estudo State of The Internet, da empresa de segurança online Akamai.

O país apresentou velocidade média de 2,7 Megabit por segundo (Mbps), crescimento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013 e de 19% sobre mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, o país caiu do 80º lugar que estava no trimestre anterior, com 2,4 Mbps. O ranking é formado por 140 países.

A média global de velocidade de conexão foi de 3,6 Mbps no período de julho a setembro.

O estudo, que considera países que tenham mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede Akamai, identificou que na América Latina, a velocidade média de conexão variou de 3,9 Mbps, no México, a 1,1 Mbps, na Bolívia. No ranking global, os países estão na 57ª e 136ª colocação, respectivamente.

ATAQUES

Durante o período analisado, o relatório identificou tráfego de ataques a partir de 185 países ou regiões, dez a menos do que o verificado no trimestre anterior, e que traz a China como a fonte de ameaças de maior volume observado, com 35%.

A Indonésia, que trocou de posição com a primeira colocada, aparece em segundo lugar, com 20 por cento, e os Estados Unidos permaneceram na terceira colocação, com 11% dos ataques. O Brasil figura em 6º lugar, com 2,1%.



Espaço do Administrador - Charles Chaplin: o humanista, o empreendedor e o artista

Empreendedor e dono de um leque de habilidades artísticas, o inglês provou que não basta ser excelente no que faz: é preciso ser ético e humano




"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela". Bem atual, não? O texto, na verdade, é parte do discurso mais emocionante da história do cinema, e saiu do roteiro de "O Grande Ditador", escrito, dirigido, estrelado e produzido pelo britânico Charles Spencer Chaplin em 1940.

Não é nenhum desafio encontrar traços, competências e habilidades de um excelente administrador em Chaplin. O mais complicado é determinar qual delas foi a mais importante durante sua carreira. Ele não era apenas um perfeccionista obcecado pelo trabalho e empreendedor incansável que dominava praticamente toda a cadeia de produção dos seus filmes - atributos que certamente foram cruciais para o artista superar uma infância órfã e paupérrima. Chaplin era, sobretudo, um humanista com um senso ético de paz, respeito a si mesmo, aos outros e às suas particularidades, além de se considerar um “cidadão do mundo”.

Aos 12 anos, sem pai e com uma mãe interna por insanidade, Chaplin passava a maior parte do tempo em orfanatos e nas ruas, às vezes conseguindo algum subtrabalho. O único familiar próximo de Chaplin era o meio-irmão mais velho, Sydney John Chaplin, aprendiz de marinheiro que passava a maior parte do tempo trabalhando em navios. Foi ele quem introduziu o jovem meio-irmão no mundo do teatro, quando este tinha cerca de 14 anos de idade. A companhia de artes teatrais do empresário Fred Karno foi o trampolim para os dois atores: enquanto Sydney era requisitado na terra da Rainha, Charles foi escalado para uma turnê nos Estados Unidos em 1910 e, dois anos depois, embarcou novamente para a América com a trupe de comediantes, desta vez para construir sua carreira.

Admirado pelo público ianque, o ator assinou contrato com os Estúdios Keystone em setembro de 1913, onde trabalhou durante quatro anos. Com Syd enquanto agente, Charles fundou a própria produtora, a Charles Chaplin Studios. Mas o empreendimento responsável pela filmagem de seus maiores sucessos foi a United Artists (UA), companhia fundada em parceria com os cineastas Douglas Fairbanks, Mary Pickford e David Wark Griffith. A UA era uma forma de descentralizar a produção cinematográfica polarizada por estúdios milionários, e foi responsável por sucessos como “Tempos Modernos” e “O Grande Ditador”, violentas e comoventes sátiras à intolerância, desigualdades sociais e correntes políticas e econômicas do séc. 20, como o nazi-fascismo e o fordismo.

Não é necessário lembrar o quanto esse pensamento o tornou impopular nos Estados Unidos. Chaplin foi a vítima mais célebre do macartismo, acusado de ser comunista e agitador. Passou o resto de seus dias com Oona O'Neil, sua quarta esposa, e os oito filhos do casal em uma pequena cidade na Suíça. Viveu o suficiente para receber diversos títulos em várias nações, inclusive a mais alta honraria de seu país natal: o título de Sir.

Fonte: Administradores


Dica do dia



Os 3 principais motivos pelos quais você toma decisões estúpidas

Não deixe que hábitos pessoais ruins se espalhem sobre seus hábitos de negócios




Na maioria das vezes, o sucesso simplesmente se resume a não cometer erros. Se você não pode fazer algo brilhante, apenas não faça algo estúpido. E tomar decisões estúpidas realmente se resume a três coisas que você provavelmente está fazendo de forma errada.

1. Você toma decisões estúpidas quando não está financeiramente apto

Você não pode assumir riscos ousados se estiver acorrentado a más decisões financeiras. A má administração de suas finanças é a forma mais rápida de garantir que você nunca irá conquistar grandes objetivos para si mesmo.

Você não pode assumir os riscos que são necessários para se ter sucesso quando se tem que trabalhar em um emprego que odeia, pagar as contas, o cartão de crédito, o enorme pagamento do carro, as férias e todas as outras “necessidades” que você tem que ter.

Não é preciso ter todas essas coisas. E você sabe disso agora. Mas a realidade é que você está preso fazendo pagamentos. E estará assim por muitos meses e anos por vir. O que significa que não será capaz de começar a ter sucesso por muitos meses e anos.

Porque você não pôde se negar um pouco de prazer, terá que colocar seus sonhos em espera para garantir que não falhe por causa das más decisões que fez. Isso é meio estúpido, não é?

2. Você toma decisões estúpidas quando não está fisicamente apto

Você não consegue alcançar grande sonhos sem se exaurir. É difícil aguentar o stress físico do trabalho árduo e sono limitado. Você tem que ser um guerreiro, tanto mentalmente quando fisicamente, para conquistar.

Isso não significa que você precisa ser um super-vegetariano ou adotar hábitos alimentares que são chocantes. Mas significa que você precisa ser cuidadoso com o que usa para abastecer seu corpo. Você não pode reclamar sobre “não estar com tudo” quando está colocando comida ruim no seu corpo sem parar.

A mesma coisa se aplica aos exercícios. Um corpo forte permite que você sobreviva aos rigores de um longo dia de trabalho. Mas isso não é tudo, pois exercícios dão tempo para você pensar. Para inovar através dos obstáculos do seu caminho.

Você não poderá conquistar a grandeza se estiver sempre doente ou cansado. Você não poderá levar seu negócio além se não conseguir levar seu corpo além.

3. Você toma decisões estúpidas quando não está mentalmente apto

Você não poderá conquistar seus sonhos se não conseguir conquistar seus demônios. Os demônios na sua cabeça.

É fácil deixar o medo, a dor e as más experiências passadas se acumularem na sua mente. Isso é o que acontece naturalmente. A não ser que você constantemente tire um tempo para guardar o que você acha de si mesmo, acabará mentalmente no menor denominador comum. O que nunca é bom para o futuro.

Em vez de se inspirar nas possibilidades de superar os complexos obstáculos no seu caminho, tudo em que você pode pensar é no que as outras pessoas pensam sobre você ou “como isso pode falhar”. Nada disso é saudável.

E, como todas as jornadas, se você não puder ver um caminho à frente, não encontrará seu caminho para casa. Se não pode pensar criativamente além dos obstáculos mentais durante o seu dia, não encontrará a descoberta criativa que precisa para conquistar o sucesso.

Você não pode fazer coisas surpreendentes sem uma mentalidade surpreendente. Pensamentos estúpidos podem estar matando seu sonho.

Não tome decisões estúpidas. Não deixe que hábitos pessoais ruins se espalhem sobre seus hábitos de negócios. Não deixe que pensamentos pessoais ruins se tornem pensamentos ruins de negócios.

Fique em forma. Comece a pensar diferente. Viva diferente. Gaste diferente. Você pode se encontrar fazendo algo brilhante, afinal.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Motivação - o Prozac do mundo corporativo

O dia em que resolvi me desmotivar


Inicio de semana, abro o facebook e logo vejo uma frase motivacional, desço a timeline, vejo outra e outra e outra.

Deixo o computador de lado e vou consultar a agenda da semana, e ali, escrito na primeira pagina, em linhas bem marcadas - palestra motivacional.

Me sinto um pouco sufocada, e não estou ainda nem na metade da manhã, levanto, e caminho para buscar um café, talvez esteja precisando disso. No trajeto, encontro um colega de escritório que me olha de um jeito intrigado e pergunta: você está bem? Parece meio desmotivada. Pronto! Era só o que faltava.

Disfarço o meu desconforto com um sorriso de bom dia.

Volto para a minha sala, apresso o passo porque o telefone está tocando, atendo meio ofegante e escuto a voz do gerente dizendo: acho que a minha equipe está muito motivada hoje!

Quase não consigo acreditar no escuto naquele momento. Só podia ser brincadeira. Respiro fundo e respondo com genérico: que bom!

Volto ao computador, entro na internet e digito compassadamente - motivação.

Milhares de sites aparecem em minha frente, procuro não o significado da palavra, mas o seu sinônimo, na tentativa de entender o significado por outra perspectiva. Encontro várias definições, dentre elas duas que me chamam a atenção: estímulo e incentivo.

Noto que a minha indignação não está na palavra por si só, nem no que ela representa, mas em como acabou sendo banalizada pelas pessoas.

Hoje quase tudo nessa vida se resolve com motivação, principalmente no ambiente corporativo.

Não está entregando bons resultados? Motivação. Precisa que a equipe renda mais? Motivação! Está se sentindo pra baixo? Motiva que passa!

A motivação virou o novo Prozac do mundo corporativo.

O problema está justamente nisso. Muitas pessoas vêem a motivação como um caminho certo para a felicidade, o que nem sempre é verdadeiro.

Não estou desmerecendo a motivação, muito pelo contrário, acredito que esta é uma excelente ferramenta para o sucesso de qualquer pessoa, apenas acredito que esta palavra está sendo muito banalizada ultimamente.
Se pensarmos de forma mais profunda, podemos definir a motivação como sendo a base para a mudança, é ela a responsável pela orientação para ação de um comportamento, logo se torna parte fundamental para conquistar objetivos pois, sem o desejo da ação é difícil obtermos resultados significativos.

No entanto, acredito que antes da motivação, precisamos pensar em um nível anterior: a reflexão do comportamento presente.
Algo que vem sido esquecido nas empresas, ou pelo menos deixado em segundo plano. Como posso motivar de forma adequada, se não compreendo exatamente a dinâmica, as causas e os motivos reais do comportamento das pessoas?
Refletir antes de motivar, não se trata apenas de um pensamento passivo, mas de uma ação estratégica para que o que se espera seja realmente alcançado.

Sabemos que agir sem pensar, pode ser desastroso, ainda mais no mundo corporativo.
Parece óbvio que antes de motivar, precisamos compreender para que estamos fazendo isso, algo que nem todas as organizações fazem.

Motivar, sem refletir sobre as causas do problema, virou a solução para isentar-se da responsabilidade pois, se torna um álibi perfeito para qualquer empresa, que transfere assim a responsabilidade para quem está sendo motivado, evitando olhar para as próprias falhas que possam estar acontecendo em seu ambiente, sua cultura ou até mesmo em seu propósito.
Existe ainda outro fator acerca da reflexão, ela pode mostrar coisas que talvez a organização não esteja preparada para lidar e por isso, preferem não pensar de forma mais profunda, não percebendo que assim, estão fechando os olhos para um problema que pode se tornar uma catástrofe iminente.

O fato é que se alinharmos a reflexão do que está acontecendo, com a motivação para uma ação bem definida, podemos ter uma grande ferramenta estratégica nas mãos. Mas isto, deve ser feito de forma consciente, aberta e com um propósito claro.
Acredito que a motivação é sem sombra de dúvidas o principal fator da mudança e da busca por bons resultados, mas isto somente é possível se estivermos conscientes do que queremos fazer, ou seja, se refletirmos antes de tomar qualquer decisão. Fazendo isso, acabamos por abrir um caminho importante, o do sucesso e da realização.

E por acaso, existe algo mais motivador do que isso?



A ciência das grandes ideias: como treinar seu cérebro para ser mais criativo

Cultivar ideias é um processo que podemos praticar para produzir mais




Criatividade é um mistério, certo? Talvez, não. Trago aqui um exemplo do processo que é a ciência da criatividade e de como aproveitar o poder do cérebro para ter ótimas ideias. Ah, ideias! Quem não quer ter mais ideias brilhantes? Eu quero.

Geralmente, penso em ideias como mágicas e difíceis de produzir. Eu espero que elas apenas apareçam sem que eu as cultive, e fico frustrada com frequência quando elas não aparecem no momento em que preciso.

A boa notícia é que cultivar ideias é um processo que podemos praticar para produzir mais (e, com esperança, melhores) ideias. Por outro lado, muitas vezes, grandes ideias podem simplesmente chegar a nós enquanto estamos no chuveiro ou em outro ambiente relaxante.

Primeiramente, vejamos a ciência do processo criativo.

Como nossos cérebros funcionam criativamente?

Até agora, a ciência não determinou com exatidão o que acontece com nossos cérebros durante o processo criativo, uma vez que ele combina vários processos cerebrais diferentes. E, ao contrário da crença popular, esse processo inclui os dois lados do cérebro trabalhando em conjunto, ao invés de só um.
A verdade é que os hemisférios cerebrais estão intrinsecamente conectados. Os dois lados do cérebro são distinguidos apenas pelos diferentes estilos de processar. A ideia de que pessoas podem “pensar com o lado direito” ou “pensar com o lado esquerdo” é, na realidade, um mito que eu já desmontei.

A origem desse mito vem de uma pesquisa realizada em 1960, com pacientes cujos “corpus callosum” (partes das fibras neurais que conectam os hemisférios) haviam sido cortados como último recurso no tratamento de epilepsia. Isso eliminou o processo natural da comunicação inter-hemisférica e permitiu que cientistas conduzissem experimentos sobre o modo como cada hemisfério trabalha em isolamento.

A menos que você tenha passado por esse procedimento, ou teve metade do cérebro removido, você não pensa melhor com o lado direito ou com o lado esquerdo.

No entanto, temos uma ideia aproximada de como esses processos podem funcionar.

As três áreas do cérebro que são usadas para o pensamento criativo

Entre todas as redes e centros específicos em nossos cérebros, há três áreas que são conhecidas por serem usadas no pensamento criativo:

- A rede de controle da atenção nos ajuda a focar numa tarefa em particular. É ela que ativamos quando precisamos nos concentrar em problemas complicados ou prestar atenção em uma atividade como ler ou ouvir uma palestra.

- A rede de imaginação, como você pode ter adivinhado, é usada para coisas como imaginar cenários futuros e lembrar coisas que já aconteceram. Essa rede nos auxilia a construir imagens mentais quando estamos engajados nessas atividades.

- A rede de flexibilidade da atenção tem o importante papel de monitorar o que está acontecendo em nossa volta, bem como dentro de nossos cérebros, e alternar a rede de imaginação e a rede de controle da atenção.

Você pode ver a rede de controle de atenção (em verde) e a rede de imaginação (em vermelho) na figura abaixo:




Produzir novas ideias é um processo

A produção de ideias é um processo tão definido como a produção dos Fords – James Webb Young
Em seu livro “Técnica para produzir ideias” (A Technique for Producing Ideas), James Webb aponta que, enquanto o processo para produção de novas ideias é simples o suficiente para ser explicado, “ele, na verdade, requer o tipo mais pesado dos trabalhos intelectuais”.

Ele também explica que trabalhar para encontrar lugares onde as ideias surgem não é a solução para ter mais ideias. Precisamos treinar a mente para produzir novas ideias naturalmente.

Os dois princípios gerais

James descreve dois princípios da produção de ideias que me agradam bastante:

- Uma ideia é nada mais, nada menos do que uma nova combinação de elementos antigos.
- A capacidade de trazer elementos antigos para novas combinações depende amplamente da habilidade de ver/perceber relações.

O segundo é muito importante para produzir ideias novas, mas é algo em que nosso cérebro precisa ser treinado. Para determinadas mentes, cada fato é pouco separado do conhecimento. Para outras, é um elo da cadeia de conhecimento.

Para ajudar nosso cérebro a nos entregar boas ideias, precisamos primeiramente de uma preparação. Vamos dar uma olhada no que é preciso para preparar os cérebros para a criação de ideias.

Prepare-se para ter novas ideias

Como ideias são feitas da percepção de relações entre elementos existentes, precisamos coletar um inventário mental desses elementos antes que comecemos a conectá-los. James também observa em seu livro como, na maioria das vezes, abordamos esse processo incorretamente.

Em vez de trabalharmos sistematicamente para coletarmos matéria-prima, sentamos à espera. Preparar o cérebro para o processo de fazer novas conexões leva tempo e esforço. Precisamos adquirir o hábito de coletar as informações que nos cercam para que nossos cérebros tenham com que trabalhar.

Juntar tudo

O trabalho duro está principalmente na coleta de material que o cérebro precisa para formar novas conexões. Contudo, também há muito que você pode fazer para ajudar seu cérebro a processar toda essa informação.

O neurocientista Mark Beeman explica como chegamos àquele momento final “Aha!” na produção de uma ideia por meio de outras atividades:

“Uma série de estudos tem usado eletroencefalografia (EEG) e ressonância magnética funcional (fMRI) a fim de estudar as correlações neurais dos “momentos Aha!” e seus antecedentes. Embora a experiência de um insight seja repentina e possa parecer desconectada do pensamento imediato anterior, esses estudos comprovam que o insight é o resultado de inúmeros processos e estados cerebrais operando em diferentes escalas de tempo.”

Gosto bastante do modo como John Cleese fala sobre esses aspectos da criatividade e de como nossas mentes trabalham. Ele realizou uma palestra excelente anos atrás sobre como os cérebros desenvolvem ideias e resolvem problemas criativos, onde discutiu a ideia de nossos cérebros serem como tartarugas:

“A criatividade age como uma tartaruga, empurrando a cabeça para fora, nervosa, para ver se o ambiente está seguro antes de emergir completamente. Portanto, você precisa criar uma clausura como uma tartaruga – um oásis na loucura da vida moderna – para ser um porto seguro onde sua criatividade pode emergir.”


Outro assunto que John Cleese aborda é sobre como pode ser benéfico “dormir no problema”. Ele se lembra de observar uma mudança dramática em sua abordagem de um problema criativo após deixá-lo em paz. John não apenas acordou com uma ideia perfeitamente clara de como continuar seu trabalho, como também o problema em si não era mais percebido. O truque aqui é confiar o suficiente para esquecer.

Quando empenhamos nossa mente consciente em outras atividades, como dormir ou tomar banho, nosso subconsciente pode trabalhar em achar relações em todas as informações que colhemos até o momento.



Espaço do Administrador - Lealdade: ela existe no mundo corporativo?

Para Akio Morita, um dos fundadores da Sony, o conhecimento dos segredos tecnológicos e comerciais de uma empresa não são pessoais. É fácil entender isto: prejudica não só a ex-empresa, mas todos os seus ex-colegas de trabalho. Está certo fazer isso? Sair de uma empresa, utilizar os conhecimentos adquiridos para beneficiar outra empresa concorrente e prejudicar ex-colegas?




Akio Morita, um dos fundadores da Sony no seu livro “Made in Japan” mostra as diferenças entre a cultura e a gestão de uma empresa japonesa e uma americana. Numa destas passagens ele conta como ficou chocado diante da atitude de um gerente distrital de vendas americano, que lhe parecia bom, com futuro promissor, e que ele havia investido muito em cursos, treinamentos tendo inclusive enviado-o ao Japão.

“Certo dia, entrou em meu escritório, sem preâmbulos e nenhum aviso disse: Sr Morita, muito obrigado por tudo, estou indo embora da companhia. Eu não podia acreditar no que ouvia, mas ele não estava brincando... Meses depois, fui a uma feira eletrônica em Nova York e lá encontrei num dos estantes, o tal traidor. Achei que era bom evitá-lo, mas ele, ao invés de se esconder de mim, veio correndo ao meu encontro, com cumprimentos efusivos e muito papo, como se não houvesse nenhuma razão para se envergonhar...”

Ao longo da minha vida também passei algumas vezes por situações semelhantes. Toda vez que alguém procede com deslealdade, lembro-me dos mangás que lia quando criança. Geralmente eram histórias de samurais e o enredo era com respeito ao “Bushi-dô”: a lealdade suprema dos samurais que davam a própria vida pelo seu senhor. 

“Bushi-dô” é um código de conduta não escrito, um radar interior que conduz o modo de vida dos guerreiros. Um samurai não tem que “dar a sua palavra”, não tem que “prometer”, ele só tem ouvidos para um único juiz, a sua consciência.  Com relação à honestidade e justiça, só existe o certo ou o errado, não existem justificativas. Fato é fato e ponto final.

Para Akio Morita, o fato era que aquele gerente comercial tinha saído da Sony de posse de todas as informações comerciais, de marketing e de outros segredos da casa. Morita percebeu que para o gerente americano não tinha nada de errado sair de uma companhia e levar todo aquele conhecimento.

É o ponto que eu concordo: o conhecimento dos segredos tecnológicos e comerciais de uma empresa não são pessoais. É fácil entender isto: prejudica não só a ex-empresa, mas todos os seus ex-colegas de trabalho. Está certo fazer isso? Sair de uma empresa, utilizar os conhecimentos adquiridos para beneficiar outra empresa concorrente e prejudicar ex-colegas?

Os samurais quando ficavam sem o seu amo, ficavam perambulando, andando perdidos, sem caminho a seguir. Isto está correto?  Qualquer roteiro da vida que seja só uma única linha vertical leva a um beco sem saída. É como trem que descarrilha porque tem que andar em cima de dois trilhos. Porém, se você não guiar a vida profissional por alguns princípios, você se torna uma mercadoria que se vende por dinheiro.

Toda pessoa que se vende por dinheiro é pior que uma prostituta. A prostituta vende o seu corpo, mas não vende a alma. Toda pessoa que se vende perde a essência da vida, que é a liberdade. Liberdade de poder olhar “olho no olho” sem nada a temer, sem nada a esconder. Por mais caro que se venda, no fundo é um escravo, uma mercadoria que pode ser transacionada. E o escravo não é livre!

Lealdade significa ser leal, ser verdadeiro consigo mesmo. Fidelidade é ser leal, ser verdadeiro com as pessoas que relacionamos. A fidelidade pode ser justificada: “eu ganho pouco”, “vou cuidar da minha vida”, “todo mundo faz isso”, etc. A lealdade não pode ser justificada.

O “bushi-dô” de um samurai não se limitava a apenas na lealdade ao senhor. A lealdade era também em relação àqueles que estão sob seus cuidados, à família e às pessoas que o ajudaram. Em outras palavras tinham que ter fidelidade também.  Em termos de gestão de pessoal temos que ser leais para com a empresa e com as pessoas que convivemos profissionalmente, sejam superiores ou subordinados.

Jesus ensinou que não podemos servir a dois senhores. Quem pode ser senhor da minha vida? Eu próprio. Eu sou o senhor da minha vida. Eu preciso ser leal comigo mesmo. No contexto bíblico o dinheiro é considerado o outro senhor. O outro senhor não pode ser os meus interesses materiais. Não posso servir a duas empresas por interesses materiais, por interesses pessoais, prejudicando outras pessoas.


A nossa missão, a razão de estarmos neste mundo é para vivificarmos um ao outro. Este mundo é o mundo de ajuda mútua. Precisamos ser útil, necessário às pessoas e ao mundo. Significa que se fizer qualquer coisa que não ajuda o outro, que prejudica outras pessoas, o meu propósito de vida não está correto. Creio eu, na minha modesta opinião, que esta é a lealdade que preciso ter comigo mesmo, o meu radar interior, o meu “bushi-dô”.



Dica do dia



O mito da disciplina

Hábitos são a chave para a consistência, não a disciplina




A autodisciplina é um dos mitos predominantes na nossa cultura. E o mito é gigante. Benjamin Franklin possuía autodisciplina, com seu hábito de acordar cedo, sua checklist de virtudes e sua reflexão diária. Os melhores atletas também a possuem, com a disciplina para treinar mais do que qualquer outra pessoa, visando ganhar o ouro. Meus leitores frequentemente pensam que eu sou mais disciplinado depois que leem meu livro e a lista de hábitos e realizações que conquistei, como conseguir me exercitar, acordar cedo ou economizar.

Mas é tudo um mito.

Estou confiante de que se você aceitar que a disciplina é um mito, vai se libertar da culpa de não ser disciplinado, passando a ter poder para criar os hábitos que você deseja, sem que haja necessidade dessa disciplina ilusória.

Por que a disciplina é um mito
Eu tenho escrito sobre a ilusão da disciplina por quase 4 anos e meio, mas é necessário revisitar o tema de vez em quando. Especialmente quando leio artigos que, se não estivessem espalhando e perpetuando tal mito, seriam excelentes. Então, preciso dar um fim a essa ilusão agora.

Veja bem, a disciplina soa como um conceito perfeitamente válido, até você ir mais fundo. Disciplina não é um mistério. Só que na verdade ela é. O que é disciplina? Quanto possuímos dela? Como conseguimos mais? Se é pela prática, como você a pratica se não possui nenhuma disciplina para começar? Se eu não estou com vontade de fazer alguma coisa, como eu uso a disciplina para me forçar a fazê-la?

Tive muitas conversas com pessoas que acreditam piamente no mito da disciplina. Geralmente, elas acontecem mais ou menos assim:

Eu: O que é disciplina, exatamente? Qual a diferença entre ela e motivação (que é um conjunto de ações que podemos de fato colocar em prática)?

Amigo: A motivação puxa você em relação a alguma coisa, fazendo você querer fazer algo. A disciplina te empurra para alguma coisa, fazendo você fazer aquilo que não quer.

Eu: Ok, então se eu não tenho disciplina, como faço para consegui-la?

Amigo: Você pratica. É um músculo, que se torna mais forte com a prática.

Eu: Mas como eu vou praticar se não tenho disciplina?

Amigo: Apenas faça algo pequeno e depois continue praticando repetidamente.

Eu: Mas é preciso ter disciplina para fazer isso. Que ação em específico eu tenho que usar para me forçar a fazer algo se eu não quero fazê-lo?

Amigo: Você se obriga a fazê-lo de todo jeito.

Eu: Mas isso exige a disciplina que eu não tenho. Ok, digamos que eu esteja no sofá e eu quero sair para correr ou levantar para escrever. Como me obrigo a fazer uma dessas coisas? Que ação em específico?

Amigo: Você visualiza o resultado final, algo que você deseja.

Eu: Esta é uma ação de motivação e não de disciplina.

Amigo: Certo. Então você tem que planejar recompensas. Não, isto é motivação. Você se convence e se anima e diz a você mesmo que pode fazê-lo. Não, isto é motivação também. Você diz às pessoas o que vai fazer, foca nos aspectos agradáveis disso. Mas isso também é motivação. Talvez você só deva fazer aquilo que gosta, então… o que também é motivação.

Tudo aquilo que fazemos para nos convencer a fazer algo não é disciplina, mas motivação. E é por isso que a primeira é um mito. O conceito pode soar bem, mas não é útil. Quando o assunto é investir em ações que levem você a realizar algo, o único caminho a seguir é o da motivação, não o da disciplina. Por anos, eu tenho desafiado pessoas a me trazerem uma ação de disciplina que não seja motivação, e ninguém conseguiu.

Construa hábitos para alcançar consistência
Quando as pessoas falam sobre querer disciplina em suas vidas, o objetivo real, geralmente, é ser mais consistente em alguma coisa. Exercícios físicos, meditação, escrever ou outra atividade criativa, finanças, alimentação ou produtividade no trabalho são algumas recorrentes. Todas essas atividades são executáveis sem o conceito da disciplina. O que você precisa para atingir esses objetivos é a construção de hábitos.

Hábitos não são bem entendidos por muitas pessoas, por isso eu criei o Curso de Hábitos. Neste curso, exploro o conceito de gatilhos, ciclos de feedback negativo e positivo, consistência, motivação, responsabilidade, apoio e outros fatores que ajudam a formar costumes.

Nenhum desses conceitos é nebuloso. Todos se traduzem em ações específicas que você pode executar no sentido de criar um costume. Se você quer ser consistente em alguma coisa, incorpore e execute ações que o levem a fazer desta coisa um hábito. Comece com coisas pequenas, para que esse processo de construção seja eficaz e bem-sucedido. Uma vez que a atividade estiver agregada à sua rotina, tornando-se de fato um hábito (e isso pode acontecer em duas semanas, dois meses ou mais tempo), você pode expandir a partir do que tem.

Hábitos são a chave para a consistência, não a disciplina. E eu posso garantir: uma vez que você constrói um hábito positivo e consistente é uma coisa maravilhosa. Você se sente disciplinado, forte, bom, mesmo vivendo como a personificação de um mito. É como os deuses gregos devem se sentir.



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

4 passos para superar a insegurança e a desmotivação

Pequenos truques para a mente que podem ter verdadeiros efeitos na realidade




Hoje pela manhã não tive vontade de fazer coisa alguma. Isso é uma combinação do cansaço de alguns dias de trabalho pesado com a falta de sono da noite passada. Não consegui me motivar a fazer nada importante esta manhã, o que é raro para mim. E, no geral, me senti mal. Comecei a duvidar de mim mesmo e questionar se algo do que faço realmente vale a pena.

Eu me sentei e comecei a me perguntar como poderia sair disso. Deveria apenas esquecer tudo sobre hoje? Deveria apenas desistir do que faço, porque não sou bom como pensava que era?

Isso era o que eu definitivamente estava considerando. Mas eu sabia que essa suave depressão era temporária, e então pensei em possíveis soluções. Então, algumas delas realmente funcionaram – pequenos truques para a mente que podem ter verdadeiros efeitos na realidade.

Aqui está o que fiz e que funcionou, na esperança de que isso talvez ajude você se essas sensações aparecerem.

1. Parei de ser tão egoísta

Acho que todos nós temos a tendência de nos colocarmos no centro do universo e ver tudo através do ponto de vista de como algo nos afeta. Mas isso pode ter todos os tipos de efeitos, desde sentir pena de nós mesmos quando as coisas não estão acontecendo exatamente como nós gostaríamos, até duvidar de nós mesmos quando não somos perfeitos. Então, em vez de se preocupar tanto comigo, pensei nas outras pessoas que eu poderia ajudar.

Encontrar pequenas formas de ajudar outras pessoas me faz parar de ter pensamentos egocêntricos e então não fico me afogando em pensamentos de auto piedade – estou pensando no que os outros precisam. Não estou duvidando de mim, porque o fato de eu ser bom o suficiente (ou não) não é mais o problema central. A questão central agora é o que os outros necessitam. Então, pensar nos outros em vez de em mim soluciona a minha insegurança e auto-piedade.

2. Abandonei minha identidade

Todos nós temos essa imagem, essa ideia do tipo de pessoa que somos. Quando essa ideia é ameaçada, podemos reagir de forma muito defensiva. As pessoas podem questionar se fizemos um bom trabalho, e isso ameaça nossa ideia de competente e então podemos ficar bravos ou magoados com as críticas. Alguém pode acusar você de mentir e isso ameaça a ideia de que você é uma boa pessoa, e então você pode ficar bravo e atacar a outra pessoa. Minha identidade de alguém que é motivado, produtivo e que tem boas ideias estava sendo ameaçada hoje de manhã. Quando eu não estava sendo produtivo, isso me desesperou porque estava preocupado com a possibilidade de que não fosse quem eu pensava que era.

Minha solução foi perceber que não sou uma coisa. Não sou sempre produtivo – algumas vezes sou um pouco preguiçoso. Não sou sempre motivado – algumas vezes sou, mas outras vezes não tenho vontade de trabalhar. Nem sempre tenho boas ideias. Posso ser muitas coisas e então essa identidade minha se tornou mais frágil. E então não importa se alguém pensa que preciso fazer um bom trabalho – porque nem sempre faço um bom trabalho. Cometo erros e sou menos do que perfeito. E isso é perfeitamente normal.

3. Lembrei que esses dias contam

Tenho apenas mais tantos dias na Terra. Não sei quantos dias são, mas sei que é um número muito limitado. Sei que cada um desses limitados dias é um presente, uma benção, um milagre. E que desperdiçar esse milagre é um crime, uma horrível falta de apreciação pelo que me foi dado. E então lembrei a mim mesmo que essa manhã conta. Que eu deveria fazer alguma coisa com ela.

Isso não significa que preciso trabalhar até cansar, digitar até os meus dedos virarem meros tocos, mas que eu deveria fazer algo que valesse a pena. Às vezes, fazer uma pausa para se alimentar é uma atividade que vale a pena, porque isso permite que você faça outras coisas que valem a pena, em vez de ficar sentado com sua auto piedade. Então, me levantei e fiz alguma coisa.

4. Criei um movimento

Pode ser difícil começar a se mover quando você está preso. Isso é como me senti em 2005, quando eu não podia mudar nenhum dos meus hábitos. Era realmente muito difícil me motivar quando não pensava que iria ter sucesso, quando me sentia horrível sobre mim mesmo. Mas dei um pequeno passo, e isso foi ótimo. Foi isso o que fiz essa manhã – dei o menor passo possível.

Apenas abrindo um arquivo, apenas começando uma lista, apenas pegando o notebook. Esses passos são tão pequenos, são insignificantes, mas também são fáceis e possíveis. E isso me mostrou que o próximo passo era possível, assim como o próximo. Continuo me sentindo cansado, então mais tarde irei tirar um cochilo. Mas agora estou me sentindo melhor, porque dei esses passos.

Sei que alguns de vocês se sentem da mesma forma de tempos em tempos, talvez mais frequentemente do que querem admitir. Está tudo bem. Nós todos nos sentimos. Não somos máquinas, perfeitamente lubrificada e constantemente carregadas e prontas para disparar por todos os cilindros. Nós somos humanos, o que significa que nós falhamos, duvidamos e sentimos dor.


Isso passará.



“A Rede Social” eleva criador do Facebook ao status de porta-voz de uma geração

Jesse Eisenberg interpreta o criador do Facebook em ótimo filme de David Fincher




Em 2003, o jovem estudante Mark Zuckerberg revolucionou o mundo das redes sociais ao lançar o site de relacionamentos Facebook. Sete anos depois, sua controversa trajetória de ousadia e empreendedorismo chega ao cinema para se tornar um dos melhores filmes de 2010. A cinebiografia “A Rede Social”, dirigida por David Fincher e protagonizada por Jesse Eisenberg, sintetiza o espírito inquieto da geração da internet, debruçando-se sobre um dos maiores nomes da era digital e elevando-o ao status de porta-voz dos jovens  que povoam o mundo virtual através de redes sociais.

A trama começa como a velha história do nerd expert em informática que quer ser popular com as garotas, mas não consegue entrar para o grupo dos descolados ou dos atletas. Mark Zuckerberg (Eisenberg), um estudante da prestigiosa Universidade de Harvard (EUA), encontra um caminho
mais audacioso para angariar atenção e reconhecimento – com o suporte financeiro de um abastado colega, o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), ele lança o Facebook com o intuito de recriar virtualmente o ambiente de experiências sociais da faculdade.

O sucesso instantâneo do site transforma Mark em um popstar tão admirado quanto odiado. Além dos irmãos Tyler e Cameron Winklevoss terem-lhe acusado de copiar o projeto do site Harvard Connection, para o qual foi convidado antes de criar o Facebook, o próprio Eduardo voltou-se contra ele na Justiça para obter maior participação nos lucros do serviço. Com inabalável confiança e surpreendente obstinação, o controverso gênio do Facebook mostra-se alguém que não hesitou em
fazer alguns inimigos para se tornar o mais jovem bilionário do mundo.

A trajetória bem-sucedida de Mark Zuckerberg pode ser coalhada de controvérsias, desafetos e mesmo episódios de conduta moral questionável, mas o mérito do longa de Fincher é conseguir mostrá-lo como um visionário que personifica a geração de empreendedores que floresce no convidativo mundo de caminhos abertos da era digital da informação.

Em consonância com a democratização dos quinze minutos de fama no YouTube e a horizontalização da informação no Twitter, “A Rede Social” é uma narrativa inspiradora sobre as múltiplas oportunidades adormecidas no terreno fértil da internet 2.0, quando os consumidores de conteúdo voltam os holofotes da indústria cultural para si mesmos e se tornam inventores de novas ferramentas comunicacionais.



Espaço do Administrador - Gerenciamento de custos

Como funciona o sistema de custos, a sua função dentro da empresa




Custo é necessariamente todo aquele gasto que utilizamos na produção de um produto como por exemplo: matéria-prima, mão de obra, ou seja, tudo aquilo que for utilizado na produção é custo.

Os custos são classificados em: custos diretos e custos indiretos que é a maneira de identificar os valores que estão sendo agregados a cada produto.

Toda a produção envolve custos fixos e custos variáveis, abaixo está um pequeno resumo de como identifica-los,

Custos fixos: São aqueles custos cujos valores são os mesmos, qualquer que seja o volume de produção da empresa. Esses custos não se alteram com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera proporcionalmente à quantidade produzida como por exemplo: salários, aluguel, limpeza, etc...

Custos variáveis: são aqueles que variam conforme a produção, assim, se eu produzo mais automaticamente terei mais custos envolvidos na minha produção.

Custos totais: é a soma dos custos fixos e dos custos variáveis

Custos diretos: são aqueles custos representados por mão de obra direta e pelas matérias primas

Custos indiretos: são os custos que dependem de algum critério de rateio para atribuição na produção, esses são chamados de custos indiretos de fabricação.

Custo é diferente de despesa, os custos são os bens ou serviços utilizados na produção de outro bem ou serviço, já a despesa é tudo aquilo que é usado para uma receita, como por exemplo a DRE que consiste em despesas de vendas, despesas financeiras, despesas administrativas, etc...

O custo pode abranger matéria prima, mão de obra, encargos sociais, combustíveis de maquinas de produção, aluguel, seguros da fabrica, tudo aquilo eu esta relacionado á produção.

O profissional que trabalha no gerenciamento de custos deve ter um bom e organizado controle de todos os custos e despesas incluídos na construção de um preço para a área de vendas assim como o valor que a empresa tem em estoque.

A despesa esta presente nos setores administrativos, financeiro, vendas (comercial) e marketing, como por exemplo: o combustível do  carro dos vendedores é despesa, mais o combustível para uma empresa transportadora é custo porque ela utiliza o combustível para produzir o serviço de transportes.

Logo, os custos são os gastos que a empresa realiza com o objetivo de deixar o seu produto pronto para ser comercializado, sendo para fabricar ou revender, uma diferença para despesa é que custo traz um retorno  pertence á atividade fim pela qual a empresa foi criada (isso vem sempre no contrato social), assim a despesa é um gasto com a atividade meio e não gera retorno financeiro.

Para se classificar os gastos correntes de uma entidade em despesas e custos é o que primeiro vai direto para o resultado do período, os custos irão formar um estoque na produção de um bem e na sua realização, o que serão finalmente levados ao resultado, o que geralmente leva meses ou anos.


Assim, automaticamente o profissional da área de custos é totalmente responsável pelo custo desde o estoque até o cliente final, controlando os valores da empresa, gastos, despesas, custos diretos ou indiretos e valores para vendas que vão para prateleiras ou diretamente para o cliente final, enfim, este deve ter uma organização perfeita  bem controlada o que trará o retorno para a empresa que é o produto e seu valor.



Dica do dia



12 erros comuns na declaração do IR que podem deixar você na malha fina

Erros de digitação e omissão de rendimentos tributáveis recebidos estão entre os principais motivos da inclusão em malha fina




De acordo com o especialista Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, grande parte dos contribuintes que caem em malha fina apresenta deslizes insignificantes que ocorrem durante o preenchimento do formulário da declaração. Esses contribuintes representam uma parcela anual de aproximadamente 30%, e para 2014 a Receita Federal estima a recepção de cerca de 27 milhões de declarantes.

Para o especialista, deixar para última hora a análise das despesas que serão inclusas na declaração também contribui para ocorrência de erros, já que o contribuinte tende a realizar o preenchimento com mais pressa e alguns detalhes importantes acabam passando despercebidos. “É sempre mais prudente preencher a declaração com antecedência e, sempre que possível, com a assessoria de um profissional especializado que orientará o contribuinte de forma correta sobre o preenchimento do documento”, afirma o especialista.

Com o objetivo de auxiliar os contribuintes para a declaração do Imposto de Renda 2014, o especialista disponibiliza uma lista com os 12 erros mais frequentes na declaração:

1 – Digitar o ponto (.), em vez de vírgula (,), considerando que o programa gerador da declaração não considera o ponto como separador de centavos.

2 – Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como, por exemplo: salários, pró-labores, proventos de aposentadoria aluguéis etc.

3 – Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto.

4 – Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto devido apurado.

5 – Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).

6 – Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na ficha “Rendimentos Tributáveis”, considerando que esses prêmios devem ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva".

7 - Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento tributável declarado.

8 – Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e limitadas em até 6% do imposto devido.

9 - Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo o 13º salário.

10 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são alienados bens e direitos.

11 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o contribuinte opera em bolsa de valores.

12 – Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não relacionados na declaração do IR.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Revista é acusada de racismo por transformar negra em cadeira

Móvel foi criado pelo artista norueguês Bjarne Melgaard, inspirado no trabalho de Allen Jones


A revista on-line "Büro 24/7" precisou se desculpar após publicar uma imagem em que Dasha Zhukova, namorada do bilionário russo Roman Abramovich, aparece sentada em uma cadeira no formato de uma modelo negra. A foto, presente também no Instagram de Miroslava Duma, editora da publicação, causou controvérsias por ter sido publicado no Dia de Martin Luther King

De acordo com Duma, o móvel foi criado pelo artista norueguês Bjarne Melgaard, que se inspirou no trabalho de Allen Jones. O britânico se tornou um dos nomes da pop art durante a década de 60 e foi acusado de misoginia na década de 60 pela peça Chair, onde um manequim de uma mulher branca aparecia no formato de cadeira.

Miroslava usou sua conta no Instagram para pedir desculpas e apagou a foto do site. "Eu e a equipe de Büro 24/7 gostaríamos de expressar nossas sinceras desculpas a quem ofendemos ou magoamos. Não foi, absolutamente, a nossa intenção. Somos contra o racismo, a desigualdade de gêneros ou qualquer coisa que infrinja os direitos de qualquer pessoa. Amamos, respeitamos e observamos as pessoas independentemente da raça, do gênero e da condição social", escreveu a editora.