quarta-feira, 31 de maio de 2017

Porque o otimismo é importante

Como o comportamento de um líder pessimista ou otimista afeta a sua equipe?



É possível ser positivo demais na maneira de encarar a vida? 

O otimismo é uma perspectiva inata? 

Como o comportamento de um líder pessimista ou otimista afeta a sua equipe? 

As pessoas enxergam o otimismo da mesma forma ao redor do mundo?

Essas são algumas das perguntas que analisei enquanto escrevia minha parte da cartilha Positive Outlook: A Primer, que faz parte da minha nova série sobre as doze competências do meu modelo de Inteligência Emocional.

Pesquisadores têm tentado entender como o otimismo ajuda ou atrapalha líderes em todos os níveis de uma organização. Os resultados me ajudaram a entender as nuances dessa habilidade importante. Sim, eu disse ''habilidade''. As pessoas não nascem otimistas - você pode desenvolver uma perspectiva otimista assim como aperfeiçoar uma habilidade como nadar.

O que é a Perspectiva Positiva?

Ter uma Perspectiva Positiva (Positive Outlook, no inglês) significa que você consegue enxergar oportunidades quando está diante de algo que, à primeira vista, parece um fracasso. Você espera que mudanças no futuro venham para o melhor. Essa visão combina vertentes diferentes de pesquisas sobre otimismo. Uma dessas correntes, que é o foco de Martin Seligman e seus colegas na Universidade de Pensilvânia, analisa como a pessoas lidam com situações boas e ruins. Algumas pessoas culpam a si mesmas por todas as coisas ruins que acontecem e acreditam que os obstáculos continuarão a existir e afetarão todas as suas ações. Outras pessoas acreditam que contratempos são ocasionais, causados por uma variedade de forças externas e não são decorrentes de seus fracassos pessoais. Essas pessoas acreditam também que as coisas vão melhorar e que elas possuem a capacidade de transformar as situações.

Porque a Perspectiva Positiva é importante para liderança

Não é surpreendente que a pesquisa conduzida por Barbara Fredrickson na Universidade da Carolina do Norte mostre que a Perspectiva Positiva leva a emoções positivas. Isso é importante, no mundo dos negócios, devido ao seu impacto: emoções positivas melhoram a performance, e o atendimento ao consumidor e aumentam a lealdade e a motivação.

Considere, então, que as emoções dos líderes moldam os sentimentos das pessoas ao seu redor. Essa ''emoção contagiosa'' tem sido estudada extensivamente por Sigal Barsade na Wharton School of Management. Em um artigo recente do Harvard Business Review, Dr. Barsade e um colega explicam como as emoções dos líderes podem criar um cultura emocional positiva e melhorar a performance.

Otimista demais?

Mas não dê uma de Pollyana: diversas pesquisas mostram o perigo de ser otimista demais. A realidade é importante. Pessoas que têm ansiedade crônica, por exemplo, acham útil usar o ''pessimismo de defesa'' para analisar e se preparar para diversas situações e não apenas para bons resultados. E, em algumas situações, um pouco de pessimismo nos ajuda a não entrar em situações que estão completamente fora de nossa alçada. Eu posso ser realmente otimista e acreditar que consigo escalar o Monte Everest, mas eu reconheço que o otimismo não vai me ajudar a subir a montanha já que eu não tenho nenhuma experiência em escaladas.

No mundo dos negócios, indica a pesquisa de Harvard, os empresários mais bem-sucedidos têm um senso realista de otimismo que é baseado nos pontos fortes que eles sabem que possuem.

Empreendedores que falham com frequência são vítimas de seu próprio otimismo excessivo. Por outro lado, há aqueles que nunca se arriscam porque seu pessimismo os leva a subestimar suas próprias capacidades.

Temos outro caso de "otimismo demais" quando falamos de diferenças culturais. O que surge como uma perspectiva positiva e otimista na cultura americana, por exemplo, pode ser vista como arrogância na Europa. Da mesma forma, em muitos países asiáticos, o otimismo animado é encarado como autopromoção ou ousadia.

Como desenvolver uma Perspectiva Positiva

Uma das melhores maneiras de desenvolver uma perspectiva positiva é usar técnicas de meditação de atenção plena, o mindfulness. Com a atenção plena, você monitora tudo o que acontece na mente. A premissa básica da meditação da atenção plena é notar quando sua mente se distanciou de seu foco e trazê-la de volta para a tarefa ou atividade em que você estava concentrado. Repetir essa ação de "perceber e focar novamente" desenvolve conexões em seu cérebro que facilitam que seus pensamentos façam essas conexões no futuro. Você essencialmente reprograma os circuitos neurais, e constrói de novos hábitos.

Da mesma forma, para desenvolver uma Perspectiva Positiva, primeiro você deve notar que você está focado no negativo. Para isso, é preciso a Autoconsciência Emocional, uma competência fundamental de Inteligência Emocional, e então ativamente escolher mudar seu foco para um sentimento positivo. Por exemplo, como você reage quando vê que as vendas de sua equipe caíram no último trimestre? Você se sente desesperado diante daqueles números mais baixos e fica convencido de que eles sinalizam uma tendência descendente? Se assim for, crie uma lista das maneiras que sua equipe está trabalhando para aumentar as vendas, para lembrar-se do lado positivo. Então, quando você sentir essa emoção angustiante de "as vendas vão continuar caindo" sentimento, se recomponha, e redirecionar seu foco para algo positivo da lista. Isso pode parecer um pequeno passo, mas esse é o poder da atenção plena e é assim que se desenvolve a competência da IE de ''momento a momento''. Repetir essas etapas - observar, redirecionar - muitas vezes constrói os caminhos de sentimentos positivos em seu cérebro.

Momento do ADM, Daniel Goleman - 31 de maio 2017.


terça-feira, 30 de maio de 2017

Momento do ADM Concursos Públicos - O paradigma da administração pública gerencial




A partir de 80, há uma tentativa de mudar radicalmente a Administração pública, reduzindo o Estado ao mínimo, decorrente da racionalização dos gastos públicos. Com a crise, a partir desta época, o esgotamento dos estilos burocráticos dos dirigentes e gestores públicos, novas lideranças ganharam espaço no setor público. Regra geral, associaram-se ao progresso científico, aos conhecimentos das ciências administrativas, à visão empreendedora, para estimular as mudanças e dinamizar a Administração Pública. Estas novas lideranças, definidas pela preocupação em atuar a partir de problemas reais, enfatizar a cooperação, desenvolver a capacidade de manejar situações complexas, buscando permanente articulação entre a dimensão técnico-científica e política, contudo, os efeitos ainda são difíceis de avaliar. 

Vamos dar uma olhada no que aconteceu. 

Em 1986, foi extinto o DASP, incorporando-o à SEDAP e, em 1989, juntou-se à SEPLAN (Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência), que foi transformada na SAF (Secretaria de Administração Federal), em 1990, como órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A SAF tornou-se o órgão coordenador de políticas de pessoal, modernização administrativa e tecnológica e de serviços gerais, com função de planejar, coordenar, supervisionar e controlar os assuntos referentes ao pessoal civil da administração pública federal, modernizar as organizações públicas e criar sistemas informatizados.  

Houve, entre os anos 80 a 95, várias tentativas de aperfeiçoar a Administração Pública e reformar o Estado. No governo Collor, foi criado o PBQP (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade), mas com pouco resultado na administração direta, sendo adotado nas empresas estatais, de sociedade mista.  

O modelo neoliberal, que privilegia o afastamento do papel do Estado sobre a economia, favorecendo a competição e o fortalecimento do mercado, a livre iniciativa e a propriedade privada, foi adotado no país. Seguindo as idéias de reforma inglesa de Thatcher, em 1979, quando se buscou maior eficiência na Administração pública, terceirizando  serviços públicos, reduzindo o número de funcionários públicos e implantando sistemas informatizados para controle financeiro, minimizou o papel do Estado na economia. No Brasil, tentou-se o mesmo,  com o número de servidores caindo de 713 mil para 580 mil, de 88 a 94. No entanto, com a Constituição de 88, os gastos com pessoal subiram principalmente nos municípios. No governo federal, estes gastos aumentaram de 2,89% para 3,17% do PIB. Houve também um aumento significativo do número de inativos em relação aos ativos, quase igualando-os em número.  

O PDRE (Plano diretor de reforma do Estado), adotado em 1995,  a partir de um diagnóstico inicial sobre a Administração Publica brasileira, mostrando as dificuldades em manter os serviços públicos, propôs a introdução de uma Administração Gerencial, com mudanças de valores e comportamentos para prestar serviços mais eficientes, dando maior  atenção ao cidadão. Pretendia-se seguir um paradigma pós-burocrático, para eliminar a lentidão e a ineficiência. O aparelho público degradara-se, a escola pública estava falida, assim como a saúde, as estradas, a segurança,  pelos desequilíbrios orçamentários, pelo clientelismo, corporativismo, corrupção, recessão. O Estado falido, esgotara seu papel de condutor do processo econômico e social. 

Contudo, a Constituição de 88 representou um retrocesso na ideia de criar um novo paradigma gerencial. Ela enrijeceu a burocracia, pelo regime jurídico único, estabilidade, fortalecimento da subordinação às regras de controle da administração central. A ideia de ajustar as organizações aos novos tempos, simplificar os processos decisórios, flexibilizar a pirâmide hierárquica e manter a estrutura organizacional aberta a modificações foi, portanto, bastante obstaculizada.   

O Plano Diretor de Reforma do Estado criou uma série de propostas para o Estado brasileiro. 

O novo paradigma surgiu em um mundo diferente do de 30, 40 anos atrás, no mundo pós-industrial. O Plano Diretor de Reforma do Estado, criado em 1995, criou uma série de propostas para a Administração Pública.  Multiplicou as organizações complexas, com fins específicos, buscando consolidar uma nova ideia de gerência, baseada no conhecimento e não no controle dos subordinados. 

A Administração Pública Gerencial pode ser definida como uma nova ideia de gerência que se concentra mais na aplicação de conhecimentos do que no controle das atividades dos subordinados. São conceitos renovados de administração e eficiência. Emerge como resposta à crise dos Estados e proteção do patrimônio público contra os interesses do rentseeking ou corrupção aberta.  

Em diversos países do mundo, aumentou a insatisfação dos cidadãos e a frustração por não conseguirem relacionar os impostos pagos aos serviços prestados. Esta proposta de uma Administração gerencial concentra-se nos resultados, modificando as relações dentro do governo e do governo para com a sociedade. Embora controvertida, uma administração orientada para resultados, possibilita o estabelecimento de uma relação mais equilibrada entre quantidade, qualidade e custo dos serviços, levando os administradores a se concentrarem na efetividade de suas ações. 

A administração gerencial caracteriza-se por: 

- Orientação para o cidadão; 
- Obtenção de resultados; 
- Descentralização e incentivo à criatividade e inovação; 
- Utilização de contratos de gestão como instrumento de controle de gestores públicos; 
- Pressupõe funcionários e políticos dignos de confiança.     

O desenvolvimento de programas de privatização, expondo as agências à competição com a iniciativa privada, ou a parcerias com o setor privado em organizações sociais e não-governamental fazem parte deste novo paradigma.  

A ideia de uma reinvenção dos governos, pelas experiências de vários países, disseminadas por David Osborne e Ted Gaebler, influenciaram este novo modelo de Administração Pública. 

Estas idéias vinham ao encontro de uma economia pós-industrial, em que a máquina burocratizada já  não funcionava mais. Se uma entidade estatal padece de problemas burocráticos, financeiros, técnicos e pressões políticas, causando falhas na qualidade nos serviços prestados pode-se extingui-la e fazer com que os beneficiários adquiram os serviços, pagando-os diretamente, com subsídios diretos do governo. Pode-se  privatizá-la ou fomentar atividades no 3º setor. O empreendedorismo governamental surge como uma proposta capaz de solucionar os problemas advindos desta nova economia. 

O empreendedorismo do governo é a adoção de novas formas de utilizar recursos, de modo a maximizar a produtividade e a eficiência, buscando sistemas participativos descentralizados, com base na mobilização de setores da comunidade. 

O governo empreendedor caracteriza-se por decidir e não em executar (catalisador), gerar a participação da população em comunidades locais, criar competição nos serviços públicos, pela definição de serviços exclusivos e não-exclusivos do Estado, orientar-se por missões, por resultados, com sistemas de avaliação, para os clientes e pelo empreendedorismo, buscando receitas e oportunidades. 

Assim, o governo orientação por missões, mantém o foco sobre os objetivos, estabelecendo metas que permitem maior alinhamento entre valores e práticas, facilitando a modernização dos sistemas orçamentários e de pessoal e mobilizando os funcionários, através de incentivos. 

As mudanças atuais – migrações, mudança na composição da população, dificuldade em manter os sistemas de bem-estar social, as redes mundiais de negócios, o crescimento da miséria e da exclusão social - em face do fim dos empregos industriais, criam os desafios para uma nova Administração Pública. 

As propostas de reforma do Estado, principalmente a redução de seu tamanho - a visão quantitativa: reduzir a remuneração dos servidores, demitir, eliminar órgãos, privatizar e combater o corporativo, foram as respostas encontradas por muitos países. Contudo,as estruturas material e conceitual do Estado são profundamente afetadas. 

Momento do ADM, Prof. Tânia Lúcia Morato Fantini - 30 de maio 2017.


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Palavras que enrolam

Quantas vezes você não teve a sensação que estava sendo enrolado numa negociação ou numa conversa? Neste artigo, veja quais são as palavras que já te dão pistas de que seu interlocutor não está sendo objetivo.



Olá, pessoa!

É comum em qualquer tipo de conversa, depararmo-nos com termos que, logo no primeiro momento, prejudicam os requisitos básicos de uma comunicação eficaz, que são clareza e objetividade.

A clareza está relacionada ao ato de expor nossas ideias de uma forma que o outro possa entender logo no primeiro momento.

A objetividade reside em mostrar nossos pontos de vista de uma maneira simples sem querer impressionar pela profusão de conhecimento.

Embora possam parecer a mesma coisa, a comunicação pode ser clara sem ser objetiva. Por exemplo: numa reunião, você pergunta a um dos participantes, qual sugestão ele daria para determinado problema do qual ele tanto reclama. E este, de forma bastante seca, te devolve: “Sei lá”.

De certa forma ele foi claro e já deu, de cara, a impressão de que não vai e não quer cooperar.

Por outro lado, você faz a mesma pergunta para outro participante e este pigarreia, ajeita o nó da gravata, enche o peito, olha para todos com ar de superioridade do tipo “viram só? Agora eu vou arrasar” e começa o seu discurso empolado, exalando sabedoria, citando exemplos sem conotação e levando o tom da reunião para vários lugares, menos para aquele que todos almejam.

No primeiro exemplo citado, o sujeito foi claro e até sem educação pela clareza; no segundo, houve um discurso, uma manifestação de falso apreço pela oportunidade, mas que não levou a lugar nenhum. 

Estão aí dois requisitos aparentemente semelhantes, mas tão díspares no seu significado quando postos em prática.

Sempre que começamos um tipo de conversa, por mais informal que esta seja, é importante que saibamos aonde queremos chegar e como vamos concluí-la.

Para este artigo, vamos dar algumas pistas de palavras que enrolam a audiência e passam a sensação de que o orador da vez é um profundo conhecedor daquilo que está dizendo. Eis apenas alguns, já que você numa análise do que acontece a sua volta, com certeza poderá acrescentar quantos mais forem necessários:

- Na verdade

Bastante empregado em situações embaraçosas.

Exemplo: Por que você tomou esta atitude? Na verdade, essa atitude foi tomada devido...

- A partir do momento que...

Em vários discursos que tentam explicar algo este termo aparece. Mesmo assim, a audiência percebe que a pessoa já tem a predisposição de dar aquela enrolada e sair pela tangente. 

- ‘Olha’ e ‘Veja bem’

Ao ouvir uma frase começando dessa forma, corra! Você já está sendo enrolado. Com esta introdução, tenta-se explicar o inexplicável. Note que sempre que se é apanhado em uma situação altamente desconfortável, o sujeito já se sai com essa.

- “Então...”

Este é o melhor de todos. Se você não quiser passar vergonha, fique calado, pense numa resposta direta, peça um tempo, mas não incorra na armadilha do ‘então’. Denota falta de conhecimento ou prenúncio para uma desculpa bastante esfarrapada.

Como você pode notar, todos estes termos têm o intuito de ganhar tempo e passar a ideia de um falso conhecimento.

Para isto, a melhor solução é se preparar e fazer um ensaio do que se quer e precisa dizer para não passar por um vexame utilizando estes termos que, devido ao seu uso e abuso, já não enrolam mais a ninguém.

É isso.

Momento do ADM, Carlos Cunha - 29 de maio 2017.


domingo, 28 de maio de 2017

Dicas para sair da zona de conforto

Você se sente feliz e seguro com o que conquistou até o momento ou sente vontade de ir além e não consegue? É como ter sonhos, desejos e aspirações, mas não fazer nada para conquistar, pois a sedução do conforto é tão elevada que chega a dificultar a sua decisão e você opta pelo sofá e pelo controle remoto da televisão? Confira como sair dessa zona de conforto:



Você se sente feliz e seguro com o que conquistou até o momento ou sente vontade de ir além e não consegue? Sente-se como se algo o estivesse segurando? É como ter sonhos, desejos e aspirações, mas não fazer nada para conquistar, pois a sedução do conforto é tão elevada que chega a dificultar a sua decisão e você opta pelo sofá e pelo controle remoto da televisão? 

Okay! Tudo bem, até aqui nada demais, agora, como você se sente após a sua decisão, cada vez que deixa de fazer algo importante para a sua vida? Se você se sente desconfortável com essa situação, possivelmente você está na zona de conforto, que na realidade, não tem nada de confortável, pelo contrário, ela só gera cada vez mais ansiedade e depressão. 

Chamamos de Zona de conforto o ambiente, trabalho, circunstância e outros com o que estamos familiarizados e seguros, portanto, o sujeito não arrisca nada, vive como se estivesse num laboratório realizando sempre as mesmas coisas, experimentando sempre a mesma rotina.
Mas o que leva muitas pessoas a agirem assim: 

O medo de mudar, a opinião alheia, muitas vezes recheada de críticas, descrença em si e em sua capacidade de realizar algo são algumas situações que impedem as pessoas de lidar com desafios e problemas e consequentemente, desenvolver novas habilidades e adquirir novas experiências. Desse modo, é necessário romper com essa “zona de conforto” dando o primeiro passo, mas veja bem, não é dar o primeiro passo em qualquer direção, mas na direção certa. A questão é: Como saber qual é, na realidade, a direção certa? 


  1. Defina seus desejos: Comece fazendo uma lista dos seus principais desejos, tente limitá-la em 15 ou 20, no máximo, para não dificultar tanto os passos seguintes;
  2. Escolha um desses desejos como prioridade: Nesta etapa, é importante ouvir a voz da sua intuição. Dentre todos os listados acima, escolha inicialmente os 3 principais e desses, eleja apenas um para ser o principal. Pronto! É com esse que vamos trabalhar;
  3. Estabeleça um objetivo: Defina um objetivo claro para ser trabalhado, sempre lembrando que ele deve ser específico, ou seja, quanto mais claro e detalhado, melhor ; mensurável, ou seja, defina unidades de medida, tipo: Quanto precisa investir em dinheiro? Quanto tem que ganhar ou perder em peso? Quantos metros correr em um tempo específico? Alcançável, desmembre esse objetivo inicialmente definido em pequenas partes (essa estratégia é muito útil para motivação diária). Lembre-se ainda, que o seu objetivo deve ser realizável, afinal, não tem sentido estabelecer um objetivo inalcançável, que só vai consumir a sua energia e lhe convencer equivocadamente que você deve mesmo é ficar na sua zona de conforto; e, por fim, o mais importante de tudo no objetivo, defina um prazo final para alcança-lo. Importante que ele seja bem coerente com o objetivo e a sua realidade, deve ser desafiador na medida exata, nem tão curto e nem tão extenso;
  4. Faça um plano de ação simples: Todos os dias, antes de dormir, escreva pelo menos 6 ações importantes para realizar no dia seguinte, são as etapas do seu objetivo sendo colocadas em prática;
  5. Celebre cada vitória: Por menor que seja essa realização, cada tarefa concluída o aproxima cada vez mais do seu objetivo, é como num jogo de vídeo-game, que vai mudando de fase gradativamente e cada fase é mais complexa e difícil que a anterior, por tanto, vibre, celebre, comemore cada mudança de fase na busca pelo seu objetivo.


Com essas dicas simples, você estará trabalhando o seu crescimento enquanto pessoa e profissional, saindo da sua “zona de conforto”e indo em direção aos seus maiores sonhos. É difícil? Lógico que sim! Certamente você enfrentará muitas dificuldades, no entanto, registre isso: “São as dificuldades e não o seu conforto que o farão crescer e ser cada vez melhor”, além de lhe aproximar de uma vida mais estável e independente. Enjoy yourself! (Divirta-se!)

Momento do ADM, Nelson Vieira - 28 de maio 2017.


sábado, 27 de maio de 2017

Como desenvolver uma visão de futuro?

Uma visão de futuro promissor é um "santo remédio". Ela pode aproximar um profissional de estratégias eficientes, atitudes agregadoras, cooperação com foco, comunicação com sentido e desenvolvimento de competências e resultados sustentáveis.



Queremos descobrir o que pode garantir uma excelente performance na crise, ou como inspirar a liderança para alcançar a melhor gestão num cenário com desafios, como o atual.

Naturalmente, concentrar a atenção em um único aspecto ou competência seria leviano. Uma visão sistêmica é essencial para aprender numa crise. Basta pensarmos em todas as crises que a humanidade viveu: o que realmente alimentou a mente e o corpo a prosseguir e obter resultados?

A visão de futuro!

Uma visão de futuro promissor é um "santo remédio". Ela pode aproximar um profissional de estratégias eficientes, atitudes agregadoras, cooperação com foco, comunicação com sentido e desenvolvimento de competências e resultados sustentáveis.

Para exercitá-la, o profissional precisa ter a habilidade de deslocar-se do presente para o futuro, recolhendo o maior número de dados no presente e com o foco no objetivo. Normalmente, a visão está ligada ao propósito de uma empresa ou do próprio profissional.

Uma informação valiosa é saber como um profissional terá uma visão de futuro.

O primeiro passo básico é saber a visão de futuro individual, da sua missão pessoal e profissional. O que significa saber ou identificar também o seu legado e o que quer construir e ofertar para a sociedade em sua passagem por este mundo.

Esta semana, participei de uma reunião de Cultura Corporativa e Programa de Sucessão com um herdeiro de 22 anos que iniciou as atividades profissionais dentro da empresa da família.

Na reunião ele me disse que poderia estudar fora do Brasil agora e desenvolver uma atividade profissional no exterior. Sua visão de futuro como empresário, porém, é no Brasil.

Ele descreveu essa visão de futuro avançando numa linha de vida para daqui a 40 anos. E descreveu o que deseja realizar na empresa, na sociedade, na família, e como deseja inspirar as pessoas e se inspirar!

Enquanto compartilhava comigo essa visão de futuro, ele tinha um brilho especial no olhar. Algo que habitualmente aparece no olhar de pessoas e profissionais quando há congruência.

Esse olhar encanta equipes, pares, fornecedores e clientes, pois tem veracidade e confiança.

A visão de futuro, então, é um forte recurso para lidar com uma crise. Ela traz amparo com confiança, pois existe algo maior que motiva a ação no presente e mostra a continuidade. Ela auxilia na condução do processo decisório, considerando que esse processo, em momentos desafiadores, é um grande impulso para o equilíbrio ou o desequilíbrio.

O processo decisório, quando conduzido com estratégia, produz os melhores resultados com equilíbrio. Também fortalece o resultado no futuro, o que é motivador.

A visão de futuro oferta criatividade, capacidade de pensar em soluções com o olhar voltado para uma nova realidade ativa, habilidade de fornecer soluções e inovação.

O que uma empresa pode fazer para estimular a visão de futuro?

Ter em sua cultura a definição clara da visão de futuro com o propósito.

Investir em colaboradores afinados com o propósito corporativo e, naturalmente, com a visão de futuro da empresa. Esse é o casamento perfeito: a visão de futuro do colaborador em sinergia com a visão de futuro da empresa!

Com essa composição a organização se fortalece para enxergar crises como oportunidades de crescimento, eficiência e inovação!

Momento do ADM, Marcia Dolores - 27 de maio 2017.


sexta-feira, 26 de maio de 2017

As mulheres no mercado de trabalho

Mulheres executivas no mercado masculino



Nesse momento perturbador quanto aos valores das mulheres na sociedade, me deparo com números que demonstram os reais valores femininos nas empresas e organizações. Onde os homens dominam esse mercado, e hoje as mulheres já demonstram o seu potencial como executivas.

Hoje 14% dos presidentes das grandes companhias no Brasil são mulheres, conforme publicado na revista Forbes, e ao compararmos com os Estados Unidos e Reino Unido esse percentual é de 5%, ou seja, os CEOs mulheres veem desempenhando um papel inovador e propulsor, sobressaindo consideravelmente sobre os CEOs homens no Brasil. Ainda estamos em processo de equidade perante a alguns países mais desenvolvidos socialmente, na Rússia 45% de cargos de diretores são mulheres, temos ainda Filipinas e Lituânia com 39%. Entre os países com proporções menores de mulheres em seus cargos de diretoria estão Japão com 7%, a Alemanha com 15% e a Índia com 16%.

Dentre as executivas podemos citar a Claudia Sender que aos 38 anos foi nomeada presidente da TAM, a primeira mulher a controlar uma empresa aérea brasileira. Hoje, ela tem o desafio de consolidar a empresa como o maior grupo da América Latina, após a fusão concluída em 2012 com o grupo chileno LAN ou qual formou a LATAM. Ela tem muito a dividir com as futuras gestoras, e em uma de suas entrevistas ponderou que jamais as mulheres devem ser como os homens, pois isso seria um grande erro, vez que as mulheres tem competências e habilidades únicas e que são valorizadas no mercado para a tomada de decisões de empresas, afirmando ainda que as mulheres podem assumir posições de liderança nas empresas, mas para isso precisa: Ter curiosidade infinita; ser capaz de escolher talentos; saber traçar metas ambiciosas, porém realistas; construir um networking, mas sem ser ansiosa; e ter sabedoria ao galgar promoções.

Como administrador, vejo um futuro promissor para as mulheres na administração de empresas e organizações, mas elas devem continuar a luta pela igualdade, estando sempre alerta para não ser tão discriminadoras no futuro como os homens do passado e alguns do presente. O direito é igual para todos, conforme previsto no inciso I, do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”.

Deixo aqui uma pergunta, para reflexão, que uma administradora poderia fazer: “Como ser igual se para isso temos que provar aos homens que somos melhores que eles?”

Momento do ADM, Hiram Edmilson - 26 de maio 2017.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Faça da sua vida, o seu melhor negócio




Somos seres humanos em constante evolução e aprendizes da vida, dia após dia, vivemos experiências que nos transformam de alguma maneira, hoje você é melhor do que foi ontem e será melhor amanhã, e assim por diante, não podemos perder a chance de sermos cada vez melhores, e buscarmos a nossa melhor versão em cada um dos papeis que escolhemos executar, seja como mãe, pai, irmão(a), marido, esposa, filho(a), universitário(a), amigo(a) e principalmente administrador(a).  

Mas para conseguirmos fazer o nosso melhor em todas as tarefas que escolhemos desempenhar na vida, é necessário estar comprometido consigo mesmo e depois com as pessoas na qual você convive diariamente e que  de alguma maneira, gera alguma influência, comece honrando as suas próprias palavras, quando você disser que irá fazer algo, realmente faça, isso te dará auto confiança, esse algo que você disse que iria fazer e não fez, pode ser aquilo que dará um grande salto na sua vida, por mais simples que seja, o feito é melhor que perfeito.  

Vivemos constantemente iniciando e fechando ciclos nas nossas vidas, e ao fim desses ciclos, assim como nos jogos de vídeo game, avançamos para o próximo nível, virão novos desafios, aprendizados, pessoas, experiências e assim continuamos nossa jornada, mas tudo isso que você viveu até o presente momento te levou exatamente a onde você quer verdadeiramente estar? 

Na maioria das vezes, NÃO, infelizmente, no momento atual, ano de 2017 estamos na era do conhecimento, independentemente da plataforma que se utilize seja facebook, blogs, youtube, instagram, whatsapp, conteúdos estão sendo disseminados a todo momento, e se você parar para pensar, a maior parte deles tem uma coisa em comum, tornar as pessoas melhores de alguma forma e mostrar para elas que é possível ganhar dinheiro fazendo o que gosta, é possível sim realizar sonhos, se estiver realmente focado, vários e vários métodos estão disponíveis na internet ou em diversos livros,  para você se tornar uma pessoa de sucesso na vida e na carreira, mais lembre-se o sucesso financeiro, não justifica o fracasso em outras áreas das nossas vidas. 

Existe a menção da busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas talvez não seja exatamente essa a palavra certa, pois vivemos numa gangorra, temos altos e baixos, a diferença está exatamente na forma como reagimos ao que nos acontece, como enfrentamos os desafios diários, solucionamos nossos problemas juntamente com nossos hábitos diários. 

Nunca se esqueça disso, a vida acontece a partir de você e não para você, você necessita tomar as rédeas e estar no controle, traçar metas e objetivos de curto e longo prazo, definir ações e estratégias para alcança-los e o mais importante mensurar o seu progresso para alcançar novos sonhos, correr mais riscos, errar e aprender com os erros e agir sempre, as coisas acontecem na proporção que você se move em direção a elas, se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai até a montanha. 

Temos que colocar em prática nas nossas vidas o PODC, que aprendemos lá no início do curso de Administração, PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E CONTROLAR, e ninguém sabe fazer melhor isso do que nós ADMINISTRADORES, faça da sua vida o seu melhor negócio, defina onde você quer chegar, construa o seu próprio método, vai lá e faz o que tem que fazer. 


Momento do ADM, Adm. Rafaela Mota - 25 de maio 2017.


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Nas entrelinhas do currículo

A boa comunicação através do currículo é decisiva para incluir o candidato no processo seletivo. Cuidados com a gramática, formatação e fidedignidade dos dados apresentados são fundamentais.



Sabemos que conquistar um novo emprego pode ser uma tarefa demorada e que exige muito do profissional que está em busca. Como não é possível controlar os fatores externos (mercado, concorrência e percepção do recrutador), concentrar-se na sua responsabilidade dentro do processo seletivo é a solução. E quando falamos em processo seletivo é óbvio que devemos nos preocupar com o currículo. É com ele que se dará inicio ao que desejamos que culmine com a contratação, mas negligenciar a execução e envio do currículo pode lhe deixar fora do processo, independente do quão qualificado você esteja para a vaga em questão.

Atenção para erros gramaticais: este tipo de erro, por menor que seja, será percebido e estragará sua imagem. Com a tecnologia disponível e com a possibilidade de utilizar software gratuitos disponíveis atualmente, estes erros são imperdoáveis.  Leia seu currículo em voz alta; isto vai ajudar a identificar falhas. Peça ajuda de um amigo ou familiar para ler seu currículo para você e revisá-lo.

Atenção pra coerência e organização:ter um currículo coerente e organizado permite que o documento tenha uma leitura mais simples, rápida e agradável, causando uma impressão positiva do recrutador sobre você. Utilize a mesma fonte em todo o documento.Utilize tamanho de fonte diferente para destacar o título das seções e para organizar as informações, porém,mantendo a mesma estrutura para diferentes partes. 

Verifique a exatidão das datas de admissão e desligamento de cada empresa e cuide para que estas estejam em concordância com o que consta em sua Carteira de Trabalho. Tal cuidado, além de organização, gera credibilidade. Observe também, a exatidão do nome das empresas relacionadas em seu currículo e a veracidade de todas as informações pois, poderá ser solicitado a comprová-las.

Momento do ADM, Magda Arbo - 24 de maio 2017.


terça-feira, 23 de maio de 2017

Momento do ADM Concursos Públicos - O paradigma burocrático na administração pública




A História da República no Brasil mostra o esforço para modernizar a AP e aparelhar tecnicamente o Estado. A partir do início do século XX, houve momentos mais inflexivos, acompanhando a trajetória do processo de industrialização nacional. A indústria de base e bens de capitais trouxe consigo o fortalecimento do mercado interno. O Estado assumia um papel intervencionista, indutor do processo de industrialização, com orientação nacionalista, ao mesmo tempo que procurava modernizar–se, expandindo a Administração Pública direta, criando órgãos , organizando os ministérios e normas administrativas. 

1º - de 1930 a 1950: O ciclo clássico da Administração Pública Seguindo Carlos César Pimenta, que fez um histórico sobre a Administração Pública no Brasil, o período de 1930 a 1950 foi o ciclo clássico da Administração Pública, quando se organizou o setor público, com  forte predomínio da administração direta (subordinação direta  ao centro do governo), servidores estatutários e criação do orçamento ligado ao planejamento, formal e permanente.   

Com a criação do Dasp (Departamento de Administração do Serviço Público), em 1938, criou-se uma estrutura própria para a administração pública (a data de sua criação varia de autor para autor, podendo ir de 1936, 1937 a 1938). O Dasp é, portanto, um marco na história administrativa do Brasil, atuando como centro irradiador de renovação. Ele impulsionou o interesse pelas ciências administrativas e melhorou a qualidade dos funcionários públicos. Privilegiou a racionalização na  administração, criando normas para admissão de pessoal, aquisição de materiais, elaboração de orçamento e administração orçamentária, revisão das estruturas organizacionais e racionalização de métodos.   

O objetivo foi criar uma administração profissional para romper com o modelo anterior, tradicional e marcado pelo patrimonialismo. 

Para isto, adotou-se o paradigma burocrático e uma administração científica, inspirada nas idéias de Taylor. Esta concepção mecanicista do Estado (governo  visto como uma máquina) não considerou, contudo, as relações entre as organizações públicas e o universo cultural e político. Desprezou comportamentos cristalizados no país, considerando apenas os aspectos formais, de maneira  autoritária. Outros países europeus já haviam adotado os princípios burocráticos, baseados na autoridade racional-legal,  no final do século XIX. Embora limitado, este modelo tem uma clara vantagem sobre a administração anterior, separando o público do privado, o político da administração. Concentra-se no processo, na criação de procedimentos para gestão do Estado em todas as suas atividades e no controle desses procedimentos. Por isto, a burocracia é lenta, cara, auto-referida (só olha para si mesma), pouco orientada para o cidadão. 

2º - De 1950 a 1980: A expansão da burocracia indireta Neste segundo momento, a Administração Pública Brasileira expande enormemente sua burocracia. 

Nos anos do governo JK, de 50 a 60,  criou comissões especiais para tentar superar a rigidez burocrática, com o planejamento e o orçamento como peça principal de racionalidade administrativa. A Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, criada em seu governo, além da Comissão de Simplificação Burocrática, buscaram a simplificação dos procedimentos, processos e a reforma ministerial. 

Criou-se também um processo de descentralização do governo, com a expansão da administração indireta, desvinculada do controle direto do governo central, com a entrada de empregados celetistas na administração, trabalhando nas empresas da administração indireta. Nesse período, apenas 6% dos servidores continuavam a ser estatutários, 94% eram celetistas. 

O DASP continuava atuante, mas havia ainda uma Secretaria de Administração Federal, ligada diretamente à Presidência da República, a SEDAP. Em 1975, foi criada a Secretaria de Modernização e Reforma (SEMOR) existindo, portando três órgãos de orientação e coordenação da Administração Pública. 

A crise fiscal, a dificuldade em honrar os compromissos do governo, estimulou uma tentativa de romper, de certo modo, o modelo burocrático. Isto se deu pela criação da administração indireta.  

O grande marco deste período foi o decreto-lei 200, em 1967, na época do regime militar, onde se aparelhou a administração pública indireta, fazendo surgir o aparato estatal. Sendo um período conturbado politicamente, a Administração Pública  tornou-se muito mais complexa, dando um salto quantitativo e qualitativo em termo de aparelhamento do Estado. 

Para alguns autores, este decreto introduziu uma nova visão gerencial à administração, superando a rigidez burocrática, desmobilizando a burocracia política, centralizada em torno do governo central. No entanto, este ponto de vista é controvertido, pois o que se observou foi o crescimento das instâncias modernas, separadas do governo central, com formas arcaicas da administração central. Além disso, os escalões superiores das empresas estatais criadas foram ocupados no regime militar.  

Outro marco importante deste momento foi o PND – Programa Nacional de Desburocratização, de 1979 a 1980, para implementar reformas administrativas, visando maior eficiência operacional. Uma característica distintiva desse programa foi mobilizar a opinião pública, através dos meios de comunicação, enfatizando o interesse do cidadão e da pequena empresa, fazendo ampla divulgação de seus princípios. Procurou focalizar o usuário do serviço público, mas concentrou nas mudanças de comportamento e atuação da burocracia política. 

As experiências de reforma administrativa, no Brasil, foram atravessadas por impasses e contradições. Muitas visaram só ganhos políticos de curto prazo. Houve resistências às mudanças. Um dos elementos que melhor caracterizam estas tendências identifica-se com o esforço em apresentar a modernização administrativa como um ajuste organizacional ou adoção de novas normas, métodos e procedimentos, simplificando a ideia de reforma, como foi o PND. 

Pode-se dizer que entre os anos 30 e 70, o Estado e as empresas governamentais tiveram um importante papel no sentido de impulsionar, estruturar e alimentar o desenvolvimento brasileiro. Isto pôde ser observado pelo crescimento da economia, que foi maior que 7% ao ano, caindo para 3% ao ano, a partir dos anos 80.  

No entanto, a burocracia não foi capaz de romper com o patrimonialismo. A formação do Estado Brasileiro constituiu-se historicamente com o clientelismo político, políticas de subsídios e incentivos fiscais, pobreza e serviços de péssima qualidade à população, apesar dos tributos elevados. Ao mesmo tempo, o Estado passou a interferir e exercer controle sobre a economia, regulando as empresas por portarias e normas. A burocracia tornou-se imensa, dificultando a abertura de novos negócios, as soluções para as dificuldades empresariais, emperrando a vida das pessoas com filas intermináveis para obter serviços, em forma de um quase favor.  O sucateamento das empresas governamentais e dos serviços públicos aconteceu, não porque o país não crescesse, neste período, mas por conta da ineficiência de uma burocracia que queria controlar, gerenciar  e prover tudo, mas de uma forma ineficiente e distante dos princípios de uma burocracia profissional.

Momento do ADM, Prof. Tânia Lúcia Morato Fantini - 23 de maio 2017.


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Organize-se e seja surpreendido

Você conhece alguém que vive correndo para todos os lados, com o celular na mão dentro do carro, querendo fazer tudo ao mesmo tempo?



Você é uma das pessoas que reclamam da falta de tempo?

Você acha que o dia deveria ter 30 horas?

Muitas pessoas vivem nessa página, dizendo que não tem tempo suficiente para fazer o que deveria ser feito, pessoas que vivem atrasadas, esquecem os compromissos, vivem pagando suas contas com juros e correção por mero esquecimento. Você conhece alguém que vive correndo para todos os lados, com o celular na mão dentro do carro, querendo fazer tudo ao mesmo tempo? Correndo riscos e arriscando a vida de outros.

Esse comportamento é fruto de uma falta de organização, pessoas assim não se programam, querem ser multitarefas, e por causa desse comportamento acabam por se perderem no tempo. Essa desorganização faz com que você acabe gastando energia no que não é importante, perdendo o foco nas atividades relevantes que merecem mais atenção, consequentemente ocorre a perda de energia, tempo e dinheiro.

O dia a dia nos reserva várias distrações, como por exemplo as redes sociais, essas distrações podem consumir muito do tempo que temos para realizar as ações que nos deixaria com um grau de satisfação elevado. Esses momentos mergulhados nas redes sociais devem ser estrategicamente calculados para não atrapalhar o seu desempenho, porém as redes sociais têm os seus benefícios, quando você faz um parêntese no seu dia e entra na rede social para se distrair e/ou ver amigos, isso normalmente lhe proporciona um relaxamento e prazer. Lembre-se não deixe que esse parêntese interfira no seu desempenho e resultados.

Para melhorar seus resultados, é de extrema importância se organizar, assim você otimiza seu tempo, priorizar o que é realmente importante, isso lhe trará um grau maior de satisfação. Lembrar-se do seu objetivo é essencial para que você se mantenha focado, assim você começará a viver adiantado em vez de atrasado, vale comentar que o dia tem as mesmas 24 horas para todos, por isso organize-se e será surpreendido.

O processo de Coaching funciona como uma enzima, vem para acelerar os resultados com sustentabilidade, o Coachee (cliente) elabora sua meta, inicia o processo que ocorre com encontros semanais, assim o Coachee será lembrado da sua meta toda semana, para que a mesma não entre para a coleção de metas e objetivos deixados com o tempo.

Além dos encontros o Coach (o profissional) utiliza diversas ferramenta organizacionais, ferramentas estratégicas e de gestão para alavancar o pensamento construtivo do Coachee, que elabora um plano de ação a cada encontro, essas ações serão executadas durante as semanas com o objetivo de otimizar os resultados, assim a meta se torna realista e alcançável.

“O foco na solução lhe trará resultados surpreendentes”

Momento do ADM, Adriano Betelli - 22 de maio 2017. 


domingo, 21 de maio de 2017

Life Coaching Na Vida do Líder

Como o Coaching de Vida pode beneficiar profissionais em cargos de liderança.



Liderar é gratificante. Acompanhar o desenvolvimento das pessoas, ajudá-las a desempenhar melhor e a alcançar objetivos, é muito bom. Porém a vida de um líder não costuma ser fácil, pois junto desses benefícios vêm a pressão, a cobrança e o profissional que não gerar resultados será substituído rapidamente.

A carga de estresse provocada por essa combinação de fatores, somada à velocidade que as mudanças acontecem atualmente, faz com que muitos profissionais se percam em meio às tarefas, prazos e projetos, e que acabem por perder o equilíbrio e o senso de direção ou propósito com a vida.

É justamente em um desses cenários que o coaching surge para apoiar esses profissionais.

O Life Coaching (também chamado de coaching de vida) é um processo desenvolvido para buscar melhor qualidade de vida, tanto para desenvolvimento pessoal quanto para planejamento, e costuma ser solicitado por qualquer pessoa que deseja alcançar um determinado objetivo.

Já atendi clientes dedicados ao trabalho mas que tinham como foco melhorar sua qualidade de vida. Por isso tinham em seu plano de ação praticar atividades físicas e meditação todos os dias. Isso acontecia pois o cuidado consigo mesmo e os benefícios criados por essas ações refletiam positivamente tanto na vida como no desempenho profissional desses caras. Charles Duhigg, no livro "O Poder do Hábito", traz um bom exemplo de como os cuidados em uma área da vida podem influenciar no desempenho das demais.

O autor cita a história de uma mulher que por abandonar o hábito de fumar passou a adotar hábitos mais saudáveis, o que impactou positivamente áreas como a vida amorosa e o trabalho.

Neste sentido, não é incomum ver líderes (inclusive renomados) contando que o tempo dedicado aos cuidados consigo e com a vida pessoal impactam significativamente seus desempenhos profissionais. Por exemplo, Bill George, ex-CEO Medtronic e professor da Harvard Business School, diz praticar a meditação regularmente e afirma que isso lhe trouxe desenvolvimento como um "líder autêntico".

Seja você um grande líder ou não, saiba que os cuidados ou descuidados com algumas áreas da sua vida podem impactar seu desempenho em relação a seus objetivos. Esteja consciente de como estão as principais áreas da sua vida e perceba a correlação existente entre elas. O Life Coaching pode te ajudar nisso.

Por fim quero deixar uma reflexão: Saber que bons hábitos trazem benefícios para a vida, todos sabem. Mas quantas pessoas você conhece que têm uma vida de fato equilibrada? Hoje, você é uma delas?

Momento do ADM, Felipe Freitas - 21 de maio 2017.


sábado, 20 de maio de 2017

As profissões que poderão ser extintas nos próximos anos

Com as novas profissões, uma melhor qualidade de vida aos usuários e para seus trabalhadores, se preparar para o novo.



Nos gestores de pessoas devemos estar preparados para as novas exigências do mercado de trabalho, mas não só para inserção mas também para remanejamento de pessoal em profissão que se encontram em processo de extinção.

As novas tecnologias estão absorvendo funções que ontem era desempenhada somente por seres humanos. A consultoria Ernst & Young e a empresa de notícias americana BUSINESS INSIDER, postou em seu site as profissões que correm mais riscos de serem eliminadas do mercado, dentre muitas são elas:

TRABALHADORES DE SERVIÇOS POSTAIS: Além de os robôs serem capazes de realizar as tarefas de cadastro e envio de remessas, o correio tradicional está se tornando cada vez mais obsoleto; 

JOALHEIROS: Ao que tudo indica, confeccionar e consertar joias é uma tarefa fácil para as máquinas. Especialistas apontam que entre 2015 e 2022 o número de empregos a área deve diminuir 10%; 

COZINHEIROS: Um robô chamado Foxbot é capaz de cortar macarrão e já trabalha na Dazzling Noodles, uma cadeia de restaurantes do norte da China;

CAIXAS DE SUPERMERCADOS: As máquinas que permitem que o próprio usuário finalize compras e realize tarefas como pagar o estacionamento continuam crescendo em todo o mundo;

ESCRITURÁRIOS: De acordo com o Wall Street Journal, grandes empresas como a Verizon já estão utilizando um software que automatiza todas as tarefas de contabilidade e documentação corporativa;

SECRETÁRIOS: A tecnologia já permite que os próprios chefes agendem reuniões e sejam lembrados quando for a hora. Os sistemas conseguem também guardar recados e atender ligações;

MOTORISTAS: Em breve os motoristas não serão mais necessários. Carros autônomos, como o do Google, não precisam de um motorista e, na teoria, podem executar o serviço até melhor do que os humanos;

ÁRBITROS: Os árbitros podem estar com os dias contados. Substituindo-os por máquinas, a chance de erro em uma decisão diminui bastante, o Hawk Eye representa apenas um sistema que está sendo usada para resolver disputas nos esportes.

Investir na carreira que no futuro breve será extinta, não é um bom negócio, os trabalhadores devem antecipar e buscar capacitação para enfrentar as mudanças, de acordo com as tendências de mercado. As novas tecnologias veem para que possamos ter uma melhor qualidade de vida, desde que os usuários estejam abertos ao novo.

Momento do ADM, Hiram edmilson - 20 de maio 2017.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Clima Organizacional

Ter a pesquisa de clima como prática de gestão ajuda, inclusive, a detectar fatores externos que têm impacto dentro da empresa.



A gestão do clima organizacional é fator relevante para detectar os pontos fortes e os pontos fracos de uma empresa.

A pesquisa de clima é um grande indicador para medir o grau de satisfação e/ou insatisfação das pessoas.

Ter a pesquisa de clima como prática de gestão ajuda, inclusive, a detectar fatores externos que têm impacto dentro da organização.

Mas, a pesquisa de clima só deverá ser feita para colher os dados que a empresa esteja, realmente, interessada em corrigir, mudar ou melhorar.

Todas as pessoas devem entender a importância da pesquisa, ficar cientes dos resultados e que haverá um plano de ação para implementar o que for necessário.

Para maior efetividade, essa pesquisa deverá ser sigilosa e respondida por todas as pessoas da empresa.

Geralmente, usa-se um questionário com perguntas de múltipla escolha e/ou dissertativa. Esse questionário tem que ser inteligível.

O que mensurar em uma organização?

Na pesquisa de clima pode-se perguntar sobre o ambiente de trabalho ( sala, equipamentos, climatização, cor, iluminação, banheiros, refeitórios etc ), lideranças, equipes, feedbaks, qualidade de vida, reconhecimento, treinamentos, comunicação, relacionamentos etc.

Como já foi falado, pesquisar sobre o que pode e precisa ser mexido.

Caso inclua salário e carga horária, lembre-se que deverá fazer algum ajuste para atender as demandas que poderão se apresentar e atender as expectativas das pessoas.

As maiores vantagens de uma gestão de clima organizacional são a melhoria dos relacionamentos com líderes, gestores, pares e equipes, no aumento da produtividade, na comunicação, na sinergia, no comprometimento e, principalmente, na realização e felicidade das pessoas.

Dicas para um excelente clima organizacional:   

Trabalhe com dedicação, amor e paixão; esteja aberto para ouvir e ajudar as pessoas; mantenha uma comunicação clara e assertiva; reconheça e recompense; confie, delegue; elogie; cultive respeito entre as pessoas; valorize as tarefas; estimule a sinergia; respeite horários e divida méritos.

Momento do ADM, Lenora Santos - 19 de maio 2017.  


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Uma breve reflexão sobre o filme: O Poderoso Chefinho

De que forma estamos filtrando o entretenimento de nossas crianças?



Essa semana, acompanhei dois sobrinhos emprestados ao filme O Poderoso Chefinho - nascido para mandar.

Confesso que, desde que vi e li o cartaz, achei engraçado, logo me interessei em assistir. Eis que surge a oportunidade.

Ainda não tenho filhos, mas adoro crianças e me interesso por tudo que remete a esse universo criativo, mágico e fantástico. Costumo aprender muito e aproveito para apreender vários "inputs" que me levam a reflexões.

Para ser direto e não me alongar muito, sob a minha ótica e percepção, não acho tratar-se de filme adequado para nenhuma criança. Sempre nos preocupamos com as ditas mensagens subliminares (também presentes), no entanto assustei-me com a quantidade de mensagens, completamente, diretas, pouco positivas ou sem nenhum contexto construtivo.

Devo ser justo com o final do filme, que até expressa uma lição positiva, de reconciliação e amor entre os irmãos. Contudo, este "final feliz" já havia sido ofuscado por tantas mensagens negativas no decorrer do longa metragem.

Depois de um tempo assistindo, comecei a ficar incomodado com o conteúdo do filme e fiz questão de começar a escrever esse texto que demonstra um pouco da minha percepção. A sala estava cheia, muitos se divertiram, mas me parece que poucos ou quase ninguém percebeu as impressões que tive, surgindo daí o meu interesse em compartilhar essas reflexões.

Se fôssemos dar uma visão empreendedora, voltando o olhar para o mundo corporativo em si, talvez pudéssemos tirar algumas lições positivas, como, por exemplo, a construção de uma comunidade que partilhe dos mesmos valores e objetivos, além do trabalho em equipe e a valorização do potencial de cada indivíduo, gerando valor. Entretanto, penso que não foi o objetivo desse filme.  

Com toda certeza, terei mais atenção ao escolher filmes infantis para os meus filhos, sobrinhos e afilhados.

Impressões:

1. Mensagem de que o trabalho é algo não muito positivo, ruim.
2. Mensagem de culpa, sinta culpa pelo que fez.
3. Mensagem de violência. Ser agressivo é engraçado. 
4. Quando alguém não estiver te ouvindo ou prestando atenção em você, atinja as partes íntimas como forma de calar o outro e fazer com que ele te ouça. 
5. O dinheiro pode ser uma opção para comprar alguém, conseguir o que deseja de forma mais rápida. 
6. Mentir é legal, divertido.
7. Prisão como castigo, castigo como prisão, e não como um meio de reflexão ou reparação. 
8. O gordo é sempre engraçado e bobo. Incentivo claro à intolerância e discriminação. 
9. Submissão. Seja submisso ao outro.
10. Vingança. Devolva sempre na mesma moeda, seja vingativo. 
11. A mensagem "não confiem nos cães", não seja amigo desses animais, eles podem ser os culpados pelos seus problemas, pela sua infelicidade. 
12. A chegada de um novo irmão, na família, pode representar uma grande ameaça.

Poderia tecer diversos comentários sobre esses pontos, entretanto, para não me alongar, deixo apenas uma reflexão:

Você já parou para analisar que tudo o que seu filho vê, ouve, assiste, lê tem grande impacto na formação da sua personalidade, influencia os seus seus sentimentos e ações?

Momento do ADM, Bruno Ferraz - 18 de maio 2017.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Quando a distorção de valores compromete a harmonia do todo




Em diversas ocasiões, este que lhes escreve dissertou neste canal sobre a importância da identidade institucional para o sucesso de um negócio.

Essa identidade, representada pela definição do negócio (onde atuar), missão (razão de existir), visão (aonde se quer chegar) e valores (princípios norteadores da condução do negócio), constitui elemento essencial para uma boa governança e uma gestão adequada, seja nas empresas, no setor público ou nas entidades do terceiro setor.

No caso de uma nação de dimensões continentais, populosa e culturalmente diversificada como a nossa, a construção e observância de uma identidade que guie nossa sociedade no caminho do desenvolvimento em bases sustentáveis se torna crucial para a estabilização e harmonização das relações sociais em nosso território. Para tanto, a Constituição Federal de 1988 define em seus artigos 1º a 4º alguns elementos que ajudam a construir a nossa identidade enquanto Estado Democrático de Direito.

Assim, quando nos deparamos com eventos que distorcem nossos valores sociais e que atentam contra o bem-estar do todo, tal como a corrupção sistêmica que vem sendo desvendada pela Operação Lava Jato e assemelhadas, não só devemos nos indignar contra essas distorções, mas também devemos exercer a nossa cidadania e atuarmos para combater o mal que tenta se entranhar e se firmar no seio de nossa sociedade por meio do aparato estatal.

Para trazer esta discussão ao caso concreto do nosso cotidiano, basta pensarmos nas consequências nefastas que a prática da corrupção produziu na segunda maior economia do país, o estado do Rio de Janeiro: a pretexto de gerar uma “vitrine” para o mundo, as autoridades que estavam à frente do estado a partir de 2007 usaram eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos para redirecionarem recursos públicos de áreas prioritárias e estratégicas, como saúde e educação, para a construção de estádios e arenas esportivas por valores muito acima de seu preço justo e com o propósito tão somente de beneficiar o bolso de alguns em detrimento de muitos.

O resultado dessa farra do dinheiro público, dissimulada por ações de comunicação que induziam o cidadão médio a crer que a Copa e as Olimpíadas tornariam o estado do Rio um novo Éden e reforçada por discursos políticos demagógicos, foi a falência econômica de um estado, como se pode ver pela precarização dos serviços públicos, pela escalada da violência e pelo encerramento de empreendimentos, atividades econômicas e postos de trabalho num ritmo superior ao que se viu na Grécia após as Olimpíadas de 2004.

Para agravar a situação local, a população fluminense ainda tem que lidar com a escalada de supostos movimentos sociais que se valem da violência e da depredação patrimonial para tentarem impor a sua vontade e usarem o estado como uma espécie de “experimento” para estratégias de poder a serem replicadas a nível nacional.

Para ilustrar o disposto acima, as manifestações que ocorreram no Rio de Janeiro no último dia 28/04 evidenciaram muito de tais constatações: durante os enfrentamentos que ditos manifestantes tiveram com a polícia militar local, e tal como numa ação coordenada de guerrilha urbana, grupos de vândalos se dispersavam e se reagrupavam na região central da capital, colocando policiais a poder de correrias, formando barricadas para conterem os avanços das forças de segurança pública, usando tapumes como escudos e paus, pedras e fogo como armas, além de contarem com a retaguarda de fotógrafos, cinegrafistas e “ongueiros de direitos humanos” para auxiliarem na construção e defesa de uma narrativa favorável aos vândalos e contrária à atuação das forças legalistas.

À luz do exposto, e tendo em vista os constantes movimentos promovidos por forças contrárias ao esforço de reconstrução econômica e de moralização nacional, tais como as que se veem em alguns gabinetes de Brasília e as que foram vistas pelas ruas no dia 28/04, o momento é de redobrar as cautelas e endossar o apoio aos agentes públicos e à sociedade civil que condenam e combatem a corrupção sistêmica que insiste em afrontar o povo brasileiro.

Um teste de fogo nesse contexto é o que se dará no próximo dia 10 de maio, quando o juiz Sérgio Moro colherá o depoimento do “Messias” que estava à frente desse estado de coisas no qual desembocou nosso país e que vem incitando seus “exércitos sociais” para gerarem convulsões sociais dentro do país e nos desmoralizar internacionalmente na base do “quanto pior, melhor”. Que o modus operandi manifestado por essa turma no último dia 28 sirva como alerta para que os cidadãos de bem e as forças legalistas atuem com vigor e energia contra projetos totalitários de poder que tentam transformar o Brasil numa Venezuela.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

Momento do ADM, Pedro Papastawridis - 17 de maio 2017.