terça-feira, 19 de maio de 2015

Em 20 anos, quase 50 mil pessoas foram reféns do trabalho escravo no Brasil

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 1.674 casos foram registrados no Brasil em 2014




Nos últimos 20 anos, 48.720 trabalhadores foram resgatados pelo Grupo Especial de Fiscalização (GEFM) de situações análogas ao trabalho escravo no Brasil. De acordo com o levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Minas Gerais foi o estado com o maior número de pessoas resgatas, contabilizando 380 dos 1.674 casos registrados no país em 2014.

O segundo estado com maior número de trabalhadores resgatados em 2014 foi em São Paulo, com 176 casos identificados; seguido por Goiás, com 141. Por região, no Sudeste foram registrados 784 casos, seguida pelo Norte, com 359; Nordeste, com 315, Centro-Oeste, com 148; e, em último lugar, a região Sul, com 68 casos.

Em 2015, o GEFM realizou 30 operações em 55 estabelecimento. Até o momento foram resgatados 419 trabalhadores da situação de quase escravidão. O ano em que foram resgatados o maior números de trabalhadores foi em 2007, com 5.999 resgates em 116 operações.

Os casos de trabalho escravo ocorrem principalmente em áreas rurais, onde são realizadas atividades econômicas de extração vegetal, do tipo exploração da piaçava e da carnaúba. Também já foram realizadas operações a bordo de navios de cruzeiros. Segundo o GEFM, 13 tripulantes eram submetidos a "jornadas exaustivas de trabalho".

No ranking das 5 ações fiscais que bateram recordes de número de trabalhadores resgatados, 2 foram ambientadas em locais urbanos, na atividade da construção civil: 118 no município de Macaé (RJ) e 67 em Conceição do Mato Dentro (MG).



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