segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Hello Kitty não é uma gata: mais uma dessa marca de 40 anos

Veja outros segredos da personagem que influenciaram no marketing e trouxeram sucesso para a empresa japonesa




Ela já apareceu em milhares de brinquedos, material escolar e linha de roupas. Criada em 1974 no Japão para estampar bolsinhas de moedas, a Hello Kitty ganhou a simpatia do mundo e se tornou um forte ícone cultural. Neste ano, a personagem completa 40 anos e foi até enviada ao espaço como parte da comemoração. 

Agora, foi divulgado um estudo pela antropóloga Christine R. Yano da Universidade do Havaí que desmistifica a Hello Kitty. Em "Pink Globalization: Hello Kitty's Trek Across the Pacific," Yano explica que o sucesso da Hello Kitty está no mistério da sua expressão facial que combinado a um trabalho de marketing inteligente, ajudou a construir um fanatismo em relação a personagem. 

“A Hello Kitty é um sucesso por causa do vazio que é o seu design. As pessoas enxergam uma variedade de expressões. Você pode até colocá-la em um palco com uma guitarra, entre tantas outras opções. Esse vazio apela para diversos tipos de pessoas”, afirmou a pesquisadora.

Entre as surpresas do estudo realizado por Yano está a revelação de que Hello Kitty não é uma gata. A pesquisadora conta que estava montando uma exposição sobre a personagem no Japanese American National Museum com textos que a colocavam como um gato. Porém, ela recebeu uma carta da própria Sanrio que corrigia o equívoco. "Fui corrigida imediatamente, Hello Kitty não é um gato. É uma menininha. É uma amiga. Mas não é um gato. Ela nunca é retratada sobre quatro patas. Ela anda e senta como uma criatura de duas pernas. Ela inclusive tem um gatinho de estimação chamado Charmmy Kitty", disse Yano.

Além disso, seu nome completo é Kitty White, filha de George e Mary White. Outra surpresa é que ela não é japonesa e sim, britânica. Seu signo é escorpião. 
"Ela tem uma irmã gêmea e vive fora de Londres. Muitas pessoas não conhecem a história da personagem e muitos não se importam. Porém, é importante perceber que ela surgiu em uma época em que os japoneses estavam muito ligados a cultura britânica. Toda biografia da personagem foi criada para atender os gostos das pessoas naquela época”, completou a pesquisadora ao LA Times.



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