sábado, 27 de setembro de 2014

Corpo presente, alma ausente

Você não quer estar, mas precisa ficar! As razões são muitas. De todos os tipos: legais, contratuais, de caráter, de honra, tolas... Algo que te impede de ir




Você não quer estar, mas precisa ficar. As razões são muitas. De todos os tipos: legais, contratuais, de caráter, de honra, tolas... Algo que te impede de ir. 

As amarras podem ser no campo pessoal e também profissional. 

Por essa razão, jamais coloquei multas em contrato de trabalho. Se o contrato tiver que ser rompido, que assim seja. Nada de prolongar o problema além do necessário.

 Todo rompimento pode gerar dor. Mas, não necessariamente! 

Há um choque de realidade que assusta, depois vem a fase do desapego e finalmente do afastamento.

Quando o desapego acontece dentro da relação, lembre-se que estamos considerando relações pessoais e ou profissionais, o afastamento traz enorme alívio, e não deixa dúvidas.

A dor do rompimento, quando há, é para ser sentida. Portanto, que seja na fase do desapego. Importante é equilibrar os pratos na balança, tornando o ganha-perde ou perde-perde, em ganha-ganha. Afinal, ninguém ganha nada com uma relação ruim.

Lembro-me de uma propaganda de um desses “magos” que dizia: “Trago seu amor de volta em sete dias, queira ele ou não queira!”. 

Caramba, já imaginou enfeitiçar uma pessoa para ficar ao seu lado, quando lá dentro o que ela mais quer é distância? Ou voltar a trabalhar em uma empresa que deixou, e não gosta do trabalho e nem do ambiente, por causa do salário? Que vida, heim?

 Qualquer que seja a situação, o tratamento da questão pode seguir os seguintes passos:

Mapeamento da situação para entendimento;

Análise, avaliando as vantagens e as desvantagens;

Reflexão sobre sua disposição para tomada de decisão;

Experimentação de soluções que levam ao rompimento;

Desapego;

Afastamento.

O alívio com a decisão de ficar ou ir deixa a mente livre para novos projetos e horizontes. A dúvida é uma roda-gigante. Gira em torno do mesmo eixo, levando-nos para cima e para baixo o tempo todo. 

Relação que não vale a pena, não vale a pena a relação!

 Ao pé do arco-íris tem um pote de ouro, cujo caminho para alcançá-lo recebe o nome de futuro. Trilhe-o!

Ao ler biografias, você ficará surpreso com a quantidade de histórias de sucesso geradas pelo pé na bunda. 

Se você já teve oportunidade de perder bons colaboradores, assim gosto de denominar os funcionários, e os entrevistou na saída, de forma honesta, deixando a “janela aberta” para ouvi-los, verá que muitos ali estavam apenas de corpo presente, suas almas já tinha deixado o ambiente há muito tempo. 

Você mesmo, quando trocou de emprego, já deve alguma vez ter sentido isso. Acontece o inverso também: o corpo se vai, mas a alma e o coração não deixarão o lugar jamais!

Há momentos que encaramos alguns desafios por um bem maior, ainda que aquilo não seja a nossa realização profissional: um salário maior para comprar uma casa, para dar mais conforto à família, para pagar a faculdade, nossa ou dos filhos!

Alguns decidem por uma profissão ou até se casam para agradar ou não desagradar a família!

Poderão até dizer: não tive escolha!

Tiveram sim, só voltar às regrinhas acima e veremos que tiveram.

Decisão tem como fator determinante a coragem. Se tem uma palavra assustadora, aí está ela: C O R A G E M !

Veja por quê: coragem é a capacidade de confrontar a discórdia, as agruras da vida, o amor, a certeza ou a intimidação. Uma pessoa corajosa é uma pessoa que faz o que tem a fazer. 

Com isso fica mais fácil o corpo acompanhar a alma, vez que esta é sempre mais determinada. Tanto que quando o corpo não resiste, ela o deixa!



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