Você não quer estar, mas precisa ficar! As razões são muitas. De todos os tipos: legais, contratuais, de caráter, de honra, tolas... Algo que te impede de ir
Você não quer estar, mas precisa ficar. As razões são muitas. De todos os tipos: legais, contratuais, de caráter, de honra, tolas... Algo que te impede de ir.
As amarras podem ser no campo pessoal e também profissional.
Por essa razão, jamais coloquei multas em contrato de trabalho. Se o contrato tiver que ser rompido, que assim seja. Nada de prolongar o problema além do necessário.
Todo rompimento pode gerar dor. Mas, não necessariamente!
Há um choque de realidade que assusta, depois vem a fase do desapego e finalmente do afastamento.
Quando o desapego acontece dentro da relação, lembre-se que estamos considerando relações pessoais e ou profissionais, o afastamento traz enorme alívio, e não deixa dúvidas.
A dor do rompimento, quando há, é para ser sentida. Portanto, que seja na fase do desapego. Importante é equilibrar os pratos na balança, tornando o ganha-perde ou perde-perde, em ganha-ganha. Afinal, ninguém ganha nada com uma relação ruim.
Lembro-me de uma propaganda de um desses “magos” que dizia: “Trago seu amor de volta em sete dias, queira ele ou não queira!”.
Caramba, já imaginou enfeitiçar uma pessoa para ficar ao seu lado, quando lá dentro o que ela mais quer é distância? Ou voltar a trabalhar em uma empresa que deixou, e não gosta do trabalho e nem do ambiente, por causa do salário? Que vida, heim?
Qualquer que seja a situação, o tratamento da questão pode seguir os seguintes passos:
Mapeamento da situação para entendimento;
Análise, avaliando as vantagens e as desvantagens;
Reflexão sobre sua disposição para tomada de decisão;
Experimentação de soluções que levam ao rompimento;
Desapego;
Afastamento.
O alívio com a decisão de ficar ou ir deixa a mente livre para novos projetos e horizontes. A dúvida é uma roda-gigante. Gira em torno do mesmo eixo, levando-nos para cima e para baixo o tempo todo.
Relação que não vale a pena, não vale a pena a relação!
Ao pé do arco-íris tem um pote de ouro, cujo caminho para alcançá-lo recebe o nome de futuro. Trilhe-o!
Ao ler biografias, você ficará surpreso com a quantidade de histórias de sucesso geradas pelo pé na bunda.
Se você já teve oportunidade de perder bons colaboradores, assim gosto de denominar os funcionários, e os entrevistou na saída, de forma honesta, deixando a “janela aberta” para ouvi-los, verá que muitos ali estavam apenas de corpo presente, suas almas já tinha deixado o ambiente há muito tempo.
Você mesmo, quando trocou de emprego, já deve alguma vez ter sentido isso. Acontece o inverso também: o corpo se vai, mas a alma e o coração não deixarão o lugar jamais!
Há momentos que encaramos alguns desafios por um bem maior, ainda que aquilo não seja a nossa realização profissional: um salário maior para comprar uma casa, para dar mais conforto à família, para pagar a faculdade, nossa ou dos filhos!
Alguns decidem por uma profissão ou até se casam para agradar ou não desagradar a família!
Poderão até dizer: não tive escolha!
Tiveram sim, só voltar às regrinhas acima e veremos que tiveram.
Decisão tem como fator determinante a coragem. Se tem uma palavra assustadora, aí está ela: C O R A G E M !
Veja por quê: coragem é a capacidade de confrontar a discórdia, as agruras da vida, o amor, a certeza ou a intimidação. Uma pessoa corajosa é uma pessoa que faz o que tem a fazer.
Com isso fica mais fácil o corpo acompanhar a alma, vez que esta é sempre mais determinada. Tanto que quando o corpo não resiste, ela o deixa!
Fonte: Administradores
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