ESTUDO REALIZADO NOS EUA APONTA QUE LIMITAR A PUBLICIDADE DE CERTAS MARCAS DE ALIMENTOS PODE AJUDAR A REDUZIR OBESIDADE INFANTIL
Quanto mais uma criança reconhece logos de marcas de alimentação pouco saudáveis, maior a chance de ela ser acima do peso ou obesa. Essa é a conclusão de um estudo realizado por professores da Universidade de Michigan e Universidade de Oregon, nos Estados Unidos e publicado no jornal científico Appetite.
A primeira etapa do estudo apresentou a crianças de 3 a 5 anos imagens como arcos dourados (McDonald's) e coroas (Burger King). Depois, os pesquisadores mostraram fotos de comidas, embalagens e personagens e pediram para que as crianças relacionassem as imagens. Aquelas que fizeram mais correspondências corretas tinham uma tendência maior a apresentar um alto Índice de Massa Corporal (IMC).
O estudo foi realizado com dois grupos. No primeiro, os resultados mostraram que as crianças que faziam mais exercício anulavam em parte o efeito das comidas "ruins". No segundo grupo, porém, essa associação não foi encontrada. "A inconsistência entre os estudos mostram que a atividade física não deve ser vista como a cura para a obesidade infantil. Claro que queremos que as crianças sejam ativas, mas os resultados sugerem que não é a única solução. Limitar a publicidade dessas marcas pode ser um passo na direção certa também", comentou em nota Anna McAlister, professora que participou da pesquisa.
Anna afirma que, para as crianças, pior do que o sedentarismo causado pelo excesso de tempo passado em frente à TV é o número de informações sobre marcas com as quais elas são bombardeadas nos comerciais.
Para Bettina Cornwell, coautora do estudo, a pesquisa é mais um resultado para entender como as crianças constroem sua relação com os alimentos desde cedo. "Com 3 anos, as crianças já têm um senso sobre o que a comida significa para elas", afirmou em nota.
Fonte: Época Negócios
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