domingo, 20 de julho de 2014

Segurança virtual: a importância de treinar a equipe para identificar e-mails perigosos

Veja os princípios básicos que todo colaborador precisa pôr em prática ao acessar e-mails para impedir a entrada de criminosos em áreas sigilosas do ambiente corporativo




Antivírus, centros de monitoramento de informações, firewalls, criptografias e toda a gama de serviços tecnológicos para a proteção de dados confidenciais jamais serão suficientes se usuários desatentos continuarem a acessar e-mails infectados por arquivo maliciosos de dentro de sua empresa. Isso é o que todo bom especialista em segurança vai lhe garantir ao instalar um sistema para proteção de dados e sistemas corporativos. Mas, considerando que as pessoas seriam o elo mais frágil na cadeia das informações, quais são as orientações básicas que toda colaborador deveria seguir à risca para barrar a entrada de vírus e hackers por e-mail?

Segundo Nadja Cunha, especialista em segurança da informação da Real Protect, basta seguir alguns princípios básicos e simples, como, por exemplo, aprender a identificar (ou pelo menos a desconfiar de) e-mails e mensagens falsas. A especialista afirma ainda que essas técnicas criminosas, também conhecidas como phishing, são meios estratégicos para roubar dados através dos funcionários distraídos.

“Há um padrão de comportamento nesse tipo de mensagem, por isso é preciso sempre desconfiar de mensagens que peçam informações bancárias ou sigilosas, ou ainda que solicitem a instalação de programas em anexo”, explica Nadja, que aponta que a criatividade empregada pelos hackers parece não ter limites. Um dos principais métodos é apresentar e-mails com design muito próximo aos originais. “No entanto, é comum que os falsos contenham diversos erros de formatação e ortografia, por exemplo”, complementa.

Além disso é preciso ficar atento a mensagens incisivas e que ordenem o usuário a clicar em links. Para a especialista, é recomendado sempre pensar duas vezes antes de clicar em qualquer arquivo. “Os hackers desenvolvem meios de enganar o usuário nos mínimos detalhes, como nomes trocados que passam imperceptíveis aos olhos desatentos”, afirma. Por fim, o especialista aconselha que sejam adotadas medidas preventivas para aumentar a segurança e evitar possíveis problemas.

“É preciso investir em ações contínuas de conscientização dos usuários e um bom antivírus, pois, além de os protegerem contra os vírus em si, também mantêm uma lista dos aplicativos maliciosos e, portanto, podem bloqueá-los no momento do download ou removê-los do dispositivo, caso isso seja feito por um desavisado”, orienta.



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