O Toyotismo surgiu numa época em que a estrutura o capital
se encontrava em crise, onde o capitalismo buscava mudanças no próprio processo
produtivo.
Esse novo movimento político, denominado como
neoliberalismo, traz postulados como:
• Estado mínimo;
• Livre
iniciativa;
• Todas as
atividades são consideradas mercadorias.
De todos os setores, o que mais sofreu com as mudanças foi a
classe trabalhadora, tendo alterações em sua estrutura produtiva, sindical e
política.
Tais transformações são fortemente notadas a partir de 1973,
onde o capital busca reestruturar-se para restaurar seu domínio societal,
quando as superpotências medem forças pela acumulação de capital, tendo como
principal arma a competitividade.
É quando podemos observar comportamentos que seguem o padrão
de uma empresa Japonesa que já se encontrava adaptada aos moldes que os demais
países estavam buscando: A Toyota com o seu modelo Toyotista.
Ao fim da década de 60, a empresa Japonesa já estava
totalmente dentro do modelo de produção flexível. Tal modelo era divulgado
dentro e fora do Japão.
A ideologia e os princípios organizacionais deste modelo
passaram a sustentar as práticas empresariais como modelo de administração,
sendo que na década de 80 o Toyotismo passou a ser a ideologia universal da
produção sistêmica do capital.
ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
O engenheiro Japonês Eiji Toyoda visitou uma indústria
automotiva em Detroit, dirigida pelo sistema Fordista, onde o fluxo normal era
produzir primeiro e vender depois. Foi então que, ao avaliar a estrutura desta
empresa, Toyoda percebeu que o Japão não teria condições de utilizar desta
forma de produção.
Sendo assim, foi necessário modificar o sistema americano de
produção. Buscando soluções para esse paradigma, Toyoda e seu especialista em
produção Taichi Ohno, iniciaram um processo de mudanças na produção. Entre as
novas técnicas implantadas, está a possibilidade de alterar as máquinas
rapidamente durante a produção, ampliando assim a variedades de produtos
ofertados. Essa passou a ser a essência do modelo Japonês de produção.
Algumas regras foram implantadas e constituem as
características do Toyotismo, partindo do princípio de que aqueles elementos
que não agregassem valor ao produto deveriam ser eliminados:
- Tempo que se perde para consertos ou refugo;
- Produção maior do que o necessário, ou antes, do tempo necessário;
- Operações desnecessárias no processo de manufatura;
- Transporte;
- Estoque;
- Movimento humano;
- Espera.
Baseando-se nos princípios acima, o modelo de produção foi
planejado por:
- Automatização;
- Just-in-time;
- Trabalho em equipe;
- Administração por estresse;
- Flexibilização da mão-de-obra;
- Gestão participativa;
- Controle de qualidade;
- Subcontratação.
CONCLUSÃO
O que pudemos observar lendo e resumindo o texto foi que o
Toyotismo veio para aperfeiçoar um método visando solucionar um paradigma: Como
ajustar o sistema de produção aos moldes neoliberais.
A solução foi trazida por uma empresa que possuía limitações
bem maiores do que as das grandes multinacionais fabris.
A empresa possuía sérias limitações de espaço de
armazenamento e de produção e, como se não bastasse, a compra de tecnologia
estrangeira, assim como a exportação de produtos, era extremamente limitada.
Neste cenário adverso, dois profissionais de visão foram
capazes de enxergar uma saída para o entrave que se encontravam.
Fonte: Cola da Web
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