A dinâmica de grupo é um dos assuntos preferidos da Teoria
das Relações Humanas, Kurt Lewin o fundador da Escola da Dinâmica de Grupo,
introduziu o conceito de equilíbrio “quase-estacionário” nos processos grupais
para significar o campo de forças existentes dentro dos grupos e que conduzem a
processos reguladores, um grupo pode compensar a ausência de um colega pela
contribuição aumentada dos outros membros. Os processos grupais e os hábitos
sociais não são estáticos; ao contrário, são processos vivos e dinâmicos.
O grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas envolve a
interação dinâmica entre pessoas que se percebem psicologicamente como membros
de um grupo. Os membros de um grupo se comunicam entre si de maneira direta e
face a face, razão pela qual cada membro influência e é influenciado pelos
outros membros do grupo. Além disso, o grupo apresenta as seguintes
características: uma finalidade, ou seja, um objetivo comum; uma estrutura
dinâmica de comunicações; e uma coesão interna.
Dinâmica de grupo é a “soma de interesses” dos componentes
do grupo e que pode ser “ativada” por meio de estímulos e motivações, no
sentido de facilitar a harmonia e melhor relacionamento humano. As relações
entre os membros de um grupo recebem o nome de relações intrínsecas. Por outro
lado, as relações extrínsecas são relações que o grupo ou membros do grupo
mantêm com os outros grupos ou pessoas. Como um ser social, o homem tem
necessidade de estabelecer relações com outras pessoas.
Como seres sociais, as pessoas têm necessidade de
estabelecer relações com outras. Para a Escola de Relações Humanas, a produção
tende a aumentar quando há contatos sociais entre as pessoas que executam
determinada operação. As pessoas desjam mais do que ter apenas amigos, elas
desejam fazer parte, isto é, participar de um papel dentro da organização ou de
um grupo. O convívio social e as experiências compartilhadas com os colegas de
trabalho situam-se entre as fontes mais poderosas de satisfação no trabalho.
Os grupos menores tendem a desfrutar de moral mais elevado
do que os grupos maiores, onde todos fazem o mesmo serviço e onde há
dificuldade de se comunicar e se identificar com os colegas. O trabalho
rotineiro é cheio de frustrações, tensões e de experiências similares para
compartilhar com eles as suas dificuldades e decepções e compreendê-las melhor.
O estudo dos grupos é importante para o administrador,
porque o ingrediente típico das organizações são as pessoas e a maneira mais
comum de executar o trabalho através das pessoas é dividi-lo em grupos de
trabalho. Os grupos formam todas as facetas da vida organizacional. Assim, o
conhecimento da dinâmica grupal ajuda o administrador a lidar melhor com ela.
Assim, as relações humanas representam “uma atitude, um
estado de espírito que deve prevalecer no estabelecimento e/ou na manutenção
dos contatos entre pessoas. Essa atitude deve basear-se no princípio do
reconhecimento de que os seres humanos são entes possuidores de uma
personalidade própria que merece ser respeitada. Isso implica uma compreensão
sadia de que toda pessoa traz consigo, em todas as situações, necessidades
materiais, sociais ou psicológicas, que procura satisfazer e que motivam e
dirigem o seu comportamento neste ou naquele sentido. Assim como as pessoas são
diferentes entre si, também a composição e estrutura das necessidades variam de
indivíduo para indivíduo”.
De acordo com esse conceito, “praticar relações humanas
significa muito mais do que estabelecer e/ ou manter contatos com outros
indivíduos. Significa estar condicionado nessas relações por uma atitude, um
estado de espírito, ou uma maneira de ver as coisa, que permita compreender as
pessoas, respeitando sua personalidade, que sem dúvida, é diferente da nossa”.
Esse conceito se aplica a qualquer situação: no lar, na escola ou no trabalho.
Fonte: Cola da Web
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