Se você quiser criar uma primeira impressão impactante, este
artigo vai lhe ajudar substancialmente. Três elementos estratégicos, unidos à
sua linguagem não verbal, possibilitarão que você construa conexões de
significado com as pessoas.
Antes de tentar vender qualquer coisa, ou oferecer algum
serviço, você precisa estabelecer uma conexão de confiança com as pessoas. Para
isso, é necessário convencê-las. Convencer alguém vai muito além de persuadir
ou influenciar as pessoas a fazerem o que você quer. A etimologia da palavra
diz muito: "convencer" vem de convictus, que significa "vencer
junto". Logo, só convence quem quer que o outro também vença. Se você for
capaz de dar o seu melhor, ajudar, oferecer uma solução ou um produto que vai
satisfazer alguém verdadeiramente, você é capaz de convencer.
E como as pessoas que não lhe conhecem podem confiar em
você? Você precisará criar conexões de significado. Simon Sinek desenvolveu um
método simples e poderoso conhecido como Why, How, What.
Ele entendeu que as pessoas não compram apenas o que você
faz, compram, principalmente, o porquê você faz. Essa “compra” se refere à
adesão. Portanto, para aderirem à sua ideia, você precisa ter um motivo, ou uma
causa muito forte para fazer o que você faz. Isso significa que pessoas aderem
à sua crença. Para elas acreditarem em você, você precisa acreditar muito no
que você faz, ser convicto. Para convencer alguém, você precisar estar
realmente convencido.
1. Why? Comece pelo porquê. Por que você decidiu fazer o que
faz? O que lhe motivou a vender isso? No que você realmente acredita? Que
relação isso tem com o seu trabalho? Percebi que os artistas são bons nisso,
pois transmitem o que realmente acreditam, ou seja, são autênticos. Por isso,
eles têm fãs, transmitindo uma ideia que vivem, consequentemente eles têm seguidores
dela. O que eles fazem começa pelo o que realmente acreditam. As ideias dos
artistas são transmitidas numa música, peça teatral, pintura, ou num livro. O
seu empreendimento pode ser a sua obra. Então, eu entendi que o
empreendedorismo, a sua carreira ou o seu negócio também podem ser uma arte se
você realmente acreditar no que faz.
2. How? Agora defina o como. Como você faz o que realmente
acredita? Como você entrega o que faz? Como resolve o problema do cliente? O
“how” é a ponte entre você e o seu cliente, ou seja, é um método. Inclusive, o
termo vem do latim methodus e significa “caminho”. Se existe uma maneira de
você ajudar o seu cliente a resolver um problema, então diga como será.
3. What? Qual o nome da solução que você oferecerá ao seu
cliente? Qual o nome do seu produto? Que resultado o seu cliente terá? Quais os
resultados que os seus clientes já tiveram? Waldez Ludwig percebeu que o
cliente compra um sentimento. O cliente pode até entender como funciona o seu
serviço, mas se ele não acreditar, não tem valor para ele. O valor é um
sentimento que ele vai construir quando aderir à sua ideia, ou o seu produto.
Pode ser a credibilidade, a confiança, ou a esperança, por exemplo. O
sentimento também é gerado como resultado final do consumo do seu produto,
podendo ser a satisfação ou o prazer.
Vale ressaltar que você precisa transmitir o que faz com
entusiasmo e convicção. Seu corpo, a voz e o significado de cada uma das
palavras precisam estar coerentes com a sua crença. Mehrabian constatou que 55%
do poder da comunicação dependem da linguagem corporal (gestos, expressão
facial, olhar), 38% da sua voz (tom de voz, eloquência) e 7% do conteúdo (o
texto, as palavras). Isso significa que 93% da sua comunicação depende de como
você fala. Suas palavras podem ganhar vida, dependendo da maneira que você
fala.
Quando as pessoas perguntam o que eu faço, ou como é o meu
trabalho, eu respondo: “eu acredito que qualquer pessoa pode ser uma grande
empreendedora no próprio negócio ou na carreira, pois eu vivo isso desde os 17
anos. Baseado nessa experiência, desenvolvi uma metodologia chamada Business
Coaching que ajudou mais de 60 pequenos empreendedores, 20 executivos e 11
empresas a conquistarem resultados extraordinários em curto espaço de tempo.”
Esse é o meu Why, How, What. Com ele, eu consigo despertar pelo menos o
interesse e a atenção de qualquer cliente em potencial. Daí eu o convido para
tomar um café sem compromisso algum e explicou com mais detalhes a minha
metodologia.
Qual é o seu Why, How, What? Reflita, escreva e ensaie.
Transmita-o para as pessoas e surpreenda-se com o nível de interesse delas.
Você já deve ter percebido que só consegue fazer este exercício quem tem amor
pelo que faz. Se você ainda não encontrou um sentimento verdadeiro pelo que faz,
vale a pena buscar um trabalho que tenha vocação e que acredita. As pessoas
perceberão isso no brilho dos seus olhos. A partir de agora, você pode
maximizar qualquer oportunidade de negócio até numa conversa de elevador.
Fonte: Administradores
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