A segunda opção mais escolhida foi o “equilíbrio entre a
vida pessoal e profissional”, com 21% dos votos
Uma pesquisa realizada com 50 mil colaboradores do Grupo
Segurador Banco do Brasil e MAPFRE mostrou que a “oportunidade de crescimento e
desenvolvimento profissional” é o principal fator responsável pela continuidade
dos profissionais na empresa.
Mas esse dado já não é tão recente e surpreendente assim. Em
2012, as chances de desenvolvimento na carreira já apareciam em primeiro lugar
nas resposta dos entrevistados. Para se ter uma ideia, o índice de
profissionais que declararam esse fator o mais importante naquele ano era de
34%, saltando pra 51% em 2013.
A segunda opção mais escolhida foi o “equilíbrio entre a
vida pessoal e profissional”, com 21%. Em 2012 essa opção foi responsável por
34% das escolhas.
“Considerando que temos um quadro bastante heterogêneo de
profissionais, esse dado diz muito sobre o mercado de trabalho atualmente. As
pessoas continuam buscando satisfação no que elas fazem, mais do que só bons
salários”, relatou a diretora de Recursos Humanos do Grupo BB e MAPFRE, Cynthia
Betti.
Em terceiro lugar ficou o reconhecimento por meio da
“remuneração e benefícios”. Na recente pesquisa de 2013 o dado foi responsável
por 14% dos funcionários, enquanto que em 2012, alcançou 27% das respostas.
Geração Y compõe a maior parte do quadro de funcionários
Dos 6,6 mil colaboradores, 60% tem até 33 anos de idade, os
chamados Geração Y. Já a geração X, entre 34 e 49 anos, corresponde a 35% da
companhia. Enquanto os Baby Boomers, de 50 a 68 anos, correspondem por apenas
5%.
Apesar da geração Y ser responsável pela maior parte dos
funcionários, é a geração X que concentra a gestão da companhia. Em números,
60% dos líderes do Grupo possuem entre 34 e 49 anos.
Modelo de retenção
O Grupo é responsável por criar um plano de desenvolvimento
de carreira com o objetivo de englobar os diferentes perfis dos trabalhadores.
“O objetivo é dar oportunidade a todos. Incentivar e
capacitar o futuro líder e aprimorar o conhecimento dos especialistas. Nem
todos trilham o mesmo caminho. Por isso, é preciso abrir espaço para que os
talentos apareçam”, afirma Cynthia Betti.
Os colaboradores que ambicionam o desenvolvimento na
companhia podem escolher entre a “Carreira Executiva” ou a “Carreira Técnica”,
ou seja, escolher a que mais se encaixa no seu perfil. “O executivo será a
liderança da equipe, enquanto o especialista será a referência de determinado
tema e/ou processo dentro da empresa”, complementa Cynthia. Para se ter uma
ideia, somente em 2013 houve mais de 600 movimentações na companhia, entre
promoções e transferências.
Fonte: Administradores
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