segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Eras tecnológicas: a comoditização das tecnologias

Já ouviu falar em eras tecnológicas? Novas eras surgem com a comoditização das tecnologias. Aproveite a oportunidade que elas trazem e use ao seu favor




Vivemos um momento singular denominado Revolução Tecnológica. Podemos dizer que cada período revolucionário seja composto por eras, sendo que chamamos de Era da Informação aquela que deu início a esta fase em que nos encontramos. Trata-se de um contexto marcado com a abertura das fronteiras, o pontapé para a globalização e o acesso às informações por meio do ambiente virtual. Tais anseios originaram os sites de busca (search) como o Cadê e o interativo Google, que hoje é um dos mais utilizados motores de busca na internet, chegando a mais de 96% do tráfego no Brasil em relação aos demais mecanismos, segundo infográfico divulgado pela AT INTERNET no fim de 2014.

Em passo acelerado descobrimos que ter informação rápida e por meio de ferramentas tecnológicas era algo comum, o que fez com que a nova febre fossem os canais de comunicação online. Assim, entramos na Era da Comunicação, simbolizada por pessoas conectadas em rede. As comunicações saem do “um para um” e passam para o “um para muitos”, exemplos são: chats online, Messenger (MSN), Skype e o famoso Whatsapp que atingiu a marca de 800 milhões usuários ativos, de acordo com informação postada em abril pelo CEO Jan Koum em seu Facebook, e, ao que tudo indica, superará a marca de 1 bilhão este ano.

Ainda atravessando a Revolução Tecnológica, quando as novidades deixam de ser novidades, chegamos à comoditização. Este é o instante em que sentimos que estamos mudando de era, momento em que se aguarda uma nova tecnologia que irá ganhar a atenção do novo consumidor “cyberantenado”.

Vemos, a cada dia, mais pessoas utilizando as tecnologias virtuais para adquirir conhecimento e até mesmo ensinar, pois há muitas interessadas em passar o que sabem a terceiros, deixando, assim, o seu legado. Portanto, com a comoditização das ferramentas de comunicação, surge uma nova era, a chamada Era do Conhecimento. Nela, muitas vezes, utilizam-se mídias como: Slideshare, Vimeo e Youtube – que hoje tem mais de 1 bilhão de usuários, segundo informações atualizadas pelo próprio site. Por meio desses mecanismos, as pessoas encontram oportunidade para transmitir e propagar conhecimento de graça ou a custo.

Existem inúmeros sites e plataformas com cursos e eventos gratuitos na modalidade online, bem como universidades à distância com preços bem acessíveis e competitivos no mercado. Com toda essa informação relacionada à tentativa de multiplicação do conhecimento, podemos dizer que vivemos a Era do Conhecimento atrelada à Era da Mediação, período em que o novo consumidor (shopper) deve administrar essas informações “multiversatilizadas”, ou seja, as comunicações passam a ser feitas de “muitos para muitos”.

A comoditização das tecnologias deve ser enxergada como oportunidade, forma de geração de lucro ou produção de receita. Muitos empreendedores têm explorado artifícios tecnológicos, chegando a fazer negócios com o mundo sem sair de casa.

A tendência das novas startups é para a criação de aplicativos para celulares e dispositivos mobiles (móveis), o que tem obtido sucesso rápido e, inclusive, ganhado os olhares de conhecidas multinacionais interessadas no capital humano dessas startups promissoras, fenômeno conhecido como acqui-hiring.

A tecnologia torna o serviço mais rápido e cômodo aos usuários e consumidores que prezam por conforto e praticidade em suas operações. Sendo assim, para interagir com o consumidor “cyberantenado”, é importante que sua empresa esteja conectada e disposta a investir em capital tecnológico, facilidades como serviços mobiles e customização dos serviços online, a fim de que o consumidor receba conteúdo relevante e relacionado aos seus gostos e preferências. Isso caracteriza a importância do Big Data, já que conhecer o seu cliente é fundamental para que se envie o conteúdo realmente pertinente sem que seja inconveniente ou chato, pois a intenção é que o cliente jamais clique em unsubscribe e continue recebendo o melhor que você pode oferecer.

Sobretudo, com todos esses adventos tecnológicos, você não precisa entrar no mercado para concorrer, porque você pode entrar para cooperar ou colaborar. Uma alternativa é trabalhar com a complementação de algo que já é feito por outras empresas e entender aquilo que falta para a satisfação real do consumidor mais atento, ávido por inovação e melhoria contínua de processo. Tudo isso - pare e pense - pode ser simples se você olhar para o que sabe fazer e se estiver disposto a tentar ajudar o próximo com o que você faz bem. Enfim, aproveite as eras e deixe o seu legado.



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