sábado, 1 de agosto de 2015

Afinal, o que é ser trainee?

Uma dica que particularmente considero bastante válida é focar em concorrer a vagas de empresas com cultura e valores semelhantes aos seus. Isso torna mais provável que seu perfil seja compatível com o que a companhia procura




No final de junho, a Cia de Talentos realizou o II Encontro Nacional de Trainees. Reunimos mais de 260 trainees com o objetivo de inspirá-los a inovar e a pensar sobre a gestão do futuro. É isso que se espera dos jovens talentos: que eles possam se tornar futuros líderes das organizações.

Os participantes do evento passaram por processos seletivos disputadíssimos e atuam em programas que lhes proporcionam um aprendizado intenso. Mas a rotina deles não é fácil. Para ser trainee é importante saber que as companhias investem no desenvolvimento de seus talentos e, em contrapartida, querem ver resultados. O desempenho desses jovens profissionais deverá aparecer em projetos em que serão envolvidos e em suas entregas do dia a dia.

A partir de julho, as organizações começam a seleção para os programas de trainee que terão início em 2016. Para conquistar uma dessas vagas e poder acelerar o crescimento profissional, é importante ter autoconhecimento e foco. 

Uma dica que particularmente considero bastante válida é focar em concorrer a vagas de empresas com cultura e valores semelhantes aos seus. Isso torna mais provável que seu perfil seja compatível com o que a companhia procura. Inscrever-se em todo e qualquer programa pode ser pouco produtivo. 

Para conhecer melhor as organizações onde quer trabalhar, vale buscar no site a sua nacionalidade, porte, história, cultura, missão, visão, valores e resultados financeiros. Além disso, entender seu posicionamento nas redes sociais, analisar seus produtos e negócios, observar as campanhas publicitárias também ajudam a aprofundar a análise sobre a empresa. Observar as notícias publicadas na imprensa (tanto sobre as empresas em questão como de seus respectivos segmentos de negócios) e conversar com professores, parentes ou amigos que atuam ou que conheçam alguém que atue nas companhias com as quais se identifica ajuda bastante também. 

Cada companhia define, de acordo com seus objetivos de negócio, as habilidades mais importantes para os seus trainees. Mas, de modo geral, jovens com capacidade de adaptação, resiliência, rápido aprendizado e visão sistêmica têm sido bastante procurados. Outras competências bastante valorizadas são: capacidade de análise, comunicação clara e adequada ao ambiente de corporativo, argumentação para vender ideias, trabalho em equipe e potencial de liderança.

O fato de não ter experiência prévia não é um problema. O mais importante são os aprendizados e experiências que o candidato teve como estudante: estágios de férias, intercâmbios, monitoria, participação em diretórios acadêmicos, atléticas, empresas juniores, trabalhos sociais etc. 

Habilidades aderentes ao atual cenário econômico contam. Experiências interessantes como estudante também. Mas o que realmente diferencia um candidato do outro é sua vontade de trabalhar e dar o melhor de si. O chamado “brilho nos olhos”. Esse é, na minha opinião, o mais importante dos requisitos.



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