segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Comunicação interna: há muito não é mais o pessoal do jornalzinho

O termo colaborador nunca fez tanto sentido para se referir a um funcionário - trabalhar em comum na mesma obra, cooperar - inclusive e principalmente para a comunicação direcionada a ele




O mundo mudou, isto é fato. Hoje é muito difícil, quase impossível, viver sem celular, internet, computador e um sem fim de novas necessidades que criamos/adquirimos com o passar dos anos. O modo de trabalhar também mudou, fax é quase um aparelho em extinção, as máquinas de escrever há muito não são vistas e aquele monte de papel impresso está dando lugar a revistas digitais, arquivos armazenados na nuvem, e-mails etc. Sem mencionar aspectos da administração moderna, que busca gestores mais completos que também possuam visão de liderança e excelente relacionamento interpessoal.

O jeito de fazer comunicação em pouquíssimo tempo também passou por uma grande revolução, tanto no que diz respeitos aos canais (redes sociais, TVs pela internet, sites, blogs...), como no que diz respeito ao modus operandi em si (hoje os públicos são mais exigentes, também produzem conteúdo, são um canal e colaboram para o sucesso ou insucesso de uma marca).

Quando analisamos a comunicação direcionada ao público interno, é possível observar que as grandes empresas, as que integram as listas das melhores para trabalhar, há tempos não diferenciam mais o jeito de fazer comunicação para o público externo e interno. Se com o primeiro há uma preocupação em estar onde o público está – de forma organizada, com conteúdo relevante, interativo e dinâmico –, com o segundo o cuidado é o mesmo.

Para essas corporações, foi-se o tempo em que a área de comunicação interna era do pessoal do jornalzinho, do mural e das festinhas [ainda bem]. Há planejamento, há investimento e busca-se dar atenção para canais mais dinâmicos e interativos como as redes sociais e TVs corporativas e dá-se importância para: o efeito cascata entre líderes e liderados; a abertura para o diálogo; as informações transparentes e em primeira mão para os funcionários; a produção de informações sobre metas, anseios, importância para o negócio e atribuições e a disponibilidade para ouvi-los (quando a comunicação interna apenas informa, está realizando metade do trabalho).

O termo colaborador nunca fez tanto sentido para se referir a um funcionário - trabalhar em comum na mesma obra, cooperar -  inclusive e principalmente para a comunicação direcionada a ele. É preciso buscar formas de interagir, de ser colaborativo, conectar o conhecimento interno gerando inteligência coletiva e inovação por meio da co-criação. Considerando, assim, a comunicação como uma ferramenta estratégica da gestão empresarial, que contribui para a geração de resultados e o crescimento organizacional.

Assim, atentar-se para o fato de que cada funcionário é um multiplicador que replica os valores e a imagem corporativos em seus círculos sociais, entre amigos, familiares e conhecidos é trabalhar para que sejam porta-vozes de mensagens positivas da companhia. Por isso, é importante produzir conteúdo relevante que conquiste a audiência e a atenção dos colaboradores e, por vezes, oferecer ações em que eles opinem, participem e colaborem, ampliando o senso de pertencimento.



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