segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Estudo mostra o mercado negro de "cursos" para crimes virtuais no Brasil

Estudo mostra o mercado negro de "cursos" para crimes virtuais no Brasil




Depois de analisar e mapear o submundo do cibercrime na Rússia e na China, a Trend Micro lança o estudo “The Brazilian Underground Market”, com um panorama dos problemas de segurança digital no Brasil. De acordo com o estudo, o submundo do cibercrime do país é o único que possui treinamentos para pessoas que querem entrar nesse mercado.

Novos malfeitores também tem serviços oferecidos pelos criminosos: páginas de phishing são opções muito utilizadas pelos criminosos no Brasil, principalmente as páginas de instituições bancárias, para se apropriar das credenciais do usuário e conseguir fazer movimentações em suas contas bancárias. O custo, por exemplo, é em média, de R$ 100. O Brasil é, também, o segundo país em número de sistemas infectados por malware bancário, atrás de Estados Unidos e empatado com o Vietnã.

Essas ferramentas oferecidas no mercado negro, muitas vezes, permitem que pessoas com pouco conhecimento de tecnologia consigam ter sucesso ao aplicar golpes e fraudes online. Algumas ferramentas, por exemplo, modificam os boletos bancários e podem ser adquiridas por apenas R$ 400. Já um software que envia Spam via SMS custa R$ 499 e uma lista de números de telefone pode sair por a partir de R$ 750.

“O cibercrime no Brasil está se desenvolvendo cada vez mais. A oferta de softwares, serviços e malwares maliciosos está crescendo, e os preços diminuindo. Esse levantamento tem como objetivo mapear o crime digital para ajudar a detê-lo, mas também serve como um alerta para o usuário sobre o problema da segurança digital e para os cuidados que ele deve ter com o seu comportamento online”, diz Fernando Mercês, pesquisador da Trend Micro responsável pela elaboração do material.



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