Confira hábitos comuns de nomes como Einstein, Mozart, Picasso e Stephen King
Algumas pessoas acordam cedo para trabalhar, outras preferem virar a madrugada produzindo. Algumas preferem ter lugares e horários e lugares específicos para criar, enquanto outras são indiferentes. Para grandes cientistas, pensadores e artistas da história, isso não é diferente, mesmo que alguns tenham costumes, digamos, um pouco menos convencionais.
Confira alguns hábitos de grandes gênios, que estão reunidos no livro "Os Segredos dos Grandes Artistas", de Mason Currey:
Mozart
Mozart era um gênio muito ocupado. Aos 25 anos, o compositor tentava a vida como músico independente em Viena e tinha uma rotina agitada. Ele se dividia entre concertos, aulas particulares, visitas sociais a benfeitores ricos e encontros com sua futura esposa, Constanze. Ao final do dia, não lhe restava muito tempo para compor. A solução era diminuir as horas de sono: Mozart só dormia 5 horas por dia.
Beethoven
Ao contrário de Mozart, que precisava encontrar tempo para compor, Beethoven fazia disso sua principal tarefa do dia. Ele trabalhava durante duas ou três horas e fazia pausas para caminhadas, que estimulavam sua criatividade. Nesses momentos, o músico sempre levava lápis e folhas de papel de partitura para registrar eventuais ideias. Nos meses mais quentes, que eram mais agradáveis para caminhar ao ar livre, sua produtividade era maior.
Picasso
Picasso, depois de já ter certa fama como pintor, morava em um apartamento com um estúdio imenso e arejado, onde se trancava durante horas. Ninguém podia entrar no lugar sem sua permissão. O pintor tentava ser sociável quando em companhia de outras pessoas, mas, segundo sua namorada Fernande, às vezes, ele ficava tão concentrado que passava refeições inteiras sem falar nada. Pintando, Picasso podia passar três ou quatro horas em pé sem sentir o menor sinal de cansaço.
Albert Einstein
O físico, lembrado sempre como uma figura excêntrica, levou uma vida bem normal, para a surpresa de muita gente. Durante seus anos como professor na universidade de Princeton, sua rotina era tranquila, com trabalho pela manhã e um cochilo depois do almoço. O cientista só não gostava de perder tempo com coisas que considerava desnecessárias, como vestir meias e suspensórios. Seu cabelo longo e desgrenhado era resultado da falta de vontade do cientista de ir a um barbeiro, por achar que também era perda de tempo.
Stephen King
Como um dos maiores autores da atualidade chegou à marca de mais de 60 livros publicados? Escrevendo muito, todos os dias. Stephen King tem uma meta diária que vale para todos os dias do ano, sem exceção: escrever 2 mil palavras toda manhã. Ele afirmou em seu livro On Writing que assim como criamos uma rotina do sono, é possível criar uma rotina para escrever, com preparação e um ambiente específico.
Agatha Christie
A escritora Agatha Christie tinha um problema quando jornalistas pediam para ver sua escrivaninha e seu ambiente de trabalho. Ela não possuía nenhum dos dois. "Eu só precisava de uma mesa estável e de uma máquina de escrever", afirmou. Dessa forma, as séries de romances dos detetives Hercule Poirot e Miss Marple nasceram entre a sala de jantar e um lavatório com tampo de mármore.
Woody Allen
O ator, roteirista e diretor Woody Allen, afirmou que a parte mais difícil de seu processo de criação é finalizar uma história em sua cabeça. Suas narrativas têm impasses que só são resolvidos se Allen trocar de ambiente ou fizer algo diferente. "Ao longo dos anos, constatei que qualquer mudança momentânea estimula uma descarga renovada de energia mental", ele disse. Sua mudança favorita é tomar um banho quente.
René Descartes
O filósofo francês René Descartes tinha o hábito de acordar tarde. Ele não saía da cama antes das onze da manhã e acreditava que a ociosidade era essencial para o trabalho mental. Sua vida mudou, entretanto, quando aceitou um cargo na corte da Rainha Cristina da Suécia: ele precisava acordar às cinco horas da manhã para dar aulas à jovem regente. A nova rotina e o frio do país acabaram sendo demais para o rapaz, que morreu pouco mais de um mês depois de sair da França, aparentemente com pneumonia.
Charles Darwin
Darwin passou anos dedicando-se aos estudos sobre sua Teoria da Evolução. Durante mais de uma década, ele guardou suas ideias com medo de ser rejeitado na comunidade científica e na sociedade inglesa e perder sua credibilidade. Antes de expor sua teoria, passou anos apresentando os mais diversos estudos, sobre crustáceos, abelhas, flores e geologia sul-americana. Só depois de ganhar uma Medalha Real por seu trabalho e de sentir que havia construído uma boa reputação como cientista, ele publicou a teoria que revolucionou a ciência.
Andy Warhol
Andy Warhol foi pintor, escritor, empresário, cineasta e uma das maiores figuras do movimento de pop art. Sua rotina era cheia de compromissos e o tempo que dedicava à criação de projetos variava. Mas durante dez anos, depois de criar a revista Interview, em 1969, Warhol adquiriu um hábito diário. Ele saía para caminhadas pela cidade de Nova York levando diversos exemplares da revista. Durante seu trajeto, Warhol entregava a publicação a lojistas, na esperança de que alguns deles quisessem anunciar na publicação, e a fãs que o abordavam nas ruas.
Fonte: Administradores
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