sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Atitude e esperança

Dentro de uma organização, o planejamento é importante, mas coloca-lo em prática é primordial para alcançar o sucesso




Quando o pequeno Barack Hussein Obama falou para a sua avó que seria o presidente dos Estados Unidos, de pronto ela respondeu: sim, você conseguirá. Se essa avó não tivesse dado essa resposta, talvez não tivesse nascido ali o primeiro presidente negro com sobrenome árabe nascido no Havaí. Talvez daí derive a frase na posse – Yes, we can (Sim, nós podemos).

Ele teve esperança e acreditou, mas estudou em boas universidades, trabalhou e se preparou, ou seja, teve atitude. Por isso, esperança sem atitude é nula.

Na sua empresa, a atitude faz parte do perfil do seu time de colaboradores? Sua empresa investe em treinamento e conhecimento, mas dissemina a cultura da esperança e ação, sem causar receios?

As empresas focam 100% na capacitação de talentos por meio de altos investimentos financeiros, mas esquecem de que o êxito da gestão de conhecimento está em utilizar todas as iniciativas a favor dos colaboradores, transmitindo na prática o que a corporação espera deles.

O desafio da gestão do conhecimento vai muito além da oferta e oportunidade de aprendizado.

Teoricamente, todos os funcionários recebem o mesmo treinamento, são preparados para enfrentar os mesmos desafios e teriam as mesmas condições de prestar boa qualidade de atendimento aos clientes externos e internos. O que então explica diferentes entregas de conhecimento e informação em colaboradores da mesma empresa?

A diferença entre aqueles que superam as expectativas e os que estão longe disso está muito atrelada à atitude baseada no conhecimento em conjunto com a esperança de conseguir melhores resultados. Àqueles que perderam a oportunidade de fazer a diferença, faltou–lhes a vontade e a atitude para aplicar o saber, que depende muito de motivação.

Existe uma diferença expressiva entre uma pessoa rica de informações e uma ignorante. Porém, existe um abismo entre os que aplicam o conhecimento e os que simplesmente possuem e não o colocam em prática. Vontade, esperança e motivação dos colaboradores são características fundamentais para o êxito de qualquer empreendimento.

A falta de iniciativa em favor da aplicação do conhecimento, que mata a empresa aos poucos e invalida o esforço da gestão do conhecimento, é tão grave quanto não saber. A empresa que sabe, mas não mobiliza e aplica o conhecimento, é igual à empresa que nada sabe. Neste caso, não adianta ter esperança, pois falta a atitude.

Você já imaginou preparar a terra, plantar e cuidar de uma área de cultura e se deparar dias antes da colheita com uma praga que come e destrói todo o fruto do seu trabalho? Assim é a desmotivação em relação à gestão do conhecimento. Ela destrói a produção, impede que o conhecimento seja ampliado, disseminado e aplicado na empresa, neutralizando o surgimento de ideias, desperdiça clientes e negócios e arrasa qualquer empreendimento.

A estruturação para o crescimento começa de dentro, desta forma, é preciso criar uma base solida com conhecimento e pró-atividade a fim de conquistar o mercado e disseminar a marca com uma percepção positiva.



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