sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Para competir é necessário inovar




Na era do conhecimento, o maior capital reside na sua capacidade de inovar.  Inovar no relacionamento com o cliente, com os funcionários, na apresentação dos produtos, na comunicação, na forma de utilizar todos os recursos para alcançar os objetivos a que a empresa se propõe. Para uma empresa comercial, o principal objetivo é o lucro. Toda a sua energia vai estar concentrada para que no final ela tenha a maior lucratividade possível.

A inovação é, hoje, um dos principais fatores que determina a competitividade de setores, países e empresas, para manter ou melhorar as condições de uma empresa no mercado, faz-se necessária à criação de fatores competitivos ligados à inovação. 

Muito se tem falado de inovação nesses últimos anos, mas, ao contrário do que se pensam inovação não significa fazer melhorias em produtos e serviços existentes, ou fazer uma inovação puramente técnica. Inovação significa perseguir as oportunidades de novos negócios radicais, explorando novas tecnologias e introduzir mudança no conceito principal do negócio.  Neste sentido, o papel da inovação na transformação do Brasil em um país inovador e competitivo é fundamental. A inovação representa, sem sombra de dúvidas, o eixo estruturante da atividade econômica dos países industrializados. Dados da Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que a inovação responde por cerca de 50% do crescimento econômico de longo prazo desses países industrializados. 

“Agora é hora de voltar aos fundamentos, fazer crescer receitas, aumentar preços, cortar custos. Porém há um dilema: não se conseguem aumentar receitas impingindo as mesmas velhas coisas aos mesmos velhos clientes, por meio dos mesmos velhos canais da mesma velha maneira”, diz José Antônio Fernandes Martins – Presidente da Marcopolo, empresa líder mundial de carrocerias de ônibus, com sede em Caxias do Sul –RS. Em sua opinião, a maioria das empresas está tendo retorno decrescente com estratégias tradicionais de redução de custos. Ideia radical não significa alto risco ou projeto mal concebido. 

A ideia radical possui três características em potencial: 

•  Tem o poder de mudar as expectativas do cliente; 
•  Mudar a base sobre a qual acontece a concorrência; 
•  Poder de mudar o setor. 

Há aproximados vinte anos a indústria automotiva dos Estados Unidos dizia que só podia ter qualidade ou baixo preço, não dava pra se ter os dois, então a Toyota largou na frente quando ofereceu os dois. Na avaliação, dizia-se que a empresa poderia ter tarifas mais baixa ou maior satisfação dos clientes. A Southwest Airlines – empresa americana que é a maior no setor de linha aérea de baixo custo do mundo – também forneceu as duas e aqui no Brasil, a GOL, também ofereceu as duas, e todas são um sucesso, diz o empresário. “Acredite, se a sua empresa não estiver experimentando modelo de negócios radicalmente diferentes, ela está jogando na prorrogação. Muitas empresas falham não por não saber prever o futuro, mas por não saber imaginar o futuro.” Ele ainda ousa dizendo: “Não copie a concorrência, não tente melhorá-la, faça diferente. Não imite. Inove. Desenvolva e crie um ambiente totalmente diferente para atender às necessidades de um mercado que não existia. Reinvente o seu negócio, os seus processos. Não pense que o sucesso do passado será sucesso no presente e muito menos no futuro”, reforça o Senhor José Antônio Martins.
                             
Para desenvolvimento dessa matéria, houve uma pesquisa na matéria técnica de Amarildo Medeiros, um analista organizacional, a qual foi extraído o trecho do Presidente da Marcopolo.


Reportagem de Carina Silva, Momento do Administrador, 12 de Dezembro 2014.



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