Caso não é o primeiro: três consumidoras do Reino Unido e uma outra da Irlanda também se depararam com pedidos de socorro em compras
A moradora do Distrito Federal Sandra Miranda teve uma surpresa ao abrir uma encomenda que acabara de chegar da China. A blusa, comprada no site chinês AliExpress, que vende produtos com valores bem abaixo do mercado brasileiro, veio acompanhada de um pedido de ajuda com os dizeres "I slave help me" ("Sou escravo, me ajude", em tradução literal).
Ao ler o bilhete, Sandra tirou uma foto a enviou pra sua filha Raíssa Reis, que mora em São Paulo. A jovem publicou a imagem no Facebook com as seguintes palavras:
"Meu coração se aperta e lágrimas descem ao ver que, do outro lado do mundo, neste exato momento, existe alguém sendo escravizado para confeccionar o produto que eu e você compramos. É um sentimento que não tem como descrever", desabafou a filha. Até o início da tarde desta sexta-feira, a publicação na rede social já tinha mais de 2 mil compartilhamentos. Procurada pela reportagem do Correio, o AliExpress informou que vai apurar o caso. "Se um vendedor for encontrado utilizando práticas proibidas de contratação mão-de-obra, ele será investigado e denunciado às autoridades".
Pertencente ao grupo Alibaba, a Aliexpress recém entrou na Bolsa de Nova York em setembro e transformou seu fundador, Jack Ma, no homem mais rico da China. Sua fortuna é avaliada em US$ 25 bilhões.
Um dos maiores atrativos chineses, a mão-de-obra barata muitas vezes é acompanhada de denúncias de trabalhos escravos. Três consumidoras do Reino Unido e uma outra Irlandesa também se depararam com pedidos de socorro em compras.
Fonte: Administradores
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