Confira algumas atitudes simples que, se colocadas em
prática, melhoram a concentração e, conseqüentemente, otimizam o tempo e a
qualidade na realização de atividades
Perder o fio da meada durante uma atividade, escrever uma
resposta errada em um teste por pura desatenção ou até mesmo esquecer de algum
detalhe ao fazer um relatório? Que atire a primeira pedra quem nunca se
desconcentrou e acabou passando por algumas das saias-justas citadas acima.
Diante dessas situações, é notável que manter a concentração, por mais
essencial que seja na realização das tarefas, nem sempre é fácil e depende de
uma série de fatores, que partem tanto da própria pessoa quanto do ambiente em
que é realizada a atividade.
Segundo a psicóloga Ana Beatriz Cintra, “as dificuldades
mais comuns de concentração podem ser causadas pelo cansaço, preocupação com
resolução de outros problemas e até desinteresse pela tarefa”, afirma,
ressaltando que as pessoas têm a tendência de deixar para depois atividades que
não lhe são prazerosas. Além desses, outros fatores prejudiciais como “má
alimentação, ruído, excesso de interrupções e um ambiente muito quente”,
apontados pela consultora em RH Cintia Bortotto, também fazem parte dessa lista
e são “pedras nos sapatos” de muita gente.
Mas, identificados os motivos, o que fazer para escapar da
distração e manter o foco nas tarefas? Ficou na dúvida? Então confira algumas
atitudes simples que, se colocadas em prática, melhoram a concentração e,
consequentemente, otimizam o tempo e a qualidade na realização de atividades:
Dormir e se alimentar bem
Parece óbvio, mas ter um sono de qualidade e uma boa
alimentação é um desafio para quem tem um dia-a-dia acelerado. No entanto, para
fazer tarefas com concentração 100%, é essencial que se esteja bem descansado e
alimentado na medida certa (nem demais, nem de menos): “Quando comemos
alimentos muito pesados, o corpo vai direcionar mais energia para a digestão e
não para os estudos ou para atividade do trabalho”, explica Cintia Bortotto.
Organização
É muito importante se programar e ter uma rotina bem
definida de trabalho ou de estudo. De acordo com a psicóloga Ana Beatriz
Cintra, é preciso “se organizar, reservando os últimos horários do dia para
fazer a agenda do dia seguinte”. Além disso, é necessário que essa programação
também seja aplicada nos períodos de descanso durante a atividade. Sobre isso,
a especialista aponta que pequenos intervalos a cada 2 horas fazem com que a
atividade renda muito mais.
Saber fugir dos ruídos e das interrupções
Para não sofrer com os incômodos dos ruídos durante uma
atividade, a especialista Cintia Bortotto afirma que é válido colocar um fone
de ouvido com uma música tranquila. Mas, em alguns casos, o que soluciona mesmo
o problema é ter uma conversa franca com a gestão sobre as condições de
trabalho. Já no caso da interrupção, a lógica do diálogo é a mesma: o
importante é combinar com os colegas para evitar paradas fora de hora em uma
tarefa importante. Além disso, é possível “tentar alternativas, como uma sala
de reuniões onde tenha silêncio, sem telefone tocando, ou fazer um home
office”, finaliza.
Usar a tecnologia ao seu favor
Ao mesmo tempo em que é uma facilitadora, a tecnologia -
quando usada sem muita consciência - também pode criar obstáculos à
concentração, como aponta Luciano Meira, vice-presidente da FranklinCovey
Brasil: “o que o profissional não pode fazer é tornar-se muito passivo e deixar
que a tecnologia atue sobre ele. É ele quem precisa criar as regras na
tecnologia para melhorar a concentração”, afirma. Ele cita como exemplo disso o
e-mail, um dos maiores vilões da concentração nos dias atuais, e explica como
gerenciar da melhor maneira possível a ferramenta. “O uso de filtros contra o spam,
arquivamento automático de mensagens não urgentes e a verificação da caixa de
e-mails até três vezes por dia são algumas saídas”, explica.
Fonte: Administradores
 


 
 
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