domingo, 19 de janeiro de 2014

Espaço do Administrador - Remuneração e Produtividade

A importância da remuneração percebida sobre a produtividade de colaboradores nas empresas




São vários os fatores que afetam o nível de rendimento e satisfação de um empregado em uma organização. Em certos casos, podemos constatar a desmotivação e queda da produção devido a um fator que será abordado nesta pesquisa: a remuneração, subdividida em direta e indireta, que tratam respectivamente dos salários e bonificações na primeira modalidade e benefícios diversos na segunda para reconhecimento dos seus funcionários.

Pesquisadores e gerentes confirmam que, ao verificar as folhas de pagamento de uma empresa, observa-se sem dificuldade quais setores ela valoriza mais e como valoriza; calcula-se que nas fábricas, a remuneração é raramente menor que 20% dos custos totais, sendo que nos empreendimentos de serviços excede em certos casos a 80%.

Existem empresas que convivem com um dilema em relação aos seus recursos humanos: paga-se bons salários, compatíveis com o oferecido pelo mercado unido a programas de benefícios, dá-se as condições necessárias para o desempenho satisfatório das atividades e ainda pode-se constatar alta rotatividade e sentimento de injustiça por parte dos funcionários em cargos que lhe satisfazem.

Sabe-se que a remuneração recebida pelos colaboradores pode interferir diretamente sobre a sua produtividade, empenho e ainda sobre a realização profissional.

Uma das causas para baixa produtividade e comprometimento está intimamente relacionada as recompensas utilizadas (salários entre outros incentivos) que pode não valorizar ou apoiar o funcionário a desenvolver com maior intensidade as habilidades e competências que possui. Mas, como recompensá-los de maneira justa, fazendo com que se tornem produtivos e não se sintam injustiçados pela empresa, sem afetar bruscamente seus custos?




O pagamento constitui uma medida quantitativa do valor relativo de um  funcionário. Para a maioria dos funcionários, o pagamento tem um peso direto não apenas em seu padrão de vida, mas também no status e no reconhecimento que eles são capazes de atingir tanto no emprego quanto fora dele. Uma vez que o pagamento representa a recompensa recebida em troca das contribuições de um funcionário, é essencial, de acordo com a teoria da eqüidade, que o pagamento seja condizente com essas contribuições (BOHLANDER; SCOTT; SHERMAN, 2003, p. 254).

Uma variável das formas de recompensas implantada recentemente no Brasil chama-se Remuneração por Competências, que diz da modalidade de remunerar de acordo com a contribuição do funcionário para o alcance das metas e objetivos da empresa, e está ligada a estes na administração estratégica dos recursos humanos da organização.
Segundo Silva (2005, p. 169), “remunerar por competências é o grande desafio. E este desafio consiste em comparar funções e competências. Atualmente remuneramos baseados no cargo. Precisamos evoluir para remunerar pessoas”.



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