sexta-feira, 16 de maio de 2014

O cardápio de oportunidades que chega com os food trucks em São Paulo

Os food trucks trazem opções para quem precisa comer bem e rápido, e mostram que é possível fazer uma refeição elaborada e requintada na correria




Graças a aprovação e regulamentação da lei nº 15.947/2013, que permite que o comércio de comida nas ruas de São Paulo vá além das tradicionais vans de cachorro-quente, a tendência global dos food trucks chega ao Brasil atraindo muitos investidores em um segmento promissor e – por enquanto – de baixa concorrência. A lei define as regras de comercialização de alimentos em vias públicas que podem ser feitas em furgões, carrinhos e barracas.

Depois da crise de 2008, os food trucks tornaram-se um modelo de negócio consagrado pelos Estados Unidos e Europa, tanto que existem até reality shows que abordam o tema, acompanhando e promovendo competições entre eles. Esses pequenos caminhões temáticos e chamativos possuem miniaturas de cozinhas industriais em seu interior e disponibilizam uma grande variedade de experiências gastronômicas, tanto que os caminhões como seus cardápios podem oferecer o que há de mais sofisticado ao público. Quem pensou em pouca qualidade se enganou, pois o mercado é exigente e já é possível encontrar a mais alta gastronomia de rua em furgões.
                      
Os altos preços dos aluguéis, a falta de opção de localização e um investimento altíssimo são grandes obstáculos no caminho de quem pretende empreender e abrir um restaurante. Em contrapartida, o investimento em um food truck é de aproximadamente R$ 250,00 e não há a necessidade de manter-se em um único local. Alguns empreendedores já haviam se adiantando mesmo antes da sanção da lei pela prefeitura paulistana e estacionavam seus restaurantes móveis em propriedades privadas, como estacionamentos de empresas e feiras gastronômicas. A modalidade está atraindo desde pequenos empreendedores a grandes redes de fast food.

Os food trucks trazem mais opções para quem precisa comer rápido sem abrir mão de comer bem, e incorporam o conceito de que é possível fazer uma refeição rápida com preparações elaboradas e até requintadas. Chefes de cozinha famosos como Alex Atala e Henrique Fogazza já declararam que pretendem aderir à tendência. 

Mais de 50 mil pessoas deixaram suas assinaturas na petição online que pedia a liberação da comida de rua em São Paulo. A empolgação do público consumidor somada ao entusiasmo dos empreendedores esboçam um cenário positivo para o seguimento, além dos bons resultados para a indústria de equipamentos para o food service. O portal Mobile Cuisine divulgou uma pesquisa em que 32% dos entrevistados norte-americanos afirmam consumir alimentos dos food trucks uma vez por semana, e 27% mais de uma vez por semana. Além disso, 80% dos entrevistados afirmaram que os food trucks proporcionam uma experiência divertida e singular.

 Fonte: Administradores


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