O setor de RH continua preso a processos, e precisa se
adaptar às novas análises e técnicas inteligentes de prospecção
Em levantamento recentemente divulgado pela Deloitte, foi
constatado que apenas 15%, entre as empresas entrevistadas, acreditam na
credibilidade dos respectivos departamentos de recursos humanos, no que condiz
métricas e análises de talentos. No total de 435 organizações norte-americanas
e canadenses, o estudo aponta que 86% se focam na entrega de relatório reativos
(56%) ou pró-ativos (30%), enquanto apenas 10% utilizam análises avançadas para
mensurar a captação de talentos, e 4% conseguem trabalhar com previsões
preditivas nas análises, captando futuros profissionais com maior índice de
habilidade e correspondência de valores.
Para Bárbara Teles, gerente de Relacionamentos do
99jobs.com, comunidade de carreiras e empregos voltada ao público jovem, há
diversos fatores que contribuem para este cenário no Brasil: os profissionais
que atuam na área, em grande maioria, não tem perfil ou habilidade técnica para
lidar com este tipo de análise; a cultura de trabalho da área é ainda de
execução de processos, faltando uma priorização estratégica para esta
perspectiva mais contributiva e macro.
Ainda, naquelas organizações mais desenvolvidas, onde estas
análises existem, os dados ficam quase que restritos aos profissionais da área,
quando os colegas não atribuem a si a responsabilidade de compartilhá-los em
prol da empresa. “Acredito que a grande questão, na verdade, é não só
implementar os sistemas inteligentes, utilizando a tecnologia como um parceiro,
mas destas ações como prioridades intrínsecas ao poder de decisão de todas as
estratégias que envolvem pessoas”, ressalta Barbara.
Fonte: Administradores
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