quarta-feira, 25 de março de 2015

Para 58% dos brasileiros, 2015 não é um bom ano para empreender

O resultado foi obtido através de uma pesquisa com 2119 pessoas, entre 18 e 64 anos, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Brasília e Recife




A cada dia, centenas de novas empresas e startups são abertas no Brasil. Afinal, o que não falta por aqui são ideias e vontade de empreender. Desde 2013, já somos visto como um dos melhores países no quesito desempenho no ranking mundial de empreendedorismo entre os Brics (Brasil, Rússia, índia, China e Africa do Sul), o que também nos deixa na briga com países como os Estados Unidos e Reino Unido.

No entanto, diante do atual cenário da economia em 2015, uma perguntam tem sido feita por milhares de empresários e possíveis futuros investidores: este é um bom ano para investir em um novo negócio?

Buscando essa resposta, o PiniOn, plataforma mobile que reúne a opinião dos usuários sobre determinado tema, realizou uma pesquisa com 2119 pessoas, entre 18 e 64 anos, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Brasília e Recife.

A resposta? 58% dos respondentes não acreditam que esse seja o ano para empreender. Segundo os resultados do ano passado, 23% acreditam que o ano de 2014 foi mais fácil para novos negócios e 54% acredita que os dois anos serão igualmente difíceis. A cidade de São Paulo revela-se a mais pessimista: 64% não acredita que será um bom ano. Do outro lado, no entanto, Salvador aparece bastante otimista, com 59% das respostas bem positivas.

Confira abaixo os outros principais resultados obtidos através dessa pesquisa:

Principais desafios:

  • 48% alta competitividade do mercado
  • 38% dificuldades geradas pelo cenário econômico nacional e internacional
  • Porte das cidades que prosperam os empreendimentos:
  • 50% em cidades de médio porte;
  • 30% em cidades grandes
  • 20% em cidades pequenas.
  • 25% dos respondentes já possuem um negócio próprio, sendo que as proporções são praticamente as mesmas em todas as cidades, apenas Curitiba é levemente destacada, com 33% dos respondentes; dos que já possuem empresas, 94% são de pequeno porte e foram abertas há menos de 5 anos (43%).


Entre os que não possuem negócio próprio:

  • 80% têm o desejo de empreender;
  • Recife se destaca pelo potencial empreendedor: dentre os que não possuem negócio próprio, 92% desejam empreender.


Perfil do empreendedor:

  • 52% têm entre 25 e 34 anos;
  • 26% têm entre 18 e 24 anos;
  • 50% mulheres e 51% homens;


Salvador é a cidade onde se encontra a maior proporção de jovens empreendedores, sendo 84% entre 18 e 34 anos. Além disso, a cidade também se destaca pela maior proporção de empreendedores mais velhos: 6% das pessoas têm 45 anos ou mais.

Planos:

  • 51% pretendem abrir um negócio próprio entre 1 e 5 anos;
  • 25% de 6 a 10 anos;
  • 7% em menos de 1 ano;
  • 12% não tem planejamento definido.


PMEs:

  • 77% das pessoas pretendem abrir uma empresa pequena com até 19 funcionários.
  • Motivos para empreender:
  • 58% independência financeira;
  • 16% oportunidade de crescimento profissional;
  • 7% por ideias inovadoras;
  • 7% pelo ideal da empresa;
  • 4% solução para a dificuldade em lidar com estruturas hierárquicas de empresas existentes.
  • Áreas e setores mais buscados:
  • 40% no comércio;
  • 35% serviços;
  • 10% tecnologia.


O setor de tecnologia aparece entre os que mais devem ter sucesso em 2015: 36% das respostas. Já para a área de serviços, o índice apontou um número menor, de 31%.A maior parte acredita que não será um bom ano para o setor da indústria (41%), 20% não acredita no comércio e 14% avaliam o agronegócio como um setor problemático para o ano.



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