sábado, 26 de outubro de 2013

O brasileiro que veste a Coca-Cola

Hoje sediado na Costa Rica, onde comanda o Centro de Excelência em Design da Coca-Cola para a América Latina, Raphael Abreu também dirigiu a equipe que desenvolveu a logo dos Jogos Olímpicos do Rio 2016




Por mais que seja uma marca consolidada globalmente há décadas, nem mesmo a Coca-Cola pode se dar ao luxo de não pensar sua presença localmente, em cada praça onde atua. E um dos estágios mais importantes desse processo é a definição de estratégias e estruturas visuais. Afinal, nenhum produto faz sucesso mal vestido. No caso da Coca, todo o trabalho nessa área, na América Latina, é comandado por um brasileiro, Raphael Abreu.

Hoje sediado em San Jose, na Costa Rica, Raphael comanda o Centro de Excelência em Design da Coca-Cola para a América Latina. É de lá que ele coordena as equipes que têm como atividade cotidiana pensar e colocar em prática as identidades visuais de todos os produtos da marca. Ao todo, são 31 países, cinco idiomas diferentes e culturas que, por mais que mantenham vínculos fortes, são muito singulares. (A propósito, nosso colunista Marcos Hiller publicou nesta semana um artigo excelente sobre o peso dos fatores culturais para um negócio).

Então, como saber qual a melhor maneira de apresentar a Sprite na Colômbia, a Coca Zero no Suriname ou o Guaraná Jesus no Maranhão? É sempre um processo que envolve estudos, atividades locais com o público (como foi a escolha da nova identidade visual do Jesus, quando a Coca-Cola o adquiriu), testes etc. Mas sempre sob o olhar atento do Centro de Excelência em Design.




Sobre esse trabalho, Raphael – que estará no Brasil no começo de novembro para participar do 5º Festival Ibero-Americano de Criatividade e Estratégia - conversou com nossa equipe no ADM Talks que você pode conferir abaixo:




Rio 2016

Raphael Abreu também foi responsável por coordenar a equipe que criou a logo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. Quando ainda estava no Brasil, a equipe comandada por ele na agência Tátil venceu a seleção aberta pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “Esse trabalho, eu posso dizer que foi o resultado da sobreposição do trabalho de vários designs. A gente fez uma coisa bem coletiva e ali entrou a perspectiva de muita gente sobre o que o briefing propunha, que era mais do que representar os jogos, representar a cidade”, destaca Raphael.




Ao todo, 139 agências brasileiras disputaram a concorrência aberta pelo COB. Oito delas passaram para a fase final. “Isso acabou sendo um projeto muito desejado por todos os designs que participaram. Quando a gente chegou na agência com o briefing, todo mundo se interessou. Então, acho que o trabalho também teve esse espírito, de ser algo que muita gente queria fazer e nos dava uma responsabilidade ainda maior”, acrescenta Raphael.



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