quinta-feira, 2 de julho de 2015

Eu acredito. E você, acredita?

Acreditar em si mesmo pode parecer algo instantâneo e simples para alguns, mas é desafiador e complicado para boa parte




Esta música do R. Kelly simplifica a autoconfiança, a crença em si mesmo. Por mais que um pai ou mãe, ou seu irmão, professor, amigo, chefe, primo acredite em você e incentive seus sonhos, se você mesmo não acreditar e confiar, pouco adiantará.

Por outro lado, se você tem um sonho, um projeto, um filme com final feliz na sua mente e as pessoas ao redor emitem comentários negativos, ou demonstram descrença nos seus ideais, desmotivam você a seguir adiante, fazem piada e se, mesmo assim, mantiver a sua autoconfiança, convicção e força, você pode até balançar, titubear, duvidar, mas no final continuará em frente firme nos seus propósitos e princípios.

Ambos os casos são absolutamente comuns e frequentes. Ou os outros acreditam em você, mas você não acredita e entra num ciclo de auto-sabotagem. Ou você está disposto e firme, mas o cenário ao redor e as pessoas são desfavoráveis e apresentam barreiras, empecilhos e verdadeiros filmes de terror.

Acreditar em si mesmo pode parecer algo instantâneo e simples para alguns, mas é desafiador e complicado para boa parte. Às vezes porque crescemos com crenças limitantes que ficam enraizadas com o passar do tempo, ou porque damos ouvido demais à opinião dos outros e não nos mantermos firmes em nossos objetivos, perdendo um pouco o nosso foco. Ou porque criamos âncoras negativas e sistemas de autodefesa, que aparentemente nos colocam no controle da situação, minimizando os riscos de nos machucarmos ou decepcionarmos, quando muitas vezes o que ocorre é exatamente o contrário.

O ser humano é absurdamente inteligente e também complexo e complicado. A mente e a possibilidade de pensar, criar, desenvolver, projetar e refletir, nos torna únicos e ao mesmo tempo absolutamente imperfeitos. O mundo imaginário e os pensamentos produzem coisas incríveis, mas esta mesma mente que inova, expande e ilumina também pode provocar doenças psicológicas, criar bloqueios, medos, vícios e dificuldades. Depressão, síndrome do pânico, burnout, TOC, transtorno bipolar, entre outros.

A base é o autoconhecimento. Quando descobrimos a nossa missão, por que realmente estamos aqui neste planeta e inseridos nos núcleos dos quais fazemos parte, o dia a dia fica mais fácil e possivelmente mais leve. O que fazemos bem? O que gostamos de fazer? Por que fazemos o que fazemos? O que gostaríamos de deixar marcado na história e na memória das pessoas?

O autoconhecimento passa a servir também de alicerce para a autoconfiança. Com conhecimento de nossa missão e de nós mesmos, ficamos mais cientes de nossas forças e fraquezas, e entramos num estágio de maior preparo, maturidade, condicionamento físico e emocional para fazer escolhas, nos mantermos firmes em nossos propósitos e flexíveis em nossos aprendizados. Passa a ser mais fácil levantar de uma queda, subir os degraus, parar e respirar, manter o foco, acreditar, persistir e realizar.

I believe I can fly. I believe I can touch the sky…



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo participação!