A companhia bateu recordes de tráfego durante os Jogos
Olímpicos de Londres, em 2012, e lançou um novo modelo de integração com
executivos de televisão
Enquanto o Brasil corre para
terminar a tempo os estádios da Copa do Mundo de 2014, o Twitter está
trabalhando para gerar receita com que o que o chefe de receitas da empresa,
Adam Bain, descreveu como enorme oportunidade de negócio.
Um grande gasto em consumo, uma penetração ainda baixa da
Internet e a rápida adoção de smartphones fizeram do país um mercado atraente para
o Twitter e outros gigantes da indústria.
Com a rápida aproximação da Copa do Mundo, e os Jogos
Olímpicos Rio de 2016 logo à frente, o Brasil é o tipo de oportunidade que uma
empresa sob pressão para monetizar os seus 200 milhões de clientes não quer perder.
"Você pensa sobre os próximos 10 anos no Brasil, e vai
ser realmente impressionante a partir da perspectiva dos negócios", disse
o presidente global de receita do Twitter, em entrevista em São Paulo nesta
semana.
"O Brasil é a maior oportunidade que vemos na América
Latina e, francamente, em todos os mercados", disse o executivo. "É
por isso que vamos continuar a investir fortemente aqui."
A Copa e as Olimpíadas são vistas pelo Brasil como
oportunidades para mostrar seu novo status como potência econômica emergente.
Mas a apenas um ano do apito inicial, o país tem dificuldades em completar os
seus novos estádios e construir obras de infraestrutura fundamentais, tais como
redes de telefonia móvel 4G.
Para o Twitter, esses eventos também são cruciais. A
companhia de São Francisco bateu recordes de tráfego durante os Jogos Olímpicos
de Londres, em 2012, e lançou um novo modelo de integração com executivos de
televisão que Bain considera uma parte importante da estratégia de negócios.
A empresa de microblog ganha dinheiro vendendo seus
"tweets promocionais", ou propagandas em forma de mensagens que os
usuários recebem entre os seus tweets. A empresa deve gerar cerca de 600
milhões de dólares em receitas este ano, segundo a empresa de pesquisa eMarketer.
Bain, o homem encarregado de transformar a enorme base de
usuários do Twitter em dinheiro, veio ao Brasil para conversar com empresários
que estão começando a desenhar suas estratégias para a Copa do Mundo e as
Olimpíadas.
"Muitos dos acordos mais estratégicos que temos
assinado com anunciantes, que são globais e para vários anos, incluem o
trabalho que eles querem fazer aqui no Brasil durante a Copa do Mundo e as
Olimpíadas", disse ele.
O desafio não é tanto explicar para os anunciantes porque
devem incorporar a plataforma de microblogging em suas estratégias de
marketing, mas mostrar-lhes como.
Fonte: Administradores
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