Segundo pesquisa realizada pelo Procon-SP, os aparelhos de
telefone, com destaque para os celulares, foram os produtos que mais geraram
reclamações em 2012. O balanço divulgado pela fundação na última sexta-feira
(12) mostrou que esses produtos registraram 18% das reclamações, um total de
7.204 queixas no ano passado.
Os celulares receberam péssima avaliação. De acordo com a
divulgação, os aparelhos de telefone “apresentam padrão de qualidade
insatisfatório, com a apresentação de vícios de funcionamento e durabilidade
abaixo das expectativas dos consumidores”.
A experiência do usuário piora pelo suporte inadequado no
pós-venda, com os fabricantes alegando que o defeito ocorreu por mau uso. Dessa
maneira, o fabricante passa a responsabilidade da falta de qualidade do produto
para o consumidor.
A qualidade dos produtos foi a principal queixa dos
consumidores no ano passado. Segundo o Procon-SP, as reclamações sobre a
qualidade somaram 17.064, ou 42% do total.
Produtos
Microcomputador e produtos de informática ficaram na segunda
posição entre os tipos de produtos mais reclamados. Esse tipo de produto
totalizou 14% das reclamações (5.582) e o terceiro são os móveis, com 10% das
queixas (4.192).
Depois vieram as reclamações dos produtos da linha branca –
geladeira, fogão, micro-ondas, m áquina de lavar (10%, ou 3.997 queixas) e aparelhos de TV
(7%, ou 2.689).
Problemas
Você teve, recentemente, algum problema com entrega de
produtos? Sim? Não? Saiba que o problema com entrega também foi destaque entre
as reclamações. Há queixas sobre produtos que não foram entregues ou de entrega
de produto diferente do que foi comprado.
No caso dos móveis, as reclamações são em relação à falta de
peças. A entrega incompleta se mostra frequente, faltando puxadores,
cabideiros, gavetas etc. Somado a isso ainda há queixas relacionadas aos
atrasos e problemas na montagem dos móveis comprados.
Possíveis soluções à vista?
Com o aumento das compras online, muitas dessas reclamações
vêm de aquisições feitas pela internet. Autoridades perceberam que a compra
pela rede ainda tem atendimento muito inferior e muitas possibilidades de
fraudes e uso de má fé, e assim precisa de leis e regulamentações mais claras
(e severas) para melhor atender os consumidores.
Fonte: Dinheirama
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!