A revista Época publicou matéria sobre como o bilionário
Eike Batista perdeu parte da fortuna e, agora, com a credibilidade abalada,
tenta se reerguer com a ajuda de bancos e empresas estatais. Eike, que já foi o
sétimo homem mais rico do mundo pelo ranking da Forbes, com US$ 30 bilhões
(cerca de R$ 60 bilhões), - passou para a 100ª colocação, com US$ 10,6 bilhões
(cerca de R$ 20 bilhões) - queda de dois terços apenas em 2012. Para a
publicação, o empresário construiu o império das empresas X sobre uma base que
não era sólida, já que ele não possuía experiência no ramo de petróleo,
prometendo metas consideradas altas, mas que suas empresas não tiveram a
capacidade para entregá-las. Além disso, para alguns especialistas, Eike
"abriu demais o leque", já que seus investimentos vão de petróleo até
o vôlei, por exemplo.
Segundo a revista, Eike conseguiu estruturar as empresas X
graças ao dom nas vendas e ao bom momento do Brasil no cenário internacional
pré-crise. Porém, sua principal empresa - a petrolífera OGX - não conseguiu
entregar os altos resultados prometidos, comprometendo assim as demais
companhias criadas para fornecer estrutura para ela, como a OSX, por exemplo.
Além disso, Batista também perdeu diversos executivos de ponta (uma das bases
para ele ter credibilidade no mercado), o que fez com que ele tomasse o pior
dos golpes: a perda de confiança no mercado internacional. Com isso, segundo a
Época, o empresário não teve verba para reinvestir em suas empresas do ramo de
petróleo. A revista afirma ainda que Eike agora depende do financiamento de
bancos, como o BTG, por exemplo, e da boa vontade do governo federal em
'salvar' seus empreendimentos com a injeção de dinheiro por meio do Banco
Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), por exemplo.
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