Segundo Dilma, o Brasil criou 4,139 milhões de empregos com
carteira assinada entre janeiro de 2011 e abril deste ano
20 Mai (Reuters) - O Brasil criou quase 200 mil novos postos
de trabalho em abril, superando a casa de 4 milhões de empregos com carteira
assinada desde o início do governo Dilma, disse a presidente Dilma Rousseff
nesta segunda-feira.
A presidente fez o anúncio antes da divulgação esperada para
esta semana pelo Ministério do Trabalho dos dados de abril do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged).
"No meu governo, nós já criamos mais de 4 milhões de
novos empregos, todos com carteira assinada. Chegamos a essa marca histórica
agora no mês passado, em abril, quando foram gerados quase 200 mil novos postos
de trabalho", disse Dilma em seu programa de rádio semanal "Café com
a Presidenta".
Segundo Dilma, o Brasil criou 4,139 milhões de empregos com
carteira assinada entre janeiro de 2011 e abril deste ano. "O número é
extraordinário e a sua importância fica ainda maior quando comparamos a nossa
situação com a dos países desenvolvidos, em especial os países da Europa, onde
o desemprego tem crescido para níveis estratosféricos."
O setor de serviços foi responsável pela geração de quase
metade dos mais de 4 milhões de postos de trabalho gerados no governo Dilma,
enquanto cerca de 470 mil postos foram abertos na indústria e mais de 500 mil
na construção civil, disse a presidente.
"Esse aumento do número de vagas de trabalho é
importantíssimo, porque um dos objetivos estratégicos do meu governo é manter o
emprego em crescimento. Mais emprego e salário em expansão são os fatores
essenciais para a diminuição da desigualdade no nosso país", afirmou
Dilma.
O mercado de trabalho abriu 112.450 vagas formais em março
no Brasil, mas o desempenho não foi suficiente para conter a forte queda de 31
por cento do emprego no primeiro trimestre, no pior desempenho em quatro anos.
Já o desemprego brasileiro aumentou ligeiramente em março, a
5,7 por cento, ante 5,6 por cento em fevereiro, mas trata-se da menor nível
histórico para março, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Fonte: Administradores
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