O colaborador que sofre com endividamento tende a ser um
profissional mais preocupado e centrado em situações que fogem do seu espaço de
trabalho
“Funcionário feliz, empresa feliz”. Parece clichê, mas esta
frase ilustra perfeitamente o cenário vivenciado pela maioria das organizações
brasileiras. Não é novidade que problemas financeiros influenciam nos
relacionamentos familiares e amorosos, mas será que a falta de dinheiro
prejudica também o desempenho profissional?
O colaborador que sofre com endividamento tende a ser um
profissional mais preocupado e centrado em situações que fogem do seu espaço de
trabalho, como, por exemplo, a procura de meios e soluções que o tirem do
vermelho e o deixem uma posição mais confortável.
As crises financeiras atingem, sim, diretamente o rendimento
de trabalho, podendo atrapalhar o desempenho de uma equipe e até levar ao
insucesso de projetos e negócios. Por conta disso, é importante que as empresas
estejam cientes dessa situação e procurem soluções que ajudem o seu time a se
livrar das dívidas.
Como saída, empresas de diversos setores estão oferecendo
consultoria aos seus funcionários e elaborando planejamento de finanças
pessoais para que haja maior controle de receita e despesas. Os departamentos
de Recursos Humanos e Finanças podem assumir essa tarefa, mostrando ao
colaborador que ele não está sozinho, além de estreitar os laços entre
organização e pessoa.
Essa alternativa, embora não garanta o fim dos problemas, é
uma iniciativa positiva por parte das instituições, que pode trazer de volta,
de forma simples e economicamente viável, um profissional motivado e produtivo.
Dora Ramos - especialista em Contabilidade e Controladoria,
fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial e atua no
mercado contábil-administrativo há mais de 20 anos.
Fonte: Administradores
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