quinta-feira, 19 de maio de 2016

Com que lentes você está enxergando a crise?




Hoje eu vim questionar a sensação constante de crise que estamos vivendo. Presenciamos todos os dias um cenário muito negativo e previsões assustadoras de inflação, desemprego, alta do dólar, e devemos ser realistas. Mas até que ponto podemos nos contaminar com tanto pessimismo?

Como trabalhar a nossa mente para manter ativo o nosso brilho no olho por fazer algo a mais quando mal dá para fechar as contas no fim do mês? Como manter o otimismo ao olhar o desemprego dentro de casa? Como continuar planejando melhorar de vida quando todos os indicadores são pessimistas?

Eu não tenho a resposta e não vou reunir dicas de especialistas aqui, pois o Google vai te oferecer milhares delas em um clique. Mas proponho a reflexão: você está realmente sendo limitado e prejudicado em grande escala pela crise ou está sendo contaminado pelo clima ruim dos assustados?

Claro, empresas estão falindo, o nosso poder de compra caiu e o país bate recorde de pessoas desempregadas, eu sei, a crise é real. Mas será que grande parte desse medo não está apenas dentro de nós? Comecei a reparar que só se fala desse assunto em todos os lugares e portanto é muito fácil incorporarmos essas ideias ruins em nosso mindset, na maneira como programamos a nossa mente e o nosso comportamento.

Planejamento financeiro, corte de gastos e expectativas realistas são fundamentais nesse momento, mas dentro de um olhar concreto, sem pânico.

Tenho amigos que estão crescendo não apenas no aspecto profissional, mas também pessoal, por exemplo, mudando para imóveis melhores e aproveitando a baixa imobiliária para ter mais qualidade de vida pagando menos. Enquanto isso, eu reclamava do meu trabalho e ficava apavorada com medo de perdê-lo, mesmo que estivesse infeliz, sem perceber as chances que eu poderia ter para mudar, afinal “o país está em crise e eu preciso agradecer por ter um trabalho”. Realmente, eu preciso agradecer e faço isso todos os dias, mas há necessidade de tanta angústia? Eu achava que nem adiantava ir atrás de outras coisas, afinal nada ia dar certo por causa do momento brasileiro. Mas deu, quando eu comecei a acreditar e me mexi de verdade, aconteceu.

Precisamos nos reprogramar para enxergar as oportunidades, que estão cada vez mais nos detalhes e exigem um olhar mais corajoso. Preste atenção ao seu redor e muito provavelmente você vai perceber: tem gente com motivos graves de verdade para se desesperar, mas também tem gente desesperada por conta do clima ruim de reclamações, pressão e menor poder de compra.

De quais sensações você vai se lembrar quando a crise fizer parte do passado?

Momento do Administrador, Paloma Carvalhar - 19 de maio 2016.


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