quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Espaço do Administrador - Governança Corporativa, por que adotar?

Transparência, eficiência, responsabilidade... Princípios basilares da Governança Corporativa ganham força em um ambiente cada vez mais competitivo




Transparência, eficiência, responsabilidade... Princípios basilares da Governança Corporativa ganham força em um ambiente cada vez mais competitivo.

Não é de hoje que grandes organizações utilizam-se da Governança Corporativa para levar transparência ao mercado. Tal prática, nascida em meados de 1990, tem por objetivo integrar os interesses dos acionistas/sócios (principal) aos do executivo (agente). Este cenário é comum nas grandes corporações, onde o capital é pulverizado, sendo impossível eleger um "dono" – nestas empresas é possível identificarmos apenas os acionistas marjoritários, porém, estes não são detentores do controle.

Então, a figura do CEO (Chief Executive Officer) ganha importância, pois é dele que nascerá o caminho que a organização irá trilhar.

Uma vez configurado este cenário, surge, por forças naturais de relacionamento, a necessidade de implantação de práticas claras, concisas e transparentes. Assim surge a Governança Corporativa.

Uma governança corporativa de sucesso é aquela que consegue integrar a administração dos executivos com a administração dos sócios, tendo por objetivo principal a perpetuação da organização, de maneira ética, eficiente e lucrativa.

Mas, e no Brasil, onde quase todas as empresas possuem um "dono", é possível implementar práticas de governança corporativa?

Acredito que a Governança Corporativa pode e deve ser utilizada em qualquer empresa, desde Sociedades Anônimas a Pequenas e Médias Empresas.

Nos últimos anos, milhares de Pequenas e Médias Empresas surgiram no Brasil – estas possuem uma grande fatia do PIB. É comum verificarmos nestas empresas a figura do "dono", sendo ele o responsável por toda a empresa. Os procedimentos, planos e estratégias não costumam ser claras, transparentes e objetivas. Desta forma, podemos dizer que estas empresas duram uma geração (aquelas de sucesso, pois milhares são fechadas nos primeiros anos de vida), portanto, a longevidade fica comprometida, gerando aos interessados - neste caso os empregados - dúvidas, aflições e falta de comprometimento.

Assim como reza o contrato social e um dos princípios da contabilidade, uma organização é criada por tempo indeterminado, perpetuando por gerações e gerações. Assim, acredito que a utilização e estruturação de uma governança corporativa nestas organizações pode gerar valor ao negócio, pois o "dono" irá integrar seus interesses (lucro) aos interesses dos empregados, sociedade e mercado, gerando transparência, gestão, valor de mercado, entre outros benefícios.




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