segunda-feira, 6 de junho de 2016

O que podemos aprender sobre inovação com David Bowie




Se um dia me pedissem para definir o pop star David Bowie em apenas uma frase, com certeza eu diria: “Ele foi reinventor de si mesmo”.

Acredito que o mundo dos negócios está em constante transformação e precisamos ser rápidos para tirar as ideias do papel e transformá-las em algo inovador para, então, podermos nos destacar neste mundo de tubarões. No “show business” não é muito diferente, também é preciso ser estratégico e usar muita criatividade para se reinventar. Nisso David Bowie sempre foi um show à parte.

Recentemente, li um artigo no Polygon que falava da carreira desse brilhante astro. Lá, o jornalista Brian Crecente dizia que: “Ao longo de sua vida, Bowie se reinventou continuamente, ano após ano e de um álbum para outro. Sua música e imagem mudaram radicalmente ao longo do tempo, mas seus fãs permaneceram leais, tanto pela emoção de acompanhar sua renovação, quanto pelos valores que seu trabalho representava”.

E o que será que fez com que David Bowie não tivesse medo da mudança?

Artista: Helen Green


Arrisco a dizer que é porque Bowie sabia que seu espírito inovador ia além de sua imagem como artista.

David Robert Jones “Bowie”,  que hoje nos deixa aos recém completados 69 anos e, 50 de carreira, lançou 26 discos, todos com uma pegada variada, sem seguir o mesmo padrão.

Paralelo a isso, sempre foi muito criterioso quanto à escolha dos profissionais com quem trabalhava e muito atento aos sinais e ao próprio feeling do negócio, o que foi decisivo para consolidar sua carreira. Assim, não hesitou quando precisou modernizar seu som, intercalando o rock’n’roll com a música pop, o que pode ser conferido no álbum Let’s Dance (1983).

Outro fator que chama a atenção na carreira de Bowie foram as inúmeras parcerias firmadas. Freddie Mercury foi uma delas. O que Bowie pode nos ensinar sobre inovação é que devemos ter em mente o caminho a seguir e não se desviar dele, por mais que gurus ou especialistas digam o contrário. É preciso estar atento ao seu público e escutar também o próprio feeling, pensando de um jeito diferente, vendo aquilo que estava exposto, mas ninguém viu. A isto damos o nome de inovação. E não existe inovação sem colocar as ideias em prática, por isso David Bowie, com sua criatividade camaleônica, pode ser considerado um exemplo a ser seguido, pois abriu novos caminhos e encontrou soluções onde outros não viam a menor possibilidade.

E para quem acredita que ele já fez tudo o que poderia ser feito por sua carreira, basta fazer uma breve análise sobre seus números atuais. Após dez anos afastado da carreira musical, Bowie teve sua volta triunfal com a gravação de “The Next Day”. No lançamento do material, em março de 2013, David Bowie bateu artistas bem-sucedidos como Rihanna, Taylor Swift e Britney Spears no iTunes.

O que aprendemos com David Bowie é que precisamos nos reinventar a todo momento, deixar de seguir modinhas ou ter medo da concorrência, focar no talento e buscar boas parcerias. Quando se tem um propósito e se utiliza criatividade é possível fazer coisas inovadoras!

David Bowie, nos deixou mais do que um brilhante repertório de músicas, deixou também o seu legado e isso não é pra qualquer um.

Momento do Administrador, Gisele Meter - 06 de junho 2016.


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