segunda-feira, 20 de junho de 2016

Chefe: Um Ser em Extinção!




Vivemos em um novo século que está sendo chamado de era da informação e do conhecimento. Todavia, fico extremamente impressionado com o fato de como um ser jurássico, chamado chefe,  remonta-nos  ao início do século passado e,  ainda perdura firme e imponente em nossas organizações.

O fato é que o mundo mudou, mas a figura do chefe permanece cultuada e parece que as pessoas ainda não perceberam isso. Eles estão em todos os lugares, sempre autoritários, mandões, arrogantes, egocêntricos e vaidosos.  São sempre os donos da razão, não admitem ser contrariados e ouvem apenas aquilo que lhes interessam. E tem mais: são centralizadores, não estimulam a inovação e a criatividade de seus funcionários, estão sempre prontos a desferir frases feitas do tipo “time que está ganhando não se mexe”. Ganhando o que? É a pergunta que fazemos; se os funcionários nunca ganham um elogio sequer, tampouco um simples agradecimento quando merecem. Pensam os chefes: eles (as) não fazem mais que a sua obrigação, ganham para isso. Ah, íamos esquecendo: seus funcionários ganham sim, cobranças e mais cobranças! Não é por acaso que 70% dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresse, segundo números do psicólogo (Floriano Serra), especialista em recursos humanos.  

É tempo de despertar.

Propomos que nossas empresas façam uma varredura de chefes e os substitua por comandantes capazes de desenvolverem uma liderança situacional compartilhada, disposta a promover um novo ambiente de trabalho; muito mais saudável.  Um local onde as pessoas trabalhem com prazer, onde o líder é visto como alguém ético e  seus subordinados confiam na sua honestidade; um dirigente educador e treinador, capaz de estimular seus colaboradores a trabalharem voltados para a missão da organização; alguém que não ostenta, que aceita as pessoas como elas são e procura tirar o máximo de seu potencial, relegando a um segundo plano os seus pontos fracos; um ser humano que sabe ouvir quando temos problemas, que não impõe o seu ponto de vista, mas coloca-se sempre à disposição para ajudar naquilo que for possível.

É tempo das nossas organizações pensarem em termos de líderes e times.  

Nossa proposta pode parecer até certo ponto utópica- neste momento-, pois sabemos que a existência de chefes é uma questão cultural e que eles ainda continuarão existindo por muito tempo. Mas, sabemos também que vivemos tempos de mudança e o que sugerimos é um novo caminho para que as empresas possam trilhar, ou seja, um ideal a ser perseguido.

As empresas que fizerem esta trilha passarão a ser muito mais competitivas e vencedoras, diferenciadas pelo fator humano, afinal seus colaboradores terão encontrado solo fértil para oferecer seus serviços com uma qualidade superior à concorrência que porventura insistir no velho modelo de gerenciamento de pessoal. 

Momento do Administrador, Adm Idacil Santos do Amarilho - 20 de junho 2016.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo participação!