domingo, 19 de junho de 2016

ABC da Liderança no Cotidiano




A – ATUAÇÃO

O âmbito de atuação da gerência permeia toda a organização. As decisões tomadas junto à sua equipe afetam o resultado global, de forma positiva ou negativa.

B – BOTÕES DE ARRANQUE

Ao assumir a função gerencial, o profissional estará alavancando uma série de competências essenciais que, colocadas a serviço da organização, tornar-se-ão sua base profissional.

C – COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

Capacidade para planejar, organizar, coordenar, monitorar e controlar processos constituem as competências essenciais para os novos líderes.

D – DELEGAÇÃO

É o ato de transferir para os colaboradores a responsabilidade pelo desempenho de uma tarefa. Cabe ao gerente, verificar se a pessoa que vai executá-la possui as competências para tal, orientar e acompanhar resultados, de forma a garantir que a tarefa seja realizada com efetividade.

F – FUNÇÃO

Gerenciar é obter algum tipo de resultado através do esforço da equipe. Há uma diferença fundamental no trabalho operacional e o gerencial. Enquanto no primeiro existe a responsabilidade pela execução, na função gerencial a responsabilidade maior é auxiliar a equipe a trabalhar com mais eficácia, provendo a mesma dos recursos necessários ao atingimento de resultados.

G – GERENCIA DE REUNIÕES

As reuniões são ferramentas que precisam ser bem administradas. Devem conter:

  • Pauta: indicando objetivos, quem participa, horário de início e término e temas a serem discutidos. A pauta deve ser conhecida pelos participantes antes da realização da reunião.
  • Memória: registro das decisões tomadas e responsabilidades pelas mesmas.


H - HORÁRIOS

O gerente que faz hora extra, passa o fim de semana resolvendo problemas de trabalho e só atua em seu papel profissional já não é bem visto pelas organizações. Tal comportamento indica dificuldades pessoais com o planejamento e nível insuficiente de qualidade de vida. Atenção à administração do tempo!

I – INJEÇÃO DE ÂNIMO

Não estamos difundindo a idéia do gerente como um super homem, porém é ele o responsável pela energização de sua equipe. Ao assumir o cargo, ele também assume os encargos.

J - JUSTIÇA

Cabe ao gerente definir quem merece promoções, distinções e qualquer tipo de bônus em vigor na empresa. Da mesma forma, oferecer feedback de realinhamento de posturas é de responsabilidade gerencial. Usar de ponderação, bom senso, ética e justiça é fundamental.

L – LIDERANDO PESSOAS

Coisas devem ser gerenciadas e pessoas lideradas. Aliada às práticas efetivas de gerenciamento, a habilidade em liderar pessoas faz parte da cartilha gerencial. Por ser o elo de ligação entre a alta direção e os colaboradores, precisa ouvir, orientar e informar, mantendo um clima de trabalho positivo, onde as pessoas se sintam respeitadas e qualificadas.

M – METAS

Passos para a definição de metas, segundo Peter Cusins:

  • Assegure clareza em todas as metas gerais de seu departamento/setor.
  • Delimite metas individuais.
  • Discuta e negocie as metas com as pessoas envolvidas.
  • Descreva cada meta em termos de ação (o que cada um deve fazer), resultados (o que se espera ao final das ações) e padrões (o que será avaliado)


N – NEGOCIAÇÃO

Uma das competências exigidas na função gerencial é a negociação. A todo momento as oportunidades surgem e devem ser aproveitas. Ao contrário do que pensam algumas pessoas, a negociação não está presente somente quando estão envolvidos valores financeiros. O cotidiano é feito de diversos espaços negociais que, se bem aproveitados, contribuem para as boas relações profissionais e interpessoais.

O – ORIENTAÇÃO

Sempre que um novo empreendimento for lançado (ou um novo empregado for contratado):

  • Certifique-se de que as pessoas possuem as informações necessárias para desenvolver o trabalho.
  • Informe o tempo necessário para demonstrar resultados.
  • Aborde cada questão relevante ao contexto, reforçando a compreensão global.
  • Peça feedback e verifique se há dúvidas.
  • Coloque-se disponível para auxiliar e reorientar, caso haja necessidade.


P – PLANEJAMENTO

Os itens básicos do planejamento:

  • Traçar objetivos (onde quero chegar).
  • Definir metas (transformar os objetivos em ações quantificáveis que respondam às perguntas: Quanto? Quando? Com quê? ).
  • Criar instrumentos de acompanhamento de metas.
  • Verificar resultados.


Q – QUALIDADE

Garantir a qualidade dos produtos e serviços, bem como um ambiente favorável a tal, faz parte da rotina gerencial. Adotar a filosofia KAIZEN (melhorar sempre) e usar as ferramentas e metodologias voltadas para a qualidade total dão o tom de efetividade às ações do cotidiano.

R – RESULTADOS

O foco das ações gerenciais deve estar nos resultados e não nas pequenas tarefas e atividades do dia a dia.

S – SENSIBILIDADE

Agir com sensibilidade na identificação e administração de conflitos torna o gerente um ponto de referência para sua equipe. O conflito geralmente surge quando contratos são quebrados. Logo, é necessário manter uma boa comunicação e ações coerentes com os tratos (formais ou informais).

T – TRATOS

Os tratos são pequenas negociações informais ou formais, onde gerente e colaboradores ajustam suas necessidades às necessidades organizacionais, de forma que não afetem os resultados de trabalho.

U – URGÊNCIA

O tempo não para. O gerente precisa acompanhar a velocidade das mudanças, agindo com flexibilidade e ajudando sua empresa a fazer o diferencial. A lei do marketing – o primeiro é sempre lembrado – orienta o gerente no processo de inovação.

V – VISÃO DE FUTURO

O gerente precisa manter um pé no presente e outro nas tendências que poderão influenciar o futuro da empresa na qual atua. Cabe a ele buscar formas de ampliar sua percepção e buscar informações que o auxiliem na leitura dos diversos ambientes que fazem interface com o seu trabalho.

Z – ZIPANDO O ABECEDÁRIO

Uma forma de trilhar os caminhos da gerência é zipar as dicas acima e colocá-las em prática.

Momento do Administrador, Maria Rita Gramigna - 19 de junho 2016.


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