sexta-feira, 8 de julho de 2016

5 Dicas da neurociência para torná-lo muito mais feliz




Ser feliz. O que isto significa para você? Em qualquer lugar por onde você andar o que não irá faltar são conselhos sobre o que fazer para ser feliz, ou mais feliz. O que é compreensivo, afinal, dentro de cada ser humano está impresso o desejo pela felicidade. O problema é que, como todo mundo é diferente, o que faz uma pessoa feliz pode fazer outra infeliz.

Diante de tantos conselhos, muitas vezes contraditórios, o neurocientista e pesquisador Alex Korb gastou uma grande quantidade de tempo estudando os efeitos de diferentes estratégias de felicidade no cérebro. Seus resultados têm muito a nos ensinar sobre o que realmente funciona quando se trata de aumentar a felicidade.

A felicidade não é algo pronto. Ela é feita de suas próprias ações.  – Dalai Lama

A pesquisa de Korb demonstrou que nossos pensamentos e as emoções que sentimos em resposta a esses pensamentos, têm um profundo impacto sobre áreas surpreendentes do nosso cérebro.

Culpa e vergonha, por exemplo, ativam o centro de recompensa do cérebro, o que explica porquê temos uma forte tendência a acumular tais culpa e vergonha sobre nós mesmos. Da mesma forma, estar constantemente preocupado aumenta a atividade no córtex pré-frontal (cérebro racional), razão pela qual estar sempre preocupado pode fazer você se sentir mais no controle do que não fazer nada.

Eu não estou defendendo preocupação, culpa e vergonha como o caminho para a felicidade. A ilustração mostra apenas o motivo pelo qual as pessoas tendem a sucumbir a pensamentos que alimentam essas emoções. Que saber quais são os 5 pontos chaves descoberto pela neurociência que pode torna-lo mais feliz? Vamos a eles!

Gratidão cria felicidade. Sim, o antidepressivo neural real é gratidão. Gratidão aumenta os níveis de serotonina e dopamina, que são considerados os produtos químicos felizes do cérebro e os mesmos produtos químicos alvo de medicamentos antidepressivos. A coisa impressionante sobre a gratidão é que ela pode funcionar mesmo quando as coisas não estão indo bem para você. Isso porque, na verdade, você não tem que sentir gratidãoespontânea a fim de produzir alterações químicas no seu cérebro, você apenas tem que forçar-se a pensar em algo em sua vida que você aprecia. Esta linha de pensamento ativa o seu cérebro para fazer você se sentir mais feliz.

Rotular sentimentos negativos dilui o seu poder. Há uma quantidade incrível de poder em simplesmente rotular as suas emoções negativas. Em um estudo, os participantes passaram por exames de ressonância magnética em seus cérebros enquanto eles rotulavam emoções negativas. Sentir-se angustiado, por exemplo, leva a uma impulsividade a base de sofrimento e a um sentido de urgência negativa, que se resume ao comportamento de “luta ou fuga”, ou seja, fugir da situação ou ignora-la. Neste caso, verbalizar este sentimento de angústia em “Estou com medo” mudou a resposta cerebral. Quando eles chamaram essa emoção de “medo”, o córtex pré-frontal do cérebro assumiu, e a amígdala e outras regiões límbicas (onde as emoções são geradas), acalmaram.

Este efeito não trabalha apenas com suas próprias emoções, ele funciona também rotulamos as emoções de outras pessoas. É por isso que os negociadores de reféns do FBI frequentemente contam com esta técnica.

Tomar decisões faz bem. Semelhante a nomenclatura emoções, a tomada de decisões engata no córtex pré-frontal, que acalma a amígdala e o resto do sistema límbico. A chave é simples, faça escolhas! 

Tentar tomar “a decisão perfeita” provoca estresse. Tomando uma decisão que seja “bom o suficiente”, ativa as áreas pré-frontal dorsolateral do cérebro, diminuindo consideravelmente as emoções, fazendo com que a pessoa se sinta no controle. Por outro lado, tentar tomar uma “decisão perfeita”, aumenta as atividades no cérebro, basicamente isso significa que suas emoções estarão excessivamente envolvidas no processo de tomada de decisão.

Ajudar os outros. Tirar um tempo para ajudar os outros não só os torna felizes, mas também faz você feliz. Ajudar outras pessoas faz com que você receba uma onda de oxitocina, serotonina e dopamina, os quais criam bons sentimentos. Em um estudo de Harvard, os colaboradores que ajudaram os outros eram 10 vezes mais focados no trabalho e tinham 40% mais chances de conseguirem uma promoção. O mesmo estudo mostrou que as pessoas que consistentemente deram apoio social para os outros foram os mais propensos a serem feliz durante períodos de estresse elevado. Contanto que você tenha certeza de que você não esteja se sobrecarregando, ajudar os outros é a certeza de ter uma influência positiva sobre a sua felicidade.

Nosso cérebro está conectado para o toque. Os seres humanos são animais sociais, a tal ponto que o nosso cérebro reage à exclusão social da mesma forma que ele reage à dor física, com atividade no cíngulo anterior e a ínsula. Da mesma forma, nosso cérebro foi projetado para interpretar toque como aceitação social. O toque é um dos principais estímulos para a liberação de oxitocina, que acalma a amígdala e, por sua vez, acalma as emoções. Há estudos que mostram que estar de mãos dadas com um ente querido reduz a resposta do cérebro à dor. Você pode pensar que é uma má notícia para as pessoas que são socialmente isoladas, entretanto, estudos mostram que a massagem aumenta a serotonina em até 30%. O toque reduz os hormônios do estresse, diminui a percepção da dor, melhora o sono, e reduz a fadiga.

JUNTANDO TUDO: 

Tudo está interligado. Gratidão melhora o sono. Sono reduz a dor. Redução da dor melhora o humor. A melhora do humor reduz a ansiedade, o que melhora o foco e planejamento. Foco e planejamento ajudam na tomada de decisões. A tomada de decisão reduz ainda mais ansiedade e melhora a diversão. Prazer lhe dá mais para ser grato, o que mantém esse ciclo da espiral ascendente indo. Prazer torna mais provável que você vá exercer o “ser social”, que, por sua vez, faz você mais feliz.

Abraços,

Momento do Administrador, Katiane Vieira - 08 de julho 2016.


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