O principal papel de um líder é formar outros líderes.
Entretanto, existem pessoas que não podem ser desenvolvidas e, se promovidas a
cargos de liderança, são perigosas
Quando uma empresa precisa desenvolver um funcionário para
que assuma cargos gerenciais, deve certificar-se de que não possua uma das
características abaixo. Porque essas particularidades indicam indivíduos
difíceis de ser desenvolvidos e, portanto, incapazes de se manter atualizados.
Não ser treinável
Uma pessoa que não aceita treinamento não pode ser
desenvolvida. Muitos líderes criam seu conhecimento exclusivamente por
experiência. Com isso, não utilizam as melhores práticas, cometem erros
evitáveis e dão resultados inconsistentes, em geral obtidos com muito dispêndio
de energia, recursos e pessoas.
Um indivíduo treinável abre mão de se auto-orientar e aceita
métodos, procedimentos e conhecimentos oriundos da ciência, das melhores
práticas de liderança e da experiência de outros líderes.
Quando alguém não é treinável, sua evolução é muito lenta e,
frequentemente, limitada.
Pessoas que não se responsabilizam pelo resultado de suas
ações
Toda vez que alguém age, seu discernimento sobre o contexto
e a contribuição de outros para o resultado são fundamentais para definir novas
ações. Entretanto, o indivíduo não pode ser desenvolvido, se, quando um
objetivo não é alcançado, ele aponta para tudo e para todos, mas não é capaz de
se responsabilizar por sua parte.
São exemplos de profissionais assim os que culpam a
burocracia, outros departamentos, outras pessoas e até mesmo a má sorte pelos
resultados. Mas jamais falarão sobre suas falhas e sobre quais pontos precisam
aprimorar para assumir mais responsabilidades e ir mais longe em suas
carreiras.
Profissionais com doenças psicológicas
O líder responsável se interessa por seres humanos. Toda vez
que identifica alguém com sinais de possível doença psicológica, orienta o
indivíduo para que procure ajuda especializada. Gerentes não são psicólogos, e
uma pessoa com doenças como síndrome do pânico, depressão ou algum tipo de
fobia não pode ser desenvolvida.
Vale reforçar que uma pessoa sadia não é aquela que não está
doente, mas aquela que, uma vez enferma, faz de tudo para recuperar a saúde.
Pessoas de má índole
Se você é um líder sério, competente e ético, deve tomar
muito cuidado com a forma como avalia as demais pessoas.
Em geral, nós vemos os outros como nós somos, não como eles
são. Isso significa que é difícil para alguém honesto acreditar na
desonestidade dos outros. Entretanto, é importante que saiba que não há método
de desenvolvimento para profissionais de má índole.
Portanto, se você identificar alguém em sua equipe que não
joga pelas regras do jogo, o melhor a fazer é descartá-lo. Toda vez que uma
pessoa de má índole alcança um cargo de liderança, os resultados são
desastrosos.
Se quisermos melhorar as empresas, devemos fazer com que
líderes bem preparados se interessem em ocupar cargos relevantes e cada vez
mais elevados.
O mundo e as organizações estariam em melhores condições se
formassem e dessem apoio para líderes competentes e éticos ocuparem as posições
mais altas e estratégicas. Grandes resultados de curto prazo, sozinhos, não são
bons indicadores para identificar os melhores líderes. O ideal é avaliar o
equilíbrio e a consistência no longo prazo. Afinal, é fácil ser bem-sucedido ao
cortar custos e fazer as pessoas trabalhar até o limite da exaustão. Difícil é
equilibrar os resultados de curto e longo prazo, fazer frente às crises
econômicas e assegurar a perenidade da empresa por muitas gerações. Somente
líderes preparados sabem fazê-lo.
Vamos em frente!
Fonte: Administradores
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