A operadora ainda pode entrar com recurso
A operadora Claro foi condenada pela Justiça do Distrito
Federal a pagar 30 milhões de reais por danos morais coletivos devido à má
prestação de serviços aos usuários, segundo comunicado da Advocacia-Geral da
União (AGU) divulgado nesta terça-feira.
A AGU afirmou que a 3ª Vara da Seção Judiciária do DF
acolheu o argumento da Advocacia-Geral da União para condenação da Claro,
controlada pela América Móvil, por descumprir regras do Serviço de Atendimento
ao Consumidor (SAC).
A operadora ainda pode entrar com recurso.
A determinação judicial ocorreu após ação conjunta do órgão
com os Ministérios Públicos Federal (MPF) do Distrito Federal e Territórios
(MPDFT), de Tocantins (MPTO) e Pará (MPPA), além de entidades de defesa do
consumidor de todo o país.
Os órgãos e a Procuradoria Regional da União da 1ª Região
(PRU1), ligada à AGU, acusaram a empresa de descumprir o Código de Defesa do
Consumidor e um decreto que regulamenta o atendimento do SAC por meio de call
center.
"Foi ajuizada ação civil pública coletiva para o pagamento
de danos morais coletivos contra a empresa devido as inúmeras reclamações de
atendimento", diz a nota da AGU.
De acordo com o órgão, em seis meses foram registradas pelos
Procons de todo o país e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) 566
reclamações de consumidores sobre o atendimento ao cliente da Claro.
"Os números de queixas dos clientes colocaram a empresa
como recordista de reclamações no setor de telefonia. E o número de
insatisfação com os serviços prestados pela empresa continuou crescendo,
segundo os advogados públicos", afirmou a AGU.
Procurada, a Claro afirmou que não iria se manifestar sobre
o assunto não disse se recorreria da decisão.
Fonte: Administradores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!