terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pesquisa aponta que 81% dos usuários de iPhone são viciados no aparelho

Dentre eles, 42% consultam o aparelho a cada dez minutos e 36% a cada meia hora




Uma pesquisa feita pelo PiniOn, plataforma de tecnologia mobile com crowdsourcing, em parceria com a Hibou, empresa de pesquisas e monitoramento de consumo, apontou que 81% dos usuários de iPhone se consideram viciados no aparelho. Dentre eles, 42% consultam o aparelho a cada dez minutos e 36% a cada meia hora. Além disso, 64% já se consideram usuários avançados.

Quanto aos horários em que mais utilizam os smartphones, 42% disseram que usam mais à noite, 22% no meio da tarde e apenas 10% pela manhã. 71% dos entrevistados também afirmaram que usam o aparelho enquanto estão no trânsito.
TIM (39%) e Vivo (32%) são as grandes detentoras dos usuários de iPhone, enquanto a Claro atinge 17% dos usuários e a Oi, 12%. Sercomtel e CTBC não apresentaram representatividade.
62% dos clientes utilizam planos pós-pagos. O wi-fi é usado para acessar a internet por 47%, enquanto 38% dos entrevistados usam plano de dados pós-pago e 15% usam plano pré-pago, mas somente quando não há wi-fi disponível.

Segunda tela

Os usuários de computadores já estão migrando para smartphones: 9% dos entrevistados afirmam que deixaram totalmente de usar seus computadores e 85% os usam menos. Ao serem questionados sobre as principais atividades realizadas no iPhone, “ligações” foi a 4º atividade apontada pelos usuários, depois de acesso a internet, redes sociais e câmera fotográfica.
“O iPhone aposentou alguns gadgets. Entre os entrevistados, apenas 13% continuam usando os mesmos aparelhos que utilizava antes de adquirir o celular. Cerca de 60% dos entrevistados aposentaram a câmera fotográfica, 36% a filmadora, 34% o MP3 Player e cerca de 30% o GPS”, analisa Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.
Entre outras funcionalidades, 88% dos usuários afirmaram usar o aparelho para pesquisar sobre produtos e serviços; 76% o utilizam constantemente como 2º tela ao ver televisão e 64% já realizaram alguma compra pelo seu celular.

Aplicativos

25% dos usuários disseram ter mais de 50 apps instalados; e 24%, de 21 a 30. Já na questão de utilização, nos últimos 30 dias, 20% dos entrevistados usaram de 21 a 30 destes aplicativos; 34%, de 11 a 20; e 32%, até 10 dos aplicativos.
Os aplicativos mais baixados são os de redes sociais (82%), seguidos pelos de entretenimento (74%) e aplicativos para fotos/vídeos (69%). Apenas 28% são relacionados a finanças, 21% a negócios e 17% a educação.


Fidelidade / Marcas

Apesar de o usuário ser fiel ao produto, cerca de 40% deles acabam mudando de aparelho com um ano de uso e 38%, com cerca de dois anos. Para 23% das pessoas que responderam a entrevista, o iPhone foi escolhido como seu primeiro smartphone, mas muitos já tiveram outras marcas antes de adquirir um iPhone, sendo a maioria Samsung (32%) e Nokia (24%).
Para a aquisição de um smartphone, os usuários disseram levar em conta, principalmente, as múltiplas funcionalidades e o acesso à Internet como principais drivers, porém o status social adquirido com a marca tem grande importância para 29% dos entrevistados.
“Devido ao preço e alta tributação dos aparelhos no Brasil, alguns consumidores ainda preferem trazer aparelhos do exterior, como mostra a pesquisa. Para o local da compra, 39% optaram por lojas de operadoras, e 24% compraram seu smartphone no exterior”, diz João Paulo, do PiniOn.


Consulta de produtos e varejo

Dentro de uma loja física, 66% dos usuários chegaram a mudar sua decisão de compra após fazerem uma consulta no seu smartphone.
88% dos usuários consultam produtos e serviços pelo seu smartphone antes da compra. Destes, 57% acessam também o site da empresa. Além disso, 39% efetuam compra online, 35% verificam o trajeto a fazer até a loja física, 32% entram em contato com a empresa e 26% vão até o local para realizar a compra.


Publicidade

Quando o assunto é publicidade no smartphone, a pesquisa mostra que 62% dos usuários costumam ver anúncios nas redes sociais, 59% nos websites, seguidos por aplicativos (52%) e mecanismos de buscas (47%). Além disso, 59% dos entrevistados já clicaram em anúncios.

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