segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Aquele "algo mais" que o mercado precisa

Além de conhecimentos teóricos e vivência profissional, características pessoais são cada vez mais valorizadas. Não é à-toa que em muitas descrições de vaga e até mesmo na hora de elaborar um currículo, nos deparamos com os itens “habilidade para trabalhar em equipe” ou “bom relacionamento interpessoal”. A chave para adquirir a desenvoltura que o novo mercado precisa é a inteligência emocional.




Paciência! Quantas vezes já ouvimos esta palavra em momentos que provavelmente não a tínhamos? Assim também acontece quando um sujeito espirra e alguém fala - quase que no modo automático - “saúde!”; é o nosso desejo, e o que lhe falta naquele momento. Paciência é ter consciência de que cada coisa tem seu tempo. Bíblico e filosófico. Ai entra a inteligência emocional.

A formação é sim, obviamente importante, mas nos dias de hoje chega a ser essencial, talvez básica. Milhares de alunos se formam todos os anos e precisam se diferenciar no mercado de trabalho. Características pessoais, ditas muitas vezes como “perfil” pelos selecionadores, fazem toda a diferença, tanto no desenvolvimento das tarefas quanto no próprio bem-estar do funcionário. Assim como quem emagrece precisa fazer uma reeducação alimentar se quiser manter os bons resultados, precisamos readequar algumas atitudes para evoluir.

Vamos trabalhar dois tópicos principais para conquistar este aprimoramento:

  • Resiliência: segundo o dicionário Aulete : “3. Fig. Habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas.” Exemplificado belamente por Augusto Jorge Cury - psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro - em especial, no livro O Código da Inteligência.

Então, ser um profissional resiliente é ter a capacidade de adequar-se as mais diversas situações. Requer muito jogo de cintura e persistência. Quando os primeiros problemas aparecem, é hora de resolvê-los. Evite procrastinar, isso só alonga a má situação. Tudo tem solução, sempre.

Conte com a equipe. Em qualquer atividade comercial haverá algum tipo de troca: de informações, financeira, serviços e afins. Mantenha um bom network e saiba a quem recorrer. Empresas devem crescer pela soma dos esforços de seus colaboradores.

  • Inteligência emocional: conceito difundido pelo psicólogo americano Daniel Goleman. Consiste em um amplo estudo sobre as características pessoais que, se desenvolvidas com sabedoria, podem ser tão (ou mais) importantes que o QI (Quociente de Inteligência), alguns dos itens estudados são:

  1. Autoconhecimento emocional;
  2. Controle emocional;
  3. Automotivação;
  4. Reconhecimento das emoções em outras pessoas;
  5. Habilidade em relacionamentos interpessoais.

A inteligência emocional envolve basicamente o autoconhecimento, a fim de entender e controlar as emoções, de modo a manter-se ativo e motivado.

“A capacidade de adiar a satisfação e controlar e canalizar nossos impulsos para agir é uma aptidão emocional básica, que em outros tempos se chamava de força de vontade” (GOLEMAN, 1995).

Nossas atitudes e a maneira com que encaramos o mundo é construída todos os dias. Então, para se manter ativo e confiante no mercado de trabalho, devemos  aprimorar o nosso desenvolvimento pessoal. De fato, nossas ações têm grande poder sobre nós e nossa vida, ou será o contrário?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo participação!